▪ Futebol a juntar-se a tantas outras modalidades
O jogo tem o lado da sorte e também a falta dela.
Há quem defenda que a sorte se procura.
O jogo tem o lado da sorte e também a falta dela.
Há quem defenda que a sorte se procura.
E também quem vá mais longe: Que a sorte se prepara com formação, treino, investigação, dedicação, competência profissional, respeito por quem comanda e depois com adição de talento.
Naturalmente que esta foi a formula encontrada pelos futebolistas espanhóis. Campeões do Mundo depois de terem conquistado o título europeu há dois anos e quase todos os atletas ainda têm idade para participar nos próximos Europeu e Mundial.
O seleccionador Vicent D’El Bosque fez questão de afirmar antes da final que o que mais gostou foi dos 51 dias que passou junto dos jogadores - «todos aceitaram a missão, respeitaram as minhas decisões e gostaram de aqui estar».
Naturalmente que esta foi a formula encontrada pelos futebolistas espanhóis. Campeões do Mundo depois de terem conquistado o título europeu há dois anos e quase todos os atletas ainda têm idade para participar nos próximos Europeu e Mundial.
O seleccionador Vicent D’El Bosque fez questão de afirmar antes da final que o que mais gostou foi dos 51 dias que passou junto dos jogadores - «todos aceitaram a missão, respeitaram as minhas decisões e gostaram de aqui estar».
O técnico espanhol escolheu os melhores entre muitos praticantes de eleição. Optou claramente por construir uma espinha dorsal em torno da base de uma equipa de topo. Recorreu ao Barcelona, uma das melhores equipas do planeta que utiliza cada vez mais jogadores espanhóis em detrimento de estrangeiros. Muitos deles vem das escolas do próprio clube ou do Espanhol de Barcelona. São os campeões de Espanha, foram semifinalistas da Liga dos Campeões e conquistaram a Super Taça europeia e espanhola.
Pois é claro que não há milagres. Os títulos não aparecem pelo acaso.
Em Espanha a formação é comum a qualquer actividade e é cada vez mais evidente nas mais variadas disciplinas desportivas. Basta ver quantos títulos internacionais e em quantas modalidades têm os espanhóis – do ténis à vela, passando pelo andebol, basquetebol, tiro, hóquei, atletismo, quase todos os desportos motorizados, desde a Formula 1, ao motociclismo de pista e endurance como o Paris-Dakar…
O país vizinho poderá estar a braços com uma profunda crise económica, mas encontrará argumentos para sair dela com alguma ligeireza e em tempo oportuno, porque tem infra-estruturas, agricultura e indústria actualizadas, serviços modernos e uma capacidade de produção acima da média comunitária. Depois, preparam-se para conseguir mais alguns biliões de receitas com o turismo que, este ano, se acredita não tenha percas superiores aos 20% a 22% num universo de 100%.
A Espanha é indiscutivelmente uma potência universal muito além do futebol… E, talvez por isso mesmo tenham conseguido o orgulho e a humildade necessárias a esta conquista. Exemplo disso é Andres Iniesta recordar o companheiro do Espanhol falecido em pleno jogo, e o guarda-redes Casillas ter chorado convulsivamente após o jogo.
Afinal de contas, estes atletas dos mais bem pagos do universo futebolístico mostraram prazer, vontade e firmeza em defender os pergaminhos da bandeira do Reino de Espanha. Por isso, pelo engenho e arte que levaram na bagagem para a África do Sul, e pela capacidade que tiveram em ultrapassar alguns adversários de peso, a selecção espanhola está de parabéns! Foi quem ganhou!
José Maria Pignatelli
Pois é claro que não há milagres. Os títulos não aparecem pelo acaso.
Em Espanha a formação é comum a qualquer actividade e é cada vez mais evidente nas mais variadas disciplinas desportivas. Basta ver quantos títulos internacionais e em quantas modalidades têm os espanhóis – do ténis à vela, passando pelo andebol, basquetebol, tiro, hóquei, atletismo, quase todos os desportos motorizados, desde a Formula 1, ao motociclismo de pista e endurance como o Paris-Dakar…
O país vizinho poderá estar a braços com uma profunda crise económica, mas encontrará argumentos para sair dela com alguma ligeireza e em tempo oportuno, porque tem infra-estruturas, agricultura e indústria actualizadas, serviços modernos e uma capacidade de produção acima da média comunitária. Depois, preparam-se para conseguir mais alguns biliões de receitas com o turismo que, este ano, se acredita não tenha percas superiores aos 20% a 22% num universo de 100%.
A Espanha é indiscutivelmente uma potência universal muito além do futebol… E, talvez por isso mesmo tenham conseguido o orgulho e a humildade necessárias a esta conquista. Exemplo disso é Andres Iniesta recordar o companheiro do Espanhol falecido em pleno jogo, e o guarda-redes Casillas ter chorado convulsivamente após o jogo.
Afinal de contas, estes atletas dos mais bem pagos do universo futebolístico mostraram prazer, vontade e firmeza em defender os pergaminhos da bandeira do Reino de Espanha. Por isso, pelo engenho e arte que levaram na bagagem para a África do Sul, e pela capacidade que tiveram em ultrapassar alguns adversários de peso, a selecção espanhola está de parabéns! Foi quem ganhou!
José Maria Pignatelli
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