O João do Terraço.
O João do Terraço, é um homem que tem à volta dos 45-50 anos, bom vizinho, trabalhador, dinâmico, a única fonte de rendimento da casa e segundo contam os vizinhos também gostava de fazer com bastante regularidade jogging pelas ruas de Famões.
Há cerca de um ano a vida de João teve um forte revés, em trabalho teve um grave acidente de viação no qual ficou tetraplégico e aqui começou o seu calvário. Hospitais, intervenções cirúrgicas, 3 ou 4 meses em Alcoitão e desde Abril ou Maio no centro de Famões onde mora.
Hoje em dia limita-se a fazer fisioterapia com regularidade e pouco mais. Não porque ele não queira, não porque não tenha uma enorme força de vontade (já vai fazendo pequenos movimentos com as pernas), mas porque está preso num terraço. Exactamente isso que leu, está preso num terraço.
O João vive num prédio cuja entrada é feita através de uma escada bastante inclinada que dá acesso a um amplo terraço, onde entra para o hall de acesso às escadas e elevadores. Perante este cenário e com a deficiência que tem, ao João é-lhe completamente impossível sair do prédio, por isso, passa o dia entre a casa e o terraço.
O João apesar das limitações que tem se vai-se “mexendo”, já conseguiu o dinheiro para fazer uma rampa (o seguro paga), já mandou fazer um projecto e no passado mês de Maio ou Junho já o entregou na câmara para conseguir a necessária autorização, mas a câmara, por sinal muito amiga do cidadão, não só não autorizou (pediu uma rectificação), como não resolveu até hoje a situação.
Devido a esta pouca vergonha, a esta falta de humanismo, este homem que sempre trabalhou, sempre se esforçou por cumprir os seus deveres e obrigações, não consegue passar do terraço do seu prédio, por isso eu o apelidei de “João do Terraço”.
As fotos abaixo o testemunham, não coloquei aqui nenhuma fotografia do João propositadamente para manter, tanto quanto possível, a sua privacidade.
O João do Terraço, é um homem que tem à volta dos 45-50 anos, bom vizinho, trabalhador, dinâmico, a única fonte de rendimento da casa e segundo contam os vizinhos também gostava de fazer com bastante regularidade jogging pelas ruas de Famões.
Há cerca de um ano a vida de João teve um forte revés, em trabalho teve um grave acidente de viação no qual ficou tetraplégico e aqui começou o seu calvário. Hospitais, intervenções cirúrgicas, 3 ou 4 meses em Alcoitão e desde Abril ou Maio no centro de Famões onde mora.
Hoje em dia limita-se a fazer fisioterapia com regularidade e pouco mais. Não porque ele não queira, não porque não tenha uma enorme força de vontade (já vai fazendo pequenos movimentos com as pernas), mas porque está preso num terraço. Exactamente isso que leu, está preso num terraço.
O João vive num prédio cuja entrada é feita através de uma escada bastante inclinada que dá acesso a um amplo terraço, onde entra para o hall de acesso às escadas e elevadores. Perante este cenário e com a deficiência que tem, ao João é-lhe completamente impossível sair do prédio, por isso, passa o dia entre a casa e o terraço.
O João apesar das limitações que tem se vai-se “mexendo”, já conseguiu o dinheiro para fazer uma rampa (o seguro paga), já mandou fazer um projecto e no passado mês de Maio ou Junho já o entregou na câmara para conseguir a necessária autorização, mas a câmara, por sinal muito amiga do cidadão, não só não autorizou (pediu uma rectificação), como não resolveu até hoje a situação.
Devido a esta pouca vergonha, a esta falta de humanismo, este homem que sempre trabalhou, sempre se esforçou por cumprir os seus deveres e obrigações, não consegue passar do terraço do seu prédio, por isso eu o apelidei de “João do Terraço”.
As fotos abaixo o testemunham, não coloquei aqui nenhuma fotografia do João propositadamente para manter, tanto quanto possível, a sua privacidade.
2 comentários:
O Mundo é uma aldeia e, não é que o "João do terraço", foi comigo à ultima assembleia de freguesia de Famões, para falar disso mesmo... se a dificuldade está na licença para uma obra definitiva, faz-se o desenho ao contrário, uma estrutura em ferro, considerada provisória e já não se tem que esperar que a DGOU se lembre de fazer o despacho, que com um bocadinho de sorte, fica para quem vier depois de dia 11, tomar uma atitude... ao que chegamos e dizem... fim ás barreiras arquitectónicas... só para quem não tem consciência, coração e bom senso!
Pois é, só que segundo ouvi dizer esse "brilhante" autarca da nossa terra não esteve presente.
Quanto a uma estrutura de ferro, considerada provisória é preciso ver se a suguradora paga.
E para além de dizerem "fim às barreiras arquitectónicas", também dizem que governam para as pessoa. Só não dizem é para que pessoas governam, amanhã quando mostrar mais um canteiro que estão afazer, também em Famões,com 3 lugares de estacionamento talvez se perceba melhor para que pessoas governam.
Enviar um comentário