27.7.12

Sempre o Sapato de Salto-Alto!

T.D.N.

Anda sempre por aí!

 Há dias, momentos, alturas em que é mais difícil de o encontrar, mas ele anda sempre por aí!





Pensamento do dia (3).



A propósito de uma mensagem que recebi hoje.

A concorrência entre duas empresas que actuam no mesmo sector pode dar resultados diferente, depende da forma como é encarada e da forma como se constroem relações.

A melhor forma, é ambas começarem por entender que o universo comum tem que ser aumentado e que é mais rentável ambas lutarem por isso. Lutarem e guerrearem-se por um mercado que já de si é pequeno, é na maior parte das vezes um suicídio colectivo.


Exemplo:
Numa cidade onde só 5% das pessoas lavam a cabeça todos os dias, faz mais sentido duas empresas andarem a guerrear-se por ganharem um, ou dois clientes, desses 5%, ou fará mais sentido ambas lutarem para que mais pessoas lavem a cabeça todos os dias?

Pensamento do dia (2).



A vida é de facto efémera, cada ano, cada dia, cada hora, cada minuto tem que ser entendido como uma dádiva, por isso mesmo, mais que viver, é preciso sabe-lo fazer. Aproveitar ao máximo cada momento e dele tirar sempre o melhor, tem que ser prioritário. Se agirmos assim estaremos sempre mais próximos da felicidade e quantas mais vezes agirmos desta forma, maiores períodos de felicidade teremos.

Já agora, se tristeza é contagiante, a felicidade também é.

Pensamento do dia (1).



Há na vida obstáculos enormes, barreiras que parecem inultrapassáveis, mas para tudo há sempre uma forma de conseguir vencer. A Fé é uma grande “arma”.

26.7.12

Estado Social, será o único culpado de todas as crises?

André Macedo escreve, na sua coluna do DN Opinião, um artigo muito pertinente sob o titulo “O Estado Social”. O autor coloca o dedo na ferida: Nenhum governo dos países abraços com problemas financeiros graves, ainda mostrou as contas do que se gasta com o Estado Social, com as políticas de apoio social e com a saúde pública. Mas ainda assim, esta é a despesa pública responsável por todas as crises. Aquelas onde é preciso cortarem já, para salvar as economias e por os países a crescer. Todos parecem unânimes: Não se conseguem captar receitas capazes de pagar o Estado Social. Mas será mesmo assim?
Em Portugal, seria vital os contribuintes saberem claramente onde são aplicados os dinheiros resgatados pela ‘Troika’. Em quantas fatias cortaram o bolo e em que pratos são servidas. As notícias dão conta de que a banca privada precisa de auxílio quase permanente. Essa ajuda cifra-se em números astronómicos, sempre na casa dos centenas de milhões. Diz-se que as instituições pagarão com juros e se não cumprirem os prazos fixados, as importâncias transformam-se em acções que passam para o poder do credor, o Estado.
Ora, muito bem: Neste domínio temos dois cenários:
I. Algumas das instituições bancárias auxiliadas são detentoras de dívida pública portuguesa e receberão um juro altíssimo, alguns pontos percentuais acima do que terão de pagar pelos empréstimos que o Estado lhes fez. Com alguma engenharia financeira e com a possibilidade - ainda que remota, de comprar dinheiro no mercado internacional a juro muito baixo – a banca sairá a ganhar;
II. Só o BPN, vendido ao BIC, custará aos contribuintes mais de 4,9 mil milhões de euros, a verba final do prejuízo assumido pelo Estado. E nem sequer valerá a pena procurar saber as contas do BPP, Banco Privado Português, cuja problemática parece ter caído em esquecimento.
Se transformarmos estes valores em derrapagens das contas públicas, e lhes juntarmos uma enormidade de disparates feitos em investimentos supérfluos, estaremos certamente perante um número muito maior que as eventuais dificuldades imediatas da Segurança Social que, se bem me recordo, chegou a adquirir dívida pública portuguesa no início do ano passado, por decisão do anterior governo.
Antes de abordarmos a temática dos custos do Estado Social, importaria discernir sobre as opções de alguns países europeus em apostar muito mais no factor financeiro que no factor trabalho, consolidado na indústria e na agricultura de grande ou média expressão, especializada e tecnológica exportável, o maior dinamizador de qualquer economia.
Seria do maior interesse que todos pudéssemos conhecer a realidade entre as dívidas públicas e privadas dos países europeus da zona euro. Certamente, teríamos uma surpresa!

Deixo-vos com o artigo de André Macedo:
«Isto por mim está visto, disse o Luiz Pacheco ao jornal A Capital uns tempos antes de morrer. Foi manchete, lembro-me bem, a fotografia do escritor maldito ilustrava a primeira página, os óculos fundo de garrafa, olhos pequenos perdidos e vivaços, ar esquálido, ar de quem zomba, já sem dentes (acho que estava sem dentadura). Se o Pacheco estivesse por cá, talvez repetisse o mesmo. Isto por mim está visto. Leio os cronistas, ouço os comentadores e eles repetem-se - repetimo-nos todos, a diferença é pequena, só detalhes, mas o artigo que andamos a escrever, andamos a escrever todos há demasiado tempo. Há para aí um ano, pelo menos.
Tempos extraordinários, estes. Passa um mês e comentamos a execução orçamental como quem comenta um jogo de futebol em que já estamos a perder 3-0 ao intervalo e não vamos recuperar. Mas quem quer saber? Está perdido. Resta apenas saber se vamos perder a face - e isso depende pouco de nós. Depende da boa vontade da troika. Depende da má figura dos outros, de mais calamidades, depende da sr.ª Merkel e do que lhe acontecer. Passos é figurante, embora com direito a umas falas. Até os espanhóis nos servem de desculpa e alegram com as suas misérias escondidas, mas que vão sendo conhecidas pouco a pouco.
Não dá para tourear mais a realidade. Os credores estão impacientes. Em certa medida, os espanhóis são um pouco gregos, não é? Um político que cheirava coca como um papa-formigas com o dinheiro dos munícipes. Era o motorista que ia comprar camiões da coisa para os dois. O escritório ficava num bar. Era lá que recebia os conterrâneos. Fumava cigarros em fila indiana, bebia Gin Tonic como se estivesse em África e distribuía notas como se não houvesse amanhã. Depois há o genro do Rei. O genro do Rei andou desportivamente, olimpicamente, a desviar milhões. Coisa muito elegante. Chique. Um príncipe, este duque. Realmente uma merda.
E todos os disparates que as autonomias andaram a fazer? Lembro-me de ir a Valência numa Cimeira Ibérica. Que coisa pindérica a zona de exposições. Um bolo de noiva - na altura, tudo era uma expo, ficou só uma exposição de milhões desbaratados. Valência está falida, há mais cinco regiões de mão estendida. Claro, a culpa é da saúde pública, a culpa é dos subsídios de desemprego que protegem e estimulam os calões, a culpa é dos subsídios de doença. Desta crise só há uma luta que ainda vale a pena travar: a história que vão contar dela. A narrativa que vai sobrar e ajudará a moldar o futuro. O Estado social está no banco dos réus. Aliás, já está quase condenado à morte. Julgado sem julgamento. Não se fazem contas, esquecem-se os BPN (o Bankia, em Espanha), as autoestradas, as vias rápidas, as contratações políticas, as empresas públicas. Tudo é Estado social. Será? O tanas é que é.»

20.7.12

Conceição Mendes expõe em Odivelas

A exposição "O Lugar da Pintura", da Pintora Conceição Mendes, mestre em Artes Plásticas pela EUAC, será inaugurada no próximo dia 4 de Agosto, no Espaço Invent'Arte, em Odivelas.

19.7.12

LEI DAS FACTURAS CONTRA A EVASÃO FISCAL

Hoje, o DN economia publicou as cinco perguntas e respostas sobre a nova medida contra a evasão fiscal que vai permitir às famílias abater no seu IRS até 250 euros do IVA pago na compra de produtos e/ou serviços. Tire as suas dúvidas.

1. O consumidor tem sempre vantagem em ter factura?
Na esmagadora maioria dos casos, quer o cliente peça ou não a fatura, o IVA está incluído no preço final que paga. E nestes casos passa a haver uma vantagem adicional em guardá-la. Mas subsiste uma franja de atividades em que este “encargo” com o IVA continua a conseguir ser, muitas vezes. Contornado. Exemplo: as pequenas obras em casa (em que pode haver a tentação de não pedir fatura para não acrescentar 23% ao orçamento), em reparações “particulares” de carros, entre outros. Uma obra que custe 10 mil euros passa a 12.300 euros com fatura - e o contribuinte só vai reaver 115 euros através da dedução em IRS. Nestes casos, o incentivo é fraco: quem foge ao fisco poupa mais se evitar o IVA logo à cabeça.

2. Quantas facturas são precisas de ter para atingir os 250 euros?
Muitas. Nos serviços e produtos sujeitos à taxa de IVA de 23% (que são a maioria), será preciso juntar faturas no valor total de 26.637 euros para conseguir abater ao IRS os 250 euros previstos. De uma forma mais simples: por cada 100 euros de gastos, pode deduzie 94 cêntimos do IVA no IRS. Mas o fisco vai ajudar os contribuintes a fazer as contas porque como passa a ter acesso aos elementos das faturas mensalmente, calcula automaticamente o valor dedutível das faturas emitidas para cada pessoa.

3. Além deste tecto máximo de 250 euros, há outros limites?
Não. Inicialmente ainda esteve sobre a mesa a hipótese de limitar o benefício a um máximo de 10 euros por fatura, mas essa opção foi deixada cair.

4. A partir de que ano se pode abater o IVA no IRS?
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais referiu que a medida entrou em vigor a 1 de janeiro de 2013, pelo que esta dedução do IVA irá ter efeitos práticos em 2014, quando os contribuintes entregarem a sua declaração de rendimentos referente ao ano anterior. Nesse primeiro ano de aplicação, a medida apenas visará um conjunto de setores, concretamente os de manutenção e reparação de automóveis, alojamento, restauração, cabeleireiros e similares. No ano seguinte deverá alargar-se a todos os setores de atividade que passam a estar obrigados a emitir faturas sempre que haja uma prestação de serviço ou transação de bens.

5. A partir de que valor é obrigatória a emissão de facturas?
A fatura é geralmente obrigatória para vendas acima de 10 euros, na prestação de serviços (cabeleireiros, restaurantes, hotéis, etc.). Abaixo deste valor, pode, em algumas situações, ser substituída por um talão de venda - tendo este de obrigatoriamente de possuir um número sequencial e de indicar o número fiscal da empresa emissora, os bens vendidos e o valor pago. No comércio - supermercado, papelaria, etc. -, a fatura só é necessária se exigida pelo consumidor. Em 2013 será sempre de emissão obrigatória quer o cliente a peça ou não e independentemente do valor em causa.

6. O que me acontece se não pedir a fatura? Tenho de guardá-las todas?
A obrigação de pedir ou de emitir fatura já existe na lei e o valor das multas foi até reforçado no Orçamento do Estado para 2012, mas a generalidade dos consumidores normalmente não as pede quando não tem nisso alguma vantagem fiscal. Para ultrapassar esta inércia, a medida aprovada pelo Conselho de Ministros coloca do lado do prestador de serviço e/ou do comerciante o ónus de entregar sempre ao cliente este comprovativo. A multa para quem não o fizer oscila entre 150 e 3750 euros por ato. O cliente tem obrigação de guardar a fatura caso pretenda usá-la para fins fiscais. Ou seja, quem quiser abater ao seu IRS parte do IVA pago vai ter de guardar os comprovativos desse pagamento da mesma forma que hoje tem de guardar os recibos das consultas médicas, ou da mensalidade do colégio.

7.Que dados têm de constar nas faturas?
Para usufruir deste benefício fiscal, deve pedir a fatura, indicar o seu número de contribuinte e guarda-la durante quatro anos. Como a partir do próximo ano as empresas têm até ao dia 8 de cada mês de enviar ás Finanças, por via eletrónica, a informação relativa a todas as faturas emitidas, o consumidor pode ir à pagina eletrónica (usando a sua password) e verificar se a fatura que pediu foi comunicada. Se não a encontrar pode inserir os elementos (valor pago, empresas emitente, etc...)

8. Porque é que esta dedução não funcionou com Manuela Ferreira Leite?
Em 2003, a então ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, criou um esquema destinado a incentivar os consumidores a pedirem sempre faturas das suas compras. Para esse efeito permitiu que os contribuintes abatessem ao seu IRS 25% do IVA pago, até ao limite de 50 euros. Na altura, os fiscalistas foram unânimes em ditar o fracasso da medida tendo em conta o reduzido valor do incentivo fiscal. Tinham razão e a medida pouco durou.



13.7.12

Odivelas: O Estado do Município (4) – Dividas Municipais.

Queixou-se, aliás vem sendo um hábito desde o momento que o Governo deixou de ser Socialista, que as transferências de verbas, do poder central têm estado atrasadas e que isso é um grande problema.

Sinceramente, até porque sei o que isso custa, acredito que sim. Mas pergunta-se: será que alguém que está habituada a pagar aos seus fornecedores a mais de 6, 12, 18 e até 24 meses, tem autoridade para falar?

É casa para dizer: "com as dores dos outros posso eu bem."

Odivelas: O Estado do Município (3) – Dividas Municipais.

De facto a contabilidade pode ser muito criativa e podemos falar só dos números que mais nos convém.

Falou a Srª Presidente num esforço enorme em reduzir a divida, que tinha herdado uma imensidão e que a tinha reduzido. De facto nos documentos que nos são facultados com a situação financeira da Câmara isso aparenta ser uma verdade, mas esqueceu-se de dizer que por via da PPP que constitui, Odivelas-Viva, e cujo o montante não vem descrito nesses documentos, a Câmara está endivida em mais 63 ME.

Somando os dois números a divida da Câmara neste momento ascende a 115 ME, quer dizer que quase a duplicou.

Odivelas: O Estado do Município (2) – Desemprego.

Segundo a Dr.ª Susana Amador o desemprego em Odivelas subiu 50% no último ano, sendo que a responsabilidade é deste governo e que a actual gestão municipal não tem responsabilidade alguma.


Lembro que:

1 - em 2009, em 2010 e 2011 solicitámos (CDS/PP) medidas para fazer face a um problema que nós próprios identificámos e que visavam precisamente fortalecer o tecido económico do concelho, tais como incentivos fiscais em sede de IMI e de Derrama e que as mesmas foram ignoradas e chumbadas pelo PS e PSD na Assembleia Municipal.

2 – solicitámos, uma vez que não existia, que fosse feita a caracterização do tecido económico do concelho, onde no mínimo fosse possível conhecer a tipologia de empresas, números de funcionários, sector de actividade e volumes de facturação. Ontem voltei a questionar por esta caracterização e pasme-se, ainda não há resposta.

3 – em 2010 apresentámos um conjunto de 100 propostas, as quais tinham como objectivo de dinamizar e revitalizar o Comércio Local e propusemos apenas que fosse criado um grupo de trabalho para as avaliar. PS e PSD ignoraram e chumbaram essa proposta.

Odivelas: O Estado do Município (1).

Aqui está a minha intervenção de ontem na Assembleia Municipal.

Odivelas: O Estado do Município.

Ontem em Odivelas foi o dia de debater, na Assembleia Municipal, o Estado do Município, no qual ficou claro para mim o total desnorte que paira no actual executivo.

Pior, tal como Sócrates falou durante meses a fio, com os resultados que se conhecem, dos factores externos, também em Odivelas, a Presidente Susana Amador e o PS continuam a "bater na mesma tecla". De facto não falam de outra coisa, o que tendo em conta o estado das finanças do município, faz prever o pior.

Para que fique claro, não é que entenda que os facores externos não têm importância e influência, claro que têm, a questão é que enquanto andamos a encontrar desculpas deste tipo, não estamos a focar-nos a agir em tudo o que depende de nós e essa deve ser a principal preocupação de um executivo. Entendo que mais que nunca, Odivelas tem que ter uma estratégia, tem que ser inclusiva e tem que ter capacidade de antecipação, coisa que este executivo nunca conseguiu, nem vai conseguir.


Livro Solidário

O Gui é um menino como tantos outros, com muitos sonhos. Um deles é poder andar de bicicleta. (http://forcagui.wordpress.com/). Para que isso venha a ser possível precisa de fazer 3 horas de fisioterapia por dia (algo que é extremamente dispendioso).
Vamos ajudar?
Na sexta feira, dia 20, a partir das 18:30, o Centro Comercial de Odivelas cedeu-me um espaço para apresentar o livro "Das Minhas Águas Furtadas" e toda a verba angariada será para o Gui avançar com a fisioterapia.
Conto convosco!!!

11.7.12

Solidariedade 2.0

Vou tentar mais uma vez. Quem sabe hoje o meu post não passa despercebido.

O filho de uma amigo meu tem paralisia cerebral. Já foi operado duas veze em Cuba, mas tem de fazer fisioterapia 3 horas por dia para consolidar os efeitos da operação.


No entanto, a mãe do menino ficou desempregada.


Eu lembrei-me que tenho em casa um caixote de livros, de um livro que eu escrevi. Chama-se “Das Minhas Águas Furtadas” e estou a vender os exemplares que lá tenho por 10 euros cada. Todo o dinheiro vai para os tratamentos do Gui.

Podem ver mais sobre este menino no site que o pai dele fez: http://forcagui.wordpress.com/



Se quiserem colaborar podem encomendar através de mensagens aqui no blog.



Obrigada :)

Hoje estou de acordo.

Muitas vezes e em muitas situações descordo do Rodrigo, mas neste caso estou de acordo.

Miss Odivelas 1012.

Hoje, a convite do Eduardo Sousa, fiz parte do juri que tinha a enorme dificuldade de escolher a mais bonita da freguesia de Odivelas. Confesso que não foi fácil a escolha.



10.7.12

Não há duas, sem três!





Mais uma vez se confirma o velho ditado, depois de há momentos ter colocado aqui duas boas notícias, agora coloco mais esta, o porto se Sines registou o melhor semestre de sempre. Esta notícia ainda se torna mais relevante porque o grande contributo foi dado pelas exportações, mais 49% que em igual período do ano passado.

Boas Notícias!




Valem o que valem, mas prefiro as boas às más (sei que estas vendem mais) e porque estou farto das más e dos anseios que isso provoca, aqui ficam as boas:

- Pelo segundo mês consecutivo, indicadores avançados da OCDE foram significativamente revistos e até mudaram de sinal. Voltam agora a sinalizar a probabilidade de a recessão sair de Portugal no fim do ano. Há um mês, o cenário era bem mais sombrio.





Solidariedade


O filho de uma amigo meu tem paralisia cerebral. Já foi operado duas veze em Cuba, mas tem de fazer fisioterapia 3 horas por dia para consolidar os efeitos da operação.

No entanto, a mãe do menino ficou desempregada.

Eu lembrei-me que tenho em casa um caixote de livros, de um livro que eu escrevi. Chama-se “Das Minhas Águas Furtadas” e estou a vender os exemplares que lá tenho por 10 euros cada. Todo o dinheiro vai para os tratamentos do Gui.

Podem ver mais sobre este menino no site que o pai dele fez: http://forcagui.wordpress.com/

Se quiserem colaborar podem encomendar através de mensagens aqui no blog.

Obrigada :)


9.7.12

Confundir polícias: um erro tremendo


No projecto de Lei Orgânica da Polícia de Segurança Pública, existem conceitos que são quase ofensivos à identidade da Polícia Judiciária. Como deverá ser percepcionado por todos, a tutela da PSP é do Ministério da Administração Interna, enquanto o Ministério da Justiça tutela a Polícia Judiciária.
O adjectivo integral poderá significar que estamos perante uma reforma policial muito pouco esclarecedora, mas muito à imagem de uma PSP e um Ministério da Administração Interna que têm mostrado liderança e estratégia nos últimos 12 anos, ao contrário do Ministério da Justiça e da Polícia Judiciária mergulhados num enorme imobilismo, aliás admitido no meio.
Devemos recordar que a Polícia de Segurança Pública foi particularmente amparada pelo governo de José Sócrates que viu sempre com bons olhos impor uma PSP tendencialmente única capaz de consumir as outras polícias numa óptica de as agregar por esgotamento da própria actividade.
Os socialistas pretendem claramente uma polícia nacional liderada pela PSP e isso só acabou por não suceder devido ao prestígio que se reconhece à Polícia Judiciária cá dentro e lá fora. Atribuir à Polícia de Segurança Pública as competências em evitar e reprimir a criminalidade organizada e o terrorismo é como que ofender o Código Processo Penal. É inaceitável a promoção em auxiliar a administração da justiça que o Partido socialista retirou à vigente lei orgânica da Polícia Judiciária.
É da maior importância que o actual governo repense esta questão pertinente que será decisiva na segurança nacional, numa actividade policial de investigação de alto nível que ultrapassa as fronteiras do País e interage com outras congéneres bem como organizações como a Europol ou a Interpol.

8.7.12

Reforma Autárquica: Amadora propõe a redução de 5 Juntas




A paredes meias com Odivelas, a Amadora, também gerida por um socialista, parece que teve uma outra visão sobre este assunto (mais próxima da minha). Preferem ser os próprios a redefinir as novas áreas de admnistração das Juntas, como diz Joaquim Raposo, "a vantagem é que é melhor fazermos nós do que os outros. Nós é que conhecemos o território e o número de equipamentos. Isto permite-nos organizar o território à nossa maneira."

É caso para dizer, tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

7.7.12

Dois mais dois, igual a quatro.

De certa forma este texto, "Odivelas à beira de um tsunami económico", o qual é baseado na quebra da receita proveniente da Derrama em Odivelas, cerca de 60%, e porque certamente não é caso isolado no País, reforça o post que escrevi sobre a decisão do Tribunal Constitucional.

Odivelas: À beira de um tsunami económico?

Já antes disso, mas para falar só dos tempos mais recentes, desde o início do meu mandato na Assembleia Municipal, em Outubro de 2009, que tenho vindo a alertar para a necessidade de Odivelas ter um cuidado especial, ou uma atenção redobrada com as questões económicas.  Não só chamei a atenção, como apresentei vários projectos e propostas no sentido de impulsionar e dinamizar a actividade económica em Odivelas.

Toda esta preocupação não é fruto do acaso, nem tão pouco, penso eu, é descabida. Por um lado entendo que o tecido económico do concelho é muito frágil e segundo, porque isso é o maior apoio social que nos dias de hoje podemos dar às populações, não há nada mais precioso e importante que salvar guardar postos de trabalho e se possível potenciar o aparecimento de novos. 

Todas as propostas que fiz nesse sentido e todos os projectos que apresentei ao longo destes anos na Assembleia Municipal foram chumbadas e as chamadas de atenção ignoradas. Foi pena, perdeu-se tempo precioso e muito do que está a acontecer podia ser evitado.

Vem isto a propósito da quebra brutal, cerca de 60%, que se verifica neste momento na receita proveniente da Derrama, que a confirmar-se indica que poderá estár para chegar a Odivelas algo idêntico a um tsunami económico e social. Esta quebra é indicadora da redução brusca dos resultados das empresas, o que poderá indiciar que poderão estar prestes a encerrar um número assustador de pequenas e médias empresas (estabelecimentos comerciais incluídos), com o consequente e descontrolado aumento do desemprego.

Espero bem não se venha a confirmar uma quebra desta dimensão, mas importa mais que nunca traçar politicas e delinear estratégias.


Nota: Derrama.


Cada vez mais importante.

REDES

Animal Farm.

Copy-Paste

Leituras recomendadas sobre a decisão do Tribunal Constitucional.

Carlos Pamplonona de Oliveira - Declaração de Voto.

A decisão do Tribunal  Constitucional não foi tomada por unanimidade, houve 3 Juízes que votaram contra, aqui pode encontrar a Declaração de Voto do Juiz Carlos Pamplona de Oliveira. Igualmente pertinente é este post de André Couto no Delito de Opinião.

6.7.12

Odivelas: Susana, o “Zé” é que paga.



Como se costuma dizer, a questão da redução do número de Juntas de Freguesias está na “ordem do dia” e por essa razão hoje vou abordar este assunto.

Para tal, começo por esclarecer que a questão é a redução do número de Juntas de Freguesias enquanto órgão administrativo e não, a extinção de ou redução do número de Freguesias, como muitos pretendem fazer passar, o que é manifestamente diferente. As freguesias irão manter naturalmente a sua identidade própria.

Acrescento que em termos genéricos sou favorável à redução das mesmas, assim como à redução do número de Câmaras, o que por agora está adiado. Em minha opinião, não faz sentido que um País com a dimensão de Portugal tenha mais de 300 Câmaras (muitas com menos de 10.000 habitantes) e de 4.000 Juntas de Freguesias. Menos sentido faz, que com as enormes alterações culturais, económicas e sociais que se têm registado ao longo dos últimos anos (mais de 100) e com as facilidades de comunicação que hoje em dia estão ao nosso dispor, não haja uma redefinição de todo o mapa autárquico de Portugal.

Centrando esta questão em Odivelas, onde segundo consta vão passar das actuais 7 Juntas de Freguesia, para 4 (Pontinha-Famões, Ramada-Caneças, Póvoa-Olival e Odivelas), devo começar por confessar que não estou certo de qual o número mais adequado ao nosso concelho e qual o mapa que faria mais sentido. Nesse sentido, antes de começar a ser levantada esta questão, sugeri em Assembleia Municipal que fosse formado um grupo, composto por técnicos e por representantes de todos os partidos, para estudar de forma séria e construtiva este assunto.

De início o P.S. declinou liminarmente esta sugestão e foi pena. Poderíamos ter feito, tal como Lisboa, uma proposta de acordo com os verdadeiros interesses do Concelho e com isso antecipar-nos ao governo.

Posteriormente, já com a questão a ser tratada pelo Governos, o P.S. alterou ligeiramente o discurso. À reacção e em “cima do joelho”, como é habitual, passou a afirmar que aceitaria fazer esse estudo na condição de não ser considerada, de forma alguma, a hipótese de redução do número de Juntas de Freguesia, o que era uma clara intenção de condicionar o resultado.

Chegaram tarde ao “comboio”, atrasados como sempre e ainda queriam viciar o trajecto. Mas, com esta posição dos socialistas, também ficou claro algo que já se suspeitava: o PS queria acima de tudo manter o número de freguesias, não por ser o melhor para o Concelho, mas por ter a ideia que isso lhe garante um maior número de eleitos.

Susana Amador tenta agora responsabilizar o governo, mas na verdade, porque não soube antecipar-se, nem tão pouco encontrar argumentação válida, foi e é a grande responsável por não se ter feito uma reorganização do mapa autárquico de forma equilibrada e benéfica para a população e para o Concelho e Odivelas.

Pior que esta ser uma enorme derrota para Susana Amador (passo bem com ela), é que para além de ficarmos com um mapa autárquico ainda mais desajustado à realidade do Concelho, perdemos uma óptima oportunidade para o melhorar. O grande prejudicado vai ser mais uma vez o “Zé Povinho”.

Nota: Texto publicado no Nova Odivelas nº 437.

"Mentalidade Pública"

César das Neves, no seu artigo "Mentalidade Pública", toca num ponto que tem sido pouco falado, mas no qual eu muitas vezes tenho pensado e falado. Realmente este é um problema gravíssimo com que também nos confrontamos, não só a nível pessoal, como também a nível empresarial.

Este é um texto que interessa ler.

Corte de subsídios para o sector privado?



Fala-se hoje que para contornar a questão da constitucionalidade do corte nos subsídios da função pública, Passos Coelho e o governo poderá estar a ponderar cortar também aos privados. A questão pode ser pertinente, eu até percebo que os funcionários públicos possam estar a sentir-se discriminados, mas a minha questão é simples.

Quantos pessoas no sector privado viram este ano e nos últimos a sua remuneração mensal e/ou anual diminuída, quantos vão ser os que este ano não vão receber os seus subsídios (férias e/ou natal) mesmo sem decreto governamental, quantos têm neste momento o salário em atraso, quantos têm o seu posto de trabalho em perigo?

Tudo isto, mesmo sem decreto, está a acontecer em milhares de PME’s. Não porque as empresas o queiram ou tenham vontade, não porque os trabalhadores gostem, mas porque empresas e trabalhadores estão juntos a tentar salvar o que têm e o que hoje ainda lhes garante a subsistência. O sector privado está a caminhar num arame muito estreito e se o Governo vier a tomar esta medida, isso significará uma tempestade muito forte para toda essa gente e muitos dos que estão a caminhar nesse arame, empresários e trabalhadores, acabarão por tombar.

4.7.12

CDS: DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS HÁ 38 ANOS

E porque estamos em Julho, importa recordar a efeméride:
DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS.
Abrindo-se a todos os democratas do centro-esquerda e centro-direita que se sintam solidários nas tarefas que serão necessárias levar a cabo para a construção de tal sociedade (um tipo de sociedade) inspirado nos melhores valores democráticos e humanistas da Europa Ocidental e, capaz de corresponder aos verdadeiros anseios de todos e cada um dos portugueses.
E, ASSIM, É CRIADO O PARTIDO DO CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL, CDS, em 19 de Julho de 1974, em Lisboa.

Uma questão.

O líder socialista esteve ontem na Póvoa, dizem os jornais que nessa freguesia visitou uma escola, pergunto eu: terá sido a Barbosa du Bocage?

Há que manter o humor´!

e para o Barão vai tudo!


PARABÉNS!!!

3.7.12

Fazer a vida acontecer


À luz da psicoligia

Existe um elemento motivador da psicoterapia, mas sobretudo da vida que deve estar sempre presente no nosso pensamento, nomeadamente, o facto de o futuro não estar traçado dependendo em grande parte das decisões responsáveis e irresponsáveis que são tomadas.
Tome-se como exemplo o amor como algo que é vivo e no qual existem momentos de crise. Crise, também, quer dizer mudança, desenvolvimento.
Fala-se da crise dos sete anos no casamento. Porém, esse momento não tem de ser obrigatoriamente negativo e pesaroso. Pode acontecer uma de duas coisas: haver um período de discussão de ideias, pontos de vista e caminhar-se em direcção a um vínculo mais intenso, uma etapa superior mais evoluída; ou pode, o momento de reflexão resultar no romper da relação.
Contudo, independentemente do resultado, de ficarmos ou não magoados com os eventos, é uma mais valia olharmos para nós. Por vezes, esquecemos ou não olhamos o suficiente, como se de uma cegueira mental se trata-se, e não percebemos que nós fomos cúmplices na construção que ali aconteceu.
Aquilo que acontece numa relação é sempre produto dos dois, portanto se houve uma coisa muito má, nós também facilitámos no que à nossa parte dizia respeito. O importante é ficarmos disponíveis para reflectir onde é que foi o nosso contributo.
O feitio dos outros, nós não conseguimos mudar, porque não está nas nossas mãos. O que está nas nossas mãos mudar é o nosso feitio e olhar aquilo que não correu bem, analisar, reflectir, ou até mesmo pedir uma opinião a um amigo para nos dizer o que pensa verdadeiramente sobre um ou outro tópico, ouvindo coisas que não gostamos de ouvir. São aspectos fundamentais para construirmos uma consciência que nos permita ficar mais lúcidos, ao ponto de a nossa vida estar tão nas nossas mãos que sem perdermos a capacidade de sentir emoções e sentimentos temos um controlo que permite levar o barco a bom porto.

Mauro Paulino

Portugal tem o melhor Juíz da Europa!

Quem diria, com a Justiça no estado em que está, que o melhor Juiz da Europa é Português?

2.7.12

Five reasons NOT to invest in Cascais

Espanha Campeã!

Uma vez que não fomos à final gostava que tivesse sido Itália a sagrar-se campeã da Europa (questões de simpatia), mas foi a Espanha. Não me importei muito, mesmo nada, até porque a forma indicutivel como venceu a final evidenciou o bom trabalho da selecção portuguesa.

Bienal da Lusofonia.

Será que Paulo Aido, caso se venha a realizar mais alguma Bienal da Lusofonia em Odivelas , será convidado?

1.7.12

Odivelas: Paulo Aido em primeiro lugar.




A Primeira Derrota de Salazar”, que foi o primeiro romance escrito por Paulo Aido, Jornalista, Vereador na Câmara Municipal de Odivelas, foi considerado o melhor romance histórico de 2011 na votação promovida pela BoblioHistória.

Este resultado premeia o fantástico trabalho de Paulo Aido, mas, não menos importante, é o facto de dar um contributo importante para a promoção do bom nome Odivelas.

O Paulo está de parabéns e os Odivelenses devem estar orgulhosos por terem um Vereador como o Paulo Aido.