Ontem,
percebi como o mundo é pequeno: na Praça da Figueira, inesperadamente,
juntei-me a alguns odivelenses que passaram a tarde num evento da associação
para a dinamização da baixa lisboeta. Encontraram ali um local de convívio e de
diversão que não têm em Odivelas, onde todos puderam ouvir fado, cantarolar
alguns temas, comer e beber em plena Praça.
O mais
espantoso é que algumas destas pessoas reconheceram-me das redes sociais e
congratularam-se com algumas das minhas opiniões, mesmo as mais recentes. Não
escondo que deixei de ser recatada e que agora me empenho nos assuntos que
dizem respeito ao concelho de Odivelas. Tanto mais que nasci na cidade, passei
a vida entre Odivelas e a avenida de Roma, onde estudei, e férias numa aldeia
perto de Coimbra que me tornaram fã da praia da Figueira da Foz e onde guardo
amizades.
Sinto que
tenho um dever acrescido em defender a minha terra, alertando para o que está
bem e mal feito, mesmo que isso vá contra alguns dos autarcas eleitos, no
presente e no futuro. A cidadania impõe-nos ser como somos, a não ter medo e a
não desistir de lutar pelas nossas convicções perante os poderes instituídos. É
tudo uma questão de termos maior ou menor honestidade intelectual.
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