É cimento por todo o lado, sem critério e sem ordenação, em Odivelas temos o caos urbanístico.
Temos este caos porque enquanto Odivelas pertenceu ao concelho de Loures toda a construção foi permitida, desde de bairros de barracas, até aos enormes e inúmeros bairros ilegais, e, porque desde que Odivelas é concelho ainda não foi aprovado um Plano Director Municipal (P.D.M.) próprio, por isso foram-se permitindo fazer novas construções sem que houvesse um critério previamente definido. Para juntar a tudo isto temos ainda os enormes interesses económicos inerentes ao sector da construção civil.
O P.D.M. pode ser, como todos sabem, um documento de extraordinária importância para um concelho. Neste documento ficam definidas as áreas para construção de habitação com as respectivas dimensões e volumetrias, as áreas empresariais e industriais, as áreas de lazer e de espaços verdes, as principais vias de comunicação, etc., etc. Como vêem o P.D.M. tanto pode ajudar a um desenvolvimento harmonioso de um concelho ou de uma cidade, como pode provocar um caos e/ou uma completa descaracterização urbanística, caso não seja feito com cabeça, tronco e membros.
Como todos sabem na última campanha eleitoral para as autárquicas este foi um dos temas mais discutidos, aliás dadas as circunstancias não era difícil que assim fosse, agora parece que vai voltar a ser tema de conversa e por essa razão dedico o meu espaço desta semana a este tema, o qual considero da maior relevância.
Considero-o da maior relevância e importância porque de facto em Odivelas estamos perante um caos urbanístico, e escrevo nesta altura porque embora considere que a definição do P.D.M. deve ser uma prioridade, sou da opinião que antes de elaborá-lo, deve-se ter bem definido qual o desenvolvimento estratégico que se pretende para o concelho, caso contrário poder-se-á fazer uma enorme “borrada”.
Não interessa estar a definir locais para espaços verdes, espaços para empresas, para habitação, para lazer, para desporto, etc., etc., sem se saber o que é que queremos que seja o concelho; ou seja, o concelho não pode ser definido em função do P.D.M., o P.D.M. é que tem que ser feito em função dos objectivos que se vierem a definir e de um plano estratégico previamente elaborado.
Se pretendermos ter um concelho vocacionado para o lazer o P.D.M. é um, se pretendermos ter um concelho virado para o comércio é outro, se for para a educação é outro, se for para afixar grandes empresas também tem que ser diferente, se for para ser um dormitório ainda é outro, etc. etc.
Como é que se pode fazer um P.D.M. sem saber o que queremos, ao sabor dos interesses da construção civil, que hoje pretende construir aqui, amanhã ali, depois noutro local, até ter tudo acimentado e estarmos todos verdadeiramente acimentados.
A minha proposta é a seguinte:
1º- que se pare com construção;
2º- que se defina o que é queremos que Odivelas seja no futuro;
3º- que se defina o P.D.M.,
4º- que se retome a construção;
5º- que se faça respeitar o P.D.M.
Odivelas não pode andar ao sabor dos ventos e de interesses externos, tem que ter vontade própria, objectivos próprios, um rumo próprio.
Há coragem para isto?
Temos este caos porque enquanto Odivelas pertenceu ao concelho de Loures toda a construção foi permitida, desde de bairros de barracas, até aos enormes e inúmeros bairros ilegais, e, porque desde que Odivelas é concelho ainda não foi aprovado um Plano Director Municipal (P.D.M.) próprio, por isso foram-se permitindo fazer novas construções sem que houvesse um critério previamente definido. Para juntar a tudo isto temos ainda os enormes interesses económicos inerentes ao sector da construção civil.
O P.D.M. pode ser, como todos sabem, um documento de extraordinária importância para um concelho. Neste documento ficam definidas as áreas para construção de habitação com as respectivas dimensões e volumetrias, as áreas empresariais e industriais, as áreas de lazer e de espaços verdes, as principais vias de comunicação, etc., etc. Como vêem o P.D.M. tanto pode ajudar a um desenvolvimento harmonioso de um concelho ou de uma cidade, como pode provocar um caos e/ou uma completa descaracterização urbanística, caso não seja feito com cabeça, tronco e membros.
Como todos sabem na última campanha eleitoral para as autárquicas este foi um dos temas mais discutidos, aliás dadas as circunstancias não era difícil que assim fosse, agora parece que vai voltar a ser tema de conversa e por essa razão dedico o meu espaço desta semana a este tema, o qual considero da maior relevância.
Considero-o da maior relevância e importância porque de facto em Odivelas estamos perante um caos urbanístico, e escrevo nesta altura porque embora considere que a definição do P.D.M. deve ser uma prioridade, sou da opinião que antes de elaborá-lo, deve-se ter bem definido qual o desenvolvimento estratégico que se pretende para o concelho, caso contrário poder-se-á fazer uma enorme “borrada”.
Não interessa estar a definir locais para espaços verdes, espaços para empresas, para habitação, para lazer, para desporto, etc., etc., sem se saber o que é que queremos que seja o concelho; ou seja, o concelho não pode ser definido em função do P.D.M., o P.D.M. é que tem que ser feito em função dos objectivos que se vierem a definir e de um plano estratégico previamente elaborado.
Se pretendermos ter um concelho vocacionado para o lazer o P.D.M. é um, se pretendermos ter um concelho virado para o comércio é outro, se for para a educação é outro, se for para afixar grandes empresas também tem que ser diferente, se for para ser um dormitório ainda é outro, etc. etc.
Como é que se pode fazer um P.D.M. sem saber o que queremos, ao sabor dos interesses da construção civil, que hoje pretende construir aqui, amanhã ali, depois noutro local, até ter tudo acimentado e estarmos todos verdadeiramente acimentados.
A minha proposta é a seguinte:
1º- que se pare com construção;
2º- que se defina o que é queremos que Odivelas seja no futuro;
3º- que se defina o P.D.M.,
4º- que se retome a construção;
5º- que se faça respeitar o P.D.M.
Odivelas não pode andar ao sabor dos ventos e de interesses externos, tem que ter vontade própria, objectivos próprios, um rumo próprio.
Há coragem para isto?
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