Quem tenha processos activos na banca corre sério risco de ver a sua confidencialidade devassada por desconhecidos, porventura nem sequer culturalmente idóneos e formados para manusear este tipo de documentação.
Já não basta que à velocidade de um clic numa qualquer unidade compota rizada num qualquer balcão, um funcionário que não conhecemos fique a saber parte parcial da nossa relação com a instituição, quanto mais indivíduos de fora das instituições bancárias.
É um verdadeiro escândalo.
Por exemplo, o Montepio arquiva processos activos na Urbanos, uma empresa de logística especializada no sector dos arquivos… pelos vistos não só aqueles que estão “mortos”, mas também aqueles que têm histórico em aberto.
De momento não me preocupei em embrulhar-me na legislação sobre a matéria e a(s) conduta(s) de manutenção do sigilo bancário, tanto mais que não estamos a lidar com processos cuja confidencialidade tenha sido levantada a pedido da Justiça.
Preocupo-me apenas com a certeza que existem pessoas que podem vasculhar os meus dados sem que para isso eu tenha autorizado a instituição bancária com quem posso trabalhar.
É no imediato um atentado à privacidade de cada um de nós que nos foi prometida pelo Estado de Direito à luz da cada vez mais banalizada democracia, hoje transformada em libertinagem e não por regras da própria liberdade de convivência.
Vivemos cada vez mais num Estado perigoso, altruísta e terceiro mundista que permite que, cada um de nós, seja mais um número que um cidadão, capaz de contribuir para o tecido empresarial do Estado ou o intervencionado a viver na sua maioria dos contribuintes internos.
Já não basta que à velocidade de um clic numa qualquer unidade compota rizada num qualquer balcão, um funcionário que não conhecemos fique a saber parte parcial da nossa relação com a instituição, quanto mais indivíduos de fora das instituições bancárias.
É um verdadeiro escândalo.
Por exemplo, o Montepio arquiva processos activos na Urbanos, uma empresa de logística especializada no sector dos arquivos… pelos vistos não só aqueles que estão “mortos”, mas também aqueles que têm histórico em aberto.
De momento não me preocupei em embrulhar-me na legislação sobre a matéria e a(s) conduta(s) de manutenção do sigilo bancário, tanto mais que não estamos a lidar com processos cuja confidencialidade tenha sido levantada a pedido da Justiça.
Preocupo-me apenas com a certeza que existem pessoas que podem vasculhar os meus dados sem que para isso eu tenha autorizado a instituição bancária com quem posso trabalhar.
É no imediato um atentado à privacidade de cada um de nós que nos foi prometida pelo Estado de Direito à luz da cada vez mais banalizada democracia, hoje transformada em libertinagem e não por regras da própria liberdade de convivência.
Vivemos cada vez mais num Estado perigoso, altruísta e terceiro mundista que permite que, cada um de nós, seja mais um número que um cidadão, capaz de contribuir para o tecido empresarial do Estado ou o intervencionado a viver na sua maioria dos contribuintes internos.
José Maria Pignatelli
Sem comentários:
Enviar um comentário