Depois de se ter "esquecido" nestes 4 anos das P.M.E.'s parece que Sócrates percebeu que é nas P.M.E. que Portugal tem que apostar. Só com elas se pode gerar riqueza verdadeiramente nacional, aumentar significativamente o P.I.B. e criar novos postos de trabalho.
Esta "proposta de pacto" para além de ser oportunista chegou tarde, muito tarde. Durante anos, mas sobretudo neste último ano (desde a crise do petróleo), perante a enorme crise financeira e económica a que assistimos nada foi feito para as ajudar. Algumas medidas foram anunciadas com enorme mediatismo, mas todas elas eram insuficientes, inadequadas e desinteressantes.
Sócrates não mexeu na forma de pagamento e reembolso do IVA, não mexeu no Imposto Especial por Conta, nem no Imposto por Conta, nem nos encargos das empresas com a Segurança Social (excepto para trabalhadores com mais de 45 ou 50 anos) e no Q.R.E.N., devido à burocracia, inercia e mal funcionamento do I.A.P.M.E.I. a taxa de execução foi mínima.
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