27.5.13

Cemitério de Odivelas teve lixeira a céu aberto

Gestão do Município esconde erros e omissões
Nas últimas semanas, foi noticiada a existência de uma inacreditável lixeira a céu aberto no Cemitério da Cidade, em que lixo comum se amontoava com vestuário, calçado, que se presume ter pertencido a defuntos, assim como pedaços de caixões, ornamentos vários, vasos, jarras, flores”, disse Paulo Aido a propósito das asneiras, erros e omissões da gestão do Município de Odivelas.
Para o autarca independente, “uma imagem, diz-se, vale mais do que mil palavras. Além de termos estado perante um verdadeiro atentado à saúde pública, há um desrespeito pela memória dos defuntos que nem vale a pena comentar de tão grave”.
Mas a piorar o acontecimento – prosseguiu - são as justificações que se dão: Em vez de humildemente se aceitar que se errou, que aconteceu desleixo, em vez de se assumir responsabilidades, afirmou-se que o cemitério se encontra lotado, que uma máquina retroescavadora se encontra avariada. Que se saiba, o aluguer de uma máquina retroescavadora deve ser bem mais barato para o erário municipal do que os milhares de exemplares de folhetos de propaganda que a senhora presidente mandou distribuir para as caixas do correio dos munícipes. Para propaganda há sempre dinheiro”.
Paulo Aido adiantou ainda: “Normalmente a senhora presidente costuma acusar os jornalistas das notícias menos boas que são publicadas sobre Odivelas, como se fossem os jornalistas os responsáveis pelos erros de governação”.
Muitas Interrogações
O vereador em Odivelas questionou a Presidente da Câmara: “No referido panfleto distribuído pelas caixas do correio do município são feitas diversas afirmações. Agora, eu faço algumas perguntas: Em que período de tempo se fará o anunciado investimento de 70 milhões de euros na rede de abastecimento de água? Quem é a entidade que fará esse investimento? Quantos clientes dos SMAS existem no Concelho de Odivelas? "
Já agora – continuou -, e porque estamos a falar de dinheiro dos contribuintes, convém não esquecer: Que se gastou na PPP Odivelas Viva mais de 650 mil euros apenas na reposição do capital social da empresa e em juros de mora; Que o seu emblemático projecto do O’Tech foi um redondo falhanço onde se deitaram ao lixo mais umas dezenas de milhares de euros. Recordo-me da euforia do seu então Vereador e agora presidente da Mesa da Assembleia Municipal, ao anunciar uma grande exposição de maquetas com o projecto no espaço comercial Odivelas Parque, em vésperas das eleições autárquicas de 2009. 4 Anos depois, convido a Sra. Presidente a fazer uma nova exposição fotográfica, mas desta vez da triste realidade das velhas instalações da metalomecânica Cometna, totalmente esventradas e abandonadas, também elas, seguramente, a levantarem sérios problemas à saúde pública”.
Erros lamentáveis
Paulo Aido deixou para o final referências aos erros e omissões nas respostas que a presidente da autarquia lhe deu aos requerimentos e apresentou uma relação. Senão vejamos:
I. Ainda aguarda pelas cópias do Relatório Anual sobre Segurança e Higiene nas Escolas do Concelho publicado no primeiro trimestre de 2012. Ao invés, a Sra. Presidente responde informando que os Serviços Municipais se encontram a fazer todos os esforços… Seguramente para tirar uma dúzia de fotocópias.
II. Quanto ao futuro Jardim Escola João de Deus, a Sra. Presidente limita-se a responder que a IPSS, Associação de jardins Escola João de Deus terá de cumprir o rácio que se encontra estipulado para receber alunos de famílias carenciadas, mas escusa-se a revelar de quantos alunos se trata quer na Sala de creche, quer no Pré-escolar e no 1º Ciclo. Porventura, a Sra. Presidente não saberá que já não é possível fazer inscrições para aquele estabelecimento que já se encontra com a lotação esgotada;
III. Continua por atender uma recomendação feita em Agosto de 2011, relativamente a obras de melhoria da escadaria que liga a rua Aquilino Ribeiro à rua Fernando Pessoa, passagem praticamente obrigatória para quem se desloca a pé da Ribeirada e do Chapim para a estação do Metropolitano de Odivelas. Esta escadaria não tem as condições de segurança desejáveis. Os serviços dizem que a referida escadaria se encontra regular e em condições de utilização. Está mesmo?
IV. Para a Rua Fernando Pessoa os serviços do município também continuam esquecidos de encontrar uma solução que condicione o estacionamento abusivo no sentido de permitir a mobilidade do socorro em caso de necessidade, porque falamos numa artéria interior de três blocos compostos por nove edifícios com cerca de 270 habitações;
V. Também no que respeita às suas intervenções sobre os licenciamentos de construção de mansardas em três habitações da rua Aquilino Ribeiro em Odivelas, foi forçado a fazer sucessivos requerimentos cujas respostas acabam por demonstrar inequívoco tratamento diferenciado a odivelenses que cometeram a mesma infracção. Um dos munícipes foi notificado da “Ordem de Demolição”, como decisão final, em 16 de Julho de 2012, dando-se um prazo de 30/60/90 dias para esse efeito, enquanto os outros foram supostamente notificados em 14 de Janeiro de 2005, sendo que apenas um terá legalizado a obra… Ainda assim, como se pode decidir por uma “Ordem de Demolição” 7 anos depois de ter legalizado obra igual e, ainda se aguardar há 8 anos, que um terceiro morador, em iguais circunstâncias, responda à Câmara Municipal. Estranha actuação dos serviços do município?
VI. Ao fim de quase 4 anos, ainda se aguarda pelo cabal esclarecimento do «Caso Quinta da Quintinha», onde proprietários e inquilinos da Câmara aguardam que sejam reparadas as obras mal executadas da inteira responsabilidade desta autarquia. Paulo Aido recordou que a Sra. Presidente mandou “lavar a cara” do bairro numa obra que correu mal, aliás admitido aqui publicamente, e agora os serviços da autarquia desculpam-se com o desgaste de quase 10 anos sem obras e manutenção. Ora é preciso ter uma enorme falta de respeito perante os munícipes atingidos. Há quase 4 anos que leva à Câmara as queixas dessas pessoas humildes que mal conseguem sobreviver quanto mais terem de suportar os erros cometidos pela edilidade.
O autarca foi forçado a recordar á Sra. Presidente que “foi o seu Chefe do seu Gabinete que, no dia 6 de Agosto de 2010, garantiu que, passo a citar, «a CMO de imediato desencadeou contactos com o empreiteiro responsável pela obra, tendo em vista a correcção das deficiências detectadas, intervenção a realizar durante o Verão, para que quando regressar a época de maior pluviosidade a situação possa estar resolvida»".
E adiantou, mais disse: «Tendo o Município a informação do empreiteiro de que a intervenção se iniciará ainda durante o mês de Agosto», afirmando nessa altura «que se confirmaram a existência de problemas decorrentes de uma intervenção deficiente aquando da realização de obras de recuperação e beneficiação realizadas no local, há alguns anos atrás, pelo Município»”.
A finalizar, o vereador Independente acrescentou: “A senhora presidente gosta de falar do concelho com slogans como «Odivelas é bom para viver». Basta dar uma volta pelo concelho para se perceber que essa frase não é mais do que apenas propaganda. Senhora presidente, assim, não dá! Odivelas, Merece Mais!

ODIVELAS: PONTE DAS GRANJAS EM «KO TÉCNICO»

 
 
 
 
 
 
Mais um ponto negro no concelho que é revelador de falta de fiscalização. Afinal, quem se importa com as condições dos nossos equipamentos urbanos?

Atravessar a passagem pedonal construída nas Granjas, sobre o IC 22, é como entrar no meio de um campo abandonado. Se do lado nascente, ao cimo da Rua das Granjas não temos todos os degraus de acesso ao tabuleiro da “ponte”, do lado poente há degraus restringidos a metade da largura.
Mais inacreditável é que do lado poente, do pedaço das Granjas que fica junto ao Jardim da Amoreira, não há caminho para percorrer: Antes, uma barreira de mato a desbravar com algum arame farpado ao início que foi ali colocado propositadamente, talvez para que ninguém utilize o equipamento.
Ora temos aqui dois responsáveis: A empresa pública Estradas de Portugal e a Câmara Municipal de Odivelas. Mesmo que seja a empresa pública a única encarregada pela manutenção do equipamento e espaço envolvente, o Município tem a obrigação de oficiar a Estradas de Portugal, dando-lhe conta do sucedido. As fotografias que se publicam foram tiradas na tarde de ontem.
Afinal, é caso para perguntar porque se gastaram milhares de euros nesta construção se nem sequer se encontra em condições de ser utilizada e se o for oferece perigos vários à vista de todos. Mais um cartão-de-visita que deve envergonhar quem governa o concelho.
Odivelas merece mais.

22.5.13

«PRIMEIRO, É A TRAGÉDIA; SEGUNDO É A FARSA»


VEREADOR DA CÂMARA DE ODIVELAS
DESCULPA-SE COM EXPRESSÃO DE KARL MARX
... E AS FOTOGRAFIAS FORAM TIRADAS POR ABUTRES


A propósito da lixeira a céu aberto que se encontrava no cemitério de Odivelas onde se amontoava vestuário, calçado, que se presume terem pertencido a defuntos, bem como pedaços de caixões, ornamentos vários, vasos jarras e flores, o vereador Carlos Bodião justificou-se, esta manhã, em reunião do Executivo camarário, parafraseando Karl Marx: «primeiro, é a tragédia; segundo é a farsa… Portanto, quem tirou as fotografias que apareceram publicadas são verdadeiros abutres».
Ora, o autarca do PSD, que integra a governação PS na Câmara de Odivelas, ignora as recomendações e condenações, em várias ocasiões, da Organização das Nações Unidas contra a profanação da memória.
Os meios de Comunicação Social, em edições em papel, on-line ou as televisões noticiaram a existência de uma inacreditável lixeira a céu aberto no Cemitério da Cidade de Odivelas, feita de despojos dos mortos, também um verdadeiro atentado á saúde pública que tinha merecido uma queixa às autoridades.
Este é mais um episódio revelador da falta de humildade da maioria dos políticos. Neste caso, do vereador que tem o pelouro do ambiente e portanto, o cemitério à sua guarda, que, em vez da modéstia em pedir desculpa aos familiares dos defuntos, em particular aos cristãos, opta por justificar o injustificável e recordar uma frase do alemão karl Marx como se esta fatalidade fosse uma farsa, algo de menor importância. Mais grave: O autarca social-democrata anunciou a construção de um muro de betão com a colocação de um portão, para que ninguém dentro do cemitério veja os futuros despojos que ali serão guardados. Inacreditável!
Em vez de auscultar os pares do Executivo camarário em busca de uma solução menos onerosa para a Câmara Municipal, acaba por comunicar que vai voltar a reincidir.
Não menos extraordinário, é o facto de este vereador ter acolhido o apoio da Presidente da Câmara... Caso para dizer que ir à missa aos domingos e tomar a hóstia não significa que se respeite os semelhantes, a moral dos concidadãos familiares dos defuntos.

 

17.5.13

Adopção

Sobre a recente legislação sobre a adopção, em que se debateu a igualdade de direitos de pessoas adultas, com as devidas reservas, sem juízos de valor, fica a questão:

Onde ficaram as crianças neste processo todo?

Assim, para podermos todos reflectir, ficam algumas ideias técnicas sobre o assunto.

 

Eu e o Outro


      O estudo da relação de objecto na evolução e na regressão, seja esta na doença ou na cura analítica, vem trazer o necessário relevo à consideração do objecto, das suas qualidades intrínsecas e dos modos explícitos de agir, como agente da maior importância na maturação pulsional e na estruturação do Eu.  É todo o problema das introjecções e identificações que dependem, por um lado, da constituição e desenvolvimento autónomos do sujeito, por outro, daquilo que o objecto é e fornece ao sujeito.

Para além da imagem que o sujeito tem de si ao se reconhecer, importa ainda a imagem que o outro lhe dá, como o define, não só pelo facto de que o outro é um espelho vivo, criador e transformador, como também por captação e captura da identidade atribuída.  De acordo com Coimbra de Matos, estamos então perante a identificação imagoico-imagética. 

Esta identificação é muito importante, na medida em que o Homem é um animal narcíseo, que se vê ao espelho, e este reflecte aquilo que tem perante si.  Desta forma, a imagem que transmite pode ser promotora de evolução (desenvolutiva) e sanígena (produtora de saúde) se a atribuição for correcta, como pelo contrário pode ser obstrutiva e patogénica, desviante ou mesmo alienante quando distorce a verdade do sujeito, proveniente de uma má/insuficiente leitura/interpretação e por insuficiência do seu estado e dinamismo mental, ou por intenção malévola, paranóide ou rejeitante.  Então, o sujeito, alvo de projecções, só pode construir uma identidade falsa. 

Este tipo de identificação deriva das mensagens e afluxos inconscientes transmitidos pela projecção identificativa do objecto identificador, do objecto que reconhece.  A identificação imagoico-imagética, leva à constituição do núcleo primário da identidade, à primeira cristalização identificatória, a identidade psíquica básica.  A identificação imagoico-imagética é uma identificação introjectiva precoce, proveniente da interacção e da inter-relação com o objecto primário.

Na linha de pensamento de M.  Klein estamos perante uma sucessão temporal de introjecções positivas do bom seio, ou na opinião de Coimbra de Matos o bom objecto parcial primitivo, que permite ao sujeito a construção da imagem de si próprio, o próprio Eu, a identidade.  A esta sucessão de introjecções, Bouvet chamou-lhes de introjecções conservadoras.  Por seu lado, Coimbra de Matos considera mais correcto a designação de construtivas na medida em que destinam a construir algo.

É a sucessão de introjecções que leva à construção da identidade.  Para tal, a construção do bom objecto interno e total é uma importante fase no decorrer da evolução psicológica.  É com uma constituição deste objecto interno total, caminhando em paralelo com a estruturação de um Eu coerente e com limites bem definidos, em associação com uma estima de si suficiente, segura, e plenamente assumida (um self isento de feridas narcísicas abertas) que se atinge a relação de objecto genital, forma essa de o sujeito se relacionar com o mundo que o circunda sem uma dependência excessiva dos objectos reais e actuais e sem o risco iminente da perda de individualidade em face dos abalos ou rupturas no seu sistema relacional concreto.  Caso contrário, e do ponto de vista da compreensão psicanalítica, a inconstância da relação de objecto, pelo facto de não existir um objecto interno suficientemente estável, será o prenúncio e assistiremos a uma intolerância à frustração e à incapacidade de suportar a ansiedade, essência da passagem ao acto.  O dinamismo psíquico do sujeito será caracterizado pela não elaboração mental da frustração (patologia do imaginário) imposta pela realidade.  Aquele objecto interno, que se pretende contentor (Winnicott), tranquilizante (Bion), tomará uma tonalidade emocional altamente persecutória, constantemente projectado e perseguido.  A falha na interiorização desse mesmo objecto interno condiciona um sentimento de depressão inconsciente, somente compensada pelos comportamentos de instabilidade de fuga para a frente e, nos melhores casos, pela recriação e procura dos objectos como um prolongamento e acabamento do bom objecto interno, mas parcial.

Por recepção no interior das formas visíveis e comportamentos observados o sujeito constrói a sua própria imagem, designando-se como identificação idiomórfica, na qual, e por aprendizagem directa, o sujeito tem a possibilidade de se mostrar e mostrar o que faz.  Este tipo de identificação, que cedo se iniciou, mantém-se pela vida fora, considerada mesmo como o retalho mais nobre, genuíno e fiel da identidade do sujeito.  Todavia, é na fase da adolescência que se dão as modificações mais importantes ao nível da identidade do próprio.  A identidade idiomórfica acentua-se, são os valores, os ideais, a aprendizagem do sujeito que o guiam e determinam a sua identidade.  Estes traços pessoais, associados a uma educação-relação, convenientemente limitada, que promova e facilite a autêntica expressão do self deixa espaço para a experiência, para o erro, para as frustrações e também para o sucesso, permitindo ao sujeito afirmar-se.

Numa terceira fase do percurso da construção da identidade, se assim o quiser-mos considerar, surge a identificação alotriomórfica, a qual e de acordo com Coimbra de Matos consiste na identificação ao modelo.  É o objecto eleito, o objecto amado, mas também invejado, sob a perspectiva de desejar ser, intojectando os seus atributos, quer sejam estes reais ou imaginários, o Eu Ideal (Lussier).  Esta é a identificação mais conhecida e a única que a psicanálise clássica e a psicopatologia dinâmica tradicional descrevem, sendo, de acordo com Coimbra de Matos, como uma visão muito reducionista, uma vez que limita o processo de construção da identidade à simples identificação ao modelo, bem como, pelo facto de subestimar a capacidade diferencial e diferenciadora, e acima de tudo criativa de cada sujeito. 

Importa agora, não cair no erro de colocar estes tipos de identificação num espaço limitado, circunscrito, isolado e independente, mas sim intricá-los.  Se a identificação imagoico-imagética é muito importante e acompanha-nos para toda a vida, a identificação alotriomórfica também não é menos importante, na medida em que pela cópia do modelo existem casos muito felizes, mas tem o seu reverso, o Ego pode “vestir” várias peles no decorrer do seu percurso criativo.

Esta situação ocorre, não somente por uma cópia do modelo menos feliz, como também pelo facto de não se respeitar, pela não consideração da individualidade própria da criança.  Referimo-nos então, às mães que não se preocupam e não se inquietam com a necessidade de evolução original do filho, não se interrogando sobre os seus desejos, próprios e genuínos, prejudicando seriamente a sua individuação (Mahler) e a formação de uma individualidade própria, originando desta forma a constituição de um falso self (Winnicott), a qual podemos designar como uma extensão da identidade das figuras parentais, reflexo das falhas narcísicas destes, proporcionando ao sujeito uma vivência emocional de frustração contínua, que se converte, frequentemente, e mais tarde no período da adolescência, numa atitude de desprezo e violência perante o modelo e a sociedade.

Numa vertente positiva, e entendamos o Ego como um actor na procura do seu melhor argumento, permite-lhe apelar ao seu imaginário e procurar ser melhor do que aquele que lhe serviu de modelo, em suma, dá-lhe espaço para a criatividade.  Na vertente negativa, pode resultar numa espécie de desidentificação, roçando a despersonalização, o que por vezes se traduz num cenário dramático, caindo na vertigem confusional da circularidedade.  Referimos então à confusão de identidade dos sujeitos psicóticos, na qual o sujeito, e num movimento circular torna-se gémeo psíquico do outro por identificação projectiva. 

Todavia, com a situação de desidentificação, anteriormente evocada, pode-se retirar algo de proveitoso, o reforço da identificação idiomórfica, levando o sujeito adolescente a reforçar e a consolidar a sua própria identidade, permitindo a descoberta do self autêntico e a sua expansão identitária, num processo contínuo da construção do seu edifício egóico, invertendo desta forma o processo descrito no parágrafo anterior, portanto transformando-se a si próprio.  Na opinião de Coimbra de Matos, a aventura de partir só, onde a sua identidade se assume à medida que se esbate a identificação aos outros.  

 

 

15.5.13

É PRECISO CORAGEM PARA FAZER ENQUADRAMENTO DAS PENSÕES QUE SE PAGAM

Num momento em que se discute a legitimidade – e a própria constitucionalidade - do governo lançar uma taxa, suplementar e definitiva, sobre as pensões mensais dos reformados a partir de um determinado patamar monetário, importaria separar o “trigo do joio” dentro dos próprios reformados.
Antes de estabelecer qualquer taxa sobre as pensões, importaria verificar quem recebe montantes que se podem considerar indevidos, tão-só porque existem cidadãos que nunca descontaram para as reformas que recebem. Ou seja: Existem cidadãos portugueses a auferir pensões acima das contribuições que fizeram enquanto trabalhadores, alguns deles figuras públicas e mesmo com cargos públicos de elevada notoriedade.
O governo, a Segurança Social, a Caixa Nacional de Aposentações e a maioria dos cidadãos sabe disto, mas só alguns são conhecedores que casos existem onde acontece precisamente o contrário, reformados a auferir pensões inferiores à carreira contributiva que tiveram, nomeadamente ex-profissionais da aviação e marinha comercial porque, por exemplo foram obrigados a descontar sobre os montantes dos subsídios internacionais que ganharam (uma fatia significativa dos seus proventos) e essa é uma parcela que nunca entrou nas contas.
Portanto, ainda que seja inaceitável sobretaxar reformas, tanto mais que já descontam em sede de IRS, poderíamos considerar justo rever as condições em que se estabeleceram os montantes das próprias pensões, promovendo um maior equilíbrio entre os valores individuais que se adquirem. É do conhecimento público a existência de reformas milionárias, muito acima das carreiras contributivas que esses aposentados fizeram ao longo dos anos de trabalho. Aliás, alguns nem sequer trabalharam o número de anos que justifique a própria condição de reformado.

Odivelas: A Base de um PROJECTO.


Como já diversas vezes dei conta o concelho de Odivelas confronta-se com problemas aos mais diversos níveis, os quais têm a maior relevância e interferência no dia-a-dia de quem aqui vive e/ou trabalha e que objectivamente prejudicam a nossa qualidade de vida e limitam as nossas expectativas.

O pouco rigor, a forma como se gasta e gastou recursos em obras faraónicas, mal feitas, mal projectadas e insustentáveis tornaram-se castradoras para Odivelas. Se por um lado colocaram o município à beira da falência técnica, por outro, impediram e impedem a concretização de investimentos prioritários, assim como um apoio sólido e consistente aos mais carenciados. Podemos associar ainda a enorme falta de visão e de estratégia para o desenvolvimento, o que colocou e está a colocar em causa todo o tecido económico, todo o comércio e por inerência milhares de postos de trabalho (em Odivelas o desemprego aumentou 60% nos últimos 3 anos). Podemos ainda evocar a falta de competência em áreas tão importantes como a segurança, o ambiente, a limpeza urbana, a mobilidade, a educação, o desporto e a cultura.

Por tudo o que acima referi, o que não surpreende ninguém, e porque a situação em que Portugal se encontra não nos permite ter grande expectativa na possibilidade de ter um contributo adicional por parte do governo central, bem pelo contrário, o próximo exercício autárquico irá ser de extrema complexidade. Nesse sentido, sob pena de estarmos a enganar tudo e todos, entendo que qualquer proposta para as autárquicas que se avizinham deve assentar numa base de realismo, sensatez e seriedade, não deve, nem pode conter, nem tão pouco passar falsas promessas ou expectativas.

Essa proposta deverá conter dois objectivos muito claros - promover a qualidade de vida em todo o concelho de Odivelas e valorizar a nossa Terra, mas tem paralela e forçosamente que assentar em alguns pilares essenciais como o rigor, a honestidade, a transparência, a competência e o bom senso. Por outro lado tem que ter a capacidade para dar respostas rápidas e eficazes à situação de emergência que vivemos, sem esquecer o planeamento a médio e a longo prazo, isso só poderá ser conseguido através de um projecto com cabeça, tronco e membros, porque só assim poderemos inverter definitivamente o paradigma a que Odivelas tem estado vetado e devolver a todos os Odivelenses a esperança num futuro melhor.

Este, a capacidade de fazer uma proposta que faça frente aos problemas que todos conhecemos e que simultaneamente possa projectar o futuro, é o desafio enorme que nós, que estamos na política, temos pela frente, mas escolher o futuro com consciência, sensatez e sem se deixar iludir em falsas promessas, é a responsabilidade que cada um de nós terá ao analisar as propostas que vierem a ser apresentadas.

Estarei errado?


In: Diário de Odivelas - Pode Haver Luz

Odivelas: O PROJECTO

PRIMEIRO - O PROJECTO.


Muitos são aqueles, tal como eu, que não aceitam ver Odivelas condenado a ser um dormitório de má qualidade, onde tudo é feito em cima do joelho, sem qualquer nexo e sem estratégia, gastando o dinheiro que é de todos, em prol de interesses pessoais ou corporativos.

Muitos são aqueles, tal como eu, que não entendem como se estoiram 45 Milhões de Euros num Pavilhão Multiusos e se deixam ao abandono monumentos como o Senhor Roubado, o Túmulo de D. Dinis, as Fontes de Caneças ou mesmo a Quinta do Espanhol. Muitos também não entendem como se estoira todo esse dinheiro e não se apoia o Comércio Local e a Economia de forma a impedir o aumento colossal do desemprego no Concelho, mais 60% em três anos. Muitos também não entendem como é que, tendo a Câmara cerca de 40 juristas nos seus quadros, se estoira 1 Milhão de Euros em Advogados, se menospreza o desporto e se deixa cair o maior e mais representativo clube do Concelho, o Odivelas F.C., o qual tinha cerca de 1.000 crianças a praticar desporto. Muitos também não entendem como é que com todo este desperdício, e com Vereadores a passearem-se nos carros da Câmara, ainda temos muito idosos isolados.

Também muitos, tal como eu, questionam a forma como Susana Amador está a tratar a questão dos SMAS, o facto de pouco ou nada ter sido feito em matéria de Segurança, ter tido uma atitude pouco firme e proactiva na questão do encerramento do Instituto de Odivelas, para além do facto de não ouvir as propostas que ao longo deste mandato foram feitas com frequência e de não ter o mínimo de respeito pela oposição, nem por quem quer que seja que a confronte com o mais pequeno problema ou questão.

Estas são apenas algumas das questões que muitas vezes coloco e sobre as quais também muitas vezes sou abordado das mais diferentes formas, pelos mais variados cidadãos, e tudo isto acaba com uma mesma questão - quando é que isto terá fim?

Confesso que para além de toda esta quantidade de problemas e da forma como em Odivelas se gere a coisa pública, que é terrível, o que mais me impressiona, como já muitas vezes deixei expresso, é a falta de visão, de estratégia, de competência e/ou vontade para fazer algo de verdadeiramente relevante por esta Terra.

Vem tudo isto a propósito de estarmos relativamente próximo das autárquicas, de ter assumido ao longo do tempo determinadas posições, as quais muitas delas acima resumi, de ao longo deste tempo ter colaborado na elaboração de várias propostas e projectos, do facto de ser presidente do CDS – Odivelas e de por via disso já me terem questionado: qual o candidato do CDS à Câmara, qual o candidato que o CDS irá apoiar e até se serei o candidato.

Não gosto de rodeios nestas questões, nem tão pouco tenho por hábito esquivar-me à abordagem de certos temas e por isso estou hoje, neste texto, a fazê-lo. A grande verdade é que neste momento não me preocupa o nome do candidato, em primeiro lugar há que ter uma base, a qual passa por ter um projecto bem delineado e sem demagogias, o que face à situação de falência do município não é tarefa fácil; em segundo lugar, há que construir uma equipa competente em diversas áreas, altamente motivada, unida e solidária; em terceiro lugar, sim, em função do projecto e da equipa, escolher o candidato.

Acrescento, para terminar, que tanto o projecto como a constituição da equipa estão numa fase adiantada, diria mesmo de conclusão, e que muito brevemente começarão a ser noticiados. Logo de seguida, com a maior serenidade e clarividência, trataremos da escolha do candidato.

É assim que entendo que se deve agir.

In: Diário de Odivelas - Pode Haver Luz

Odivelas – Terra de oportunidades perdidas?



Exceptuando meia dúzia de novas urbanizações com alguma qualidade, vêem-se bairros urbanisticamente desorganizados, muitos deles de qualidade mais que duvidosa; vêem-se os centros históricos a degradarem-se e a envelhecerem; vê-se o património histórico a ruir; vê-se uma economia fragilizada e desamparada; vêem-se a generalidade dos comerciantes na corda banda; vê-se desemprego; vêem-se idosos desprotegidos e assustados; vêem-se jovens com vontade, mas sem grandes prespectivas; vêem-se alguns investimentos faraónicos sem que se perceba a utilidade e se tire rentabilidade; vê-se a Camara falida, sem força, imaginação e capacidade para reagir; enfim vêem-se um sem número de problemas.

Viajando pela minha Terra vejo tudo isto. Sinto-a desalentada, desorganizada, sinto-a envelhecida, sem rasgo, sem chama, com pouca alegria e com pouca esperança.

Olho para o passado, seja ele mais ou menos longínquo, e invade-me uma certa nostalgia, não tanto pelo que Odivelas era, porque quanto a isso nada haveria a fazer, mas pelo que Odivelas podia ser e não é.

Percorro novamente toda esta Terra, sou invadido pelo mesmo sentimento, recordo um slogan que todos certamente se lembram, soava bem, e que pelas potencialidades deste concelho até era apropriado - “Odivelas - Terra de Oportunidades”.

Pergunto a mim próprio, que oportunidades seriam essas, que se fez e que ganhou Odivelas com essas oportunidades?

Paro para pensar, tento encontrar resposta para estas questões, percorro novamente toda esta terra, sou invadido por um único pensamento – não há o direito de terem feito isto a Odivelas.

Sinto-me indignado e quase revoltado quando penso que desde há uns anos a esta parte, sobretudo nos últimos 4, não me cansei (não fui o único) de alertar para várias situações, de dar sugestões e de fazer várias propostas, as quais, todas elas, devido ao sistema instalado, por receio de quem está no poder perder protagonismo, enfim por uma mentalidade mesquinha, terem sido ignoradas e caído em “saco roto”.

Indiscutivelmente, pelo passado, pelas tradições e pela cultura, também pelo potencial que tinha e que tem e pelas suas gentes, creio que Odivelas merecia e merece mais, muito mais.

Agora que se aproximam eleições autárquicas, momento em que cada um de nós (políticos ou não políticos) tem especial responsabilidade, penso que é o momento certo para se encontrar uma alternativa, a qual, mais que por um conjunto de medidas avulsas, terá forçosamente que passar por um projecto bem estruturado e com objectivos bem definidos.

Não será assim?

In: Diário de Odivelas - Pode Haver Luz


A propósito do encerramento do Instituto de Odivelas

Insistir nesta ideia unicamente por teimosia, por capricho ou porque se tem vergonha de recuar é um sinal, para não chamar outro nome, de pouca inteligência. Pelo contrário, ter a humildade para recuar, de se saber recuar e de reconhecer o erro é um sinal de sabedoria e de inteligência. Talvez o fracos não percebam isso, mas …

12.5.13

MAIS UMA VEZ, ODIVELAS É NOTÍCIA PELAS PIORES RAZÕES

O cemitério de Odivelas é uma lixeira a céu aberto com despojos dos mortos. É inaceitável que isto aconteça às portas de Lisboa, porque é uma ofensa para todos os munícipes de Odivelas e um atentado à saúde pública, em particular para quem ali trabalha e para os utentes daquele espaço de culto. Não há desculpa. É uma vergonha que isto suceda. Em vez de se gastar dinheiro em folhetos e outras publicações, deve optar-se, em primeiro lugar, pelo que é essencial para a comunidade em geral.
A notícia foi publicada em vários Órgãos de Comunicação Social.
Vejam:
http://www.revistafesta.com/index.php/noticias/regiao/item/841-cemitério-de-odivelas--lixeira-a-céu-aberto-com-despojos-dos-mortos

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/restos-de-caixao-ameacam-saude





10.5.13

CÂMARA DE ODIVELAS ENVIA FOLHETO AOS MUNÍCIPES

CONTRIBUINTES JÁ PAGAM PROPAGANDA DO PS

 

Ontem, muitos munícipes de Odivelas tinham nas suas caixas do correio, um folheto tríptico da Câmara Municipal com um texto introdutório da autoria da presidente Susana Amador que fundamentalmente tenta justificar a decisão em rescindir contrato com os SMAS de Loures tanto para o abastecimento de água, drenagem de águas residuais, como para a recolha do lixo.
Muitos comentários se podem fazer, mas o texto que em baixo se publica, editado, ontem, no facebook, é esclarecedor daquilo com que estaremos confrontados. Vale é que esta questão se encontra dependente de terceiros e ainda se encontra à distância de ano e meio. Trata-se para já de propaganda eleitoral porque nada vai acontecer a curto prazo.
Passamos a transcrever:
«Hoje, dentro da caixa do correio, tinha um folheto da Câmara de Odivelas que continha uma espécie de editorial assinado pela presidente Susana Amador que me deixou hesitante, mesmo alarmada sobre o futuro do concelho. Anuncia um investimento a curto/médio prazo de mais de 70 milhões de euros, para requalificar a rede de abastecimento de água. Ainda que saibamos que o PS e o PSD aprovaram a denúncia do contrato com os SMAS e que o serviço público do abastecimento de água e drenagem de esgotos será concessionado a privados, levanto 8 perguntas:
1.      Quando será feito esse investimento? É que tudo só poderá acontecer daquia ano e meio e estará dependente de outros factos.
2.      Qual será a entidade que vai fazer um investimento tão grande?
3.      Quem terá a capacidade de investir mais de 70 milhões de euros, num concelho que tem apenas cerca de 40 mil clientes dos serviços municipalizados?
4.      Será que as pessoas que rodeiam a Presidente da Câmara não utilizam uma calculadora e não sabem fazer contas?
5.      Não perceberá que os consumidores de Odivelas representam apenas uma receita entre os 500 e os 600 mil euros mensais, ou seja entre os 6 e os 7,2 milhões de euros anuais?
6.      Como é que se pode esperar que uma empresa privada aceite investir 70 milhões, para obter facturação tão baixa?
7.      Porque é que a Presidente da Câmara disse, em Janeiro, que eram precisos poucos mais de 30 milhões para investir na rede de distribuição de água e, agora, fala de um valor superior a 70 milhões?
8.      Porque é que a Sra. Presidente Susana Amador não diz a verdade: Quem fixa a base dos preços da água é a fornecedora EPAL, o mesmo se passa com a drenagem dos esgotos com a SIMTEJO, onde a Câmara Municipal se encontra representada. Ou não será?
Ninguém acredita que seja a Câmara de Odivelas a fazer o investimento, com tantas dívidas e com um buraco monumental criado pela PPP Odivelas Viva, responsável pela construção de uma escola e um pavilhão desportivo que vão custar quase 70 milhões de euros. Aliás, no final de 2012, esta PPP já tinha gasto os capitais próprios o que obriga a Câmara a fazer um esforço dentro de dias de quase 500.000 euros e isto depois de ter pago mais de 150.000 de juros de mora.
Percebemos a necessidade da Sra. Presidente começar a correr, a fazer campanha eleitoral, mas não se esqueça que está a pagar esta propaganda como dinheiro dos contribuintes. Creio que desta vez, os munícipes não se deixarão enganar. Este folheto diz muito pouco e ainda nos conta inverdades.
Quanto aos SMAS, o problema resulta de uma guerra pessoal entre os presidentes das Câmaras de Odivelas e Loures. As pessoas começam a saber desta razão.
Por último, a Sra. Presidente da Câmara de Odivelas devia actualizar a sua fotografia porque esta já se conhece há 4 anos
 

 

2.5.13

SAÚDE PÚBLICA DE ODIVELAS MUDA-SE PARA LOURES

MAIS UM ACONTECIMENTO LAMENTÁVEL QUE MANTÉM ODIVELAS EM 2º PLANO
Em Odivelas já não há Autoridade de Saúde Pública. Desde hoje, dia 2 de Maio, o serviço passou a funcionar em Santo António dos Cavaleiros. Mais uma consequência da fusão dos agrupamentos dos centros de saúde de Odivelas e Loures. Mas também da falta de capacidade de intervenção da Câmara de Odivelas neste processo.
Primeiro, foi o Catus, com a desculpa das obras no edifício de Odivelas. Certo é que a remodelação terminou, mas o serviço nunca mais voltou e até o aparelho de RX foi transferido para São João do Estoril.
Agora, é a Unidade de Saúde Pública que foi para o concelho de Loures, para a avenida Carlos Andrade, um local que é muito mal servido de transportes para quem vive em Odivelas. Pior, o passe L1 não serve para estas deslocações.
Mas afinal, o que fazem a Presidente da Câmara e a Vereadora com o pelouro da saúde?
Todos sabemos que nesta área, as Câmara Municipais não têm nenhumas competências, mas o pelouro serve para promover a educação sanitária e a magistratura de influência junto do governo e da Administração Central. Isto, é o que oiço nas reuniões públicas da Câmara.
Então, pergunto: Qual é o trabalho de uma Vereadora que está a tempo inteiro para tratar apenas destes assuntos?
Recordo que fiz campanha pela coligação «Em Odivelas, Primeiro as Pessoas» que elegeu a atual vereadora da saúde, Sandra Pereira do PSD, que supostamente seria capaz de muito mais a avaliar pela escolha. Estranho o acordo de governação feito pela presidente Susana Amador com o PSD. Por competência não foi com certeza.
Mas agora, importa perguntar: O que Odivelas ainda vai perder mais?
Este é o momento de questionar a governação do concelho de Odivelas. É preciso fazer melhor, Odivelas merece muito mais.

1.5.13

Odivelas: Sporting em incumprimento.

Há uns tempos, aquando da cedência dos terrenos ao SCP e aquando da questão do Multiusos, entre outras observações, chameia a atenção, em sede de Assembleia Municipal, para o facto de infelizmente o Sporting estar a passar um período de enormes dificuldades financeiras e que por isso um projecto desta dimensão carecia de uma garantia bancária ou aval.

Mais uma vez PS e PSD encolheram os ombros, Susana Amador seguiu em frente e agora ….

o Sporting entrou em incumprimento e a Sr.ª Presidente afirmou que irá defender os superiores interesse do Concelho, pelo que perguntei se isso não deveria ter sido feito antes, quando forma lançados os alertas.

Odiveals: +60% de desmpregados em 3 anos

A média de desemprego em Portugal Continental aumentou cerca de 32% em 3 anos (Dez de 2009 a Dez de 2012), em Odivelas aumentou quase 60% (sessenta por cento). Confrontei a Dr.ª Susana Amador com este número e a resposta foi que fazer esta questão era uma demonstração de desonestidade intelectual, pois maior grande parte são pessoas que não trabalhavam em Odivelas. Recordei-a que há uns tempos, quando ela dizia com orgulho que Odivelas era dos concelhos com a média mais baixa de desemprego eu lhe tinha chamado a atenção sobre essa questão e que por essa razão era importante prevenir.

Infelizmente não preveniu, para não variar não deu ouvidos a ninguém e por isso tive que lhe perguntar quem é que tinha tido desonestidade intelectual.