1.9.13

FORA-DE-HORAS

 
ODIVELAS: UMA OBRA QUE SE PUBLICITA E NUNCA SE FEZ E ANUNCIA O VALOR E PRAZO DE CONSTRUÇÃO.

MAL E PARCAMENTE É EXPRESSÃO QUE ASSENTA BEM, NÃO APENAS A ESTE MANDATO AUTÁRQUICO, EM ODIVELAS, LIDERADO PELOS SOCIALISTAS, MAS TAMBÉM AO ANTERIOR, GOVERNADO PELOS MESMOS DE SEMPRE, SOCIALISTAS E SOCIAIS-DEMOCRATAS.
 
Escondido, à sombra de uma árvore. Temos uma Câmara Municipal que nem se lembram do que prometem. Agora, deixem ficar o painel.

Apregoa-se uma construção a executar em 17 semanas e com um custo global de 574.497 euros. Portanto, proclama-se uma obra que custaria mais de meio milhão de euros e com certezas absolutas

No painel inscreve-se o Proqual (programa integrado de qualificação das áreas suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa), PORLVT (o Programa Operacional Regional para Lisboa e Vale do Tejo que tinha verbas do quadro comunitário de apoio, para o ciclo que mediava o ano de 2000 a 2006), o mesmo que dizer que a obra seria comparticipada pela União Europeia com fundos de apoio ao desenvolvimento

Esta é a imagem da ribeira, no troço entre a rua Alexandre Braga e a Avenida D. Dinis 

E assim ainda se apresenta a paisagem de quem para na Rua Alexandre Braga

Estes caniços nascem no leito da ribeira, mesmo junto à ponte da Avenida D. Dinis.

 

Na Avenida D. Dinis, descobri um painel publicitário antigo - certamente colocado durante o primeiro mandato da presidente Susana Amador, 2005/2009 - que anuncia a requalificação da zona do Bairro Olaio, envolvente à Ribeira de Odivelas, num troço que começa na rua Dr. Alexandre Braga. Uma obra de envergadura que nunca se fez, para mal de quem ali vive e faz vida naquela zona da cidade de Odivelas.
O cartaz tem um título que nos habituámos a ouvir com frequência, tanto aos vereadores socialistas como aos sociais-democratas: «Sonhar. Planear. Realizar.».
Com certeza que sonharam. Todos fazemos isso. Uns mais que outros e, por isso, não vem mal ao mundo. E a Sra. Presidente da Câmara imaginou um belíssimo projeto, a avaliar pelas quatro imagens que se encontram publicadas no painel.
O Executivo camarário planeou? Talvez, porque se afixa prazo e valor da obra: Apregoa-se uma construção a executar em 17 semanas e com um custo global de 574.497 euros. Portanto, proclama-se uma obra que custaria mais de meio milhão de euros e com certezas absolutas.
E para que ninguém duvidasse de tal, no reclamo afixado pela Câmara Municipal, há mais de 4 anos, inscreve-se o Proqual (programa integrado de qualificação das áreas suburbanas da Área Metropolitana de Lisboa), PORLVT (o Programa Operacional Regional para Lisboa e Vale do Tejo que tinha verbas do quadro comunitário de apoio, para o ciclo que mediava o ano de 2000 a 2006), o mesmo que dizer que a obra seria comparticipada pela União Europeia com fundos de apoio ao desenvolvimento.
Ora, isto confunde qualquer cidadão. Se esta verba esteve inscrita para uma construção desta importância, é legítimo questionar: O que sucedeu ao dinheiro que se previa gastar nesta reabilitação?
Deve salientar-se que a modernização da baixa da cidade de Odivelas era e continua a ser de vital importância para a sobrevivência do comércio e serviços daquela área da cidade, onde encontramos ainda o maior número de economias familiares que ainda empregam milhares de pessoas, bem como contribuem para o PIB do Concelho de Odivelas.
Quanto à justeza em falarmos de mais ou menos competência dos sucessivos Executivos camarários (do jovem concelho ainda com treze anos), todos liderados por socialistas com o apoio incondicional do grupo de dirigentes do PSD, apenas realço que este painel está colocado junto à Avenida D. Dinis, muito perto do Centro Comercial Oceano, há mais de 4 anos. E que a sua dimensão é de aproximadamente 4 x 1,5 metros. Nestas circunstâncias, diz o povo tantas vezes: «É preciso não ter vergonha!»
 

2 comentários:

Anónimo disse...

Não publiquem os comentários que só vos fica bem... eu denunciarei esta atitude, Odivelas merece muito mais do que vocês.

Miguel X disse...

aqui por norma são permitidos todos os comentários, a não ser que sejam com palavras menos próprias ou acusações feitas por anónimos.