O poder político deve ouvir os agentes da vida económica e social, sobretudo numa perspectiva de entender a realiddade do quotidiano, as dificuldades sentidas no terreno por quem anima a economia do País. Ninguém ousa responsabilizar o poder por tudo o que sucede de mau ou de bom no País, porque ninguém julga que os nossos governantes têm o dom da sabedoria em todos os sectores da vida nacional. Importa ainda a capacidade de fazer entender aos nossos parceiros internacionais a realidade do País.
Ontem, a Confederação Portuguesa dos Micro, Pequenos e Médios Empresários (CPPME) alertou para os perigos em manter o IVA na restauração a 23%. Segundo José Brinquete, secretário-geral daquela confederação a manutenção da actual taxa de IVA no sector da restauração "pode ser um passo para o abismo de milhares e milhares de pequenos e médios empresários".
O pequeno comércio é um dos sub-sectores da economia nacional responsável pela maior fatia do emprego em Portugal, mesmo considerando a taxa elevada de empresas de carácter familiar que empregam entre duas e cinco pessoas.
José Brinquete fez estas afirmações, ontem, numa conferência de imprensa em Évora.http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2697360
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