18.12.09

Odivelas - "Reabilitação do Centro Histórico"


No Nova Odivelas de hoje, na página 8, vem um pequeno artigo com o título “Reabilitação do centro histórico”, o qual, depois de o ter lido e relido me levantou de imidiato cinco dúvidas.

Primeiro, ao ler o título pensei que estávamos a falar em reabilitação urbana, mas o seu conteúdo só fala de dinamização económica. Não sei bem se a culpa é de quem o escreveu, se a culpa é da Câmara, mas passo a expô-las:

1ª) Se estamos a falar em reabilitação urbana do centro histórico, não percebo como é que a Câmara não teve, aquando da aprovação da Taxa de I.M.I., a visão de incorporar medidas que incentivassem essa reabilitação, aliás como propôs a bancada do C.D.S.-P.P. em A. Municipal.

2ª) Não percebo como é que foi chumbada, por maioria dos partidos que compões o executivo, P.S. e P.S.D., uma moção apresentada na última A. Municipal, pelo B.E., a qual proponha à Câmara que procedesse à identificação imediata dos prédios urbanos que estão degradados e devolutos há mais de um ano e que posteriormente entregasse essa listagem à A. Municipal.

3ª) Se estamos a falar em “Revitalização económica” e se no quinto ano deste e executivo ainda vamos na fase de inquérito aos comerciantes, então estamos muito atrasados.

4ª) Se não conciliamos a requalificação urbana dos centros históricos, com esta revitalização económica, como é que este projecto poderá ter sucesso?

5ª) As iluminações de Natal que tanto falam, não estando em questão se são bonitas ou não, se foram caras ou baratas, se as pessoas gostam ou não, faz-me lançar a dúvida se terão efeito económicos positivos para os comerciantes, é que à hora de as ver o comércio tradicional está fechado.

1 comentário:

Ribeirinho disse...

Caro Xara Brasil

A culpa não é do jornalista nem da Câmara mas sim de um erro seu de interpretação. O texto a que se refere não é um artigo, como disse, mas uma caixa integrada numa peça sobre a situação do comércio local e a sua possível revitalização e portanto era só a isso que se referia.

Cumprimentos.

Henrique Ribeiro