São
sistematicamente badalados quaisquer espaços verdes que são feitos pela Câmara
Municipal de Odivelas. Até se inauguram jardins com 150 metros quadrados, para
comemorar o 25 Abril. Em Odivelas, há um excesso de áreas que não se encontram
tratadas nem são limpas com a frequência que devem. Se nas Colinas do Cruzeiro,
isto é motivo de queixas dos moradores, na segunda fase da Urbanização da
Ribeirada bem que os munícipes se podem queixar: Faz 10 anos que este bairro
está concluído. Faz 15 anos que existem prédios que confinam também com este
espaço e pertencem ao conhecido bairro do Chapim. E aqui nem um pedaço de relva
ou um canteiro com plantas. Apenas junto a uma das extremas da Ribeirada se fez
um jardim com um parque infantil. Ocupa 1/4 da área total desta última fase da
urbanização.
Na praça que
inclui a Rua Francisco Ribeiro era previsto construir-se um jardim-de-infância.
Só que o governo de José Sócrates decidiu jamais construir este género de
equipamentos desassociados das escolas básicas. Então, como a área da rua Francisco
Ribeiro era pequena para construir uma escola com estas duas valências,
optou-se por não fazer nada.
Também tanto
quanto se sabe, a Câmara ainda não chegou a qualquer entendimento com o
loteador para dar um destino ao terreno. Assim, há dez anos que se tem mato
junto aos edifícios. Quase sempre com mais de meio metro de altura, numa
espécie de teia de aranha que permite acumular lixos de toda a ordem transportados
pelo vento, ou não fosse a Ribeirada uma zona alta da cidade que antigamente
era conhecida pelos seus moinhos.
Aos moradores
desta zona, basta atravessar os corredores das suas casas para, do outro lado
ao abrir das janelas, darem de caras com uma vastidão de terreno ainda em
circunstâncias piores, com mato acima do metro ou mais de metro e meio. O tal
terreno que a Câmara decidiu alienar, para mais construção, mas que ninguém
quer comprar.
Era neste
terreno que a Sra. Presidente da Câmara anunciou e mostrou projetos, na última
campanha eleitoral, em 2009: A construção de um centro administrativo e uma
nova esquadra de polícia que seria para a nova Divisão da PSP de Odivelas, uma
promessa acertada com o então ministro da Administração Interna do Partido
Socialista. Pois é, mas nada foi feito em quase dois anos, até às eleições de
Junho de 2011, quando o governo do PS foi substituído pelo atual.
Passam 10
anos. Entramos no décima época balnear em que, por força dos dias de maior
calor e vento, premeia os moradores da Ribeirada 2, com melgas e vários géneros
de mosquitos. Apenas são bem-vindas as cobras que se veem, porque sempre
substituem qualquer operação de desratização que só há memória de ter
acontecido uma vez.
Nem o fato da
Sra. Vereadora da Saúde morar no bairro significa quaisquer melhorias.
Na Ribeirada, fase II, só nos lembramos de ver inaugurar o
chamado Jardim da Ribeirada que foi feito, desfeito e reconstruído que custou mais de centena e meia de milhares de euros a que acresceu trabalho de centenas de horas dos funcionários municipais a reparar o que a empresa que construiu o jardim não emendou
Pena é que os
eleitos ignorem que os munícipes pagam cada vez mais impostos, IMI’s cada vez
mais altos, taxas de passagem subterrânea das operadoras de telecomunicações –
já não referenciando o esforço que fazem para pagar as prestações das suas
casas - para não terem um espaço público decente e limpo e, sem a necessidade
de grandes requisitos, uma coisa de baixo custo.
É que na fase
II da Ribeirada só nos lembramos de ver inaugurar o chamado Jardim da Ribeirada
que foi feito, desfeito e reconstruído que custou mais de centena e meia de
milhares de euros a que acresceu trabalho de centenas de horas dos funcionários
municipais a reparar o que a empresa que construiu o jardim não emendou. Também
foi construído um triângulo com pouco mais de 100 metros quadrados no topo da
rua Francisco Ribeiro.
De resto, é o
que se pode ver nas imagens, tiradas esta semana. Mas iguais a tantas outras
que a objetiva registou em 10 anos!
75% dos terrenos encontram-se num estado deplorável!
1 comentário:
Concordo com toda a informação publicada neste post.
Não posso deixar de complementar com o facto de perigo eminente de incêndio nestas zonas em épocas de primavera e verão.
Pode ser que não aconteça...
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