Nem de propósito!
Passados que foram, apenas 10 dias, da publicação no Jornal de Odivelas do artigo que escrevi sobre a Politica e o Desporto (ver post abaixo), o Diário de Odivelas vem agora por a descoberto tudo o que aí mencionei, com fotografias e entrevistas dos protagonistas.
Veja as entrevistas e as fotos que foram publicadas hoje no Diário de Odivelas e depois tenha a paciência de ler o artigo que escrevi.
Nem de Propósito!
30.5.06
Susana Amador (Diário de Odivelas)
Susana Amador, Presidente da Câmara de Odivelas comentou o jogo e a subida de divisão:
É uma felicidade enorme, individual e colectiva, assistir-mos a este jogo com esta qualidade, com estes jogadores tão bem entrosados, a jogar tão bem em equipa e em colectivo, a provar claramente que a união faz a força e jogadores com esta qualidade e esta capacidade de entrosamento só poderiam estar condenados ao sucesso e por isso os parabéns ao Odivelas Futebol Clube que tem equipas e jovens com esta qualidade e como Presidente da Câmara estou, de facto, cheia de orgulho por ter uma equipa com esta qualidade e com este resultado. A primeira Divisão significa maior projecção para o Odivelas Futebol Clube e maior projecção para o concelho. Será sem dúvida mais uma imagem de marca para o concelho de Odivelas e por isso terão todo o apoio e toda a estima por parte da Câmara Municipal.
O concelho de Odivelas "está na moda" e pelos melhores motivos. A partir de agora na 1ª Divisão Nacional de Futsal o Odivelas Futebol Clube terá direito a uma maior visibilidade mediática e o nome do clube, e o nome do concelho estão intimamente associados. Esperamos que continuem a ser coroados de enormes sucessos e êxitos desportivos. O Desporto continua a ser o elo galvanizador de uma freguesia, de um concelho e de um país. Sentiu-se hoje aqui esse elo e essa galvanização. Dizem que as mulheres não ligam ao futebol mas eu vibrei hoje aqui e não serei com certeza uma excepção. As mulheres estão cada vez mais envolvidas no desporto, basta ver a bandeira que milhares de mulheres portuguesas fizeram no estádio do Jamor. Homens e mulheres estão envolvidos na actividade desportiva porque a prática desportiva, formal ou informal, é de facto um ganho para o país em termos económicos e turísticos. O turismo de Odivelas pode também ganhar com esta perspectiva de clubes cada vez mais visíveis e mais mediáticos. O Odivelas Futebol Clube já era uma referência no concelho e agora ainda se torna mais visível e mais emergente a sua força como clube.
DO- Com a passagem à 1ª Divisão o Odivelas vai ter mais despesas. A Câmara pode dar mais apoios?
S. A. - Com certeza. O PARDO - Programa de Apoio ao Rendimento Desportivo - está feito para os clubes que estejam em competições de alto nível e o Odivelas pode continuar a concorrer a esses subsídios do PARDO destinados a esse efeito
Fonte: Diário de Odivelas
29.5.06
Reveista Municipal e Cometna que Futuro? (Diário de Odivelas - Coluna às Direitas)
Hoje vou começar por dar os parabéns ao Rotary Clube de Odivelas e a todos os que colaboraram na excelente iniciativa que teve lugar no passado Sábado na Biblioteca Municipal D.Dinis. Com esta iniciativa “As terras e as Gentes” foi possível mergulharmos no passado da nossa terra e imaginarmos um pouco como era a vida há uns anos atrás e como a mesma tem vindo a mudar.
Quero ainda aproveitar para dar também os parabéns às pessoas da Paróquia de Odivelas que no passado dia 13 de Maio organizaram uma peregrinação com a presença da Imagem da Nossa Srª de Fátima, desde a Igreja até ao Complexo Desportivo do O.F.C., onde foi rezado Terço (Vivo) por milhares de pessoas. Ainda sobre este assunto não quero deixar de mostrar a minha surpresa por não ter visto em qualquer órgão de informação do concelho uma reportagem sobre este acontecimento que tanto Odivelenses mobilizou.
Parabéns, iniciativas destas são fundamentais para revitalizar culturalmente o nosso concelho.
Para a Coluna às Direitas de hoje escolhi dois temas; um relacionado com a forma como por vezes se gasta mal e injustificadamente o dinheiro da autarquia, como foi o caso da revista municipal há pouco editada e distribuída de forma gratuita; e outro sobre as ideias do PDM para o terreno da Cometna em Famões.
Revista Municipal = Propaganda Politica
A situação financeira da Câmara é pior do que nós imaginávamos, disse a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Sr.ª Dr.ª Susana Amador, numa reunião onde eu estive presente pouco tempo antes de ser noticiada a reedição de uma revista municipal de distribuição gratuita.
Confesso que quando vi esta notícia, para além de ter ficado surpreendido, tive dificuldade em acreditar na veracidade da mesma, no entanto ainda pensei que a revista tivesse o intuito de promover o concelho, mas não, pura ingenuidade a minha, esta revista não faz mais do que propaganda politica e tem como objectivo principal promover os autarcas do P.S. actualmente em funções na Câmara Municipal de Odivelas e sobretudo a Sr.ª Presidente.
Vejamos: 15 fotografias da Sr.ª Presidente; 6 página (21% da revista), uma entrevista (5 pág.), mais uma carta ao munícipe (1 pág.), ocupada directa e exclusivamente pela Sr.ª Dr.ª Susana Amador e mais várias páginas dando informação de acções da câmara, onde estão colocadas estrategicamente fotografias da Sr.ª Presidente para ajudarem à sua promoção,
Não gosto de fazer demagogia, sou contra demagogias baratas e até simpatizo pessoalmente com a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal, mas francamente esta revista ultrapassa tudo o que é bom senso; distribuição gratuita de 60.000 exemplares, com 28 páginas a cores, para promover alguns autarcas socialistas do concelho, penso que é gozar com os munícipes.
Não posso compreender esta revista pelo seu objectivo, propaganda politica, mas muito menos a posso compreender neste momento, quando todos sabemos as enormes dificuldades financeiras que o Município atravessa e das carências que há a todos os níveis, como por exemplo, na saúde, na segurança, na educação, na assistência social e no desporto.
Para além disso é um mau exemplo dado aos Srs. Presidentes da Juntas de Freguesia, pois como todos sabemos alguns deles também gostam de utilizar este método de promoção e assim sentem-se mais motivados para o fazer, pois encontram aqui um óptimo pretexto e exemplo.
Terrenos da Cometna – Que futuro?
Começou a debater-se e a discutir-se o PDM de Odivelas de uma forma diferente, pela positiva e segundo parece começam a ser dados alguns passos em frente para a sua aprovação. Vamos ver se é desta que temos um PDM próprio, bom e aprovado; espero que sim.
Como já noutros textos escrevi o PDM é um Plano Director Municipal que é elaborado em função da realidade existente e de um determinado objectivo estratégico para o concelho, portanto antes de dizer que se vai fazer isto, ou aquilo, importa perceber e saber o que é queremos que seja Odivelas no futuro.
Não adianta dizer que vamos fazer um pólo tecnológico, um pólo empresarial, um parque temático, ou outra coisa qualquer, aqui ou ali, para depois ficarem isolados no meio do concelho e sem o apoio das infra-estruturas que estes investimentos necessitam para terem sucesso.
Portanto, na minha opinião, mais uma vez afirmo, é essencial que sejam traçados o, ou, os objectivos estratégicos, para depois em função disso se criarem as condições necessárias para o(s) atingir.
A propósito do PDM, porque já muitas pessoas têm abordado e falado sobre o terreno da Cometna e qual a utilização dar-lhe, porque considero que este espaço pode ser decisivo para o desenvolvimento de Famões e para o melhorar a qualidade de vida, não só dos Famoenses em particular, como da generalidade da população do concelho, hoje vou abordar este assunto.
Como todos sabem a Cometna está localizada na pacata Vila de Famões, Vila essa que tem graves carências de equipamentos nas mais diversas domínios, como por exemplo na área da saúde, da segurança, da educação, do desporto, da cultura, do lazer e dos serviços.
A Vila caracteriza-se por ter uma quantidade enorme de bairros, um terreno com declives geográficos bastante acentuados, sem que haja um verdadeiro centro e por os poucos serviços de apoio à população estarem todos dispersos.
Assim sendo, porque os terrenos da Cometna estão bem enquadrados (geograficamente falando) na freguesia e têm uma área considerável (aproximadamente 20 campos de futebol) podem ser como acima afirmei decisivos para o futuro de Famões.
Portanto ao estudar-se para que fins devem servir estes terrenos tem que se ter em consideração qual o impacto que o mesmo vai ter em Famões e a importância que podem eventualmente ter para o tal objectivo estratégico, o qual eu defendo, que deve existir para o concelho.
Vejamos, fazer um parque onde esteja incluído um pólo universitário, tecnológico e empresarial, como parece ser a proposta do actual executivo da Câmara pode ser uma boa solução, desde que seja devidamente avaliada a possibilidade de sucesso, o enquadrado e a contribuição que pode trazer para o tal objectivo estratégico do concelho. Mas atenção, não basta pensarmos que a ideia é boa, bonita e soa bem, só porque hoje em dia está muito em voga falar de desenvolvimento tecnológico, têm que ser feitos estudos sérios de viabilidade económica, do impacto e mais valias que pode trazer para o concelho, caso contrário arriscamos a criar aqui um “mono”.
Mas há mais alternativas, as quais também carecem de um estudo de viabilidade e de impacto, uma delas porque me parece que merece ser considerada pela importância que pode ter deixo-a aqui expressa para que caso julguem pertinente a considerem.
A alternativa consiste em considerar a possibilidade de transformar os terrenos da Comtena no tão ambicionado Parque Municipal, pois este terreno tem uma boa área e está localizado no centro de 5, das 7 freguesias, que fazem parte do concelho (Pontinha, Famões, Caneças, Ramada e Odivelas). Este parque para além dos necessários espaços verdes, podia estar equipado com equipamentos desportivos, auditório (s), esplanadas, cafés, restaurantes, algumas lojas e até ter alguns dos equipamentos que fazem falta em Famões, como uma esquadra, um centro de saúde, uma escola, um posto de correios, etc. etc. todos perto uns dos outros, o que com toda a certeza contribuiria para melhorar a qualidade de vida dos Famoenses, para a valorização da freguesia e seria uma mais valia para todo o concelho.
Quero ainda aproveitar para dar também os parabéns às pessoas da Paróquia de Odivelas que no passado dia 13 de Maio organizaram uma peregrinação com a presença da Imagem da Nossa Srª de Fátima, desde a Igreja até ao Complexo Desportivo do O.F.C., onde foi rezado Terço (Vivo) por milhares de pessoas. Ainda sobre este assunto não quero deixar de mostrar a minha surpresa por não ter visto em qualquer órgão de informação do concelho uma reportagem sobre este acontecimento que tanto Odivelenses mobilizou.
Parabéns, iniciativas destas são fundamentais para revitalizar culturalmente o nosso concelho.
Para a Coluna às Direitas de hoje escolhi dois temas; um relacionado com a forma como por vezes se gasta mal e injustificadamente o dinheiro da autarquia, como foi o caso da revista municipal há pouco editada e distribuída de forma gratuita; e outro sobre as ideias do PDM para o terreno da Cometna em Famões.
Revista Municipal = Propaganda Politica
A situação financeira da Câmara é pior do que nós imaginávamos, disse a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Sr.ª Dr.ª Susana Amador, numa reunião onde eu estive presente pouco tempo antes de ser noticiada a reedição de uma revista municipal de distribuição gratuita.
Confesso que quando vi esta notícia, para além de ter ficado surpreendido, tive dificuldade em acreditar na veracidade da mesma, no entanto ainda pensei que a revista tivesse o intuito de promover o concelho, mas não, pura ingenuidade a minha, esta revista não faz mais do que propaganda politica e tem como objectivo principal promover os autarcas do P.S. actualmente em funções na Câmara Municipal de Odivelas e sobretudo a Sr.ª Presidente.
Vejamos: 15 fotografias da Sr.ª Presidente; 6 página (21% da revista), uma entrevista (5 pág.), mais uma carta ao munícipe (1 pág.), ocupada directa e exclusivamente pela Sr.ª Dr.ª Susana Amador e mais várias páginas dando informação de acções da câmara, onde estão colocadas estrategicamente fotografias da Sr.ª Presidente para ajudarem à sua promoção,
Não gosto de fazer demagogia, sou contra demagogias baratas e até simpatizo pessoalmente com a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal, mas francamente esta revista ultrapassa tudo o que é bom senso; distribuição gratuita de 60.000 exemplares, com 28 páginas a cores, para promover alguns autarcas socialistas do concelho, penso que é gozar com os munícipes.
Não posso compreender esta revista pelo seu objectivo, propaganda politica, mas muito menos a posso compreender neste momento, quando todos sabemos as enormes dificuldades financeiras que o Município atravessa e das carências que há a todos os níveis, como por exemplo, na saúde, na segurança, na educação, na assistência social e no desporto.
Para além disso é um mau exemplo dado aos Srs. Presidentes da Juntas de Freguesia, pois como todos sabemos alguns deles também gostam de utilizar este método de promoção e assim sentem-se mais motivados para o fazer, pois encontram aqui um óptimo pretexto e exemplo.
Terrenos da Cometna – Que futuro?
Começou a debater-se e a discutir-se o PDM de Odivelas de uma forma diferente, pela positiva e segundo parece começam a ser dados alguns passos em frente para a sua aprovação. Vamos ver se é desta que temos um PDM próprio, bom e aprovado; espero que sim.
Como já noutros textos escrevi o PDM é um Plano Director Municipal que é elaborado em função da realidade existente e de um determinado objectivo estratégico para o concelho, portanto antes de dizer que se vai fazer isto, ou aquilo, importa perceber e saber o que é queremos que seja Odivelas no futuro.
Não adianta dizer que vamos fazer um pólo tecnológico, um pólo empresarial, um parque temático, ou outra coisa qualquer, aqui ou ali, para depois ficarem isolados no meio do concelho e sem o apoio das infra-estruturas que estes investimentos necessitam para terem sucesso.
Portanto, na minha opinião, mais uma vez afirmo, é essencial que sejam traçados o, ou, os objectivos estratégicos, para depois em função disso se criarem as condições necessárias para o(s) atingir.
A propósito do PDM, porque já muitas pessoas têm abordado e falado sobre o terreno da Cometna e qual a utilização dar-lhe, porque considero que este espaço pode ser decisivo para o desenvolvimento de Famões e para o melhorar a qualidade de vida, não só dos Famoenses em particular, como da generalidade da população do concelho, hoje vou abordar este assunto.
Como todos sabem a Cometna está localizada na pacata Vila de Famões, Vila essa que tem graves carências de equipamentos nas mais diversas domínios, como por exemplo na área da saúde, da segurança, da educação, do desporto, da cultura, do lazer e dos serviços.
A Vila caracteriza-se por ter uma quantidade enorme de bairros, um terreno com declives geográficos bastante acentuados, sem que haja um verdadeiro centro e por os poucos serviços de apoio à população estarem todos dispersos.
Assim sendo, porque os terrenos da Cometna estão bem enquadrados (geograficamente falando) na freguesia e têm uma área considerável (aproximadamente 20 campos de futebol) podem ser como acima afirmei decisivos para o futuro de Famões.
Portanto ao estudar-se para que fins devem servir estes terrenos tem que se ter em consideração qual o impacto que o mesmo vai ter em Famões e a importância que podem eventualmente ter para o tal objectivo estratégico, o qual eu defendo, que deve existir para o concelho.
Vejamos, fazer um parque onde esteja incluído um pólo universitário, tecnológico e empresarial, como parece ser a proposta do actual executivo da Câmara pode ser uma boa solução, desde que seja devidamente avaliada a possibilidade de sucesso, o enquadrado e a contribuição que pode trazer para o tal objectivo estratégico do concelho. Mas atenção, não basta pensarmos que a ideia é boa, bonita e soa bem, só porque hoje em dia está muito em voga falar de desenvolvimento tecnológico, têm que ser feitos estudos sérios de viabilidade económica, do impacto e mais valias que pode trazer para o concelho, caso contrário arriscamos a criar aqui um “mono”.
Mas há mais alternativas, as quais também carecem de um estudo de viabilidade e de impacto, uma delas porque me parece que merece ser considerada pela importância que pode ter deixo-a aqui expressa para que caso julguem pertinente a considerem.
A alternativa consiste em considerar a possibilidade de transformar os terrenos da Comtena no tão ambicionado Parque Municipal, pois este terreno tem uma boa área e está localizado no centro de 5, das 7 freguesias, que fazem parte do concelho (Pontinha, Famões, Caneças, Ramada e Odivelas). Este parque para além dos necessários espaços verdes, podia estar equipado com equipamentos desportivos, auditório (s), esplanadas, cafés, restaurantes, algumas lojas e até ter alguns dos equipamentos que fazem falta em Famões, como uma esquadra, um centro de saúde, uma escola, um posto de correios, etc. etc. todos perto uns dos outros, o que com toda a certeza contribuiria para melhorar a qualidade de vida dos Famoenses, para a valorização da freguesia e seria uma mais valia para todo o concelho.
20.5.06
A Politica e o Desporto
Porque há uns dias rebentou em Odivelas mais uma polémica entre entidades politicas e desportivas, agora por causa de uma antena, resolvi abordar sobre este assunto.
Como todos sabem a relação entre a política e o desporto, por vezes é tudo menos pacífica, aliás os vários episódios a que temos assistido, não só a nível local, como também a nível nacional comprovam-no e podemos mesmo dizer que ultrapassam as regras do chamado “fair play”, um termo que se convencionou internacionalmente como sendo politicamente correcto (efeitos da globalização).
Contudo o grande problema que se levanta neste caso não são as avenças ou as desavenças entre estes agentes, o grande problema é que estas desavenças desacreditam os intervenientes, prejudicam as entidades e consequentemente a generalidade da sociedade. Não basta encolhermos os ombros e pensarmos que tanto nos faz, não basta, porque desporto todos queremos e políticos também não há forma de os não ter.
Vou tentar enquadrar aquilo que para mim está na origem da questão, começando por caracterizar generalistamente cada um dos protagonista:
- Dirigentes Desportivos - são pessoas que por norma estão nesta actividade por “carolice” e amor ao clube. Mesmo que isso lhes traga algum protagonismo, lhes dê alguma visibilidade e notoriedade, estas pessoas, refiro-me às que andam nisto com boas intenções, estão sempre a procurar apoios e financiamentos para conseguirem que o clube atinja os objectivos que desejam e a que se propuseram atingir. Como hoje em dia os investimentos em equipamento desportivos, os custos de manutenção e os custos relacionados com os recursos humanos são elevadíssimos, estes dirigentes têm que andar permanentemente à procura de financiamentos, apoios e outras formas de criar receitas, pois só a quotização não chega. Os dirigentes desportivos contactam diariamente com muitas pessoas, geralmente são muito respeitados, tanto pelos sócios do clube, como por outras colectividades e entidades, como também pela generalidade da população.
- Políticos – São pessoas que por norma, quero querer, estão nesta actividade porque acreditam que podem contribuir com algo de bom para a sociedade, mas creio também que a maior parte faz da política a sua profissão, a sua carreira e que por essa razão têm ambições a lugares com mais poder de decisão, o que é legitimo. Estas pessoas, vivem num e de um regime democrático, como tal para poderem chegar aos lugares que ambicionam têm que ser eleitas, para isso necessitam de ser conhecidas, de ter alguma popularidade junto dos eleitores e dos chamados “líderes de opinião”. Também são estas pessoas, quando eleitas, que decidem o que apoiar, o que financiar, como e quem.
Caracterizados que estão em termos genéricos os protagonistas na área politica e desportiva, facilmente chegamos à conclusão que caso não haja um grande cuidado, sobretudo da parte dos políticos, facilmente aparecem problemas ou mal entendidos.
Em termos práticos o que tende a acontecer é os políticos quererem aparecer nos clubes, por vezes de forma bem visível, na altura das festas, de comemorações e de jogos importantes, assim como em períodos eleitorais, nas chamadas visitas institucionais. Esta prática, por parte dos agentes políticos não a considero incorrecta, penso aliás que é correcta, pois para além de muitas vezes ser reflexo de muitas horas de trabalho em comum para um mesmo objectivo, é também um sinal dado pelos políticos do apoio institucional. Para a classe política, para além do significado que estes acontecimentos possam ter, é também uma oportunidade para estarem em contacto com os simpatizantes dos clubes e demonstrar que estão ao lado do clube, o que cai sempre bem e que pode ajudar a projectar a sua popularidade.
No entanto, é aqui que nascem por vezes as complicações e mal entendidos, os dirigentes desportivos, ávidos de receitas, cientes de que os políticos estão a aproveitar estas ocasiões para se auto promover aproveitam estas oportunidades para tentarem arranjar algum financiamento, ou apoio para os seus clubes.
Como todos sabemos, conhecendo as características do português que tende a ser um “porreiro”, sobretudo quando quer algo em troca, neste caso em alturas eleitorais, o politico tende sempre a facilitar, a não dar respostas claras e até a fazer falsas promessas, o que gera falsas expectativas; neste caso junto dos dirigentes desportivos, os quais, mais tarde confrontados com a realidade ficam revoltados, porque se sentem enganados.
Replicando tudo isto para o caso da antena no O.F.C., não obstante o facto de naquele mesmo terreno já lá existir uma antena, de haver também uma escola que tem outra, dos cabos de Alta Tensão serem o que são em Odivelas e da actual Presidente da Câmara manifestar através do comunicado uma pretensão de colocar termo a esta situação e/ou pelo menos não querer que sejam abertos mais procedentes, o que me parece que está aqui em causa é o que acima mencionei:
Falsas expectativas, criadas por respostas pouco claras e/ou mesmo por falsas promessas eleitorais. Senão vejamos, esta solicitação, segundo consta (comunicado do O.F.C.) foi feita em Maio, há 1 ano; em Outubro houveram eleições autárquicas, pelo que no período que as procederam foram feitas várias visitas institucionais, numa delas onde participei a direcção do O.F.C. questionou-nos sobre este assunto em concreto, pois representava para o clube uma receita superior a 150.000.00 euros, estou certo que o mesmo aconteceu não só a todas as outras delegações, como também à delegação do partido P.S. que agora está à frente dos destinos da autarquia, como à do P.S.D. que a apoia.
Qual foi a resposta dada por esses partidos nessa altura? Foi clara ou dúbia? Foi sim ou não?
… Aqui é que está a questão.
Por outro lado as eleições já foram há 7 meses, já houveram contactos formais e informais entre ambas as entidades e só agora é que vem uma resposta negativa da C.M.O., quando afinal segundo mostra o comunicado no seu ponto 7 (nota 1) já sabiam que ia ser. Penso sinceramente que algo correu mal em todo este processo, não só nas expectativas criadas, não sei se directamente pela Sr.ª Presidente da Câmara ou por qualquer outro membro do seu partido, como também no tempo (1 ano) que se demorou a dar uma resposta, concordando nós, ou não com ela. Ouvir um não já é mau, agora ouvir um não tardio ainda é pior, pois para além de criar dificuldades de planeamento, pode criar danos dificilmente recuperáveis, como parece ser o caso.
Os políticos tem que saber dizer sim, saber dizer talvez ou vamos ver e sobretudo têm que saber dizer não nas alturas certas, por muito que isso lhes custe.
Miguel Xara Brasil
Vice-Presidente do CDS-PP
Sócio do O.F.C.
Nota 1:
Comunicado da C.M.O. (ponto 7) - Assim, e no quadro da alteração do PDM, a Câmara Municipal de Odivelas em colaboração com o Instituto Superior Técnico vai proceder ao levantamento da Carta de Risco Electromagnético, pelo que, com base nesse estudo fundamentado, teremos condições, ou não, para fazer a alteração pretendida pelo OFC.
14.5.06
Globalização
Estranha palavra esta que tão depressa entrou no nosso dia a dia, mas não entrou só a palavra, entrou também a própria da globalização. Palavra essa que na sua plenitude pretende transformar o mundo numa pequena aldeia global, onde “tudo” será igual, onde “todos” usaremos e comeremos as mesmas coisas, onde haverá uma só raça (mistura de todas as raças), onde todos falaremos a mesma língua (inglês) e usaremos a mesma moeda (dólar), onde todos teremos as mesmas leis e a mesma religião (nenhuma).
A globalização tem-se vindo a enraizar na sociedade moderna por razões económicas, pois só assim as grandes multinacionais conseguem aumentar significativamente o seu número de clientes, as suas vendas, os seus lucros e o seu poder. No entanto não basta as multinacionais entrarem, montarem as suas fábricas ou empresas, ou simplesmente colocarem os seus produtos à venda noutros países, porque só assim não o conseguiriam. Estas empresas têm que educar os seus novos clientes, têm que transformar os seus hábitos e desenraíza-los, para que estes comprem os seus produtos.
Este movimento é muito forte, movimenta biliões e biliões, por isso consegue exercer as influências que quiser e onde quiser, tanto através da publicidade, como de prsões politicas, como até de guerras sempre que necessário. Este movimento não nasceu fruto do acaso, nasceu com toda certeza de forma programada e planeada, o qual tem por objectivo último governar o mundo de forma centralizada.
É neste caminho da globalização que nos encontramos actualmente, caminhamos para termos uma só língua, um só estado, uma só raça e uma só religião.
Ao lerem isto alguns de vós ficam admirados e/ou espantados, outra parte, a maior parte está a pensar: este gajo é louco.
Pois é talvez seja, sinceramente gostava de estar enganado, pelo menos em parte, mas as evidencias são mais do que muitas. Em Portugal, aliás como no resto dos países comunitários, a lei europeia sobrepõe-se à nacional, nada um país pode fazer sem estar autorizado pela comunidade europeia e muito tem que fazer por ordem desta, desde as coisas mais simples até às mais complexas, desde deixar de beber bagaço, de deixar de usar galheteiro, de deixar de matar um porco numa festa, ou de comer um algodão-doce num pau, como até, ter que utilizar a mesma moeda (euro), ou ter que ter uma determinada taxa de inflação.
Enfim, economicamente a globalização vai de vento em poupa, o bloco europeu está montado, o americano também e o asiático está-se a montar, as relações entre estes blocos já são estreitas, basta ver os intercâmbios que existem hoje em dia a todos os níveis e depois será só uni-los, sob um governo das Nações Unidas.
Mas há mais evidências:
A globalização tem-se vindo a enraizar na sociedade moderna por razões económicas, pois só assim as grandes multinacionais conseguem aumentar significativamente o seu número de clientes, as suas vendas, os seus lucros e o seu poder. No entanto não basta as multinacionais entrarem, montarem as suas fábricas ou empresas, ou simplesmente colocarem os seus produtos à venda noutros países, porque só assim não o conseguiriam. Estas empresas têm que educar os seus novos clientes, têm que transformar os seus hábitos e desenraíza-los, para que estes comprem os seus produtos.
Este movimento é muito forte, movimenta biliões e biliões, por isso consegue exercer as influências que quiser e onde quiser, tanto através da publicidade, como de prsões politicas, como até de guerras sempre que necessário. Este movimento não nasceu fruto do acaso, nasceu com toda certeza de forma programada e planeada, o qual tem por objectivo último governar o mundo de forma centralizada.
É neste caminho da globalização que nos encontramos actualmente, caminhamos para termos uma só língua, um só estado, uma só raça e uma só religião.
Ao lerem isto alguns de vós ficam admirados e/ou espantados, outra parte, a maior parte está a pensar: este gajo é louco.
Pois é talvez seja, sinceramente gostava de estar enganado, pelo menos em parte, mas as evidencias são mais do que muitas. Em Portugal, aliás como no resto dos países comunitários, a lei europeia sobrepõe-se à nacional, nada um país pode fazer sem estar autorizado pela comunidade europeia e muito tem que fazer por ordem desta, desde as coisas mais simples até às mais complexas, desde deixar de beber bagaço, de deixar de usar galheteiro, de deixar de matar um porco numa festa, ou de comer um algodão-doce num pau, como até, ter que utilizar a mesma moeda (euro), ou ter que ter uma determinada taxa de inflação.
Enfim, economicamente a globalização vai de vento em poupa, o bloco europeu está montado, o americano também e o asiático está-se a montar, as relações entre estes blocos já são estreitas, basta ver os intercâmbios que existem hoje em dia a todos os níveis e depois será só uni-los, sob um governo das Nações Unidas.
Mas há mais evidências:
- No ensino, a qualidade e o nível de exigência tem vindo a diminuir, por vezes somos levados a pensar que é por má gestão dos nossos governantes, mas de facto não creio, creio que é feito de forma propositada, pois quanto mais cultas forem as populações maior dificuldade existe em levar a cabo um plano destes; por outro lado dizem-nos que faltam verbas para a educação, no entanto investe-se em aulas de inglês, a tal língua global.
- Quanto à raça, aqui é evidente que cada vez há uma mistura maior de raças, pois pela convivência mais próxima que existe hoje em dia entre pessoas de raças diferentes, cada vez haverá um maior número de crianças a nascer fruto dessas relações.
- A Religião - Aqui há um claro objectivo de fazerem de todos nós ateus, pois como é sabido as religiões são contra os excessos de consumo e contra determinado tipos de consumos e comportamentos, isto não interessas nada à globalização; para além disso há um aspecto mais importante, è que há no mundo muitas pessoas religiosas, as quais seguem a sua religião e os seus líderes, líderes esses que poderão funcionar como um contra poder aos interesses da globalização, tanto económicos, como políticos. Assim temos assistido nos últimos tempos a vários ataques tanto às mais variadas religiões, como aos seus líderes, por exemplo, aos Muçulmanos, fazem passa-los como se todos fossem terroristas, fazendo esquecer que no meio deles há muitos, talvez a grande maioria que são pacíficos e que só procuram o bem; aos católicos fazem uma guerra surda, não os enfrentam directamente por serem católicos, mas estão permanentemente a tentar lançar medidas, temas e noticias com o objectivo de enfraquecer a Igreja e os seus líderes, tais como o aborto, os casamentos “gay’s”, a adopção de crianças por esses casais, a proibição de crucifixos nas escolas e até a noticia que vinha este fim de semana no Jornal Expresso, onde se dizia que o Patriarca iria ser retirado do Protocolo de Estado.
Bem, sobre este tema haveria muito mais para dizer, mas por hoje chega, fico-me por aqui, no entanto não pensem que sou da opinião que a globalização é só coisas más, não, não é, tem muitos aspectos positivos, desde logo a velocidade a que se tem verificado o desenvolvimento económico, tecnológico e cientifico, outras questões há, como a questão da raça e da língua, as quais estão nas mão de cada um de nós escolher se as quer ou não, sou contra, é com a forma como subtilmente nos fazem esta lavagem ao cérebro e nos obrigam a aceitar determinadas regras e comportamentos.
6.5.06
Terço Vivo em Odivelas
O gupro de Jovens Marianos está a organizar um Terço Vivo na Paróquia de Odivelas a decorrer no próximo dia 13 de Maio com a seguinte programação:
20 horas – Missa na Igreja Matriz de Odivelas;
21 horas – Saida da Igraja Matriz de Odivelas em procissão até ao Estádio Arnaldo Dias;
21.30 horas – Inicio do Terço Vivo no Estádio Arnaldo Dias do Odivelas Futebol clube.
4.5.06
A Politica e O Desporto.
Porque há uns dias rebentou em Odivelas mais uma polémica entre entidades politicas e desportivas, agora por causa de uma antena, resolvi abordar sobre este assunto.
Como todos sabem a relação entre a política e o desporto, por vezes é tudo menos pacífica, aliás os vários episódios a que temos assistido, não só a nível local, como também a nível nacional comprovam-no e podemos mesmo dizer que ultrapassam as regras do chamado “fair play”, um termo que se convencionou internacionalmente como sendo politicamente correcto (efeitos da globalização).
Contudo o grande problema que se levanta neste caso não são as avenças ou as desavenças entre estes agentes, o grande problema é que estas desavenças desacreditam os intervenientes, prejudicam as entidades e consequentemente a generalidade da sociedade. Não basta encolhermos os ombros e pensarmos que tanto nos faz, não basta, porque desporto todos queremos e políticos também não há forma de os não ter.
Vou tentar enquadrar aquilo que para mim está na origem da questão, começando por caracterizar generalistamente cada um dos protagonista:
- Dirigentes Desportivos - são pessoas que por norma estão nesta actividade por “carolice” e amor ao clube. Mesmo que isso lhes traga algum protagonismo, lhes dê alguma visibilidade e notoriedade, estas pessoas, refiro-me às que andam nisto com boas intenções, estão sempre a procurar apoios e financiamentos para conseguirem que o clube atinja os objectivos que desejam e a que se propuseram atingir. Como hoje em dia os investimentos em equipamento desportivos, os custos de manutenção e os custos relacionados com os recursos humanos são elevadíssimos, estes dirigentes têm que andar permanentemente à procura de financiamentos, apoios e outras formas de criar receitas, pois só a quotização não chega. Os dirigentes desportivos contactam diariamente com muitas pessoas, geralmente são muito respeitados, tanto pelos sócios do clube, como por outras colectividades e entidades, como também pela generalidade da população.
- Políticos – São pessoas que por norma, quero querer, estão nesta actividade porque acreditam que podem contribuir com algo de bom para a sociedade, mas creio também que a maior parte faz da política a sua profissão, a sua carreira e que por essa razão têm ambições a lugares com mais poder de decisão, o que é legitimo. Estas pessoas, vivem num e de um regime democrático, como tal para poderem chegar aos lugares que ambicionam têm que ser eleitas, para isso necessitam de ser conhecidas, de ter alguma popularidade junto dos eleitores e dos chamados “líderes de opinião”. Também são estas pessoas, quando eleitas, que decidem o que apoiar, o que financiar, como e quem.
Caracterizados que estão em termos genéricos os protagonistas na área politica e desportiva, facilmente chegamos à conclusão que caso não haja um grande cuidado, sobretudo da parte dos políticos, facilmente aparecem problemas ou mal entendidos.
Em termos práticos o que tende a acontecer é os políticos quererem aparecer nos clubes, por vezes de forma bem visível, na altura das festas, de comemorações e de jogos importantes, assim como em períodos eleitorais, nas chamadas visitas institucionais. Esta prática, por parte dos agentes políticos não a considero incorrecta, penso aliás que é correcta, pois para além de muitas vezes ser reflexo de muitas horas de trabalho em comum para um mesmo objectivo, é também um sinal dado pelos políticos do apoio institucional. Para a classe política, para além do significado que estes acontecimentos possam ter, é também uma oportunidade para estarem em contacto com os simpatizantes dos clubes e demonstrar que estão ao lado do clube, o que cai sempre bem e que pode ajudar a projectar a sua popularidade. No entanto, é aqui que nascem por vezes as complicações e mal entendidos, os dirigentes desportivos, ávidos de receitas, cientes de que os políticos estão a aproveitar estas ocasiões para se auto promover aproveitam estas oportunidades para tentarem arranjar algum financiamento, ou apoio para os seus clubes.
Como todos sabemos, conhecendo as características do português que tende a ser um “porreiro”, sobretudo quando quer algo em troca, neste caso em alturas eleitorais, o politico tende sempre a facilitar, a não dar respostas claras e até a fazer falsas promessas, o que gera falsas expectativas; neste caso junto dos dirigentes desportivos, os quais, mais tarde confrontados com a realidade ficam revoltados, porque se sentem enganados.
Replicando tudo isto para o caso da antena no O.F.C., não obstante o facto de naquele mesmo terreno já lá existir uma antena, de haver também uma escola que tem outra, dos cabos de Alta Tensão serem o que são em Odivelas e da actual Presidente da Câmara manifestar através do comunicado uma pretensão de colocar termo a esta situação e/ou pelo menos não querer que sejam abertos mais procedentes, o que me parece que está aqui em causa é o que acima mencionei: Falsas expectativas, criadas por respostas pouco claras e/ou mesmo por falsas promessas eleitorais.
Senão vejamos, esta solicitação, segundo consta (comunicado do O.F.C.) foi feita em Maio, há 1 ano; em Outubro houveram eleições autárquicas, pelo que no período que as procederam foram feitas várias visitas institucionais, numa delas onde participei a direcção do O.F.C. questionou-nos sobre este assunto em concreto, pois representava para o clube uma receita superior a 150.000.00 euros, estou certo que o mesmo aconteceu não só a todas as outras delegações, como também à delegação do partido P.S. que agora está à frente dos destinos da autarquia, como à do P.S.D. que a apoia.
Qual foi a resposta dada por esses partidos nessa altura? Foi clara ou dúbia? Foi sim ou não?
… Aqui é que está a questão.
Por outro lado as eleições já foram há 7 meses, já houveram contactos formais e informais entre ambas as entidades e só agora é que vem uma resposta negativa da C.M.O., quando afinal segundo mostra o comunicado no seu ponto 7 (nota 1)já sabiam que ia ser.
Penso sinceramente que algo correu mal em todo este processo, não só nas expectativas criadas, não sei se directamente pela Sr.ª Presidente da Câmara ou por qualquer outro membro do seu partido, como também no tempo (1 ano) que se demorou a dar uma resposta, concordando nós, ou não com ela.
Ouvir um não já é mau, agora ouvir um não tardio ainda é pior, pois para além de criar dificuldades de planeamento, pode criar danos dificilmente recuperáveis, como parece ser o caso.
Os políticos tem que saber dizer sim, saber dizer talvez ou vamos ver e sobretudo têm que saber dizer não nas alturas certas, por muito que isso lhes custe.
Nota 1, comunicado da C.M.O. ponto 7:
Assim, e no quadro da alteração do PDM, a Câmara Municipal de Odivelas em colaboração com o Instituto Superior Técnico vai proceder ao levantamento da Carta de Risco Electromagnético, pelo que, com base nesse estudo fundamentado, teremos condições, ou não, para fazer a alteração pretendida pelo OFC.
Nota 1, comunicado da C.M.O. ponto 7:
Assim, e no quadro da alteração do PDM, a Câmara Municipal de Odivelas em colaboração com o Instituto Superior Técnico vai proceder ao levantamento da Carta de Risco Electromagnético, pelo que, com base nesse estudo fundamentado, teremos condições, ou não, para fazer a alteração pretendida pelo OFC.
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