Circulam por aí uns mal dizeres a respeito de Dulce Pontes.
A vida no exterior estragou-a.
Afinal de contas acabou-lhe prematuramente a carreira.
Ninguém a vê nem a ouve.
A cantora não aparece nos nossos canais de televisão.
Mas Dulce Pontes ganhou respeito além fronteiras sem precisar de crescer para 2 metros de altura, pintar o cabelo de uma qualquer cor extravagante e fazer um penteado excêntrico.
Não precisou de uma efectiva máquina poderosa de marketing.
E como ela Mafalda Arnauth, Ana Moura, Katia Guerreiro, Camané, Carlos do Carmo têm feito história nos últimos anos sobre os maiores palcos do planeta sem grandes campanhas publicitárias e muito menos com o empurrão do aparelho de Estado ou de patrocinadores de peso.
Dulce Pontes volta agora à ribalta com o recomeço da audição de um dueto com Andrea Bocelli suportado por um vídeo clip sob o titulo “O Maré e Tu” que se afigura como um trabalho global quase perfeito.
Acabada para os portugueses e regressada para os lá de fora, muitos deles nem sequer fazem ideia que texto é cantado por distância da nossa língua… Antes percebem que é nostálgico, terreno, meio boémio, deslumbrante e ímpar.
Do Ocidente ao Oriente milhões converteram-se. Qual mercado nacional onde se ganham discos de ouro com umas dezenas de milhares de CD’s vendidos e onde a critica se faz por inveja ou ignorância.
E neste dueto foi por certo o tenor italiano a fazê-lo – a intervenção de Andrea Bocelli é quase como uma companhia, como quem canta menos e ouve com prazer. A nossa Dulce fá-lo com bravura, com a garra de sempre e faz vibrar todos os que aplaudem qualidade, mesmo os que têm menos ouvido para estas coisas do fado.
A vida no exterior estragou-a.
Afinal de contas acabou-lhe prematuramente a carreira.
Ninguém a vê nem a ouve.
A cantora não aparece nos nossos canais de televisão.
Mas Dulce Pontes ganhou respeito além fronteiras sem precisar de crescer para 2 metros de altura, pintar o cabelo de uma qualquer cor extravagante e fazer um penteado excêntrico.
Não precisou de uma efectiva máquina poderosa de marketing.
E como ela Mafalda Arnauth, Ana Moura, Katia Guerreiro, Camané, Carlos do Carmo têm feito história nos últimos anos sobre os maiores palcos do planeta sem grandes campanhas publicitárias e muito menos com o empurrão do aparelho de Estado ou de patrocinadores de peso.
Dulce Pontes volta agora à ribalta com o recomeço da audição de um dueto com Andrea Bocelli suportado por um vídeo clip sob o titulo “O Maré e Tu” que se afigura como um trabalho global quase perfeito.
Acabada para os portugueses e regressada para os lá de fora, muitos deles nem sequer fazem ideia que texto é cantado por distância da nossa língua… Antes percebem que é nostálgico, terreno, meio boémio, deslumbrante e ímpar.
Do Ocidente ao Oriente milhões converteram-se. Qual mercado nacional onde se ganham discos de ouro com umas dezenas de milhares de CD’s vendidos e onde a critica se faz por inveja ou ignorância.
E neste dueto foi por certo o tenor italiano a fazê-lo – a intervenção de Andrea Bocelli é quase como uma companhia, como quem canta menos e ouve com prazer. A nossa Dulce fá-lo com bravura, com a garra de sempre e faz vibrar todos os que aplaudem qualidade, mesmo os que têm menos ouvido para estas coisas do fado.
José Maria Pignatelli.
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