Em Prol dos Deficientes?
O Terraço do João (2).
Já há uns dias tinha colocado um post aqui no blogue sobre esta triste e desumana história (clique aqui para a ver) e hoje acrescento aqui mais um pouco.
João está como que isolado do mundo exterior a menos que seja transportado por terceiros. Desde que teve um acidente em trabalho vive entre a sua casa e o terraço para onde acede a porta da rua do prédio onde vive. Um terraço acima da rua e com um acesso que se faz por uma escadaria.
O deficiente motor decidiu há mais de seis meses que precisava de ter alguma independência e naturalmente mobilidade.
Vencer a barreira arquitectónica do seu prédio com um projecto entregue no Município de Odivelas. Mais de 4 meses depois, recebe uma missiva da autarquia com o pedido indeferido. Tratava-se de alterar o projecto.
E assim foi, a Câmara acabou solicitando a alteração do projecto (ver imagem) – são cerca de 35 metros de rampa intervalada por 4 patamares em zig-zag.
A falta de bom senso é evidente neste projecto se atendermos que o João se movimenta numa cadeira de rodas normal e que será a poder de braços que ele terá de subir o dito conjunto de rampas.
Mas o mais grave é que embora seja o seguro do João a custear a rampa, não há meio de ter a autorização necessária da C.M. de Odivelas.
Isto é governar para as pessoas?
O deficiente motor decidiu há mais de seis meses que precisava de ter alguma independência e naturalmente mobilidade.
Vencer a barreira arquitectónica do seu prédio com um projecto entregue no Município de Odivelas. Mais de 4 meses depois, recebe uma missiva da autarquia com o pedido indeferido. Tratava-se de alterar o projecto.
E assim foi, a Câmara acabou solicitando a alteração do projecto (ver imagem) – são cerca de 35 metros de rampa intervalada por 4 patamares em zig-zag.
A falta de bom senso é evidente neste projecto se atendermos que o João se movimenta numa cadeira de rodas normal e que será a poder de braços que ele terá de subir o dito conjunto de rampas.
Mas o mais grave é que embora seja o seguro do João a custear a rampa, não há meio de ter a autorização necessária da C.M. de Odivelas.
Isto é governar para as pessoas?
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