12.6.14

MAL ESTACIONADO. O TRANSGRESSOR ESTÁ OBRIGADO A COMPORTAMENTO RIGOROSO



Há passagens de peões que não deviam existir. Talvez por estarem mal posicionadas, ou talvez não. Mas por não serem visíveis de todo. Ou por serem sistematicamente ignoradas, há anos, pelos automobilistas que não se lembram do código da estrada ou fazem de conta. Porque em Odivelas é raríssimo qualquer agente da PSP coimar, por mau estacionamento, muito menos sobre uma passagem de peões.

Mas nem todos os prevaricadores são iguais, sobretudo quando alguns estão obrigados a dar o exemplo e ter um comportamento rigoroso, por que representam eleitores que neles confiaram para administrar a coisa pública. E exige-se muito mais de quem tem responsabilidades efectivas na área da protecção civil: impõe-se urbanidade e gentileza para com os iguais. Aquela passagem de peões não está assim tão invisível. E quando se conduz, todos estamos coagidos a cumprir a Lei do Código da Estrada que é claríssimo neste domínio. Ou não será?

Há anos, que na cidade de Odivelas, mesmo frente à porta do número 11, da Rua Augusto Gil, se pintou uma “passadeira”. Mas contam-se pelos dedos da mão os minutos em que se encontra totalmente desobstruída durante um dia.

Aliás, esta passagem de peões é invariavelmente contestada pelos moradores que mais a utilizam, por se encontrar junto a uma espécie de cruzamento descentrado: no local, encontram-se as ruas de São José, Augusto Gil e de Santo António, numa quase encruzilhada relativamente perigosa para todos. Mas não está assim tão invisível: Antes, a Junta de Freguesia, e mais recentemente, o vereador que tem o pelouro das obras municipais (agora, vice-presidente) não esquece de a manter bem “viva”. 


José Maria Pignatelli

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