22.12.09

Odivelas - GOP e Orlçamento 2010 - 2ª Intervenção.

GOP e Orçamento 2010
(2ª Intervenção)


Se uma pessoa ou uma família não pode gastar continuadamente mais do que tem, se uma empresa também não o pode fazer, será que uma Câmara ou um País o poderá fazer?

É que o resultado, caso não se consiga inverter esta tendência, é igual para todos – A FALÊNCIA.

Neste momento esta é a ameaça que recai sobre Portugal e também a sobre a Câmara Municipal de Odivelas.

Não podemos deixar a divida continuar a crescer e a receita para inverter esta situação é a que todos sabemos, diminuir a despesa e aumentar a receita.

Não vemos neste orçamento espelhada a vontade de inverter esta situação.

Sabemos que fazer um orçamento, cada vez mais é uma tarefa complicada, hoje em dia a imprevisibilidade das receitas é um problema bicudo, pois sabemos à partida que há muitos factores que fogem do nosso controle.

Num orçamento a única coisa que podemos controlar com alguma garantia é a despesa, por isso eu digo que cada vez mais o segredo de um bom orçamento está na despesa.

Do que vale estarmos a dizer que não temos dinheiro e depois gasta-lo em coisas tão inúteis como revista municipais?

Do que vale estarmos a dizer que não temos dinheiro e depois vermos gasta-lo em mupis a promover o trabalho do executivo, em vez de promover a actividade económica e cultural do concelho?

Do que vale estarmos a dizer que não temos dinheiro e depois gastá-lo em meia dúzia de eventos sem que se perceba qual interligação e o retorno?

Do que vale estarmos a investir em novos equipamentos e serviços, se depois não temos como mantê-los?

Meus senhores, este é que é o ponto e não vale a pena a Dr.ª Susana Amador dizer que temos que ser criativos na procura da receita, pois já no ano passado ouvimos essa teoria e a criatividade foi o que se viu, a receita a está cerca de 50% abaixo do orçamentado.

Este ano volta-se a fazer o mesmo, não se vê nenhum rasgo de criatividade para arranjar receita a não ser o facto de se ter colocado no orçamento verbas que são tudo menos garantidas, como são o exemplo do processo contra o estado e das A.U.G.I.’s.

Acredito que nesta época natalícia a Dr.ª Susana Amador esteja à espera de uma generosidade divina, que o seu, ou melhor dizendo, o sapatinho da Câmara fiquei cheio de Euros, mas contar, como costuma dizer o povo, com o ovo no cú da galinha, não faz parte de nenhuma boa prática de gestão.

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