Ao recolher informação para escrever este texto encontrei várias elementos sobre este tema, uns com algum fundo de verdade, outros que possivelmente não passam de lendas; certo é que a qualidade do produto, a história e as histórias ou lendas contribuíram para que a Marmelada de Odivelas seja uma marca de elevadíssimo valor e uma referencia em todo o país.
O romance de D. João V com a Madre Paula, segundo alguns, contribuiu não só para a divulgação da marmelada, como também foi responsável para que seja feita a associação deste produto ao acto do prazer.
Segundo reza a história ou a lenda Paula Teresa da Silva e Almeida que mais tarde ficou conhecida simplesmente por Madre Paula, entrou para o Mosteiro de S. Dinis no inicio do sec. XVIII.
Paula era uma rapariga bonita, elegante e vistosa quando ali chegou com apenas 16 anos de idade. Não obstante, já ser naquela altura amante do Conde do Vimieiro, fez despertar enormes paixões, sendo que a mais conhecida, como é óbvio, foi a do Rei da época, D. João V.
O monarca que ficou com o cognome de Magnânimo não perdeu tempo, de imediato entendeu-se com o Conde do Vimieiro e fez de Paula a sua amante preferida.
Não obstante a grande diferença de idades (30 anos mais velho) e porque que quem corre por gosto não se cansa, D. João V passou a visitar a sua eleita quase todas as noites. Para estes encontros e porque o monarca era guloso, Madre Paula fazia-se acompanhar sempre de uns quadrados de pudim que ela própria confeccionava com grande mestria. Assim, estes serões, de desvaneio real, eram passados por ambos, também, a mordiscar estes saborosos pudins de Madre Paula.
Estes pudins eram, nada mais, do que aquela que é hoje, a famosa Marmelada de Odivelas.
Há inclusive quem admita que D. João V com a curiosidade de saber como era feita a Marmelada, chegou, resguardado no Mosteiro de olhares indiscreto, a ajudar Madre Paula a confeccioná-los.
Consta também que no Sec.XIX se realizavam no Mosteiro de S. Dinis concursos de poesia (Outeiras) onde ocorriam poetas vindos de fora. Quando algum desses poetas conseguia arrancar uma salva de palmas da exigente plateia, as freiras entravam na sala a distribuir quadrados de marmelada, como sinal de reconhecimento.
No final do sec. XIX, as freiras por dificuldades financeiras começaram a comercializar a marmelada e esta pela sua qualidade de imediato se tornou num sucesso comercial. Foram muitas as pessoas que a partir dessa altura passaram a ir ao Mosteiro de S. Dinis propositadamente para a comprar.
Passado uns tempos, segundo li, a Marmelada começou também a ser servida e vendida numa velha casa de Odivelas, a qual população começou a frequentar aos fins-de-semana, com intuito de confraternizar, enquanto comia um quadrado de marmelada acompanhado por um chá, ou, por um cálice de vinho do Porto.
Suponho que para além destas histórias muitas outras haverão, por ventura mais antigas, mas este texto não pretende ser um documento hitórico, pretende sim chamar a atenção para o enorme valor que esta marca tem, fruto não só da qualidade do produto, como também da “alma” que já tem, o que faz com que seja a mais conhecida e apreciada em todo o país.
A nós odivelenses cabe-nos valoriza-la, divulgá-la e rentabilizá-la, pois se a Bairrada tem o leitão, se a Guia tem o frango, a Beira a chanfana, Belém os pasteis, Aveiro os ovos moles e o Porto o vinho, etc, etc., nós temos a Marmelada.
O romance de D. João V com a Madre Paula, segundo alguns, contribuiu não só para a divulgação da marmelada, como também foi responsável para que seja feita a associação deste produto ao acto do prazer.
Segundo reza a história ou a lenda Paula Teresa da Silva e Almeida que mais tarde ficou conhecida simplesmente por Madre Paula, entrou para o Mosteiro de S. Dinis no inicio do sec. XVIII.
Paula era uma rapariga bonita, elegante e vistosa quando ali chegou com apenas 16 anos de idade. Não obstante, já ser naquela altura amante do Conde do Vimieiro, fez despertar enormes paixões, sendo que a mais conhecida, como é óbvio, foi a do Rei da época, D. João V.
O monarca que ficou com o cognome de Magnânimo não perdeu tempo, de imediato entendeu-se com o Conde do Vimieiro e fez de Paula a sua amante preferida.
Não obstante a grande diferença de idades (30 anos mais velho) e porque que quem corre por gosto não se cansa, D. João V passou a visitar a sua eleita quase todas as noites. Para estes encontros e porque o monarca era guloso, Madre Paula fazia-se acompanhar sempre de uns quadrados de pudim que ela própria confeccionava com grande mestria. Assim, estes serões, de desvaneio real, eram passados por ambos, também, a mordiscar estes saborosos pudins de Madre Paula.
Estes pudins eram, nada mais, do que aquela que é hoje, a famosa Marmelada de Odivelas.
Há inclusive quem admita que D. João V com a curiosidade de saber como era feita a Marmelada, chegou, resguardado no Mosteiro de olhares indiscreto, a ajudar Madre Paula a confeccioná-los.
Consta também que no Sec.XIX se realizavam no Mosteiro de S. Dinis concursos de poesia (Outeiras) onde ocorriam poetas vindos de fora. Quando algum desses poetas conseguia arrancar uma salva de palmas da exigente plateia, as freiras entravam na sala a distribuir quadrados de marmelada, como sinal de reconhecimento.
No final do sec. XIX, as freiras por dificuldades financeiras começaram a comercializar a marmelada e esta pela sua qualidade de imediato se tornou num sucesso comercial. Foram muitas as pessoas que a partir dessa altura passaram a ir ao Mosteiro de S. Dinis propositadamente para a comprar.
Passado uns tempos, segundo li, a Marmelada começou também a ser servida e vendida numa velha casa de Odivelas, a qual população começou a frequentar aos fins-de-semana, com intuito de confraternizar, enquanto comia um quadrado de marmelada acompanhado por um chá, ou, por um cálice de vinho do Porto.
Suponho que para além destas histórias muitas outras haverão, por ventura mais antigas, mas este texto não pretende ser um documento hitórico, pretende sim chamar a atenção para o enorme valor que esta marca tem, fruto não só da qualidade do produto, como também da “alma” que já tem, o que faz com que seja a mais conhecida e apreciada em todo o país.
A nós odivelenses cabe-nos valoriza-la, divulgá-la e rentabilizá-la, pois se a Bairrada tem o leitão, se a Guia tem o frango, a Beira a chanfana, Belém os pasteis, Aveiro os ovos moles e o Porto o vinho, etc, etc., nós temos a Marmelada.
2 comentários:
Onde poderemos adquirir a "Marmelada de Odivelas" a que se refere o seu "post"? Obrigado.
Na pastelaria Faruque, a única casa em Odivelas com a receita original!!!
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