7.7.12

Odivelas: À beira de um tsunami económico?

Já antes disso, mas para falar só dos tempos mais recentes, desde o início do meu mandato na Assembleia Municipal, em Outubro de 2009, que tenho vindo a alertar para a necessidade de Odivelas ter um cuidado especial, ou uma atenção redobrada com as questões económicas.  Não só chamei a atenção, como apresentei vários projectos e propostas no sentido de impulsionar e dinamizar a actividade económica em Odivelas.

Toda esta preocupação não é fruto do acaso, nem tão pouco, penso eu, é descabida. Por um lado entendo que o tecido económico do concelho é muito frágil e segundo, porque isso é o maior apoio social que nos dias de hoje podemos dar às populações, não há nada mais precioso e importante que salvar guardar postos de trabalho e se possível potenciar o aparecimento de novos. 

Todas as propostas que fiz nesse sentido e todos os projectos que apresentei ao longo destes anos na Assembleia Municipal foram chumbadas e as chamadas de atenção ignoradas. Foi pena, perdeu-se tempo precioso e muito do que está a acontecer podia ser evitado.

Vem isto a propósito da quebra brutal, cerca de 60%, que se verifica neste momento na receita proveniente da Derrama, que a confirmar-se indica que poderá estár para chegar a Odivelas algo idêntico a um tsunami económico e social. Esta quebra é indicadora da redução brusca dos resultados das empresas, o que poderá indiciar que poderão estar prestes a encerrar um número assustador de pequenas e médias empresas (estabelecimentos comerciais incluídos), com o consequente e descontrolado aumento do desemprego.

Espero bem não se venha a confirmar uma quebra desta dimensão, mas importa mais que nunca traçar politicas e delinear estratégias.


Nota: Derrama.


2 comentários:

Anónimo disse...

E não ocorreu a Sua Excelência que isso possa ser da qualidade da ação governativa e das suas consequências na economia?

Miguel X disse...

Caro Anónimo,
Sem dvúida que pode ser da actividade governativa deste e de outros governos, mas a estratégia municipal cabe à Câmara. Há muito que esta situação era previsivel e,apesar de muitos avisos e propostas, esta Câmara nada fez.
Este executivo e esta presidente não têm capacidade para antever os problemas.
Os resultados estão à vista.