Obras Municipais.
Que foram feitas algumas obras no último mandato não há dúvida, as obras que requalificam o parque escolar não se questionam quanto à sua utilidade, mas isso não invalida que os projectos sejam bem-feitos e que a fiscalização não actue.
Não é compreensível que a maior parte, ou talvez a totalidade das obras que terminaram neste último ano estejam já a necessitar de intervenções a vários níveis, umas porque foram mal projectados, outras porque a fiscalização não actuou ou porque simultaneamente foram mal projectadas e a fiscalização não actuou.
Passa-se isto com o Jardim da Música, com o Jardim da Ribeirada, com a Escola da Arroja e com a Barbosa Du Bocage.
Se fosse numa empresa já sabíamos quem assumiria as responsabilidades, se fosse em obras particulares também, agora sendo uma obra municipal, em que o dinheiro é de todos, pergunto:
Quem é que assume a responsabilidade?
A resposta a esta questão provavelmente nunca a acontecerá, mas as obras e projectos de rectificação que vão ter que acontecer custarão algumas dezenas ou centenas de milhares de euros à autarquia, ou seja, a todos nós.
Estes gasto desnecessário, num município como o de Odivelas, derivados da negligência, da falta de competência, de rigor ou de exigência dos responsáveis políticos, revestem-se de uma enorme gravidade, pois poderiam ajudar a colmatar alguma (s) das muitas carências que existem no concelho ou então, mais que não seja, para liquidar algumas das dívidas do município.
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