31.8.11

Google recorda 110 anos do 'Eléctrico'

O 110º aniversário da inauguração da primeira linha de carros eléctricos entre Cais do Sodré e Algés, em Lisboa, foi simbolicamente comemorado pela americana Google. Passaram, hoje, precisamente cento e dez anos sobre este acontecimento determinante para o desenvolvimento dos transportes públicos na capital portuguesa.
As centenas de milhar de cibernautas que entraram no motor de pesquisa da Google vêem as letras "Google" associadas a um tradicional eléctrico amarelo lisboeta.
Foi na madrugada do dia 31 de Agosto de 1901 que a primeira linha de veículos de tracção eléctrica funcionou: ligou o Cais do Sodré a Ribamar, em Algés. Começou assim a substituição dos “Americanos”, um sistema de transporte do tipo americano denominado Viação Carril vicinal e Urbana a Força Animal, que terminou em 1905.
Recorde-se que a introdução dos “Americanos” foi ideia de dois irmãos, o escritor Luciano Cordeiro de Sousa e Francisco Cordeiro de Sousa, diplomata, que obtiveram os direitos para a sua implantação na cidade de Lisboa. Mas acabaram por trespassar aquela concessão para a Empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, com a autorização da Câmara Municipal de Lisboa. A primeira linha de "Americanos ligou a Estação da Linha Férrea do Norte e Leste (Santa Apolónia) e o extremo Oeste do aterro da Boa Vista, no bairro de Santos.
Então, o carro eléctrico notabilizou-se pela rapidez, pela comodidade das carruagens e a sua elegância que ainda hoje sugerem trabalhos dos melhores artistas plásticos do planeta. Foram um símbolo da cidade de Lisboa e continuam a ser recordados. Foram também pioneiros num estilo de transporte ainda hoje uma das opções em muitas das maiores cidades, por serem mais económicos, rápidos por se deslocarem em espaços (canal) dedicados e menos poluentes que as alternativas que consomem combustíveis refinados
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Lições da 7ª Arte (post 2)

Lionel Logue (Terapeuta da Fala) em "O Discurso do Rei"

Lições da 7ª Arte (post 1).


Frederick Aiken (advogado) em A Conspiradora

A Conspirdora.

Reforma local.

Porque considero o actual modelo de gestão autárquica uma aberração acompanho com elevado interesse este tema, espero sinceramente, como se costuma dizer, que a montanha não venha a parir um rato.

30.8.11

Tenho mais umas fotos.

É verdade, tenho mais umas fotos destas, mais escandalosas. Foram tirads ontem à noite, mas ainda não tive tempo para as colocar aqui.

Pensamento do Dia.

Entendo, compreendo e concordo que os detentores de cargos públicos sejam obrigados a fazer uma declaração de rendimentos e do património, até posso entender que os mesmos estejam em algum local para que sejam consultados por quem o entender fazer, agora entendo que é vergonhoso a forma como alguns orgãos de comunicação social ou revista andam a esmiuçar e expor as suas vidas.

29.8.11

TODAY

Privatização da RTP - as movimentações.

Na ordem do dia tem estado, entre outros assuntos, a questão da privatização da RTP com a qual eu concordo, mas é curioso ver alguma movimentações. A Onegoing acabou de recrutar dois goverantes da era de José Sócrates.

Onde pões gasolina?

Como muitos ou quase todos sabem, para já não falar no gás que em Portugal está ao dobro do preço que Espanha, a diferença no preço da gasolina e do gasóleo de Portugal para Espanha é enorme (chega a 0.20 no gasóleo e a 0.30 euros na gasolina), esta diferença não está relacionada com o custo do produto, mas sim por uma carga fiscal desigual e o resultado desta diferença é bom de ver, a grande maiorias dos portugueses que vive a menos de 20 km da fronteira vai abastecer os carros do lá de lá. Até poderá ser uma questão cultural, mas esta é a realidade.




Uma lástima!

Não se compreende o nervosismo de muito boa gente sobre o eventual imposto extraordinário sobre as fortunas portuguesas com o objectivo de criar um fundo que permita a manutenção de vários subsídios de carácter social. Menos se entende os receios de que parte destas riquezas saiam dos cofres da banca portuguesa e acabem por ir parar a instituições além fronteiras, nomeadamente a paraísos fiscais. Aliás, é absolutamente certo que a maior parte dos milionários portugueses tem parte mensurável das suas fortunas depositadas ou aplicadas em investimentos fora do nosso País.
De qualquer modo, deve atender-se ao que se passa nos países nórdicos e mesmo na Holanda e na Bélgica, onde os mais ricos são elevadamente colectados e muito raramente questionam o sistema ou ameaçam tirar as fortunas dos seus países. Pelo contrário, a maior parte destes cidadãos fazem questão de ajudar os seus países pagando os seus impostos dentro dos prazos ou, em alternativa utilizando parte desses montantes em projectos de desenvolvimento social, cultural e económico. Talvez isto suceda por uma questão cultural, de mentalidade ou simplesmente por se recordar a história: na década de 20, do século passado, a maioria dos nórdicos passavam enormes privações, mesmo fome, independentemente da sua condição social e intelectual. A pobreza era imensa e levou anos a que saíssem desta situação para um regime onde o Estado Social é de vital importância para o bem-estar generalizado, seja dos mais ricos ou das classes menos abastadas porque importa manter a pobreza erradicada. Não será por acaso que encontramos na internet mais de dois milhares de médicos alemães no activo à procura de uma vaga num hospital dinamarquês... Porque será que se pretende deixar bons locais de trabalho por outros talvez melhores, mas num país onde os impostos sobre rendimentos são mais elevados?
Mas compreendem-se as nossas diferenças... Apreende-se a nossa enorme necessidade de praticarmos a caridade e de a publicitar. Faz-nos bem, parecer bem. É como que limpar os nossos pecados de todos os dias. Perdoamo-nos a nós mesmos. O País pode estar a afundar-se, a pobreza pode atingir patamares escandalosos, mas muitos de nós dormiremos descansados, sempre! Uma lástima!

José Maria Pignatelli

Franguinho, pois claro!

Depois de ter sido coimado por a minha motoreta estar estacionada junto ao candeeiro onde está um sinal que diz proibido parar e estacionar, confesso tal como já escrevi que fiquei um pouco aborrecido, pois tal como sei que ali não é o local apropriado (assinalado com duas setas), também sei que não incomodava ninguém.

Mas se repararmos na imagem podemos questionar - que autoridade tem quem quer que seja para multar uma simples motoreta, quando a própria Polícia estaciona uma carrinha num local proibido (paragem de autocarros) para ir comer uns franguinhos?

Domingo hora do almoço
Nota: Já ontem tinha colocado um post semelhante, hoje foi outro e mais se seguirão.

28.8.11

Tributar a fortunas?

É sem dúvida uma ideia popular,  contudo questiono antes de mais: será que vai dará um resultado positivo ou será que o feitiço se virará mais uma vez contra o feiticeiro?

Bilionários franceses querem pagar imposto extraordinário

Um eventual imposto sobre fortunas é tema que despertou, novamente, entre a sociedade portuguesa depois de alguns dos franceses mais ricos sugerirem a introdução da referida contribuição.
Os principais accionistas da L’Oreal, da Danone e da PSA, esta última detentora das marcas automóveis Citroen e Peugeot, encabeçam um grupo de titulares das maiores fortunas francesas que aconselharam o governo, do presidente Nicolas Sarkozy, a lançar uma taxa extraordinária sobre os seus rendimentos globais, para criar um fundo social destinado a garantir a manutenção da ajuda aos mais desprotegidos, particularmente aos desempregados. Para estes empresários não se trata de resolver um problema, antes colaborar na sua resolução e, simultaneamente manter ou minorar o esforço contributivo da classe média francesa
.
Este grupo de cidadãos incentiva o governo francês a prevenir uma crise futura que pode suceder a médio prazo e, sobretudo, uma onda de pessimismo dos consumidores que se faz sentir desde o início do ano.
No essencial estes empresários antevêem as receitas dos próximos dois ou três anos e percebem que os resultados podem ser desastrosos se não se conseguir inverter a tendência de desaceleração da economia francesa. Isso significará menor volume de vendas, consequente redução da produção, eventuais despedimentos colectivos e mesmo o fecho de unidades de produção, algumas delas dispersas em outros países da União Europeia.
Para estes cidadãos, trata-se de uma responsabilidade social em ajudar a França a não perder o que resta da indústria transformadora de forma a proporcionar mais exportações, maior e mais competitiva empregabilidade e crescimento económico. Entende-se também que a Europa não pode manter os ‘Estados Sociais’ – visão sobretudo nascida no pós – II Grande Guerra – vivendo, somente, como uma enorme prestadora de serviços ou do turismo por mais dirigido que seja, abandonando a sua capacidade lucrativa e inovadora em sectores vitais e de maior mão-de-obra, optando por transferir tecnologia produtiva e, posteriormente importar dos países como a China, Malásia, Indonésia ou Filipinas.
Os empresários franceses sabem ainda da importância em manter uma classe média alargada e estável de forma a manterem um crescimento equilibrado do consumo, necessidade absoluta à produtividade e consequentemente à manutenção ou maior emprego, menores encargos sociais e despesas públicas. Também pretendem manter-se fora das súbitas classificações das agências de rating e da especulação dos mercados financeiros que têm prejudicado alguns países da união europeia, obrigando a um esforço global preocupante. É entendimento generalizado que esta atitude destes bilionários franceses se trata de um acto de lucidez e precaver o futuro, de que o bem-estar jamais poderá ser condição de uma minoria, tanto mais que isso seria contra a própria história contemporânea da Europa.

Imposto sobre fortunas não faz parte da nossa cultura
Sabemos que uma contribuição deste género não acolhe grande simpatia entre nós. Não faz parte da cultura dos portugueses. Não se conhecem grandes movimentos de solidariedade entre os mais ricos ou os que enriquecem, antes maior apoio a eventos redundantes e com maior retorno mediático e económico. É frequente as maiores empresas portuguesas publicitarem as acções de solidariedade social que promovem e fazê-las, quase sempre, com o dinheiro dos próprios clientes.
Um imposto deste género, mesmo que pontual, não solucionaria a nossa crise, mas certamente contribuiria para melhorar a ajuda social e a manutenção de alguns subsídios. Naturalmente que antes de se lançar uma taxa do género ou qualquer outra que incida directamente sobre os cidadãos, o Estado devia ‘apertar’ a fiscalização sobre a atribuição dos diversos subsídios de carácter social.
Em todo o caso, devemos recordar que:
- As primeiras seis maiores fortunas portuguesas representam perto dos 20 mil milhões de euros;
- Há menos de uma ano os banqueiros anunciavam lucros ainda elevados e garantiam que as instituições gozavam de boa saúde financeira;
- Actualmente, 15 mil milhões de euros poderão não chegar para a banca recuperar das percas de maus investimentos realizados e de crédito indevidamente autorizado;
- As empresas de distribuição mantêm um calendário de promoções permanente, muito à custa de esmagar os preços aos pequenos e médios fornecedores que não têm grande capacidade negocial e também não possuem outra forma de escoar os produtos;
- Desde sempre os mais ricos investem fora do País grande parte dos rendimentos auferidos nos negócios em Portugal.
Mas a iniciativa dos empresários franceses não é indiferente aos cidadãos e políticos portugueses. Até mesmo o presidente da República, Cavaco Silva, já fez um comentário extraordinário: faz sentido tributar as heranças e doações, ou seja voltar ao imposto sucessório. Pois muito bem: a questão aqui voltaria a emergir grandes injustiças e dúvidas como cobrar taxas sobre determinado património, quase sem classificação, que passa entre gerações de famílias mais pobres, até mesmo de classe média que não teriam condições, na maior parte das vezes, para pagar avaliações e respectivos impostos. Por outro lado, como é possível cobrar uma taxa sobre património doado a uma instituição de solidariedade sem fins lucrativos e sem capacidade financeira. Já agora que direito tem o Estado em pretender tributar património que um Pai constituiu, enquanto produto do seu trabalho (já tributado), com o objectivo de deixar a um ou mais filhos? Porque não fala o presidente da República em tributar as mais-valias?
Convêm esclarecer que estamos perante uma realidade bem distinta de um imposto sobre fortunas, muitas delas avolumadas sem mérito, mas antes produto de um circunstancialismo ou oportunidade que apenas se encontram ao alcance dos mais privilegiados.
Mas podemos perceber as reticências de alguma classe política: basta recordar as afirmações de Bagão Félix feitas recentemente numa entrevista, durante um noticiário do canal 2 da RTP, onde confirmou ter sido vítima de algumas tentativas de pressão por parte de alguns dos maiores agentes económicos portugueses, quer enquanto ministro das Finanças, quer como ministro da Solidariedade e Segurança Social. Bagão Félix chegou mesmo a afirmar que a permissividade entre a política e o poder económico é um dos maiores problemas da governação em Portugal.


José Maria Pignatelli

Pensamento do Dia.



Quando o interior é oco, por muito forte e/ou bonito que algo aparente ser, a fragilidade, mais cedo ou mais tarde, acabará por prevalecer.


De leitura também se fazem as férias.


Jardim Botânico (post 3) - Museulogia?

Como já tive oportunidade de escrever num post anterior, hoje ou ontem (como preferirem) visitei o Jardim Botânico de Lisboa, o qual está no inserido no Museu Nacional de História Natural. Este é realmente um espaço fantástico, no qual sempre que se visita há algo de novo para encontrar, aprender e/ou descobrir. Hoje não foi excepção,  já no final, depois de muito ter visto e aprendido, mesmo à saída vi uma pintura de outros tempos, fica aqui o devido registo.


Jardim Botânico (post 2) - Algumas árvores centenárias.






Jardim Botânico - Uma pérola no coração de Lisboa.

Há muitos anos que não visitava o Jardim Botânico de Lisboa, mas hoje ao passar na Rua da Escola Politécnica e porque encontrei um lugar mesmo à porta para estacionar o carro resolvi entrar.

Pese o facto de certos espaços estarem com um aspecto abandonado/desleixado e de necessitar urgentemente de obras de manutenção, este é um espaço, cujo o fundador foi o Conde de Ficalho, merece sem dúvida ser visitado. É mesmo uma pérola no coração de Lisboa.




 

Campo Maior - Grande Festa!


O trabalho de uma comunidade dá nisto, merece uma visita


27.8.11

Campo Pequeno - Porque será???

Não teria mais de 4 ou 5 anos quando à janela de casa dos meus avós, situada na Av. da República, assistia fascinado ao desfile de toureiros, cavalos, coches, forcados, campinos, etc. que nas noites de Corridas à Antiga Portuguesa faziam o trajecto entre o Saldanha e a Praça de Toiros do Campo Pequeno. Mesmo quando não havia corridas tão famosas, todas as quintas-feiras (dia de tourada), o movimento nesta zona aumentava significativamente, fazendo lembrar os dias em que havia jogos de futebol na Luz ou em Alvalade. Foi com toda a certeza um período áureo deste espaço único e emblemático da cidade de Lisboa.

Anos mais tarde este recinto começou a entrar em decadência,  deixou de ser rentável, a zona circundante tornou-se perigosa e inclusivamente esteve fechado durante vários anos. Nesse período aquela zona da cidade ficou mais pobre e aquela praça tão bonita vetada ao abandono parecia condenada a tornar-se em mais um elefante branco no meio de Lisboa. 

Felizmente alguém lhe deitou a mão e com investimento bastante arriscado renovou-a. Aos poucos, através de vários tipos de espectáculos, do galeria comercial que está no seu interior e das diversas esplanadas que estão à sua volta o Campo Pequeno começou a ganhar de novo uma vida própria e tida aquela zona tem vindo a ganhar uma nova dinâmica. Recordo que há 10-15 anos todos aqueles quarteirões eram habitados por um a população muito idosa e que hoje já se vêem por ali muitos casais jovens.

Como não há bela sem senão, eis que um vereador da Câmara de Lisboa, o mesmo que já tinha prejudicado todos os lisboetas com a questão do Túnel do Marquês (Sá Fernandes), resolveu mandar retirar todos os abrigos que as esplanadas tinham para proteger os clientes da chuva e do vento, o resultado está à vista, as fotografias que aqui coloco, ambas tiradas ao fim-da-tarde de dois dias de Agosto, demonstram bem o resultado desta decisão fundamentalista - esplanadas vazias.


23 de Agosto 19.00h.

17 de Agosto - 18.00 h.

Ah, pois é!

Há poucos dia fui multado por ter a minha motoreta mal estacionada, mas passado uma semana, a poucos metros do local da minha infracção, ali estava uma outra motoreta, desta feita da PSP, só lá não vi um papelinho branco religiosamente dobrado.

Isto ainda agora começou, casos mais flagrantes e mais graves irão aparecer aqui.




Luz do fim do dia.

Num jardim

Na foz do rio

À beira mar.

No leito do rio.

Árvore das Cegonhas

Há uns anos, quando as crianças perguntavam como é que os bebés vinham a este mundo, era comum os pais, para não terem que explicar "coisas difíceis", dizerem - depois de encomendadas, há uma cegonha que os traz até cá. 

Certamente que não e pela falta desta espécie e do apoio que esta árvore lhes dá que a Taxa de Natalidade tem vindo a baixar drasticamente.




Paisagem alentejana


Este Verão - Dia sim/dia não

Dia de Chuva

Dia de Sol

20.8.11

Minha Lisboa perdida

20 Horas, dia 19 de Agosto, a caminho da capela mortuária da Igreja de São Paulo, em Lisboa, mesmo por detrás do Mercado da Ribeira. Uma desolação: ruas com os pavimentos sujos; quase não há 1 metro quadrado de parede e mesmo algumas portas de estabelecimentos comerciais que não tenham uns graffiti, melhor uns rabiscos feitos a spray de várias cores; um cheiro nauseabundo motivado pela mudança da maré no rio; imediações do Cais do Sodré e de Santos sem gente nas ruas e a maioria dos restaurantes e bares às moscas mesmo aqueles com decorações aprimoradas quase admiráveis.
22 Horas, mais umas voltas nas mesmas ruas e o cenário idêntico: dúzia e meia de estrangeiros espalhados por três casas das mais fantásticas e pouco mais portugueses. Os funcionários multiplicavam-se em simpatia, mas mostravam claro nervosismo por um início de noite quase para esquecer. Rezavam pelas horas seguintes. Não vêm às refeições, mas que venham beber uns copos.
Sobre as 22h45, Praça de Toiros do Campo Pequeno: duas esplanadas abertas, sem toldos e aqueles magníficos maples... Quase pareciam esplanadas de recurso. Caso para perguntar o que sucedeu? Ouvi dizer que um autarca da Câmara de Lisboa não gosta das esplanadas exteriores do Campo Pequeno! Será? Nem quero acreditar que se queira matar a noite de Lisboa, da capital do País, num mês mais exposta aos visitantes de outras paragens e com muito menos consumidores lisboetas.
Pelos vistos o comércio de porta aberta para a rua vive momentos de angústia quase dramáticos e o futuro não augura nada de bom para estes negócios que obrigam a elevados investimentos e representam percentagem muito importante das economias familiares em Portugal.

19.8.11

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... and by, by!

Bento XVI em Espanha:

«O homem deve estar no centro da economia, e isso confirma-se na crise actual»

A falta de respeito dos laicos.


Extraordinária lição japonesa

Devolver dinheiro e objectos de ninguém poderá ser observada como honestidade levada ao extremo... Mas significa, seguramente, a estrutura moral de um povo e a sustentabilidade de uma sociedade justa e digna.
Milhões de japoneses levantaram-se da catástrofe de terem sido bombardeados com duas bombas atómicas e jamais vergaram a tragédias naturais, a última das quais registada em Março último.
Ontem, quase cinco meses depois de um dos mais terríveis terramotos seguido de tsunami, de que há memória, a polícia japonesa anunciou ter recebido dinheiro encontrado entre os escombros, num total equivalente a mais 38 milhões de dólares. Também foram devolvidos às autoridades objectos pessoais, em boas condições, que podem valer 15 milhões de dólares.
É certamente este comportamento colectivo que garante a audácia e dignidade de um povo dos mais empreendedores e criativos do planeta.
José Maria Pignatelli

Partilhar tecnologias para ajudar o país

O plano estratégico da Samsung é, em primeiro lugar, ajudar o seu País, a Coreia do Sul! Esta divisa é seguida também pela segunda maior marca da electrónica Sul coreana, a LG.
Mas o mais extraordinário é o conceito que se encontra por detrás deste desígnio: a partilha dos conhecimentos e avanços tecnológicos entre as duas empresas. Mais, é do conhecimento público o entendimento sobre a necessidade de compatibilizarem grande parte das tecnologias utilizadas.
E ainda melhor: os departamentos comerciais destas duas empresas passam a mensagem desta prática aos seus clientes de todo o mundo. Não se invejam e concorrem, a par, nos mercados internacionais, claramente em prol do crescimento económico Sul coreano. Podemos encontrar várias publicações sobre estas experiências da Samsung e da LG, bem como investimentos de ambas em sectores comuns.
E ainda podemos encontrar afirmações de dirigentes da LG sobre o encorajamento do trabalho de equipa, mesmo entre empresas concorrentes, como sendo o acto de maior lucidez no objectivo de garantir o crescimento futuro da sociedade de um país.
Isto mesmo é confidenciado por responsáveis da empresa britânica “The Phone House”, que é o maior retalhista independente de telecomunicações do continente europeu.
Visões sobre o futuro claramente diferentes dos europeus, mais semelhantes às dos Norte-americanos onde, há décadas, já a maioria conseguiu dar as mãos em prol do objectivo da Nação americana, independentemente das gerações, das raças e das opções políticas e religiosas.


José Maria Pignatelli

18.8.11

Adventur Park em Odivelas.



Independente das condições negociadas entre a câmara e a entidade promotora, as quais não conheço e por isso não falo, a instalação de um circuito de arborismo no Pinhal da Paiã, o qual foi inaugurado este mês é em meu entender, como já por diversas vezes o tinha dito a várias pessoas, uma grande mais valia para aquele espaço.

Espero sinceramente que a  Adventure Park, em conjunto com a Câmara (não podem haver alguns fundamentalismos), consigam dinamizar e revitalizar aquele espaço tão valioso.

Para saber mais informações clique aqui.

 
Parte do Circuito



Obstáculos dos Circuito


Areia de mais?

Aquando da constituição do novo governo houve quem "viesse a terreiro" dizer que Assunção Cristas tinha ficado com um grande ministério, que nenhuma daquelas áreas eram da sua especialidade, etc., etc., e que provavelmente seria "areia de mais para a sua camionte".

Ora bem! Ao final de pouco mais de um mês e meio de governo esta ministra, a primeira nascida depois do 25 de Abril, deu uma entrevista à SIC, na qual, em cerca de 17 minutos, demonstra bem o conhecimento que tem dos dossiers, que sabe o que quer, para onde vai e qual o caminho.
A simplecidade e a determinação demonstrada são outro dos pontos altos, ora veja!

Mentalidade – a mãe de toda a diferença?




Há uns dias estive à conversa com um amigo, o qual no âmbito da sua actividade profissional visita regularmente vários tipos de empresas um pouco por todo o Mundo. No decorrer da conversa disse-me que tinha estado na Coreia do Sul a visitar várias fábricas da Samsung e descreveu a organização, o empenho, o profissionalismo, o ambiente de trabalho e as diferenças existentes entre a realidade coreana e ocidental, em particularmente com a latina/portuguesa.

Para ilustrar o que acabava de descrever e também o que para ele estava na base de toda a diferença acrescentou que no final das visitas às fábricas tinha estado reunido na sede da Samsung com alguns dos seus directores e que depois da saudação inicial, portanto no inicio da reunião, houve um deles que afirmou:

“Antes de mais, para que percebam a nossa empresa, começo por vos transmitir o nosso plano estratégico:
1º Ajudar o País;
2º Fazer da Samsung a maior empresa do Mundo no sector em que está inserida;
3º Fazer da Samsung a empresa mais respeitada do Mundo no sector onde está inserida.”

Quanto ao ponto dois e três, os quais passam por uma questão de ambição e audácia, parecem-me relativamente comuns, agora a primeira (Ajudar o País), a qual ainda ganha mais relevância por ser mesmo a primeira, demonstra toda a diferença de mentalidades.

Qual é a empresa portuguesa, incluindo as públicas, que tem expresso como primeira prioridade ajudar o país?

17.8.11

Grande escolha!



ANDREIA DINIS


Esta foi a grande escolha da Adidas para ser o seu rosto em campanha publicitárias, a aprtesentação já está no YouTube.

Reconstruir o Portugal Genial

"é preciso libertar a energia criativa dos portugueses, que se tirem as gravatas do cérebro e que se bombardeiem os dogmas. Tudo isto para reconstruir o País genial que é Portugal."

Carlos Coelho 
In:Revista Briefing

Bolas!!!

Todos sabemos o valor acrescentado que a Loja do Cidadão deu ao Odivelas Park, não tivesse sido ela e talvez o destino daquele empreendimento tivesse sido outro há já bastante tempo. O que não sabia, é que para além das mais-valia de receber um estabelecimento com capacidade para atrair milhares de pessoas, cobrava ainda uma renda mensal de 9.500,00 Euros, isto já para não falar do Voltas.

McDonald's de Odivelas: facturas, não obrigado!

No McDrive do McDonald’s de Odivelas não foi possível obter factura do que se comprava. Ontem, pouco depois das 16 horas, comprei dois McFlurry e factura nada.
Um responsável afirmou que “a máquina se encontrava avariada (...) podia tentar arranjar uma factura qualquer até de valor superior”.
Extraordinário vende-se numa ‘caixa’ que não funciona.
Fica-nos a convicção de que o IVA dessas vendas, pago pelos clientes, jamais entrará nos cofres do Estado. Também a certeza de que “no melhor pano cai a nódoa”: uma multinacional, com marca de prestígio, contorna imposto de valor acrescentado.
Afinal, um expediente que não se confina às pequenas e microempresas portuguesas. Todos fogem quando podem. Pouco importa a recuperação do País. Continuamos no velho dilema: “o Estado desconfia dos seus cidadãos e os cidadãos desconfiam do Estado”.
Mas, ontem, naquele McDonald’s aconteceu o mais hilariante: depois da insistência em querer a factura, veio uma primeira inutilizada, por impressão claramente defeituosa, e só uns minutos depois, documento correcto e relativo à compra efectuada. Finalmente, a máquina funcionou!

Alemanha e França crescem apenas 0,2%

Crescimento económico só nos países fora da moeda única. Alemanha e França ficam-se pelos 0,2%, contra os mais de 3,8% do Reino Unido e Suécia. Alarga-se o grupo dos euros cépticos.
A propósito do meu artigo aqui publicado “O IVA do nosso descontentamento”, Fernando Tudela definiu-o de uma forma curiosa: “como sendo a nossa incapacidade de valorizar uma sociedade onde a dignidade humana não seja regida por princípios éticos mais parecidos com o famoso jogo do Monopólio, que em crianças, para que nos habituássemos ao sistema económico em que vivíamos, jogávamos e onde todos queriam ficar com a banca”.
De qualquer modo, enquanto a nossa crise entrou numa espécie de semana de férias, preparam-se medidas para debelar a outra crise, a dos mais ricos da Zona Euro, ou melhor dos países que aderiram ao Euro e que se encontram entre os mais poderosos da União, a Alemanha e a França. A chanceler alemã, Angel Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, apoiam uma espécie de governo económico comum, porventura legitimar um grupo de fiscais que se dedicarão exclusivamente, em permanência, a verificar a política de execução orçamental e controlo dos deficits dos dezassete países da Zona Euro. Por enquanto Merkel e Sarkozy continuam adversários dos “euro bonds”, numa posição que levanta cada vez maiores dúvidas sobre a solidariedade europeia na Zona Euro e na própria União. Os dois lideres ‘jogam’ o futuro de parte da Europa numa espécie de tabuleiro de xadrez perante a passividade de outras economias importantes.
Esta mediada acontece no dia em que foram revelados os números relativos ao primeiro trimestre do ano das economias dos países Membros da União cuja moeda é o Euro e, que se cifram numa média que não ultrapassa as 2 décimas, exactamente 0,2%. Efectivamente Alemanha e França cresceram muito pouco se atendermos a outras economias fora da Zona Euro, como a Suécia e o Reino Unido, ambas acima dos 3,8%. Aliás, o Reino Unido ultrapassou os 4,3%. Acredita-se que estes se poderão juntar aos Países não Membros como a Noruega e a Suíça cujas economias devem crescer aproximadamente 5%, conseguindo manter maiores níveis de poupança perca pita.
Portugal continua a regredir: o PIB desceu para – 0,9% no primeiro trimestre do ano o que demonstra que o crescimento das exportações em 17,9% contra um diminuto aumento das importações de 1,9% não chegaram para animar a nossa economia. As famílias portuguesas encontram-se claramente numa fase de poupança, uns voluntariamente outros porque enfrentam cada vez maiores dificuldades. Entre nós as perspectivas encontram-se longe de serem animadoras: até ao final do ano poderemos ter mais 75 a 90 mil desempregados.
Nos números relativos aos primeiros três meses do ano, podemos ainda verificar uma acentuada diminuição da venda de combustíveis refinados pelas gasolineiras. Percebe-se, a avaliar também pela diminuição de sinistros nas nossas estradas, que os portugueses levantaram o pé do acelerador. Aqui o sinal é positivo porque baixam as nossas despesas com a importação de petróleo, sempre onerosa para a nossa economia.

16.8.11

Ai,Ai!

Madrid

Esta semana todos os caminhos vão lá ter.

ATÉ SEMPRE ...

Numa tarde do já longínquo ano de 1980, estava eu com alguns amigos à porta do Liceu (Filipa de Lencastre), quando uma equipa da RTP apareceu por lá a perguntar quem tinha mota e quem é que queria ir à RTP fazer umas filmagens.

De imediato se “arranjou” um grupo e lá fomos para o Estúdio do Lumiar fazer filmagens para um programa que se chamava “Porque Hoje é Sábado”.

Foi nessa altura que conheci e/ou passei “dar-me” com mais assiduidade com o Duarte Nunes de Almeida.

Daí a tornar-nos grandes amigos e companheiros em auspiciosas farras foi um instante. Recordo com saudade os serões de anedotas e as histórias que ele contava, pela piada e pelo entusiasmo que colocava destacava-se claramente. Não me esqueço de inúmeras saídas à noite, nas quais houvesse muito ou pouco para fazer, nos divertíamos imenso.

Uma das muitas vezes que falou para minha casa (ainda na era do telefone fixo), como sempre disse, “Olá Xara, estás bom?”. Confundiu a voz do meu pai com a minha, foi falando, falando, falando, contando o que devia e o que não devia, tal como o programa que tinha planeado para essa noite (uma festa na Escola Alemã), quando finalmente parou, ouviu - “Boa Noite Duarte, estás bom? … Só um minuto que vou chamar o Miguel”. Como resultado dessa conversa descuidada fiquei de castigo, nessa noite para o poder acompanhar à tal festa, onde iriam estar umas garotas que tínhamos conhecido na semana anterior tive que esperar que o meu pai se deitasse para saltar pela janela.

As férias passadas no Algarve, devíamos ter uns 18 ou 19 anos, no apartamento que os pais dele tinham junto da Praia Maria Luísa ainda hoje não esqueci. Foram sete dias de inúmeros episódios que continuo a recordar com saudade, alguns deles ainda conto por vezes aos meus filhos.

A vida profissional, mais algumas circunstâncias, tal como o facto de ele se ter ausentado do país por alguns anos, os casamentos (o dele e o meu)  e a questão dele ter “mudado a sua vida” para Cascais fizeram com que aos poucos nos fossemos afastando.

Ainda estive algumas vezes com ele e com a Sofia, sua primeira mulher, mãe de três dos seus filhos, o mais velho exactamente da idade do meu (têm 2 ou 3 dias de diferença). A certa altura tornou-se criador de cães, comprei-lhe uma cadela (pastor-alemão) lindíssima, a Pipa.

Desde aí só casuisticamente nos vimos ou falámos, fui sabendo notícias por amigos comuns que às vezes o encontravam e no seu blogue pessoal "Janela com Cortinados" que às vezes visitava, primava por ter imagens lindíssimas. Sei que se tinha separado da Sofia, que acompanhava com grande paixão e entusiasmos a evolução do seu filho Salvador como jogador de ténis e soube aqui que tinha casado com a Diana, uma dominicana, de quem teve uma filha.

Ontem fui confrontado com a triste notícia que o meu amigo Duarte tinha partido. Guardarei para sempre na minha memória os bons momentos que contigo passei e me diverti - OBRIGADO!


Imagem do Dia!

13.8.11

É um disparate aumentar IVA no gás natural

Aumentar o IVA no gás natural é uma péssima notícia sobre vários pontos de vista. Continuamos a andar em contra ciclo relativamente à União Europeia: não somos capazes de substituir refinados do petróleo pelo gás natural, muito menos poluente, mais eficaz e substancialmente mais económico para o País.

Percebe-se que se pretenda manter o IVA no gás propano e butano, tanto mais que o gás natural ainda não chegou a quase todo o interior do País já de si com maior percentagem de pessoas mais desprotegidas e com reformas demasiado baixas. Mas importa elaborar um calendário definitivo para uma alteração significativa da nossa política energética que se revela um desastre na globalidade da economia nacional, ainda por cima muito dependente de monopólios. Gastam-se milhões na importação de crude desnecessários.

Precisamos de um governo lúcido nesta matéria e com coragem para combater interesses instalados. Pelos vistos, ainda não é desta vez que o temos.


Exportações crescem - As exportações aumentaram 17,4% no primeiros quatro meses do ano relativamente a igual período de de 2010. Neste mesmo espaço de tempo, as importações apenas cresceram 1,9%. Bons indicadores mas que não chegam para abafar a crise.


12.8.11

IVA do nosso descontentamento

Pouco ou quase nada na despesa pública

O anúncio de aumento do IVA no sector energético poderá solucionar a execução orçamental relativa a este ano de 2011. É mais rápido ‘tapar buracos’ indo directamente ao bolso dos contribuintes que reduzir a despesa pública. É mais fácil, mas não é justo! Isso mesmo era o entendimento dos actuais membros do governo enquanto oposição a José Sócrates, que se tornou um adepto do aumento dos impostos em vez da redução da despesa pública.


Começa a não se perceber o calendário do actual governo relativamente a reestruturação do sector empresarial do Estado, aos institutos públicos e à própria administração pública.


Recordo que responsáveis do CDS apontaram montantes claros particularmente ao nível dos institutos públicos que eram imperiosos cortar, bem como a designação precisa de alguns deles. Esperava-se que, agora no governo, pressionassem os parceiros do Partido Social Democrata a fazê-lo em tempo útil, para que os portugueses compreendessem que, paralelamente aos sacrifícios que lhes são pedidos, também se conseguia diminuir claramente a despesa do Estado. No final de contas, fazer cumprir as promessas eleitorais, aliás as maiores críticas à administração do anterior primeiro-ministro José Sócrates. Todos, sem excepção, anunciaram a urgência de um desbaste nos gastos do Estado.


Hoje, os ‘auditores’ do triunvirato (vulgo, ‘Troika’) anunciaram isso mesmo: apesar do bom desempenho do governo, em pouco mais de 30 dias de exercício de funções. Esperavam mais na redução da despesa pública.


Mais 58 milhões de prejuízos na TAP


Pois claro, não é admissível que a TAP venha apresentar 58 milhões de euros de prejuízo no primeiro semestre do ano. E aqui não vale propagandear a ideia que o facto sucede por via do aumento dos combustíveis, antes verificar que, em igual período do ano passado, os prejuízos ascenderam aos 71 milhões de euros. O governo tem de questionar a continuidade da actual administração da transportadora aérea e, certamente, as actuais remunerações dos quadros superiores, particularmente dos corpos directivos da empresa e outros gastos inexplicáveis.


Também não se compreende que neste momento de aperto para todos se anuncie mais uma derrapagem nas contas da Região Autónoma da Madeira, em mais de 200 milhões. Não se trata de correr contra o governo local e as execuções das obras públicas no arquipélago, mas antes perceber que a Madeira é parte integrante do País e que o esforço de contenção da despesa é para todos. Continua a pairar a ideia que a má gestão dos dinheiros públicos, as construções inflacionadas e as derrapagens nos orçamentos das obras públicas é transversal ao País.


Hoje, o governo volta a anunciar aumentos nos impostos directos: o IVA da electricidade e do gás natural passam da taxa mínima de 6% para a taxa normal (a máxima) de 23%. Trata-se de um claro aumento directo para os portugueses comuns, para as economias familiares que não podem deduzir o IVA. Obviamente que este facto acabará por não afectar as empresas porque terão a possibilidade de ver este aumento entrar, de certa forma, na parte dedutível em sede de IVA.


Bater o pé à Troika


O governo pretende arranjar cerca de 100 milhões de euros em três meses.


Também pretende com isto compensar uma das exigências da ‘Troika’: baixar a Taxa Social Única (TSU), para ajudar as empresas sobretudo as exportadoras ou as que possam contribuir para isso, mesmo que indirectamente. E aumentar a empregabilidade nessas empresas.


Discutível: a redução fará sentir-se sobretudo nas empresas com muitos trabalhadores, uma clara minoria do sector empresarial português. Também as maiores podem perfeitamente continuar a pagar essa contribuição social porque os seus problemas são muito mais logísticos, operativos e de investimento à produção.


Sem dúvida um tema a rever com a ‘Troika’. É preciso que este governo português seja capaz de ‘bater o pé’ ao triunvirato que se encontra ainda distante da realidade social e económica do País. Também as nossas questões estruturais não são necessariamente apenas financeiras. Mais, não foram Pedro Passos Coelho e Vítor Gaspar que negociaram o acordo que vigora. E não será por uma questão de coragem que o dinheiro prometido deixará de entrar nos nossos cofres.


Não há espaço a precipitações: as alterações na aplicação do IVA não podem resultar de um mero acto político, antes precisa de uma avaliação técnica sensível e de um profundo conhecimento dos produtos onde a taxa se aplica. Não é explicável que tenhamos produtos alimentares de primeira necessidade com IVA intermédio de 13% e outros, longe das nossas necessidades, taxados a 6% como a Coca-cola que é inclusivamente produto importado.


Não nos ficaria mal optarmos por alguma política proteccionista dos ‘fabricados em Portugal’, tanto mais que é prática em todos os outros países Membros da União Europeia, a começar na vizinha Espanha. É claro que isso obriga a aturado trabalho fora dos gabinetes, entre o sector produtivo, as associações socioprofissionais e sectoriais.


Por outro lado, esta iniciativa terá custos directos na hotelaria, no comércio de restauração e no pequeno negócio de retalho. É inevitável o aumento dos preços no final de linha deste sector já em relativa crise, principalmente nos centros das cidades com poucos residentes ou nas zonas mais periféricas, actualmente mais envelhecidas e pobres. É aqui que este aumento poderá ter maior relação com o desemprego e com o claudicar de muitas economias familiares. Desastroso se atendermos ás declarações de hoje dos inspectores da ‘Troika’: o pior ainda poderá estar para chegar!


Plano Energético Nacional precisa-se


Mas esta questão do aumento do IVA em 17% no sector energético de características domésticas encerra outra grande questão e também exigida no acordo com a ‘Troika’: o final dos elevados subsídios (mesmo absurdos) à produção das alternativas, nomeadamente à energia eólica e foto voltaica, a favorecer a manutenção de um sector sem qualquer abertura à concorrência.


Porventura, valia procurar em definitivo de praticar um Plano Energético Nacional capaz de diminuir claramente a nossa despesa com a importação de petróleo, sem grandes investimentos alternativos como a introdução do gás natural, mais barato e muito menos poluente, na alimentação do parque automóvel. É possível com todas as marcas de ligeiros e pesados porque, a este nível, o movimento tecnológico contínua exponencial e porque é já uma clara opção europeia, particularmente nos automóveis mais utilitários e nos veículos pesados de transporte.


Aliás, trata-se de uma preferência ao próprio veículo eléctrico ainda incapaz de responder à s necessidades de mobilidade globais por falta de autonomia. Também nas zonas suburbanas, o transporte público continua deficitário pela própria dificuldade de investir em espaços canal dedicados aos autocarros eléctricos, neste caso de alimentação continua.


Portugal precisa de políticos capazes de ouvir técnicos, de profissionais experientes e dos pequenos e médios empresários que trabalhem diariamente no terreno e dentro das suas empresas… No essencial precisam-se de políticos realistas e capazes de cumprir promessas recentes.


José Maria Pignatelli


(Coi) mado na motoreta!

A próxima terça-feira é dia de pagar IVA e na segunda-feira seguinte, dia 20, é a altura de pagar IRS e TSU. Para que tudo possa ser liquidado atempadamente, o que no mês de Agosto é sempre mais difícil, há que fazer uma correria ainda maior, esta foi mais uma dessas manhãs.

Os “euritos” para o pagamento atempado dos impostos já cá mora, o estado pode estar descansado, mas como prémio recebi uma coima por ter deixado a minha mini-motoreta estacionada em cima do passeio.

O passeio é largo e a dita estava acorrentada junto a um poste com o intuito de dificultar um pouco a vida a algum amigo do alheio, não prejudicava nada nem ninguém, a não ser algum cão que ali quisesse fazer um chi-chi (esses não coimam). Anotei o gesto e o zelo deste polícia municipal e por conseguinte da autarquia de Lisboa.

Comparado com os impostos que tenho que pagar nos próximos dez dias são trocos, com isso minimizei a ninha fúria e o meu aborrecimento, mas espero que o Polícia e o Presidente da Câmara sejam tão zelosos e que tenham a mesma exigência com eles próprios, com colegas e subordinados.

Se assim for teremos uma cidade onde se viverá muito melhor e onde o desperdício de dinheiro público, o tal dos nossos impostos e coimas, nunca acontecerá.


Bem-haja!

11.8.11

... e vai mais um brinde!



Continuamos a aguardar mais notícias destas, bem precisamos!

Bem-vindos e bem-vindas!



É caso para dizer - bem-vindos os turistas e bem-vinda a notícia!


Será a lei da compensação?


Os meses de Junho, de Julho e mesmo o início de Agosto tiveram temperaturas muito abaixo do que é habitual para esta altura do ano. Outras áreas há, tanto no panorama local, nacional ou internacional, hipoteticamente para compensar, em que as temperaturas andam bem acima da média para esta altura ano.

Se for a lei da compensação e se ela se mantiver na mesma proporção, o que poderemos nós esperar das próximas estações (Outono e Inverno), as quais são tradicionalmente bem mais frias e bem mais quentes?

Novamente o Chile

Por mais incrível que possa parecer, mais que não seja pela distância que nos separa e por nunca ter sido português, tenho para mim, desde que em 94 tive oportunidade de o visitar, que o Chile é o país mais parecido, aos mais diversos níveis, com Portugal e os chilenos são o povo mais parecido connosco.

Apesar de todas as semelhanças, fiquei na altura com a ideia que o Chile, pese o facto de dificilmente alguma vez vir a ser uma grande potencia mundial, era um país economicamente sólido, relativamente bem estrurado e organizado, onde havia uma boa qualidade de vida e com um potencial de crescimento muito interresssante. 

Por tudo o que acima referi tenho uma simpatia muito especial por esse país e pelos chilenos, a qual me desperta uma curiosidade permanente em saber o que por lá se passa e como evolui, por isso habituei-me acompanhá-lo.

Desde essa data o Chile tem-se tornado de forma sustentada num país cada vez mais competitivo na Agricultura, na Pesca, na Extracção Mineira (riqueza natural), no Turismos, em alguma industria e serviços. É um país que depois de ter sido selvaticamente devastado (flora e pesca) pelo japoneses, cuida e preserva o Ambiente e para além disso, tem no urbanismo um enorme cuidado com as questões sísmicas como recentemente ficou demonstrado.

O mais interessante, é que aos poucos começam a aparecer cada vez mais pessoas, das mais diversas proveniências, a indicar o Chile como um bom exemplo a seguir. Hoje é Eduardo Borenszteinum, um economista do Banco Interamericano de Desenvolvimento a fazê-lo.


E em Famões? Como será?





Leia AQUI :









" Àgua canalizada tem bactérias resistentes a antibióticos!"

10.8.11

Há vida no Mosteiro!

Uma grande reportagem feita pela Odivelas TV, na qual entrevistou a a Dª Ilda Vieira, com 100 anos de idade e que reside no Mosteiro de Odivelas desde os seus 7 anos, é uma peça importante para que todos possamos conhecer melhor o Mosteiro e a sua História.

Clique aqui e veja.

 

Vendas aumentam 5.000%.



Já ontem tinha visto algo sobre isto, não levei a sério, agora vi a notícia - a venda de tacos de basebol no Reino Unido subiu 5.000%. 

SIC e TVI - porquê proteccionismo?

Num outro blogue onde escrevo, embora com um cariz profissional, coloquei hoje um texto que de certa forma está relacionado com um assunto que também está na ordem do dia sobre o ponto-de-vista político, a questão da privatização da RTP.

Não abordei o assunto sobre o ponto de vista de concordar ou não com um canal público de televisão, coloquei-o sobre a questão do monopólio que a SIC e a TVI partilham, da falta de fiscalização a que estão sujeitos e do proteccionismo que reclamam.

Passo a trancrever:

TV’s - 6 pequenas questões.

1 - Se alguém quiser abrir uma empresa de brindes, uma agência de publicidade, uma gráfica, uma empresa de eventos, uma empresa de acções especiais, um portal, uma web tv, uma revista, uma agência de meios, uma empresa de design ou de meios, etc., etc., pode fazê-lo com a maior das facilidades, mas se alguém quiser abrir um canal de televisão isso é-lhe vedado, porquê?

2 - Há quem diga, nomeadamente as partes interessadas, que o mercado não aguenta a privatização da RTP, mas quem é que me perguntou se o mercado com o qual concorro directamente aguenta mais algum operador?

3 - Há quem diga que há uma entidade que regula os órgãos de comunicação social e nomeadamente as televisões, mas nunca ouvi ninguém dizer que estava a averiguar se por acaso a SIC e TVI não estarão a fazer dumping, porquê?

4 - Tenho na memória que foram precisamente esses operadores, SIC e TVI, sobretudo a partir de 2008, que começaram a reduzir drasticamente e de forma irresponsável os preços da publicidade, arrastando com isso, através da posição dominador que o estado lhes concede, todo o mercado da publicidade para a situação em que se encontra hoje, não foi?

5 - Porque carga de água é que terei que ser eu, enquanto contribuinte em nome individual e na qualidade de empresário, com o dinheiro dos impostos que liquido regularmente e de forma pontual, a ter que suportar os custos da vontade e dos interesses pessoais dos senhores da SIC e da TVI?

6 - Porque razão é que continua a haver monopólios e proteccionismos em determinadas áreas, os quais ainda para mais, porque não estão sujeitos a uma fiscalização rigorosa, arrastam consigo todo um mercado para o abismo?