À luz da psicologia
Na primeira reflexão do ano não podia fugir ao assunto dominante: crise/economia! Mas numa perspectiva diferente...
Nos dias de hoje falasse muito no impacto das dificuldades financeiras sobre o funcionamento do casal até porque vivemos num processo de crise internacional (é o que dizem...). Para agravar, o governo em vez de mostrar capacidade para propor estratégias inteligentes apenas corta cada vez mais. Assim sendo, a única maneira que sabe usar para governar é sobrecarregar os contribuintes.
Neste cenário, ouve-se que as dificuldades financeiras levam a uma tensão maior entre o casal e pode levar à ruptura. Tal raciocínio é falso! É uma ilusão! Sem dúvida que não podemos negar a influência deste momento económico na vida dos casais, mas não no sentido da ruptura.
As dificuldades financeiras, bem como qualquer outro problema que um dos elementos do casal ou mesmo os dois, ao mesmo tempo, tenham que enfrentar leva a que o amor se fortaleça e cada um dos elementos do casal se junte muito mais. Isto, porque no meio das dificuldades procuramos e queremos estar mais perto de quem é importante para nós e nos faz sentir bem.
Portanto, o que acontece e confunde o nosso entendimento, fazendo-nos pensar que a crise económica é a responsável pela destruição dos casamentos, é que uma percentagem muito elevada de casais não está ligada por um vínculo de amor mas sim ligada por um conformismo, uma apatia, um estar acomodado. Por sinal, aparentemente, mais conveniente. E, no fundo, como estão ali acomodados quando vem um tremor de terra (por exemplo, a tão proclamada crise) aquilo quebra tudo e é aí que a relação termina.
Dá demasiado trabalho enfrentar o que não está bem e às vezes enfrentar o que não está bem não significa romper ou afastarem-se. Significa ser adulto e mostrar a capacidade de dizer vamos lá conversar porque temos aqui algumas arestas que precisam de ser limadas, as quais depois de resolvidas vão tornar a relação muito mais saborosa e melhor para ambos.
Resumindo e concluindo, nestas aflições que a vida nos vai trazendo a imaturidade emocional facilita a precipitação mas quando de facto existe amor e as pessoas são capazes de dizer o que lhes está a assustar, a atormentar, dizer o que não gostam um no outro para edificar a relação amorosa, então, os problemas financeiros não levam a rupturas, pelo contrário, levam a uma maior e mais gratificante união entre os elementos do casal.
http://www.mauropaulino.com/
Na primeira reflexão do ano não podia fugir ao assunto dominante: crise/economia! Mas numa perspectiva diferente...
Nos dias de hoje falasse muito no impacto das dificuldades financeiras sobre o funcionamento do casal até porque vivemos num processo de crise internacional (é o que dizem...). Para agravar, o governo em vez de mostrar capacidade para propor estratégias inteligentes apenas corta cada vez mais. Assim sendo, a única maneira que sabe usar para governar é sobrecarregar os contribuintes.
Neste cenário, ouve-se que as dificuldades financeiras levam a uma tensão maior entre o casal e pode levar à ruptura. Tal raciocínio é falso! É uma ilusão! Sem dúvida que não podemos negar a influência deste momento económico na vida dos casais, mas não no sentido da ruptura.
As dificuldades financeiras, bem como qualquer outro problema que um dos elementos do casal ou mesmo os dois, ao mesmo tempo, tenham que enfrentar leva a que o amor se fortaleça e cada um dos elementos do casal se junte muito mais. Isto, porque no meio das dificuldades procuramos e queremos estar mais perto de quem é importante para nós e nos faz sentir bem.
Portanto, o que acontece e confunde o nosso entendimento, fazendo-nos pensar que a crise económica é a responsável pela destruição dos casamentos, é que uma percentagem muito elevada de casais não está ligada por um vínculo de amor mas sim ligada por um conformismo, uma apatia, um estar acomodado. Por sinal, aparentemente, mais conveniente. E, no fundo, como estão ali acomodados quando vem um tremor de terra (por exemplo, a tão proclamada crise) aquilo quebra tudo e é aí que a relação termina.
Dá demasiado trabalho enfrentar o que não está bem e às vezes enfrentar o que não está bem não significa romper ou afastarem-se. Significa ser adulto e mostrar a capacidade de dizer vamos lá conversar porque temos aqui algumas arestas que precisam de ser limadas, as quais depois de resolvidas vão tornar a relação muito mais saborosa e melhor para ambos.
Resumindo e concluindo, nestas aflições que a vida nos vai trazendo a imaturidade emocional facilita a precipitação mas quando de facto existe amor e as pessoas são capazes de dizer o que lhes está a assustar, a atormentar, dizer o que não gostam um no outro para edificar a relação amorosa, então, os problemas financeiros não levam a rupturas, pelo contrário, levam a uma maior e mais gratificante união entre os elementos do casal.
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