Muita parra pouca uva, um velho ditado que se ajusta perfeitamente ao desempenho da selecção portuguesa no jogo contra a Costa do Marfim. A equipa praticou um futebol lento, embrulhado a meio do campo, sem capacidade de penetração na defensiva dos adversários que optaram defender mais e deixar a iniciativa à equipa portuguesa.
Era o que se esperava de uma selecção inferior à nossa.
Tal como nos jogos de preparação, o onze nacional jogou mais para Cristiano Ronaldo do que o próprio Cristiano fez por se integrar no grupo. A igualdade sem golos está concordante com o que se passou. A nossa selecção está como o País – nem ata nem desata!
Só para Carlos Queiroz é que a culpa é dos jogadores africanos – não jogaram nem deixaram jogar… «nunca quiseram assumir o jogo e não permitiram aos nossos jogadores evidenciarem o futebol que sabem… mas no segundo jogo as equipas vão ter de arriscar mais e isso vai ser bom para o nosso grupo que mostrará as suas capacidades».
Onde está escrito que foi a Costa do Marfim que ficou de assumir o jogo?
Recordam-se da partida entre o Barcelona e o Inter quando a equipa de Mourinho ficou reduzida a dez jogadores? Não vimos o treinador Pepe Guardiola apontar o dedo ao homólogo José Mourinho por defender a vantagem na eliminatória.
Ora com certeza, contra a Coreia do Norte é que vai ser de verdade…
Mas a avaliar pelo desempenho dos Norte-coreanos diante do Brasil, temos mesmo é de jogar muito mais do que fizemos contra a Costa do Marfim. Acima de tudo evidenciar atitude ganhadora.
Todos acreditamos que estes jogadores querem estar na selecção. Mas duvidamos é que pretendam jogar o jogo que sintam as emoções dos milhões que os apoiam incondicionalmente porque é da representação da Nação que se trata.
Mais preocupante é que desta vez, com as excepções de Bruno Alves e Fábio Coentrão, nenhum jogador precisa brilhar para ambicionar um novo contrato milionário. Também temos de perceber que entre os escolhidos de Queiroz temos dois brasileiros que nem actuam em Portugal - apenas utilizam o benefício da nacionalidade portuguesa para terem o estatuto de futebolistas da Comunidade Europeia o que facilita a integração nas equipas dos países membros. Mas devemos pedir muito mais a quem recebe uma diária de 800 euros -16 mil euros nestas três semanas- um valor muito mais elevado aos salários da maioria esmagadora dos portugueses.
Era o que se esperava de uma selecção inferior à nossa.
Tal como nos jogos de preparação, o onze nacional jogou mais para Cristiano Ronaldo do que o próprio Cristiano fez por se integrar no grupo. A igualdade sem golos está concordante com o que se passou. A nossa selecção está como o País – nem ata nem desata!
Só para Carlos Queiroz é que a culpa é dos jogadores africanos – não jogaram nem deixaram jogar… «nunca quiseram assumir o jogo e não permitiram aos nossos jogadores evidenciarem o futebol que sabem… mas no segundo jogo as equipas vão ter de arriscar mais e isso vai ser bom para o nosso grupo que mostrará as suas capacidades».
Onde está escrito que foi a Costa do Marfim que ficou de assumir o jogo?
Recordam-se da partida entre o Barcelona e o Inter quando a equipa de Mourinho ficou reduzida a dez jogadores? Não vimos o treinador Pepe Guardiola apontar o dedo ao homólogo José Mourinho por defender a vantagem na eliminatória.
Ora com certeza, contra a Coreia do Norte é que vai ser de verdade…
Mas a avaliar pelo desempenho dos Norte-coreanos diante do Brasil, temos mesmo é de jogar muito mais do que fizemos contra a Costa do Marfim. Acima de tudo evidenciar atitude ganhadora.
Todos acreditamos que estes jogadores querem estar na selecção. Mas duvidamos é que pretendam jogar o jogo que sintam as emoções dos milhões que os apoiam incondicionalmente porque é da representação da Nação que se trata.
Mais preocupante é que desta vez, com as excepções de Bruno Alves e Fábio Coentrão, nenhum jogador precisa brilhar para ambicionar um novo contrato milionário. Também temos de perceber que entre os escolhidos de Queiroz temos dois brasileiros que nem actuam em Portugal - apenas utilizam o benefício da nacionalidade portuguesa para terem o estatuto de futebolistas da Comunidade Europeia o que facilita a integração nas equipas dos países membros. Mas devemos pedir muito mais a quem recebe uma diária de 800 euros -16 mil euros nestas três semanas- um valor muito mais elevado aos salários da maioria esmagadora dos portugueses.
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