As polémicas declarações de José Sócrates numa recente palestra dada numa universidade francesa sobre o pagamento das dívidas dos Estados está errada na forma como foi dita, porventura porque não foi capaz de explicar o que lhe ensinaram.
Nas suas declarações existe um fundo de verdade e que é exactamente o que quase todos os países fazem presentemente.
Utilizo a explicação dada pelo jurista Tiago Sousa Dias que o faz de forma simplista e a todos, ou quase todos perceptível.
Basta fazer contas:
As possibilidades das Nações em promoverem circulação de moeda já não dependem, como no passado longínquo do ouro, da prata, do sal, do açúcar, do café ou das especiarias, mas de produtos financeiros… Simplificando, de empréstimos compostos de capital acrescidos de juros;
Ora, a disponibilidade monetária é capital, que simultaneamente é dívida e assim os juros da dívida são dívidas acima dos capitais disponíveis.
Assim, podemos perguntar: como é que se pagam os juros?
Não se pagam, gerem-se. Emite-se nova moeda - no caso da Zona Euro, novos empréstimos - de dinheiro que não existe para se cobrar capital (dívida) que servirá para pagar juros anteriores, acrescidos de novos juros.
Esta é uma verdade que subsiste desde o ‘crash’ dos Anos 30 do século passado e particularmente do pós Segunda Grande Guerra.
Nas suas declarações existe um fundo de verdade e que é exactamente o que quase todos os países fazem presentemente.
Utilizo a explicação dada pelo jurista Tiago Sousa Dias que o faz de forma simplista e a todos, ou quase todos perceptível.
Basta fazer contas:
As possibilidades das Nações em promoverem circulação de moeda já não dependem, como no passado longínquo do ouro, da prata, do sal, do açúcar, do café ou das especiarias, mas de produtos financeiros… Simplificando, de empréstimos compostos de capital acrescidos de juros;
Ora, a disponibilidade monetária é capital, que simultaneamente é dívida e assim os juros da dívida são dívidas acima dos capitais disponíveis.
Assim, podemos perguntar: como é que se pagam os juros?
Não se pagam, gerem-se. Emite-se nova moeda - no caso da Zona Euro, novos empréstimos - de dinheiro que não existe para se cobrar capital (dívida) que servirá para pagar juros anteriores, acrescidos de novos juros.
Esta é uma verdade que subsiste desde o ‘crash’ dos Anos 30 do século passado e particularmente do pós Segunda Grande Guerra.
1 comentário:
Errado.
O pior que se pode fazer é tentar interpretar o que ele diz, até porque para isso teriamos que saber quem foi o prfessor que lhe ensinou ou a escola a que ele se referiu.
Depois, sabendo por exemplo da forma como vivia enquanto jovem, na Covilhã e em Coimbra, e mais tarde em Lisboa, onde com o diploma foi o que conhecemos e na gestão do País o que se sabe, ...
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