24.9.13

EM 2009, AS PROMESSAS DO PS ODIVELAS QUE NÃO FORAM CUMPRIDAS (parte 2)

Programa eleitoral do PS, para as "Autárquicas 2009"
Voltamos novamente às promessas que o Partido Socialista fez na campanha para as eleições de 2009 e que não foi capaz de fazer. Passados 4 anos, é interessante ver as promessas que a presidente Susana Amador fez e as que não foi capaz de fazer. O seu programa apresentado em 2009, intitulado «Poder Local de Confiança», mostrava 7 eixos de atuação.
Debruço-me sobre os Eixos II e III referentes respetivamente à «Mobilidade e Espaço Público» e «Um Concelho Coeso e Solidário». Tudo se pode consultar na imagem junta. Basta ampliar.

No âmbito da mobilidade prometeu-se mas não se cumpriu:
Ø  Com o reordenamento do estacionamento nas zonas urbanas do concelho, à superfície e em subsolo. Recordo que se inaugurou o parque de estacionamento Egas Moniz, um equipamento que não foi construído pela Câmara Municipal;
Ø  Com a expansão do autocarro “Voltas” a outras freguesias, agora tão necessário para transportar os odivelenses ao centro de Saúde de Odivelas, instalado na Ramada, ou ao Hospital Beatriz Ângelo, evitando o pagamento de, pelo menos, 4,40 euros, por cada deslocação;
Ø  Com a continuação dos trabalhos tendentes à implementação da linha de Metro ligeiro de superfície (ligação Amadora-Famões-Odivelas).
 
No domínio da Coesão e Solidariedade faltou cumprir:
Ø   A construção do Empreendimento Habitacional do Sítio do Barruncho, com 256 fogos, sendo 120 para venda ou arrendamento para jovens e os restantes 136 para realojamentos PER;
Ø  A promoção de novos Empreendimentos de habitação a Custos Controlados para Jovens;
Ø  A aposta na reabilitação urbana;
Ø  O acompanhamento da construção do Centro de Saúde de Odivelas polo 1, que se anunciava em regime de parceria público-privada. Neste caso, até podemos considerar como menos mau este incumprimento, não fosse acrescentar outra divida monumental à já existente por força da PPP Odivelas Viva.

20.9.13

EM 2009, AS PROMESSAS DO PS ODIVELAS QUE NÃO FORAM CUMPRIDAS (parte 1)


Em Odivelas, há 4 anos, o Partido Socialista fez importantes promessas eleitorais. Talvez por isso ganhou, pela margem mínima é certo. Acabou por fazer um acordo de governação com dois eleitos do PSD que concorreram numa coligação.
Passados 4 anos, é interessante ver as promessas que a presidente Susana Amador fez e as que não foi capaz de fazer. O seu programa apresentado em 2009, intitulado «Poder Local de Confiança», mostrava 7 eixos de atuação.
Debruço-me sobre o Eixo I referente à qualificação urbana, valorização paisagística e controlo ambiental. Tudo se pode consultar na imagem junta. Basta ampliar:
Ø  No âmbito das “Politicas Territoriais e Ordenamento” de 6 promessas apenas cumpriu uma;
Ø  Também só cumpriu uma das 5 promessas inscritas na rubrica “Valorização do Espaço Público e Controlo Ambiental”
Ø  No que respeita à “Energias Renováveis e Eficiência Energética não cumpriu nenhuma das 3 promessas.

O PS comprometeu-se a concluir o Plano Diretor Municipal (PDM) logo em 2010. Termina o mandato sem que Odivelas tenha um documento desta importância tão grande e determinante para o futuro do concelho.

BAIRROS DO GOVERNO CIVIL NÃO FORAM TRANSFERIDOS.
PROMETEU-SE A RESOLUÇÃO ATÉ FINAL DE JUNHO DE 2010.
A presidente Susana Amador afirmou então, resolver definitivamente o processo de transferência do património do Governo Civil para o Município de Odivelas, nomeadamente os Bairros Mário Madeira, Menino de Deus e Santa Maria. Assumiu que o processo estava em curso e ficaria concluído até final do 1º semestre de 2010. Nada mais falso.
Neste caso em concreto devo lembrar um episódio triste e indigno para quem detinha o poder: No dia 10 de Outubro de 2009, um sábado, precisamente na véspera do acto eleitoral, os moradores nos bairros do Governo Civil de Lisboa, encontraram nas caixas dos correios uma carta assinada pelo então governador, António Galamba, do PS, a confirmar a afirmação de Susana Amador.
Até Junho de 2011, 20 meses após as eleições autárquicas, tanto o governo como o Governo Civil de Lisboa eram dirigidos por socialistas e nada foi feito para a transferência definitiva deste património.

MUITAS CONSTRUÇÕES E REQUALIFICAÇÕES QUE NÃO SE FIZERAM.
Do programa eleitoral de 2009, a presidente Susana Amador não cumpriu:
Ø  Com a requalificação da Feira da Arroja e a área envolvente;
Ø  Com a revitalização dos Centros Históricos e Zonas Antigas, visando a recuperação do espaço público, a reabilitação urbana a criação de dinâmica socioeconómica e cultural;
Ø  Com a demolição de todos os bairros de construções precárias do concelho e promover a requalificação do Bairro do Barruncho;
Ø  Com a construção do Parque da Cidade e remodelar a entrada nascente de Odivelas;
Ø  Com a requalificação da Ribeira de Odivelas até ao Mosteiro D. Dinis;
Ø  Com a criação do parque verde e Centro Cívico da Arroja;
Ø  Com a resolução definitiva do processo técnico e empresarial dos SMAS, como não continuou com nenhuma reformulação e substituição de condutas de água;
Ø  A presidente Susana Amador também não construiu nenhum Centro de Ciência Viva, nem apostou nas energias renováveis em associação com os municípios vizinhos da Amadora, Lisboa, Loures e Sintra.

18.9.13

BANCA NÃO DÁ CRÉDITO À CÂMARA MUNICIPAL DE ODIVELAS


Os vereadores do PS e do PSD aprovaram empréstimo de 3,2 milhões de euro sem conhecerem propostas dos bancos

A Câmara Municipal de Odivelas anuncia que desistiu da contratação de mais um empréstimo de 3,2 milhões de euros que os vereadores do PS e do PSD tinham aprovado no passado dia 23 de Julho deste ano de 2013. A Sra. Presidente da Câmara justifica com as condições apresentadas pelos bancos, todas com spread acima dos 4,5%.
Ora, a Sra. Presidente devia esclarecer os munícipes sobre:
Ø  As razões que levaram à decisão do empréstimo antes de se conhecerem as propostas das instituições bancárias?
Ø  Porque se aprovou gastar 200.000 euros do empréstimo na compra de 0,54% do capital social da Valorsul, um acto de gestão perfeitamente caricato?
Os altos valores das taxas e juros apresentados por 6 bancos mostram:
Ø  Que, infelizmente, a Câmara Municipal de Odivelas não tem credibilidade junto do mercado bancário, por causa da gestão sem rigor da sua Presidente;
Ø  Que os bancos duvidam que se cumpram os compromissos assumidos, tanto mais que o município tem uma divida oficial de 42,2 milhões de euros a que se deverá somar a verdadeira divida à empresa público-privada, a PPP Odivelas Viva que ascende - pelo menos - em mais 65 milhões de euros que têm de ser pagos nos próximos 22 anos;
Ø  Que os bancos sabem que foram utilizados capitais próprios da Odivelas Viva de quase 500.000 euros e que foram pagos 160.000 euros de juros de mora;
Ø  Que no ano passado, a taxa de Execução Orçamental foi de 67,4%, ou seja a receita foi sobrevalorizada - imagine-se - em 32,6%, aproximadamente de 30 milhões de euros a menos do que o previsto;
Ø  Que os bancos fazem contas e são conhecedores que a falta de rigor em 2012, catapultou 16,2 milhões de euros para o orçamento deste ano de 2013;
Ø  Que as contas de 2012, do conhecimento dos bancos, mostram um monumental falhanço na gestão da autarquia que nem sequer se pode justificar com o corte no valor transferido do Orçamento Geral do Estado, que é realmente ridículo - 0,4%
Na verdade a Sra. Presidente da Câmara Municipal, Susana Amador, não desistiu do empréstimo. Antes, correu a aprová-lo sem conhecer as propostas dos bancos, para poder anunciar a compra acções da Valorsul e fazer obras nas escolas, em vésperas das eleições autárquicas, para mostrar obra que não realizou e que nem sequer tem dinheiro para a fazer.
Todos conhecemos este modelo de gestão: Gasta-se no que menos interessa às populações e depois falta dinheiro para pagar o essencial.
Este é mais um pequeno caso que ensombra a gestão irresponsável da Presidente da Câmara Municipal de Odivelas.
ODIVELAS MERECE MAIS.

13.9.13

Odivelas - Odivelas Merece Mais porque ...


ATÉ SEMPRE!


 
 
«Até Sempre» , foi o título que mais se ajusta a uma despedida de mandatao autárquico em uma das maiores autarquias do País, onde tive enorme prazer em servir, mas também angustias várias. Foi uma prolongada declaração. Mas o momento e a actualidade impunha.
 
        Cumprem-se os derradeiros dias deste Mandato Autárquico (2009-2013).
Eu despeço-me. Não estarei aqui nos próximos quatro anos. Nem sei se algum dia aqui regressarei. Tentarei ser um cidadão de Odivelas, atento com sentido do dever da crítica construtiva, mas também exigente para que não se repitam tantas Assembleias de Freguesia estorvadas:
v  Por diferendos pessoais e interesses partidários;
v  Por discordâncias ideológicas que ultrapassam os assuntos da cidade de Odivelas e as preocupações dos seus cidadãos que abrem espaço à discussão de decisões de âmbito político nacional e –imagine-se – até internacional, que em nada interferem ou beliscam os interesses dos nossos eleitores.
Começo por agradecer a todos os funcionários da Junta de Freguesia de Odivelas que desempenham as suas funções com sentido da prestação do serviço público, dedicação, rigor e competência, pilares fundamentais a qualquer profissão seja ela exercida no sector público ou privado.
Estou capacitado que estas características se estendem à maioria dos que trabalham na Junta de Freguesia de Odivelas, para corresponderem ao bem necessário à comunidade da Cidade de Odivelas.
Serão poucos os que não o fazem. Mas para esses deixo um apelo:
O trabalho profícuo deixa-nos mais felizes, no final de cada dia de trabalho; enche-nos a alma porque nem demos pelas horas de trabalho, por vezes de grande dificuldade.
O trabalho produtivo torna-nos dignos!
Para quem segue o desempenho destes “actores” do serviço público é legítimo fixar os bons exemplos e felicitá-los. Recordo aqui um dos muitos bons exemplos: Precisamente, há quinze dias, às 07 horas e 45 minutos, a cantoneira Eduarda Santos, limpava os sumidores desta rua, aqui mesmo em frente desta sala onde nos encontramos reunidos (a Rua Aquilino Ribeiro). Fazia-o a preceito e sucedia o impensável: Enchia um caixote do lixo do seu carrinho-de-mão por cada escoador limpo, tal é a quantidade de lixos que a maioria dos cidadãos joga no chão ou deitam fora pelas janelas dos seus carros, papeis e invólucros de tabaco ou alimentos amachucados, garrafas de água espalmadas e outros detritos... Tudo misturado numa surpreendente argamassa composta por folhagem. Eduarda Santos puxava pela força que tem nos braços porque, passo a citar: «O Verão está quase no final e aproximam-se as primeiras chuvas e é importantíssimo que as ruas não se inundem por nada. Já basta quando a chuva é demasiada».
Despeço-me na esperança de quem aqui estiver no próximo Mandato, bem como no Executivo desta Junta de Freguesia de Odivelas, respeite quem trabalha  com dignidade e empenho, a troco de um salário que me atrevo a afirmar de miséria que nenhum dos Eleitos políticos que aqui se encontram jamais aceitariam.
Porque não aceitam sair da zona de conforto que as vossas políticas alimentam. É demasiado fácil ignorar o voluntariado também exigível à defesa da coisa pública e proferir discursos ao microfone, sempre na esperança de que o povo os siga.
Por isso, esta noite, expresso a minha gratidão àqueles que ajudam os cidadãos da Cidade de Odivelas, tantas vezes sem encontrarem uma decisão assertiva para o fazer. Podem ficar conscientes que nos últimos 4 anos, esta Assembleia de Freguesia não soube fiscalizar o Executivo da Junta. Raramente saiu à rua para ovir os cidadãos ou os trabalhadores da autarquia. Somente o fazem perto dos militantes dos partidos que representam, ignorando a comunidade que não tem filiação ou crenças políticas. Antes, espera por quem lhes mostre o caminho da esperança.

MÃO CHEIA DE QUASE NADA
Voltei à vida política 33 anos depois, 35 anos passados sobre a Revolução de Abril, de 1974.
Acreditava encontrar um País politicamente evoluído, culto, intrinsecamente virado à defesa da coisa pública, dos cidadãos que são eles o Estado, os únicos contribuintes capazes de fortalecer a Nação cultural, social e económica.
Esperava encontrar políticos capazes deste nobre entendimento, desta dignidade, profícuos nos exercício das suas funções que lhes foram confiadas pelo voto dos eleitores, mesmo quando apenas e só, confinadas à regência de uma Assembleia, ao contributo de legislar, sobre a fiscalização do exercício de um Executivo.
Não esperava encontrar convergências ideológicas. Mas vaticinava a comunhão de soluções para as dificuldades dos cidadãos, ainda e sempre por ultrapassar, independentemente dos melhores ou piores momentos em que vivemos há demasiadas décadas.
Acreditei encontrar eleitos capazes de um enorme voluntariado em acolher as enormes vicissitudes da vida dos menos afortunados: As crianças e jovens em risco, dos idosos que vivem na dependência de reformas tremendamente baixas, dos que vivem abaixo do limiar da pobreza, dos que vivem do flagelo do desemprego que penhora dezenas de anos de trabalho, entregando as suas casas aos credores e outros bens.

Nada mais errado. Nestes últimos quatro anos deparo-me:
v  Com uma mão cheia de quase nada;
v  Com mesquinhez absoluta;
v  Com um autoritarismo transversal;
v  Com um reino de senhores feudais;
v  Com aguerridos defensores de causas próprias;
v  Com Eleitos que usam a coisa pública unicamente em benefício próprio ou de um grupo de actores restrito, no teatro da vida política;
v  Com Eleitos que renunciaram aos mandatos, para poderem auferir de benefícios financeiros de milhares de euros, por ano, pagos pelos contribuintes, a troco de nada, de apenas sancionarem acordos de poder;
v  Com uma sociedade política fortemente bipolarizada entre os dois maiores partidos, o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD), que se assumem como únicos donos da verdade, ignorando outros agentes sejam ou não partidos políticos ou associações de cidadãos;
v  Com uma crise económica e de valores quase extrema, que motiva um maior número cada vez maiores de famílias destruturadas, de crianças e idosos excluídos, de maiores obstáculos à assistência médica;
v  Com uma cidade de Odivelas (também um concelho) onde se anuncia a morte lenta das economias familiares, o maior suporte da actividade social e económica da Freguesia, onde a taxa de desemprego aumentou em mais de 58% em escassos 3 anos, entre Dezembro de 2009 e Dezembro de 2012, enquanto a média nacional (Portugal Continental) cresceu em 30,4%;
v  Com uma cidade de Odivelas que não é notícia por causas dignas. Ou é pelos piores motivos ou porque se receberam prémios disto e daquilo, mas que não se traduzem em qualidade. Vejamos o exemplo da Escola Braamcamp Freire, na Pontinha, que recebeu um prémio de arquitectura, mas onde chove dentro de alguns espaços.

            Do Executivo desta Freguesia - ainda segunda maior do País, com a dimensão superior a muitos municípios portugueses - opto por guardar:
v  O cumprimento das metas na área social, dos apoios prestados no auxílio aos mais desfavorecidos. São as próprias instituições que se encontram no terreno que o afirmam;
v  O apoio e realização de eventos desportivos de alguma projecção;
v  De ter ombreado, por duas vezes, com os melhores cartazes nacionais de espectáculos musicais de Verão, ainda que sob uma estratégia de marketing pobre e preconceituosa, para quem pretendeu criar um contraciclo à crise do País;
v  Os sobressaltos e inabilidade na organização das Festas da Cidade;
v  A inquietação da gestão da própria autarquia;
v  O declínio na qualidade da manutenção do espaço público, particularmente nos espaços verdes, a demonstrarem claramente a péssima opção na contratação de determinados prestadores de serviços, sobretudo quando também são as mesmas entidades a servir a Câmara Municipal, e se transgride a uma verdadeira luta de interesses que não são os da população;
v  A instabilidade no Executivo, motivada pelo desacordo do acordo de poder entre o PSD e o PS, aqui ao contrário do que sucedeu no Município, onde quem abençoa os disparates, são os vereadores e deputados municipais sociais-democratas, do PSD.

            Estes quatro anos na vida pública lançaram-me ainda outros constrangimentos:
A dificuldade em se entender que uma coisa é criticar os decisores políticos sejam quais forem, de preferência construtivamente e sempre apoiado em factos ou acontecimentos. Completamente diferente e moralmente incorrecto é faltarmos ao respeito aos dirigentes das instituições para quem trabalhamos.
Importa separar estes costumes, sem qualquer necessidade de submissão!

            E termino recordando dois pensamentos, simples e pertinentes que aqui deixo para que todos possam reflectir:
v  Do democrata-cristão João Távora, que passo a citar - «que para lutarmos pelas nossas convicções não é obrigatório sermos todos Assessores, Deputados, Vereadores, Ministros ou Secretários de Estado. Acontece que, mesmo que os aparelhos partidários não nos queiram lá, é nesse espaço intermédio de cidadania que todos somos poucos e onde fazemos mais falta.»;
v  Do cientista e poeta alemão Johann Goethe que viveu entre 1749 e 1832. Cito: «Onde é mais intensa a luz, maiores são as sombras».

 

7.9.13

(DES) FIDELIDADE – Parte I

Cada vez mais perplexo. Os políticos vestidos com peles de cordeiro são cada vez em maior número, em Odivelas. Tapam as lâminas e preparam-se para fazer umas incisões, precisamente a quem lhes dedicou trabalho profícuo, muito para lá das obrigações confiadas.
Tudo em nome da quietude e da boa imagem que se precisa, em vésperas de Eleições Autárquicas... Nem que isso signifique descartar a fidelidade de quem os acompanha a troco de nada. Nem que se institua pela coação psicológica.
 

 

6.9.13

HOSPITAL BEATRIZ ÂNGELO: DA REALIDADE À MENTIRA DE UMA REVISTA


Propagandear o conforto até pode transformar-se numa mensagem credível.
no Hospital de Loures, os factos não são como pintam o conteúdo da revista publicada por aquela unidade hospitalar.
No Hospital de Dia Cirúrgico, integrado naque estabelecimento, cada paciente dispõe efectivamente, á entrada, de uma ideia de conforto: Uma espécie de boxe composta por cama e um mini roupeiro, também ele móvel. Sobre a cama, uma bata, protecções para os pés e umas calcinhas. O utente prepara-se para a cirurgia e deixa a sua roupa e objectos pessoais no tal roupeiro, para que depois, caso possa regressar a casa ao final do dia, possa reencontrar-se com os seus pertences.
Pois é: Mas isso nem sempre sucede. Basta que o número de cirurgias ultrapasse a capacidade do ambulatório que logo temos sacos de plástico preto com as roupas e pertences dos pacientes, tudo amontoado.
No Hospital de Loures nem tudo o que luz é ouro. Muito pelo contrário.
Dos sorrisos que encontramos aos balcões de atendimento, facilmente encontramos incompetência e desleixo.
Como se já não bastasse na política, também este hospital público com gestão privada se dedica a encher o olho aos utentes, através de uma revista que custa garantidamente milhares de euros que acabam por ser pagos pelos contribuintes, tudo em nome da boa informação, tantas vezes manipulada.
 

1.9.13

FORA-DE-HORAS

 
ODIVELAS: UMA OBRA QUE SE PUBLICITA E NUNCA SE FEZ E ANUNCIA O VALOR E PRAZO DE CONSTRUÇÃO.

MAL E PARCAMENTE É EXPRESSÃO QUE ASSENTA BEM, NÃO APENAS A ESTE MANDATO AUTÁRQUICO, EM ODIVELAS, LIDERADO PELOS SOCIALISTAS, MAS TAMBÉM AO ANTERIOR, GOVERNADO PELOS MESMOS DE SEMPRE, SOCIALISTAS E SOCIAIS-DEMOCRATAS.
 
Escondido, à sombra de uma árvore. Temos uma Câmara Municipal que nem se lembram do que prometem. Agora, deixem ficar o painel.

Apregoa-se uma construção a executar em 17 semanas e com um custo global de 574.497 euros. Portanto, proclama-se uma obra que custaria mais de meio milhão de euros e com certezas absolutas

No painel inscreve-se o Proqual (programa integrado de qualificação das áreas suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa), PORLVT (o Programa Operacional Regional para Lisboa e Vale do Tejo que tinha verbas do quadro comunitário de apoio, para o ciclo que mediava o ano de 2000 a 2006), o mesmo que dizer que a obra seria comparticipada pela União Europeia com fundos de apoio ao desenvolvimento

Esta é a imagem da ribeira, no troço entre a rua Alexandre Braga e a Avenida D. Dinis 

E assim ainda se apresenta a paisagem de quem para na Rua Alexandre Braga

Estes caniços nascem no leito da ribeira, mesmo junto à ponte da Avenida D. Dinis.

 

Na Avenida D. Dinis, descobri um painel publicitário antigo - certamente colocado durante o primeiro mandato da presidente Susana Amador, 2005/2009 - que anuncia a requalificação da zona do Bairro Olaio, envolvente à Ribeira de Odivelas, num troço que começa na rua Dr. Alexandre Braga. Uma obra de envergadura que nunca se fez, para mal de quem ali vive e faz vida naquela zona da cidade de Odivelas.
O cartaz tem um título que nos habituámos a ouvir com frequência, tanto aos vereadores socialistas como aos sociais-democratas: «Sonhar. Planear. Realizar.».
Com certeza que sonharam. Todos fazemos isso. Uns mais que outros e, por isso, não vem mal ao mundo. E a Sra. Presidente da Câmara imaginou um belíssimo projeto, a avaliar pelas quatro imagens que se encontram publicadas no painel.
O Executivo camarário planeou? Talvez, porque se afixa prazo e valor da obra: Apregoa-se uma construção a executar em 17 semanas e com um custo global de 574.497 euros. Portanto, proclama-se uma obra que custaria mais de meio milhão de euros e com certezas absolutas.
E para que ninguém duvidasse de tal, no reclamo afixado pela Câmara Municipal, há mais de 4 anos, inscreve-se o Proqual (programa integrado de qualificação das áreas suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa), PORLVT (o Programa Operacional Regional para Lisboa e Vale do Tejo que tinha verbas do quadro comunitário de apoio, para o ciclo que mediava o ano de 2000 a 2006), o mesmo que dizer que a obra seria comparticipada pela União Europeia com fundos de apoio ao desenvolvimento.
Ora, isto confunde qualquer cidadão. Se esta verba esteve inscrita para uma construção desta importância, é legítimo questionar: O que sucedeu ao dinheiro que se previa gastar nesta reabilitação?
Deve salientar-se que a modernização da baixa da cidade de Odivelas era e continua a ser de vital importância para a sobrevivência do comércio e serviços daquela área da cidade, onde encontramos ainda o maior número de economias familiares que ainda empregam milhares de pessoas, bem como contribuem para o PIB do Concelho de Odivelas.
Quanto à justeza em falarmos de mais ou menos competência dos sucessivos Executivos camarários (do jovem concelho ainda com treze anos), todos liderados por socialistas com o apoio incondicional do grupo de dirigentes do PSD, apenas realço que este painel está colocado junto à Avenida D. Dinis, muito perto do Centro Comercial Oceano, há mais de 4 anos. E que a sua dimensão é de aproximadamente 4 x 1,5 metros. Nestas circunstâncias, diz o povo tantas vezes: «É preciso não ter vergonha!»
 

Um mealheiro original

ESTE FOI O MEALHEIRO DOS VOLUNTÁRIOS DE ODIVELAS. IMAGINATIVO! MAS TAMBÉM COM UMA FORTE MENSAGEM.
ONTEM, FOI UM DIA DE SOLIDARIEDADE PARA COM OS SOLDADOS DA PAZ, PARA QUEM LUTA DE MODO DESIGUAL, TODOS OS ANOS, EM TODOS OS MESES MAIS QUENTES, CONTRA AS CHAMAS QUE SE ABATEM NAS NOSSAS FLORESTAS. PARA COM OS QUE ACEITAM ARRISCAR A SORTE PELOS OUTROS.
OBRIGADO A TODOS!