30.5.12

Odivelas: D. Dinis um REI empreendedor.

Cada vez que oiço Maria Máxima Vaz falar de História, particularmente de D. Dinis e do seu brilhante reinado, aprendo mais.

Na última sexta-feira, na abertura do Fazer & Vencer, falou deste Rei como empreendedor e em apenas 20 minutos conseguiu dar a todos os presentes uma enorme lição.
Este facto só de si é relevante, mas quando na sala estão pessoas de "fora", torna-se ainda mais relevante, pois ficam a perceber que Odivelas não é, nem tem que estar condenado a ser um modesto dormitório nos arredores de Lisboa.

Aqui fica a intervenção da nossa colega do blogue, a Professora Maria Máxima Vaz.

29.5.12

Odivelas: FAZER & VENCER no Odivelas.com.

Penso que a entrevista que foi publicada no odivelas.com, modéstia à parte, explica bem o que se pretende com o FAZER & VENCER.

Odivelas: Quarta-Feira, FAZER & VENCER (no Desporto)



Começam amanhã a Jornadas Temáticas do FAZER & VENCER. Será às 18.00h. no Mosteiro de Odivelas e está previsto ter os seguintes oradores:
Mário Almeida;
António Campos;
Jorge Pina;
Ângelo Felgueiras;
David Braga e Diogo Santos;
Armando Moreira;
António Sacavém;
Paulo Marcolino.

A entrada é livre, confirme a sua presença para pensarodivelas@gmail.com
 

28.5.12

Fazer & Vencer: Acompanhe as notícais diariamente.


O FAZER & VENCER, iniciativa promovida pelo Pensar Odivelas, começou na passada sexta-feira com o "Encontro de Gerações". No blogue (
www.pensarodivelas.blogspot.pt) desta Associação pode visualizar as primeiras intervenções e acompanhar todas as notícias sobre este grande evento, o qual vai decorrer de Quarta-Feira até Sábado, no Mosteiro de Odivelas.

As entradas são livres, pelo que também poderá assistir ao vivo e aproveitar para trocar impressões com os oradores.
Apareça!!!

27.5.12

Odivelas: FAZER & VENCER já começou!

Pobre globalização

Muitos dos académicos portugueses continuam a não conseguir acompanhar as repentinas mudanças de arquétipos. Por exemplo, perceber uma coisa tão simples como o facto da velocidade da informação ter aumentado 32 vezes em escassos quatro anos. E que isto significa que o elemento técnico e prático continua a merecer mais respeito que uma simples teoria construída no final da revolução industrial ou no pós-II Grande Guerra. Hoje, as filosofias que se estudam servem para nos aumentar a bagagem cultural e não tanto melhorar a nossa confrontação com a realidade.
Dissertar sobre uma qualquer teoria, mesmo que suportada em números meramente estatísticos, não significa qualquer solução. Afirmar, como sendo extraordinário, que os países asiáticos representam mais de 60% do PIB do planeta só nos pode confirmar a perplexidade com que devemos viver. Só por ignorância se poderá escamotear que estas economias, ditas emergentes, sobrevivem com cerca de 30% da mão-de-obra a ganhar uma média de 2,7 dólares por dia. Sendo que num total de 42% subsistem com menos de 150 dólares mensais. Também se sabe que mais de 10% do PIB destes países é conseguido com trabalho infantil, entre os 8/9 anos e os 12/14 anos.
Acreditar que este é o grande desafio da Europa é escamotear realidades seculares de uma Europa que só encontrou maior período de paz, após a II Guerra Mundial e, que jamais ultrapassará diferenças culturais, raciais e até algumas religiosas. A Europa nunca será competitiva porque não é capaz de se tornar num Estados Unidos da América, onde se trabalha num único sentido, independentemente da múltipla culturalidade dos seus 308,7 milhões de habitantes. Também a indústria europeia baixou índices de produção, particularmente nos sectores de maior empregabilidade, dando lugar aos serviços e a algumas tecnologias, incapazes de absorver as disponibilidades do mercado de trabalho.
É claro que as nossas convicções também se constroem pela oportunidade que, cada um de nós, aproveita quando sai das fronteiras na procura de conhecer as outras realidades, ou a outra face das leituras que escolhe daquilo em que realmente acredita. Bom exemplo é o texto que se segue, um trecho de uma tese de uma amiga muito especial.
“A globalização encerra em si profundas reflexões em quase todas as facetas da vida humana. A globalização criou a necessidade dos humanos e, particularmente de quem detém o poder, repensar questões fundamentais no âmbito social, económico, cultural e religioso, principalmente nas questões relacionadas com o foro jurídico, saúde, produtividade e agricultura.
Em linguagem simplista, a globalização é vista na maior parte das vezes como significado de: mercado livre, liberalização económica, “ocidentalização”, “americanização”, proliferação das novas tecnologias de informação (com especial destaque para a “Revolução da Internet”).
Mas a globalização é ou deveria ser muito mais que estas generalidades: um processo para fazer interagir e integrar pessoas, empresas e processos que impulsionem, sobretudo pela via do comércio tradicional e eletrónico (com o auxílio das tecnologias da informação), o investimento internacional à escala planetária
Naturalmente como atrás se explicita, este processo tem efeitos ambientais, culturais, políticos, económicos e mexe com a prosperidade dos povos.
É claro que a Globalização é muito mais que apontar a simples evolução tecnológica das últimas décadas como responsável do extraordinário fluxo de aumento do comércio transfronteiriço e consequente disparo na migração que leva alguns dos mais consagrados observadores a acreditarem que o mundo já entrou numa nova fase qualitativa quanto ao seu desenvolvimento económico.
Se é verdade que entre 1997 a 1999 os fluxos de investimento estrangeiro quase duplicaram (de 468 biliões para 827 biliões de dólares), não será menos verdade que essas correntes de dinheiro não beneficiaram a comunidade internacional ao contrário do que faz acreditar Thomas Friedemann.
Transporte marítimo, o mais universal
Ausências de fronteiras económicas só existem na Europa Comunitária, no continente Norte-americano (Estados Unidos com o Canadá) e entre a Austrália e a Nova Zelândia (neste último caso fronteira marítima).
As mercadorias transportadas por caminho-de-ferro só aumentaram precisamente na grande Europa e no continente Norte-americano… Mas muito mais por força, da cada vez maior aposta neste tipo de transporte que pode ser transcontinental por três razões absolutas:
Segurança;
Rapidez;
Eficácia energética.
Na Europa Central e do Norte, incluindo o centro e Norte de Itália, mais de 80% das mercadorias são transportadas por comboio.
O caminho-de-ferro só não tem maior expressão transcontinental particularmente entre a Europa e a Ásia Central por questões meramente políticas que motivam os conflitos de interesses e armados que se conhecem.
Precisamente aos mesmos problemas se fica a dever o menor desenvolvimento do transporte ferroviário na América Central e nos continentes Sul-americano e africano.
Podemos considerar que o transporte marítimo foi o que mais se desenvolveu com a globalização.
Foi sem dúvida o que mais se globalizou tanto no conceito como na tecnologia. Forçou mesmo que alguns países pobres em melhorassem as suas infra estruturas portuárias.
De qualquer forma, os países menos desenvolvidos acabaram por realizar maiores investimentos neste sector também porque perceberam que era a única forma de poderem escoar os seus produtos. Observemos que os países subtropicais e tropicais que produzem um conjunto de produtos agrícolas de grande consumo ocidental e quase únicos responsáveis dos seus PIB, as verdadeiras receitas de cada um destes países.
O mesmo se coloca aos países produtores de petróleo cuja alternativa foi adaptarem-se às novas exigências quer estruturais quer tecnológicas das instalações portuárias, neste caso por razões que se prendem fundamentalmente com questões ambientais e de segurança. Mesmo assim a globalização não equiparou estas instalações ao nível planetário – os países mais ricos continuam a apostar muito mais “dentro de casa” do que no investimento exterior.
Globalização não aproxima ricos e pobres
A globalização não espalha modernização. Apenas revoluciona as tecnologias de informação e comunicação
Mas a globalização está distante dos objetivos.
Metade dos líderes de opinião, entendem que a globalização é a maior responsável pelas cada vez maiores assimetrias entre o Norte (sempre mais rico independentemente das crises dos mercados de capitais) e o Sul cada vez mais pobre e envolto em conflitos regionais.
A globalização é verdadeiramente responsável por alguns dos vários falhanços internacionais, independentemente da crise financeira jogada nas principais praças financeiras pelos maiores intervenientes nos mercados financeiros:
Experimentação industrial com resultados fabulosos no sector automóvel onde se utilizam peças iguais em milhares de modelos e onde a qualidade se discute na montagem dos produtos ou nos pergaminhos das marcas, o que permite a desmobilização a curto prazo para países com mão-de-obra mais barata (salvo raríssimas exceções, o caso das marcas mais socializantes como a Daimler-Benz, Fiat, Toyota);
Também resultados fantásticos na indústria farmacêutica e correlacionada com a alimentar, através dos antibióticos genéricos (destaque para as vacinas humanas e animais) e nos alimentos transgénicos com destaque para os cereais sem resultados práticos para as populações mais carenciadas que não vêm a resolução da questão da fome;
Uniformização dos sistemas Ocidentais militar;
Domínio dos mercados financeiros;
Domínios das empresas mais importantes de extração estejam a Norte ou a Sul do hemisfério;
Menor partilha da tecnologia de ponta, sobretudo no capítulo da investigação, mesmo sabendo-se da velocidade da notícia pelos atuais meios de comunicação…
Os países mais ricos continuam a pagar mais e dar melhores condições aos melhores profissionais de qualquer área.
Sob o símbolo da globalização os países mais industrializados incrementam vendas nos países terceiros, onde até alimentam algumas fábricas de componentes mas sem grande tecnologia, ou seja por via de equipamentos que serviram nas unidades europeias ou Norte-americanas há uma ou mais décadas;
A globalização serviu também para inflacionar produtos bolsistas, sobretudo ao nível das matérias-primas e dos produtos imobiliários.
A atual onda da globalização tem sido impulsionada pelos políticos mais liberais convencidos que alguma libertinagem de regras promove o mercado livre, aumentando substancialmente o seu potencial produtivo e criando inúmeras novas oportunidades para o comércio internacional e investimento.
Veja-se o caso da construção civil do Dubai onde um trabalhador médio com mediana certificação ganha pouco mais de 2 dólares diários e vive dentro de um contentor de transporte marítimo.
É claro que ninguém tem dúvidas que a tecnologia tem sido o principal condutor da globalização, principalmente a que respeita à informação que têm fornecido poderosas ferramentas aos agentes económicos para identificar e captar oportunidades que facilitam quase unicamente a transferência de ativos.
Ajuda humanitária globalizada não é fiscalizada
Mas o fenómeno é cada vez menos pacífico se atendermos às intervenções das chamadas organizações humanitárias sejam elas de carácter oficial como as Nações Unidas ou as ONG’s (organizações não governamentais) nas zonas de conflito armado, sobretudo onde se jogam pesos bem diferentes, entre forças altamente militarizadas contra populações que apenas possuem meia dúzia de haveres. Aqui a ajuda humanitária chega numa percentagem muito baixa, entre os 20 e 10%.
Segundo o meu marido que já andou por estas paragens, faz-se festa quando se consegue distribuir 20% da ajuda humanitária procedente de anónimos de países ricos ou em vias de desenvolvimento.
Apesar da ajuda humanitária estar de certa forma globalizada ou ser gerida por conjunto de organizações que se conhecem e terem metodologias de trabalho concertadas por hierarquias, torna-se muito difícil trabalhar no terreno nas áreas sociais, como na intervenção de cuidados de saúde, ou na simples reconstrução de escolas, habitações, redes de saneamento, distribuição de água e energia e nas rodovias.
E isto mesmo que se disponha dos equipamentos, materiais e seja da responsabilidade de instituições de grande credibilidade internacional, porque falamos de países que mesmo em estado de paz, o espectro da guerra ou conflito é latente e, na maior parte das vezes, fomentado por forças exteriores com poder nas próprias organizações internacionais.
O êxito da ajuda humanitária que vem quase ou exclusivamente do apelo à solidariedade, acontece muito mais nos países desenvolvidos periféricos como Portugal onde a pobreza escondida aumenta de forma galopante.
Por exemplo, é possível obter certezas sobre a cadeia de distribuição do Banco Alimentar em virtude de se conhecerem os grupos de voluntariado distribuidores, as suas bases territoriais e obviamente as suas bases de dados relativas às famílias que são contempladas com este tipo de ajuda.
A este nível só se torna difícil conhecer os resultados do chamado “Banco de vestuário utilizado” gerido por uma espécie de fundação que recicla a roupa para a entregar a uma cadeia de venda em 2ª mão e daí obter receitas para a ajuda humanitária e que, entre nós, se confina a determinadas áreas de risco.
Falta claramente auditorias oficiais capazes de mostrar a realidade das atividades destas organizações, ou seja falta, afinal, fiscalizar para onde vão os donativos dos cidadãos anónimos que praticam solidariedade.
Por isso mesmo o tema globalização não é nem nunca será pacífico enquanto se registarem assimetrias tão acentuadas – existem os seus opositores populares e governamentais: Os defensores afirmam que ela permite que os países pobres se desenvolvam economicamente, aumentando os seus padrões de vida.
Por outro lado, os seus opositores argumentam que a criação dum mercado livre sem restrições tem beneficiado empresas multinacionais do mundo ocidental, em detrimento das empresas locais.
No Reino Unido, ativos não reclamados ajudam pobres
No entanto, a globalização não generalizou algumas políticas, mesmo entre países da União Europeia, nomeadamente no âmbito da ação social e da fiscalidade.
Por exemplo, no Reino Unido, os ativos bancários não reclamados, até ao penúltimo trimestre de 2010, atingiram os 18 mil milhões de euros. A banca britânica entregou-os ao erário público ainda em Novembro desse ano.
Ou seja os valores depositados na banca não reclamados, há pelo menos entre 10 e 15 anos, pertença de depositantes falecidos e não reclamados são devolvidos à sociedade porque é a ela que passam a pertencer através do Estado.
Mas, neste país dos mais ricos da União e mesmo no contexto mundial, esta verba enorme é investida em políticas de apoio social concretas.
Para os líderes políticos britânicos trata-se de uma questão de lucidez e de contribuir para o bem-estar social. É um dever das instituições bancárias que não se devem apoderar destes montantes que não lhes pertencem e que deles já retiraram, inclusivamente, rendimento por via da própria atividade financeira.
Nos países membros da comunidade europeia, também não se encontra harmonia fiscal relativamente a impostos que recaem sobre as empresas. Quase todos praticam exceções quando se trata de garantir investimento de empresas estrangeiras: fazem-no atribuindo benefícios fiscais, em sede de imposto sobre os rendimentos, e apoios na instalação como a cessação de impostos como a derrama ou similares ou nos montantes iguais ao valor da aquisição dos terrenos.
Neste âmbito e entre os países da União, o caso mais falado envolveu a maioria das maiores empresas portuguesas do PSI 20, ou seja das cotadas em bolsa que passaram as suas sedes ou ‘holdings’ para praças holandesas, afim de obterem benefícios no imposto sobre rendimentos coletivos”.

26.5.12

Odivelas - Fazer & Vencer, Lista de Oradores.




Fazer
& Vencer (no Desporto)
Quarta-Feira - 30/5/2012 - 18h.
Oradores:
Paulo Marcolino; Moniz Pereira; António Campos; Mário Almeida; António Sacavém; Ângelo Felgueiras; José Luís Costa; Jorge Pina; David Braga;Diogo Santos.

Fazer & Vencer (na Cultura)
Quinta-Feira 31/5/2012 - 18h.
Oradores:
Máxima Vaz; Victória Fernandes; Madalena Braz Teixeira; Manuel Forjaz; António Sala; João Carvalho; Paulo Aido; Rui Caetano.

Fazer & Vencer (na Acção Social)
Sexta-Feira 1/6/2012 - 18h.
Oradores:Teresa Caeiro; Padre Arsénio; Lúcia Lemos; Mariana Rebelo de Andrade; Fernando Contumélias; Ana Calheiros; Antónia Machado; Paula Pimentel e Cristina Pina; Amândio Rodrigues; Rosário Líbano Monteiro; Cristina Sousa; Vitor Peixoto; Carlos Moia.

Fazer & Vencer (na Economia)
Sábado - 2/6/2012 - 14,30h.
Oradores:
João Duque; J. A. Santos; João Trigo da Rosa; Diogo Cruz; Francisco Simões de Almeida; Paulo Morais; João Carvalho; José Carlos Reis; António Pereira e Eduardo Saldanha; Gil Antunes; Carlos Matias; Nuno Neves de Sousa; Mafalda Simões de Almeida; Pedro Fonseca e Joana Mendonça; Diogo Cruz; Carlos Alberto Henriques.

Nota: Os projectos do Concurso de Ideias serão apresentados no dia 2 e as classificações serão atribuidas nesse mesmo dia.

24.5.12

Odivelas: Fazer & Vencer começa já amanhã!

Adolfo Mesquita Nunes, Filipe Castro Soeiro, José Luís Costa, Luis Barata, Maria Máxima Vaz, Miguel Pina Martins e Tiago Rodrigues são os primeiros oradores do Fazer & Vencer deste ano.

Esta iniciativa começa já amanhã, com o Jantar-Conferência "Encontro de Gerações" no Centro de Exposições de Odivelas. Quem não poder ir jantar, poderá ir só "tomar café" e assistir às intervenções que começam cerca das 22h.

Ser do Sporting.

Não fui ver o jogo, portanto  não assisti ao que aqui é relatado, nem tão pouco tinha ouvido falar neste episódio, passo-o como o recebi por email

"Oito dias antes, foi morto um adepto do Bilbau com 16 anos (IñigoCabacas) com uma bala de borracha, na cidade basca, por presumíveis confrontoscom a policia, aquando a recepção do Athletic ao Schalke 04 dos ¼ final da LigaEuropa. 5ª feira em Alvalade, ao intervalo,  ao recebermos os seusadeptos, as claques sportinguistas mostram uma tarja com o nome do falecidoadepto basco e os bascos agradeceram de pé a aplaudir… No fim do jogo e após amaioria das pessoas ter saído do estádio e com os bascos retidos por motivos desegurança, esses adeptos leoninos vão até aos 3.800 bascos presentes eoferecem-lhes a dita tarja com o nome de Iñigo, mostrada ao intervalo… Todosaplaudem o gesto e mais…os adeptos do Athletic em agredecimento, gritam aplenos pulmões o nome do…Sporting.  …Não me lembra de ter assistido a umacoisa assim num estádio de futebol…adeptos rivais a gritarem o nome do clubeadversário sem ser num insulto, mas sim num agradecimento. …Destaque dacomunicação social = 0 …as polémicas é q vendem…os gestos nobres são lamechas efacilmente esquecidos…  …Isto sim é, ou devia ser, o SPORTING. "

22.5.12

Odivelas: Fazer & Vencer - Começa esta sexta-feira.

A Jornadas do Empreendedorismo Fazer & Vencer começam já na próxima sexta-feira (25/5), com o Jantar que terá como tema "Encontro de Gerações", no qual estarão presentes como oradores: Adolfo Mesquita Nunes, Filipe Castro Soeiro, José Luís Costa, Luís Barata, Maria Máxima Vaz, Miguel Pina Martins e Tiago Rodrigues.


Para este jantar o Pensar Odivelas está a promover um passatempo, no qual cada um dos participantes receberá um desconto de um euro, por cada frase (até ao máximo de 5) que inclua as palavras FAZER e VENCER.

Escreva agora mesmo as suas frases e confirme a sua presença no jantar para: pensarodivelas@gmail.com



Toda a atenção é pouca!!!

21.5.12

Odivelas: Pavilhão continua a ser cedido ao desbarato

Pouco mais de 1800 euros por 4 dias e com alojamento para 65 atletas
Paulo Aido voltou a votar contra as cedências do pavilhão Multiusos.
A questão não se prende com as características dos eventos nem com as instituições que as promovem, mas antes, com a continuada falta de critério na gestão do equipamento que jamais terá receitas capazes de pagar o seu custo astronómico à público-privada Odivelas Viva”, disse o vereador independente.
Nos casos que hoje se consideram – justificou o autarca - encontro duas razões para votar contra: a primeira as discrepâncias nos valores pedidos já de si insuficientes e ridículos; a segunda com o tempo que separa as decisões da Sra. Presidente e a vinda, aqui, a reunião do Executivo camarário, cujo intervalo é de mais de 6 meses, para um dos casos, dois meses para outro, e duas semanas numa das outras cedências, o que considero uma manifesta e deliberada falta de consideração para como Executivo municipal”.
Paulo Aido precisou: ”A Sra. Presidente teve 8 oportunidades em 2011 e treze outras já este ano de trazer a cedência do espaço para os campeonatos nacionais de judo a reunião do Executivo. Também devia praticar o Regulamento de Taxas Municipais enquanto não apresenta um modelo de gestão apropriado para este pavilhão, porque convínhamos que é caricato cobrar pouco mais de 1.800 euros por uma cedência de 4 dias, por alojar 65 atletas, por divulgar o evento e ainda oferecer brindes, já para não falar no trabalho extraordinário que terá de pagar a alguns funcionários municipais”.

19.5.12

Afinal, PPP Odivelas Viva pode custar 64,2 milhões

Aos contratos de arrendamento poderão acrescer mais 16,5% dos impostos
Os contratos de arrendamento dos dois equipamentos da Odivelas Viva ao Município de Odivelas – um pavilhão e uma escola - que custarão mais de 55,1 milhões de euros, acabaram por não ser decididos na Assembleia Municipal do passado dia 10 de Maio, porque o assunto foi mandado retirar pela Presidente da Câmara. Então, a autarca alegou a necessidade de se obter um parecer do Ministério das Finanças, no domínio da fiscalidade, ou seja se há ou não lugar a pagamento de impostos sobre os arrendamentos.
Afinal trata-se de saber se o proprietário - a empresa público-privada Odivelas Viva – terá de pagar imposto, em sede de IRC, pelas duas rendas que receberá do pavilhão e da escola que lhe são pagas pelo Município de Odivelas. A avaliar pela legislação e no que se refere a contratos de arrendamento entre sociedades comerciais estaremos perante 16,5% desse valor, qualquer coisa como uma média de 379 mil euros anuais.
Passemos à explicação: Dita a Lei que nos arrendamentos entre sociedades comerciais, o inquilino terá de fazer a retenção de 16,5% do valor da renda, para depois o entregar às finanças, valor que naturalmente entrará em linha de conta no IRC do proprietário.
Ora, é disto que a Câmara Municipal de Odivelas quer ter a certeza. E qual será a razão de tremenda preocupação?
Porventura, os accionistas da Odivelas Viva – curiosamente um deles a própria Câmara Municipal – não devem estar na disposição de verem suprimidos 16,5% do montante global. Portanto, poderemos estar perante a necessidade de acrescer aos valores das duas rendas precisamente mais esta percentagem: uma mádia anual de 379 mil euros que, no final do contrato de 24 anos, resultará em mais 9,1 milhões de euros.
Assim, teremos que o pavilhão multiuso e uma escola básica vão importar num total de 64,2 milhões de euros, mais 50 milhões do que realmente custaram.
É incompreensível que, para contornar um esforço financeiro mais imediato, se opte por constituir empresas público-privadas que acabam por exigir muito mais do erário público, dos nossos impostos e comprometer receitas de mais de uma década. Afinal de contas, não são apenas os privados a ter mais ‘olhos que barriga’, também o sector público o faz, mas aqui o pior é que nestes casos por decisões de cidadãos que o fazem com o dinheiro dos outros e jamais serão responsabilizados por essa gestão quase sempre prejudicial, só pela ansia em mostrar obra, tantas vezes desnecessária ou mal utilizada.

As perguntas do vereador Paulo Aido
Mas esta foi também uma questão levantada pelo vereador Paulo Aido, na reunião do Executivo camarário da passada quarta-feira, que perguntou pela razão que motivou esta ocorrência em sessão extraordinária da Assembleia Municipal, interrogando ainda “se não teria sido mais prudente que este assunto só tivesse ido a reunião do Executivo camarário depois de dissipadas todas as incertezas e da Sra. Presidente se sentir mais confortável com o processo que aqui trouxe para deliberação no passado dia 12 de Abril de 2012?
O autarca recordou “que esta Câmara Municipal aprovou, em 28 de Março último, gastar mais de 148 mil euros com a aquisição de serviços técnico-jurídicos à empresa “Liber 129 Consulting”, precisamente para se encontrarem critérios de confiança que deem conforto ao Executivo camarário e que, na proposta aprovada se prevê um exercício durante um período de 10 meses já em 2012”.
Portanto – prosseguiu – importa conhecer as razões que levaram à escolha daquela empresa para emitir pareceres técnico-jurídicos, precisamente neste âmbito como então se justificou? Também que fundamentos subsistem, para garantir que esta é a melhor empresa a prestar este serviço e que o seu preço é o melhor? Valia a pena saber que outras instituições congéneres foram consultadas”.

17.5.12

Fazer & Vencer: Mostrar experiências e renovar ideias


“Fazer & Vencer” é a divisa das primeiras jornadas do empreendedorismo organizadas pelo ‘Pensar Odivelas’. As conferências, com início no próximo dia 30 de Maio, decorrerão todas no Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, em Odivelas, e serão quatro para outros tantos temas: desporto, cultura, acção social e economia.
“Fazer & Vencer” pretende mostrar alternativas nos âmbitos da inovação que podem contribuir para a renovação do investimento e emprego, acertando nas decisões que façam ultrapassar a actual conjuntura social e económica que condiciona a actividade de todos os sectores da vida portuguesa.
Em paralelo, decorre um Concurso de Ideias, uma iniciativa que se divulga principalmente junto dos alunos do ensino superior e jovens empresários.
Estes acontecimentos assinalam, também, a formalização do ‘Pensar Odivelas’, uma associação de cidadãos que pretendem incrementar um centro de promoção cultural, social e económico. Esta associação resulta de um movimento, com ano e meio, que tem reflectido sobre temas decisivos para o desenvolvimento da área metropolitana de Lisboa e, particularmente, do concelho de Odivelas. O até então grupo ‘Pensar Odivelas’, produziu uma série de trabalhos, alguns deles de relevância nacional. Foi responsável pela Petição – que juntou 7.000 subscritores – para a abertura ao público do Mosteiro de Odivelas - Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo - monumento nacional e obra rara do gótico, que recolheu unanimidade na Assembleia da República, quer na Comissão de Educação, Ciência e Cultura, quer em sessão pública posterior.
Em Outubro de 2011, em virtude da ligação do Rei D. Dinis a Odivelas e o facto de nesse mês se terem assinalado os 750 anos do seu nascimento, o Pensar Odivelas iniciou uma série de iniciativas com o propósito de dar relevância à data e ao reinado, dos mais importantes de toda a história de Portugal. A data marcou também, com o mesmo propósito, o início de um ciclo de conferências que estão a ser promovidas em todo o País.
“Fazer & Vencer” terá antestreia com um encontro de gerações no próximo dia 25, num jantar.
Entre os convidados, encontram-se Ana Calheiros, Ângelo Felgueiras, Antónia Machado, António Campos, António Sala, Carlos Móia, Fernando Contumélias, Filipe Castro Soeiro, Filipe Rebelo de Andrade, Gil Antunes, João Duque, José Luís Costa, Luís Barata, Madalena Braz Teixeira, Mafalda Simões de Almeida, Maria Máxima Vaz, Mariana Rebelo de Andrade, Mário Moniz Pereira, Nuno Neves de Sousa, Paulo Aido, Rosário Líbano Monteiro, e Teresa Caeiro.
Fazer & Vencer, o Programa:
Sexta-feira, 25 de Maio, às 20.00h - (Jantar) Fazer & Vencer – Encontro de Gerações;
Quarta-feira, 30 de Maio, das 18.00h às 21.00h - Fazer & Vencer – no Desporto;
Quinta-feira, 31 de Maio, das 18.00h às 21.00h - Fazer & Vencer – na Cultura;
Sexta-feira, 01 de Junho, das 18.00h às 21.00h - Fazer & Vencer – na Acção Social;
Sábado, 02 de Junho, das 14.30h às 21.00h Fazer & Vencer – na Economia

16.5.12


Este é ainda à memória de D. Dinis

D. Dinis foi coroado REI no dia 16 de Fevereiro de 1279. Ainda não completara 18 anos de idade, mas já tinha experiência política, visto que seu Pai, o Rei D. Afonso III, o associara à governação com 16 apenas. Além disso, desde a infância que o vinha preparando para ser REI.

Logo no início do seu reinado traçou a sua linha de rumo:
... 1. No plano externo iniciou uma diversificação de relações com todos os reinos Ibéricos, alargando assim as possibilidades de intervenção, que até ali estavam limitadas a Castela;
2. Deu os primeiros passos para estabelecer boas relações com Roma, a fim de levantar o interdito que pesava sobre o reino e poder vir a assinar uma concordata com a Santa Sé, o que veio a conseguir;
3. No plano interno, tomou medidas legislativas, administrativas e económicas de grande alcance e bons resultados para Portugal.

Foi um Rei empreendedor, sábio e justo.

Fazer & Vencer - Oradores.

Os nomes dos oradores que irão participar nas Conferências do Empreendedorismo "Fazer & Vencer" já estão a ser anunciados no blogue do Pensar Odivelas. Clique aqui e confira que nomes como Mário Moniz Preira, Castro Soeiro, Maria Máxima Vaz, Madalena Braz Teixeira e Luís Barata, Antónia Machado, entre muitos outros, já estão confirmados para virem a Odivelas dar-nos o seu testemunho.

Envie um email para pensarodivelas@gmail.com ou clique aqui, inscreva-se e confirme a sua presença.

13.5.12

D. Dinis visto por um espanhol

O historiador espanhol Jiménez González, define assim o REI D. DINIS :

"Um político em estado puro, ou seja, imaginativo, rápido de reflexos e dotado de especial sentido de oportunidade - agir ou aguardar o momento mais oportuno"

12.5.12

Pensar Odivelas – Duas novidades!



Depois de há uns dias o Pensar Odivelas, no âmbito do “Fazer & Vencer”, ter anunciado um Concurso de Ideias, o qual conta com o apoio de várias entidades de relevo nacional e de um conjunto de pessoas que são uma referência no mundo universitário, hoje dá a conhecer duas informações: a primeira, que ontem foi feita a escritura de constituição da Associação “Pensar Odivelas; a segunda, que o Concurso de Ideias está integrado numa iniciativa mais ampla, as Jornadas de Empreendedorismo “Fazer & Vencer.

Chamo a atenção para o facto da primeira nos abrir as portas para um novo tipo de projectos e para uma actividade muito mais regular e que a segunda nos vai permitir conhecer através de dezenas de testemunhos a forma como várias pessoas, em vários domínios, em realidades e dimensões diferentes, têm conseguido vencer. Esta segunda, vai ser sem dúvida uma partilha de experiências e de conhecimentos muito interessante e uma oportunidade para conhecer novas ideias e projectos. Aguardo-a com grande expectativa, estou certo que todos vamos ter uma oportunidade para enriquecer os nossos conhecimentos. As entradas são livres, inscreva-se (email:pensarodivelas@gmail.com) e participe.

11.5.12

Odivelas: Afinal, os cavalos andavam mesmo à solta!

Os animais de pequeno, médio e grande porte andam à solta em vários locais do País. Isto é conhecido e nem sequer é motivo de notícia. Naturalmente, que é expectável que também o suceda em Odivelas, particularmente nas freguesias de carácter mais rural como a de Caneças.
Porventura os ‘cavalos à solta’ em Odivelas foram notícia porque houve munícipes que se assustaram pela envergadura dos animais em causa ou porque se deparam com eles a comer-lhes as flores dos canteiros de suas casas. Certamente, porque narraram o acontecimento aos Órgãos de Comunicação Social. Foi assunto para os noticiários das tevês, talvez porque nesse dia não houvesse temas mais interessantes.
De qualquer modo, teremos de entender que animais destes à solta podem colocar em causa a segurança de pessoas e bens e até a saúde pública.
Mas o mais extraordinário com os ‘cavalos à solta’ em Odivelas é um comissário da Policia de Segurança Pública, num suposto comunicado enviado à presidência da Câmara, afirmar que os animais tinham arreios e se encontravam amarrados a árvores.
Ora, as imagens transmitidas nas televisões mostram precisamente o contrário: os cavalos andavam mesmo à solta…
E ainda bem: porque a sua proprietária teria de ser também coimada por os manter presos.
As imagens – no link em baixo – demonstram bem quanto enganado foi o Sr. comissário Resende. Resta concluir que não se prestou uma informação com rigor como se impõe a quem detém um cargo público, da importância deste que mexe, claramente, com o sentido de segurança que os cidadãos têm.
http://sicnoticias.sapo.pt/vida/article1539393.ece

Contratos da PPP Odivelas Viva enviados ao ministério das Finanças

A ratificação da deliberação do Executivo camarário sobre os contratos de arrendamento de uma escola (dos Apréstimos) e do pavilhão multiusos que resultam dos compromissos assumidos pela constituição da empresa público-privada Odivelas Viva, não chegou a acontecer na assembleia municipal da noite de ontem.
O debate e consequente votação deste processo, que envolve uma despesa de mais de 55,1 milhões de euros, não se fizeram por decisão da presidente da Câmara. A justificação dada é de que a autarquia vai enviar o processo ao ministério das Finanças, com o objectivo de obter um parecer no âmbito da fiscalidade.

10.5.12

PPP Odivelas Viva vai custar mais de 55,1 milhões

O Executivo camarário reuniu extraordinariamente, à porta fechada, para apreciar os contratos de arrendamento de uma escola (dos Apréstimos) e do pavilhão multiusos que resultam dos compromissos assumidos pela constituição da empresa público-privada Odivelas Viva. Em deliberação esteve também a cedência da exploração do pavilhão à empresa municipal “Municipália”, a custo zero.

Nesta reunião - a que não puderam assistir os municípes, vá se lá saber porque razão - e segundo a comunicação social, o vereador Paulo Aido foi contra, tecendo duras críticas à gestão municipal.
Na próxima quinta-feira dia 10 de Maio, o assunto vai ser votado na Assembleia Municipal. Nós cidadãos e municípes de Odivelas devemos estar presentes, porque o futuro é de todos e pode estar comprometido... Cada vez pagamos mais impostos e nem sempre as decisões dos políticos nos respeitam. A Assembleia Municipal é nos Paços do Concelho, a partir das 20h30.

Recorde-se o que disse o vereador Paulo Aido: “Analisados os documentos, confirmei as expectativas que tinha, que a Odivelas Viva custa, anualmente, mais de 2,3 milhões de euros ao acionista Câmara Municipal de Odivelas, ou seja no final do contrato a assunção dos compromissos do município será, pelo menos, de 55, 1 milhões de euros e tudo só por causa de uma escola e de um pavilhão. Um negócio inaceitável que hipoteca o futuro de outros projectos”.

Aquele Vereador afirmou ainda: “Mas importa evocar que entre a renda agora prescrita e o empréstimo bancário solicitado pela Odivelas Viva, sobre o qual o Município de Odivelas também responde enquanto detentor de 49% do capital daquela empresa, se verifica que os custos de ambos os equipamentos mais que triplicaram. Para a construção destes equipamentos havia de se ter procurado outras formas de financiamento como recurso a fundos comunitários ou inscrição no PIDDAC, ou inclusivamente a empréstimo bancário directo”.

Paulo Aido foi peremptório: “Importava mostrar obra ou meras acções de lançamento de construções na recta final da campanha para as últimas eleições autárquicas. De facto, a Escritura de Constituição de Direito de Superfície, Aberturas de Crédito com Hipoteca e Constituição de Penhores, para os 2 terrenos em causa, foi realizada a 18 de Setembro de 2009 e registada dez dias depois”. "Agora – disse ainda – os contribuintes vão pagar uma pequena fortuna, praticamente quatro vezes mais do custo real das duas obras. Concluímos que a Odivelas Viva custa, anualmente, mais de 2,3 milhões de euros ao acionista Câmara Municipal de Odivelas, ou seja no final de 2036 a assunção dos compromissos do município serão, pelo menos de 55, 1 milhões de euros”.

Paulo Aido revela ainda: “O mais extraordinário é que, por via das Autoras de Penhores descrita na escritura, o incumprimento desta hipoteca penaliza apenas e só a Câmara Municipal de Odivelas, podendo a Caixa e os restantes accionistas da Odivelas Viva penhorar outro património municipal, objectivamente património público, para pagamento da divida”.

Conclusão: Estamos entregues à bicharada!

9.5.12

Odivelas: Chorrilho de erros no relatório de avaliação do Direito de Oposição

Paulo Aido, vereador na Câmara de Odivelas ficou perplexo com o relatório de avaliação do Direito de Oposição referente ao exercício do ano passado, o que motivou uma nota à comunicação social. Do comunicado, deduz-se que o documento contém um chorrilho de equívocos, tal como já havia sucedido no ano anterior. Esta situação é demonstrativa do desrespeito que o executivo camarário tem relativamente ao trabalho da oposição.
Para aquele vereador independente, “o ‘Relatório de Avaliação do Grau de Observância do Estatuto do Direito de Oposição’ relativo ao ano de 2011 que foi enviado pela Sra. Presidente da Câmara, no passado dia 18 de Abril, apresenta uma série de erros, muitas imprecisões, algumas de relevo, o que demonstra falta de rigor e a consideração dada à Oposição”.
Segundo o autarca, a primeira está na forma: “Tal como no ano passado, faz-se parecer que existe uma força política designada por ‘Vereadores Independentes’ ou seja narram-se as relações com os eleitos ditos ‘Vereadores Independentes’. Também, ao contrário do ano passado, agora produziram-se quatro relatórios, um para os ‘Vereadores Independentes’, outro para o CDS/PP, outro para o Partido Comunista Português e outro para o Bloco de Esquerda”.
Ora muito bem – conclui Paulo Aido - estamos perante ausências e qualificações duvidosas porque se referencia o PCP quando se devia falar da Coligação Unitária Democrática (CDU) porque foi através desta que o próprio PCP e o PEV foram eleitos para os órgãos municipais, a Câmara e a Assembleia Municipal”.
Mais extraordinário – prossegue o autarca – é que no que respeita ao direito à informação e participação o documento conclui que foram dadas respostas a todos os requerimentos apresentados no ano passado, 16 respostas para outros tantos pedidos, sendo que destes 14 são meus e 2 são do vereador Hernâni Carvalho. Redondamente falso, eu interpus 15 requerimentos e destes apenas me responderam a 7, durante o ano de 2011. As respostas dos restantes 8, só já foram dadas no decurso deste ano, a última das quais há duas semanas”.
Paulo Aido adianta: “Porventura, a confusão estará no facto de, em 2011, me terem respondido a 6 requerimentos que expus em 2010. Contudo, ainda está por responder, ao vereador Hernâni Carvalho, um requerimento datado de 10 de Março de 2010, precisamente há 25 meses, o que ultrapassa todos os limites legais… Mas, o mais grave é que nesse documento requisita-se o cadastro do património municipal que, a não existir, demonstra a falta de rigor e discernimento das prioridades de quem dirige a autarquia”.
Omitem-se 52 documentos
Depois – precisa o autarca – entramos no capítulo das omissões já que não se faz qualquer referência a outros actos que produzi como recomendações, declarações políticas, moções e votos de pesar, num total de 52 documentos, e a um conjunto de pendências relativas a queixas direccionadas aos serviços municipais”.
O Vereador Paulo Aido lamenta ainda que “se tenham exposto na plataforma das reuniões do Executivo, os salários dos trabalhadores dos gabinetes da oposição, ou seja do gabinete da CDU e dos gabinetes dos dois vereadores independentes”.
Não houve – adiantou - a coragem para se revelarem todos os gastos com todos os gabinetes da vereação do Partido Socialista e Partido Social Democrata para se saber a verdade em relação a este assunto”.
Paulo Aido recorda também que “a apresentação do relatório anual de avaliação do estatuto do Direito de Oposição só aconteceu porque foi reclamado pelo vereador Hernâni Carvalho na reunião do Executivo camarário de 28 de Abril de 2011 o que proporcionou que, um mês depois, fosse apresentado o documento referente ao exercício de 2010, que já continha diversas incorrecções”.

8.5.12

França e Grécia – A visão de Raquel Abecassis.

Tenho lido e ouvido muita coisa acerca dos resultados das eleições francesas e gregas, umas mais acertadas, outras nem por isso. Destaco a análise feita ontem por Raquel Abecassis.  

3.5.12

Ainda o canteiro de Odivelas que foi plantado em Lisboa.

Ontem questionei o executivo porque “carga de água” a Sr.ª presidente tinha feito um jardim, mais parece um canteiro em Lisboa e o ter estado a inaugurar com pompa e circunstância com o Presidente da Junta de Freguesia do Olival Basto, como está aqui documentado.

Depressa, estranhamente, parece que a “sua Dama”, se levantou o Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas a dizer que eu estava enganado e que aquele terreno pertencia ao Olival Basto, no Concelho de Odivelas.

Disse-lhe que não, que no site da CML de Lisboa aparece como Odivelas, ele teimou, mas o curioso é que também no site da C.M. Odivelas aparece como Lisboa.

É assim caro Victor Machado, para além desta pequena incorrecção técnica, ficou outra incorrecção, essa mais grave.

Pois é, basta o Benfica querer!


Embora soubesse que o Presidente do Benfica tinha dado uma entrevista sobre o caso do Odivelas, não a quis ver antes da Assembleia Municipal. Hoje fui vê-la e de facto só me vem dar razão, basta o Benfica querer e temos o “caldo entornado”, isto é um problema jurídico capaz de embrulhar tudo.

Odivelas: "Ressaca 1" da Assembleia Municipal de ontem

Por estar de consciência tranquila que tudo fiz, não só ontem, como ao longo de todo este processo, por Odivelas e pelo Odivelas F.C., podia sentir-me satisfeito. Por estar certo que esta foi uma enorme derrota política para a Drª Susana Amador e para o seu executivo, também me podia deixar ainda mais satisfeito. A verdade, é que não me sinto nada satisfeito, sinto-me triste, mesmo muito triste:

Primeiro - porque o resultado da Assembleia Municipal não foi o que eu entendo que devia ser, o chumbo deste acordo;

Segundo - porque apesar da forma clara como eu e mais alguns deputados de outras forças políticas demonstrámos que este acordo não servia a política desportiva do Concelho e que o mesmo não passava de um enorme manto de incertezas, não conseguimos persuadir a maioria dos deputados a rejeitar este acordo;

Terceiro – porque estou convencido que grandes partes dos votos favoráveis foram provenientes de obediência partidária e não da consciência de cada pessoa em relação a esta questão;

Quarto – porque a partir de agora, pelo menos por um período de 25 anos, toda a política desportiva do concelho poderá ficar fortemente penalizada e condicionada;

Quinto – porque poderemos estar perante mais um caso semelhante ao do Parque Tecnológico de Famões e Metro Bus, no qual se investe, se fala, se anuncia e depois não se vê nada;

Sexto – porque a cada dia que passa, mais convencido estou que este executivo e os dirigentes dos locais dos partidos que o suportam, P.S. e P.S.D., estão a destruir a nossa terra e a hipotecar o futuro deste Concelho.

Quanto melhor te conheço, ...

Não sei se é comum, mas eu já ouvi muitas vezes a expressão "é boa pessoa, é preciso conhece-lo melhor" e é bem verdade, quantos casos já conheci de pessoas assim, pessoas que ao longo dos tempos se têm revelado fantásticas. Contudo, infelizmente, o contrário também é verdade, pessoas que à primeira vista parecem fantásticas, mas que com o decorrer dos tempos nos vão decepcionando pela sua falta de carácter.

Ontem foi o dia de uma determinada pessoa, a qual quando a conheci me pareceu "boa gente", mais uma vez demonstrar a sua enorme falta de carácter.

Pode Haver Luz (17) - Fazer & Vencer.





Começa assim mais um texto escrito por mim na Coluna Pode Haver Luz, agora no Diário de Odivelas:

Por vezes somos tentados a resignar-nos e a baixar os braços, ora porque estamos mais deprimidos, ora porque estamos mais fragilizados, ou mesmo porque estamos mais cansados e/ou saturados e também porque nos parece que as adversidades não têm fim.

Penso que esta é uma sensação com que todos já nos confrontámos e não vejo nisso mal algum. O que pode ter mal e tornar-se altamente perigoso, é ... (clicar aqui para ler o resto)

2.5.12

Este blogue vai apoiar:

Mais que merecido.

Senhor Roubado - Outubro 2011
Maria Máxima Vaz
Lição de História - Senhor Roubado - Outubro 2011

Conheço Maria Máxima Vaz desde há alguns anos a esta parte e desde dessa altura que tenho por ela uma grande estima e consideração. Há menos tempo tenho tido o grato privilégio, fruto de projectos em que ambos participámos e que tiveram como objectivo promover Odivelas, a sua história, cultura e tradições, de ter relacionamento mais próximo e com isso conhecer hoje muito melhor Maria Máxima. Com ela tenho aprendido imenso e através dela, tal como eu, milhares de pessoas por todo o País têm ficado a conhecer Odivelas e o nosso património cultural.

Soube ontem que Odivelas iria ter uma rua com o seu nome, fiquei satisfeito e aplaudo a iniciativa. Maria Máxima Vaz bem o merece e entendo que não pode ser uma rua qualquer, tem que ser uma rua com a dignidade que ela merece, pois não é só Dr.ª, é também Professora, Historiadora, uma grande Embaixadora da nossa Terra e uma grade Mulher.