O valor da democracia mais uma vez foi posto em causa, o dessa mesma palavra que por aí é tão soletrada e a qual por desvirtuamento, para mim, mais não serve do que para enfeitar e dar um bonito nome a uma discreta, mas forte ditadura de pensamento único.
Surpreendidos???
Vejamos. Há muito que afirmo que o povo, termo tão utilizado (propositadamente), não é tido nem achado para se prenunciar sobre assuntos importantíssimos para a sua vida, alguns deles mais decisivos do que a escolha de um governo e/ou do que a de um presidente da república, como foram por exemplo:
- A descolonização e independência – neste caso ninguém fez nenhum referendo, nem em Portugal, nem nos agora países africanos agora independentes, para saber se as pessoas eram a favor ou contra a independência e se sim qual a forma como entendiam que a mesma deveria ser feita;
- As nacionalizações - também ninguém foi chamado a pronunciar-se;
- As privatizações – idem;
- A entrada na Comunidade Europeia – idem;
- A entrada na Zona Euro – idem;
Ainda há a referir o caso dos referendos que vão sendo feitos até que o SIM ganhe, como foi o caso do Aborto e segundo parece vai voltar a acontecer com a Regionalização.
Mas se nos casos que acima mencionei nem sequer houve referendo ou qualquer outro tipo de consulta universal, a assinatura do Tratado Europeu, que irá ficar conhecido pelo Tratado de Lisboa (terminologia que é mais suave e por isso mesmo mais conveniente), para além de ser aprovada só por “meia dúzia” de pessoas, já tinha sido chumbado pelas populações de 2 países que tinham sido chamadas a prenunciar-se.
Isto tudo faz parte da democracia que idealizamos???
Surpreendidos???
Vejamos. Há muito que afirmo que o povo, termo tão utilizado (propositadamente), não é tido nem achado para se prenunciar sobre assuntos importantíssimos para a sua vida, alguns deles mais decisivos do que a escolha de um governo e/ou do que a de um presidente da república, como foram por exemplo:
- A descolonização e independência – neste caso ninguém fez nenhum referendo, nem em Portugal, nem nos agora países africanos agora independentes, para saber se as pessoas eram a favor ou contra a independência e se sim qual a forma como entendiam que a mesma deveria ser feita;
- As nacionalizações - também ninguém foi chamado a pronunciar-se;
- As privatizações – idem;
- A entrada na Comunidade Europeia – idem;
- A entrada na Zona Euro – idem;
Ainda há a referir o caso dos referendos que vão sendo feitos até que o SIM ganhe, como foi o caso do Aborto e segundo parece vai voltar a acontecer com a Regionalização.
Mas se nos casos que acima mencionei nem sequer houve referendo ou qualquer outro tipo de consulta universal, a assinatura do Tratado Europeu, que irá ficar conhecido pelo Tratado de Lisboa (terminologia que é mais suave e por isso mesmo mais conveniente), para além de ser aprovada só por “meia dúzia” de pessoas, já tinha sido chumbado pelas populações de 2 países que tinham sido chamadas a prenunciar-se.
Isto tudo faz parte da democracia que idealizamos???
Sem comentários:
Enviar um comentário