1.7.13

ODIVELAS: MELGAS E MOSQUITOS QUE NOS DÁ O MATO DA RIBEIRADA


São sistematicamente badalados quaisquer espaços verdes que são feitos pela Câmara Municipal de Odivelas. Até se inauguram jardins com 150 metros quadrados, para comemorar o 25 Abril. Em Odivelas, há um excesso de áreas que não se encontram tratadas nem são limpas com a frequência que devem. Se nas Colinas do Cruzeiro, isto é motivo de queixas dos moradores, na segunda fase da Urbanização da Ribeirada bem que os munícipes se podem queixar: Faz 10 anos que este bairro está concluído. Faz 15 anos que existem prédios que confinam também com este espaço e pertencem ao conhecido bairro do Chapim. E aqui nem um pedaço de relva ou um canteiro com plantas. Apenas junto a uma das extremas da Ribeirada se fez um jardim com um parque infantil. Ocupa 1/4 da área total desta última fase da urbanização.

Na praça que inclui a Rua Francisco Ribeiro era previsto construir-se um jardim-de-infância. Só que o governo de José Sócrates decidiu jamais construir este género de equipamentos desassociados das escolas básicas. Então, como a área da rua Francisco Ribeiro era pequena para construir uma escola com estas duas valências, optou-se por não fazer nada.
Também tanto quanto se sabe, a Câmara ainda não chegou a qualquer entendimento com o loteador para dar um destino ao terreno. Assim, há dez anos que se tem mato junto aos edifícios. Quase sempre com mais de meio metro de altura, numa espécie de teia de aranha que permite acumular lixos de toda a ordem transportados pelo vento, ou não fosse a Ribeirada uma zona alta da cidade que antigamente era conhecida pelos seus moinhos.
Aos moradores desta zona, basta atravessar os corredores das suas casas para, do outro lado ao abrir das janelas, darem de caras com uma vastidão de terreno ainda em circunstâncias piores, com mato acima do metro ou mais de metro e meio. O tal terreno que a Câmara decidiu alienar, para mais construção, mas que ninguém quer comprar.
Era neste terreno que a Sra. Presidente da Câmara anunciou e mostrou projetos, na última campanha eleitoral, em 2009: A construção de um centro administrativo e uma nova esquadra de polícia que seria para a nova Divisão da PSP de Odivelas, uma promessa acertada com o então ministro da Administração Interna do Partido Socialista. Pois é, mas nada foi feito em quase dois anos, até às eleições de Junho de 2011, quando o governo do PS foi substituído pelo atual.
Passam 10 anos. Entramos no décima época balnear em que, por força dos dias de maior calor e vento, premeia os moradores da Ribeirada 2, com melgas e vários géneros de mosquitos. Apenas são bem-vindas as cobras que se veem, porque sempre substituem qualquer operação de desratização que só há memória de ter acontecido uma vez.
Nem o fato da Sra. Vereadora da Saúde morar no bairro significa quaisquer melhorias.

 
 
 
  
 
 
No loteamento este terreno estava destinado a um jardim-de-infância. Depois, por uma determinação do governo de Sócrates isso deixou de ser possível. Agora, a Câmara Municipal não encontra uma alternativa para ocupar o espaço e disso dar conta ao loteador para chegar a um entendimento. Assim, em mais um bairro com 10 anos, os municípes vivem num ambiente degradado e a responsbilidade «morre solteira»
 
Na Ribeirada, fase II, só nos lembramos de ver inaugurar o
chamado Jardim da Ribeirada que foi feito, desfeito e reconstruído que custou mais de centena e meia de milhares de euros a que acresceu trabalho de centenas de horas dos funcionários municipais a reparar o que a empresa que construiu o jardim não emendou
 
Pena é que os eleitos ignorem que os munícipes pagam cada vez mais impostos, IMI’s cada vez mais altos, taxas de passagem subterrânea das operadoras de telecomunicações – já não referenciando o esforço que fazem para pagar as prestações das suas casas - para não terem um espaço público decente e limpo e, sem a necessidade de grandes requisitos, uma coisa de baixo custo.
É que na fase II da Ribeirada só nos lembramos de ver inaugurar o chamado Jardim da Ribeirada que foi feito, desfeito e reconstruído que custou mais de centena e meia de milhares de euros a que acresceu trabalho de centenas de horas dos funcionários municipais a reparar o que a empresa que construiu o jardim não emendou. Também foi construído um triângulo com pouco mais de 100 metros quadrados no topo da rua Francisco Ribeiro.
De resto, é o que se pode ver nas imagens, tiradas esta semana. Mas iguais a tantas outras que a objetiva registou em 10 anos!
75% dos terrenos encontram-se num estado deplorável!

 

1 comentário:

AT disse...

Concordo com toda a informação publicada neste post.
Não posso deixar de complementar com o facto de perigo eminente de incêndio nestas zonas em épocas de primavera e verão.
Pode ser que não aconteça...