Ontem na Assembleia
Municipal de Odivelas, nas comemorações do 25 de Abril, questionei se hoje,
passados que são quase 40 anos da revolução, temos melhor educação, mais
segurança, mais justiça, menos desigualdades, menos clientelismo, menos
ingerência do estado na economia e na sociedade, melhores e mais respeitadas
elites, melhores perspectivas e menos promiscuidade entre o poder político.
Perguntei ainda, se a classe política que se instalou neste país, desde então
até aos dias de hoje, tem sido digna desses ideais (os proclamados e não os
inscritos na constituição), ou se apenas tem utilizados esse chavões para se
servir deles e não para servir condignamente esta Nação, como é seu dever.
Hoje, na Sessão Solene organizada pela Junta de Freguesia da Pontinha, a qual teve lugar no quartel que em 1974 serviu de Posto de Comando, perguntei se a evolução na liberdade que se tem conseguido desde essa data, tem sido utilizada com responsabilidade por todos nós. Sem dúvida que a temos utilizado para criticar e para questionar, por ventura até de forma excessiva, mas a questão é se a temos sabido utilizar para fazer algo com valor acrescentado. É que se temos mais liberdade e isso parece inegável, ela é tão válida para criticar, como para fazer ou construir algo. Não expectável, casa cada um de nós, dos mais de dez milhões de portugueses, não a utilize também para edificar algo, que o País, por mais iluminados que seja uma dúzia de Ministros, de qualquer força política que seja, saia da situação em que se encontra.
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