31.12.11
Onde quer que estejam, ...
Para além de todas as dificuldades e foram algumas as que tive este ano, o qual, tal como outros também me trouxe coisas boas, sobretudo ter conhecido e ter feito vários amigos, não posso deixar de evocar a memória de dois grande amigos de longa data, o Duarte Nunes de Almeida e o João Seabra.
À memória deles e de todos os outros que já partiram, de quem eu tanto gostava e com quem tão bons momentos partilhei, deixo aqui esta Avé Maria cantada pelo saudoso Luciano Pavarotti.
30.12.11
Ano Político em Portugal - O mais e o menos.
O MENOS, sem dúvida a pedido de ajuda externa, ao qual, fruto de uma governação vergonhosa dos socialistas, liderada por Sócrates, Portugal foi obrigado a recorrer. O MAIS, a demissão de Sócrates e a consequente alternativa governativa que saiu das eleições legislativas.
29.12.11
Congresso Internacional de Medecina (Anedota)
Num congresso internacional de medicina.
O médico alemão diz:
Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.
O médico espanhol afirma:
A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
O médico russo diz:
Fazemos um transplante de peito. Em 1 semana o camarada pode procurar emprego.
O médico grego disse:
Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.
O médico português diz orgulhoso:
Isso não é nada! Em Portugal, nós arranjamos um homem sem cérebro, sem consciência, sem peito, mentiroso, corrupto, e elegêmo-lo primeiro-ministro.
Em 5 anos o país inteiro está quase todo à procura de emprego.
Em 5 anos o país inteiro está quase todo à procura de emprego.
28.12.11
Um “suponhamos”!
Imagine que o grande, homem robusto com cerca de 300 kg, simboliza a crise e o pequeno, com apenas 75 kg, embora fisicamente bem constituído, simboliza Portugal.
27.12.11
The Art&Cult e Staccato Ensemble prometem melhor musical de sempre
Em Odivelas, num concerto de fim-de-ano
http://http//www.youtube.com/watch?v=GaNW5lwvu-8&feature=youtu.be
The Art&Cult Orchestra e Staccato Ensemble vão actuar em Odivelas naquele que será porventura o melhor espectáculo de música clássica e ligeira de sempre, na cidade. O concerto está marcado para as 21 horas, da próxima quinta-feira, dia 29 de Dezembro, no pavilhão polivalente, na rua Aquilino Ribeiro.
Esta orquestra integra o projecto Smooth Vibrations AC, uma associação cultural criada com o intuito de modernizar, evoluir e desafiar a prática da música em Portugal, com resultados de vulto como o sucedido no Festival Art&Cult da Figueira da Foz.
A ideia é manter a união de músicos de todo o País e reuni-los em quatro festivais anuais de modo a que o sucesso seja crescente, muito por força de uma metodologia de trabalho necessariamente colectiva e individual.
Agora a "Smooth Vibrations AC." encontra-se em Lisboa, num estágio aproveitando as férias escolares já que a maior parte dos músicos são estudantes. Em Lisboa, a ideia é dinamizar em definitivo a Academia Art&Cult , a "The Art&Cult Orchestra” (regime de estágios) , Art&Cult Camerata , Art&Cult Ensemble , Smooth Vibrations GP - Grupo de Percussão e Art&Cult Voices.
O concerto de quinta-feira será uma espécie de apresentação oficial deste projecto se realize na região de Lisboa e o concerto final do primeiro estágio do grupo.
O espectáculo inclui a participação especial do grupo coral Staccato Ensemble, um octeto que habitualmente se dedica ao canto à capela e que já actuou recentemente em Odivelas, nas comemorações dos 750 anos do nascimento de D. Dinis, organizadas pelo grupo Pensar Odivelas.
O repertório anunciado será: Every breath you take (sting); There you'll be (pear harbour); Mio bambino caro (puccinni); Intermezzo (cavalaria rusticana); Pie Jesu (a.l. Weber); Lista de schindler (williams); Entracte 2 suite (Carmen); Valsa das flores (tchaikovsky); 1 andamento Capricho espanhol (korsakov); Over the raibow; Garota de Ipanema (Jobim); Nimrod (variações de enigma - elgar); Palladium (jenkins).
The Art&Cult Orchestra e Staccato Ensemble vão actuar em Odivelas naquele que será porventura o melhor espectáculo de música clássica e ligeira de sempre, na cidade. O concerto está marcado para as 21 horas, da próxima quinta-feira, dia 29 de Dezembro, no pavilhão polivalente, na rua Aquilino Ribeiro.
Esta orquestra integra o projecto Smooth Vibrations AC, uma associação cultural criada com o intuito de modernizar, evoluir e desafiar a prática da música em Portugal, com resultados de vulto como o sucedido no Festival Art&Cult da Figueira da Foz.
A ideia é manter a união de músicos de todo o País e reuni-los em quatro festivais anuais de modo a que o sucesso seja crescente, muito por força de uma metodologia de trabalho necessariamente colectiva e individual.
Agora a "Smooth Vibrations AC." encontra-se em Lisboa, num estágio aproveitando as férias escolares já que a maior parte dos músicos são estudantes. Em Lisboa, a ideia é dinamizar em definitivo a Academia Art&Cult , a "The Art&Cult Orchestra” (regime de estágios) , Art&Cult Camerata , Art&Cult Ensemble , Smooth Vibrations GP - Grupo de Percussão e Art&Cult Voices.
O concerto de quinta-feira será uma espécie de apresentação oficial deste projecto se realize na região de Lisboa e o concerto final do primeiro estágio do grupo.
O espectáculo inclui a participação especial do grupo coral Staccato Ensemble, um octeto que habitualmente se dedica ao canto à capela e que já actuou recentemente em Odivelas, nas comemorações dos 750 anos do nascimento de D. Dinis, organizadas pelo grupo Pensar Odivelas.
O repertório anunciado será: Every breath you take (sting); There you'll be (pear harbour); Mio bambino caro (puccinni); Intermezzo (cavalaria rusticana); Pie Jesu (a.l. Weber); Lista de schindler (williams); Entracte 2 suite (Carmen); Valsa das flores (tchaikovsky); 1 andamento Capricho espanhol (korsakov); Over the raibow; Garota de Ipanema (Jobim); Nimrod (variações de enigma - elgar); Palladium (jenkins).
26.12.11
Ao meu amigo João Seabra Santos.
Enquanto passeava num cenário maravilhoso, com o encanto e a magia que só Lisboa nos pode dar, onde as águas doces do Tejo se misturam com a água salgada do Atlântico, que reflectiam com enorme intensidade a luz de um sol que parecia brilhar como nunca e perante um horizonte que mais parecia um espelho, onde para além de todo aquele encanto, só se avistava ao longe o Bugio e mais próximo um barco com duas velas brancas hasteadas, que navegava tranquilamente por entre o reflexo da luz solar, fui surpreendido com uma mensagem: “o nosso querido João partiu esta noite. A partir de hoje vamos ter mais uma estrelinha a brilhar do céu”.
Depois de ler esta mensagem, a qual nem precisei de reler, levantei a cabeça na direcção do horizonte e reflectido naquele cenário, sobretudo naquele barco de velas brancas, o qual navegava com uma serenidade e tranquilidade que parecia não levantar a mais pequena vaga, nem fazer a mais pequena poluição, vi reflectida a forma como o nosso querido e grande amigo João passou por esta vida - sempre em paz, sempre tranquilo, com enorme lucidez e serenidade.
ATÉ SEMPRE!
Imagem do dia: Península Ibérica à noite.
Nesta imagem é possível visualizar claramente a maior concentração de população junto ao litoral centro e norte. Ao contrário, o interior do país, mais rural, apresenta pontos de luz mais dispersos.
O topo das nuvens está ligeiramente iluminado pelo luar. A linha verde e dourada que aparece por cima da Terra é provocada pela excitação de moléculas de gás da atmosfera pela radiação ultravioleta.
Esta fotografia foi tirada no dia 4 de Dezembro de 2011 na Estação Espacial Internacional (ISS).
Fonte: Naturalink
25.12.11
24.12.11
Sempre Natal
23.12.11
Paulo Aido recomenda mais segurança nas escolas
▪ Vereador em Odivelas pede para minimizar problemas estruturais em escola da Póvoa de Santo Adrião
Paulo Aido, vereador em Odivelas, recomenda mais segurança nas escolas desde Março de 2010. Voltou a fazê-lo na passada terça-feira, pela oitava vez, numa Reunião da Câmara Municipal de Odivelas, também muito por força da polémica que foi gerada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa. Publicamos parte da sua Nota Informativa distribuída pelo seu gabinete.
“Volto a manifestar a minha preocupação com a segurança dos nossos munícipes, com a segurança das nossas crianças nas escolas e relembro que sobre o assunto intervi sete vezes em reuniões deste Executivo desde Março de 2010, referenciando particularmente dois estabelecimentos de ensino, a Escola Barbosa du Bocage, na freguesia da Póvoa de Santo Adrião, e a Escola da Arroja, na freguesia de Odivelas, ambas do ensino básico com jardim-de-infância”, disse Paulo Aido a propósito da polémica levantada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa e replicadas por vários Órgãos de Comunicação Social nacionais.
Na sua declaração, o autarca afirmou que “a Sra. Presidente da Câmara prometeu obras que concretizariam maior segurança nas duas escolas”, sublinhando: “Se as houve não se vêem em nenhuma delas, apenas um telheiro para abrigar as crianças no recreio da Escola Barbosa du Bocage, que acaba por se mostrar completamente ineficaz pela sua arquitectura e colocação”.
O Vereador Independente afirmou: “Terei de ser coerente comigo próprio porque a segurança das crianças é prioritária e terei de continuar a ser porta-voz das preocupações dos Pais e Encarregados de Educação que reclamam com justeza sobre esta situação, tanto mais que estamos perante obra com deficiências estruturais evidentes aos olhos de todos”.
“Recordo – destacou - que estamos perante uma escola que foi totalmente requalificada e acrescentada com um imóvel construído de raiz, há dois anos, mas que continua a apresentar diversas falhas graves como Instalações sanitárias com acessórios inadequados às crianças a que se destinam, muros com extremidades pontiagudas, falta de protecção em alguns espaços que não devem ser utilizados como recreio porque se encontram a 2 metros de altura do restante pavimento, sem qualquer barreira que impeça as crianças de o utilizar”.
Paulo Aido precisou ainda que “a escola Barbosa du Bocage tem poucos assistentes operacionais - 3 no pré-escolar, 2 no ensino estruturado, 2 no recreio da manhã, outras tantas no recreio da tarde e uma invisual que se dedica a outras tarefas ajustadas à sua deficiência - para 350 crianças, muitas delas problemáticas, e um refeitório que é um verdadeiro ‘calcanhar de Aquiles’ porque tem de se montar e desmontar diariamente, dentro de um espaço que serve para ginásio, que tem de ser limpo antes e depois das refeições em tempo recorde e obriga a uma capacidade quase sobre-humana”.
“Mas este problema – salientou - é ainda menos aceitável porque se vai certamente gastar dinheiro a curto prazo, com a substituição do pavimento e das portas já apresentam degradação considerável”.
As estatísticas pouco importam,
basta que aconteça um acidente com uma só criança
para ficarmos preocupados
Paulo Aido alertou para o número de crianças que tiveram registo pré-hospitalar por traumatismos resultantes de quedas: entre 2010 e 2011 aconteceram 16 sinistros mais graves. E disse: “Mas as estatísticas pouco importam, basta que isso aconteça a uma criança para ficarmos preocupados. E essa inquietação já aqui a tinha manifestado quando mostrei uma fotografia, tirada por mim na presença de várias testemunhas, de uma criança acabada de cair, cuja sorte foi ser amparada por um arbusto que se encontra no local”.
“Por isso – sublinhou - manifesto a minha estranheza pelo aparente incómodo que suscitei com as minhas declarações à Agência Lusa, que me convidou a intervir sobre esta temática, declarações depois replicadas por outros Órgãos de Comunicação Social”. E continuou: “Para os que viram nessas declarações, que foram coerentes com tudo o que sempre afirmei em Reunião de Executivo, uma forma de denegrir o trabalho da Câmara ou a imagem do Município, lamento ter de recordar que o meu mandato foi sufragado directamente pelos eleitores, que as minhas posições dependem da minha consciência e não de acordos políticos, comissões políticas ou politeburos”.
Estranha-se um inquérito acompanhado de uma carta
onde se anuncia a suspensão do serviço de refeições escolares
Paulo Aido acrescentou: “O trabalho de oposição no Executivo Municipal que resulta do actual enquadramento da Lei, é tão digno, tão importante e tão útil como qualquer outro de quem se esforça efectivamente para contribuir para a melhoria da vida do Concelho”. E explicou: “Querer tutelar a oposição, definir quais são as intervenções na comunicação social que são boas ou são más, ou quando são oportunas, é revelador de uma ausência de cultura democrática, o que eu estranho muito... Tal como estranhei que tivesse sido dirigido aos Pais e Encarregados de Educação das crianças da Escola Barbosa du Bocage um inquérito acompanhado de uma carta onde se anuncia a suspensão do serviço de refeições escolares naquele estabelecimento de ensino a partir do 2º período, que o mesmo é dizer a partir do próximo mês de Janeiro, quando se sabe que a única refeição quente de muitas das crianças é a que é servida na escola”.
O autarca precisou: “Muito estranhamente lê-se que os Pais perante esta ameaça da retirada das refeições às suas crianças sejam levados a pronunciar-se como se houvesse um sim ou um não para uma situação destas, o que nas entrelinhas está subentendido é que os pais retirem o apoio à Associação de Pais para poderem garantir as refeições aos seus filhos. Extraordinário também é o facto do inquérito da Câmara Municipal não ter nenhum espaço ou suscitar qualquer identificação dos Pais ou Encarregados de Educação, facto que poderá permitir a qualquer pessoa se questionar sobre a credibilidade deste inquérito e de quem o promove”.
Mas o Vereador Independente fez questão de lembrar que “as minhas declarações à comunicação social não são outras que não as mesmas que sempre produzi aqui neste fórum, nas reuniões de Executivo, os meus alertas de há mais de ano e meio o que me faz afirmar que mantenho lealdade para com a Câmara Municipal”. E acentuou: “Ainda agora acabo de o fazer na TVI24 perante comentários de telespectadores sobre o meu trabalho enquanto autarca porque a questão não é ter mais 5, 10 ou 15 minutos nos órgãos de comunicação social, mas antes cumprir com o meu dever perante os meus eleitores, de alertar, recomendar e requerer sobre factos e acontecimentos e disso não abdicarei”.
Paulo Aido concluiu: ”Não fui eleito para fazer parte do coro dos vereadores do Partido Socialista”.
É preciso saber o custo da obra e das comparticipações
Ainda relativamente à Escola Barbosa du Bocage, o Vereador Paulo Aido pediu informações relativas à execução da remodelação do edifício antigo e construção do novo imóvel, nomeadamente o valor base da adjudicação, valor de eventuais trabalhos a mais e a menos, erros e omissões, de eventuais trabalhos a mais não previstos no caderno de encargos inicial, e valor das comparticipações comunitárias – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – bem como de outras eventuais comparticipações ou subsídios.
Paulo Aido, vereador em Odivelas, recomenda mais segurança nas escolas desde Março de 2010. Voltou a fazê-lo na passada terça-feira, pela oitava vez, numa Reunião da Câmara Municipal de Odivelas, também muito por força da polémica que foi gerada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa. Publicamos parte da sua Nota Informativa distribuída pelo seu gabinete.
“Volto a manifestar a minha preocupação com a segurança dos nossos munícipes, com a segurança das nossas crianças nas escolas e relembro que sobre o assunto intervi sete vezes em reuniões deste Executivo desde Março de 2010, referenciando particularmente dois estabelecimentos de ensino, a Escola Barbosa du Bocage, na freguesia da Póvoa de Santo Adrião, e a Escola da Arroja, na freguesia de Odivelas, ambas do ensino básico com jardim-de-infância”, disse Paulo Aido a propósito da polémica levantada em torno das suas declarações à agência de notícias Lusa e replicadas por vários Órgãos de Comunicação Social nacionais.
Na sua declaração, o autarca afirmou que “a Sra. Presidente da Câmara prometeu obras que concretizariam maior segurança nas duas escolas”, sublinhando: “Se as houve não se vêem em nenhuma delas, apenas um telheiro para abrigar as crianças no recreio da Escola Barbosa du Bocage, que acaba por se mostrar completamente ineficaz pela sua arquitectura e colocação”.
O Vereador Independente afirmou: “Terei de ser coerente comigo próprio porque a segurança das crianças é prioritária e terei de continuar a ser porta-voz das preocupações dos Pais e Encarregados de Educação que reclamam com justeza sobre esta situação, tanto mais que estamos perante obra com deficiências estruturais evidentes aos olhos de todos”.
“Recordo – destacou - que estamos perante uma escola que foi totalmente requalificada e acrescentada com um imóvel construído de raiz, há dois anos, mas que continua a apresentar diversas falhas graves como Instalações sanitárias com acessórios inadequados às crianças a que se destinam, muros com extremidades pontiagudas, falta de protecção em alguns espaços que não devem ser utilizados como recreio porque se encontram a 2 metros de altura do restante pavimento, sem qualquer barreira que impeça as crianças de o utilizar”.
Paulo Aido precisou ainda que “a escola Barbosa du Bocage tem poucos assistentes operacionais - 3 no pré-escolar, 2 no ensino estruturado, 2 no recreio da manhã, outras tantas no recreio da tarde e uma invisual que se dedica a outras tarefas ajustadas à sua deficiência - para 350 crianças, muitas delas problemáticas, e um refeitório que é um verdadeiro ‘calcanhar de Aquiles’ porque tem de se montar e desmontar diariamente, dentro de um espaço que serve para ginásio, que tem de ser limpo antes e depois das refeições em tempo recorde e obriga a uma capacidade quase sobre-humana”.
“Mas este problema – salientou - é ainda menos aceitável porque se vai certamente gastar dinheiro a curto prazo, com a substituição do pavimento e das portas já apresentam degradação considerável”.
As estatísticas pouco importam,
basta que aconteça um acidente com uma só criança
para ficarmos preocupados
Paulo Aido alertou para o número de crianças que tiveram registo pré-hospitalar por traumatismos resultantes de quedas: entre 2010 e 2011 aconteceram 16 sinistros mais graves. E disse: “Mas as estatísticas pouco importam, basta que isso aconteça a uma criança para ficarmos preocupados. E essa inquietação já aqui a tinha manifestado quando mostrei uma fotografia, tirada por mim na presença de várias testemunhas, de uma criança acabada de cair, cuja sorte foi ser amparada por um arbusto que se encontra no local”.
“Por isso – sublinhou - manifesto a minha estranheza pelo aparente incómodo que suscitei com as minhas declarações à Agência Lusa, que me convidou a intervir sobre esta temática, declarações depois replicadas por outros Órgãos de Comunicação Social”. E continuou: “Para os que viram nessas declarações, que foram coerentes com tudo o que sempre afirmei em Reunião de Executivo, uma forma de denegrir o trabalho da Câmara ou a imagem do Município, lamento ter de recordar que o meu mandato foi sufragado directamente pelos eleitores, que as minhas posições dependem da minha consciência e não de acordos políticos, comissões políticas ou politeburos”.
Estranha-se um inquérito acompanhado de uma carta
onde se anuncia a suspensão do serviço de refeições escolares
Paulo Aido acrescentou: “O trabalho de oposição no Executivo Municipal que resulta do actual enquadramento da Lei, é tão digno, tão importante e tão útil como qualquer outro de quem se esforça efectivamente para contribuir para a melhoria da vida do Concelho”. E explicou: “Querer tutelar a oposição, definir quais são as intervenções na comunicação social que são boas ou são más, ou quando são oportunas, é revelador de uma ausência de cultura democrática, o que eu estranho muito... Tal como estranhei que tivesse sido dirigido aos Pais e Encarregados de Educação das crianças da Escola Barbosa du Bocage um inquérito acompanhado de uma carta onde se anuncia a suspensão do serviço de refeições escolares naquele estabelecimento de ensino a partir do 2º período, que o mesmo é dizer a partir do próximo mês de Janeiro, quando se sabe que a única refeição quente de muitas das crianças é a que é servida na escola”.
O autarca precisou: “Muito estranhamente lê-se que os Pais perante esta ameaça da retirada das refeições às suas crianças sejam levados a pronunciar-se como se houvesse um sim ou um não para uma situação destas, o que nas entrelinhas está subentendido é que os pais retirem o apoio à Associação de Pais para poderem garantir as refeições aos seus filhos. Extraordinário também é o facto do inquérito da Câmara Municipal não ter nenhum espaço ou suscitar qualquer identificação dos Pais ou Encarregados de Educação, facto que poderá permitir a qualquer pessoa se questionar sobre a credibilidade deste inquérito e de quem o promove”.
Mas o Vereador Independente fez questão de lembrar que “as minhas declarações à comunicação social não são outras que não as mesmas que sempre produzi aqui neste fórum, nas reuniões de Executivo, os meus alertas de há mais de ano e meio o que me faz afirmar que mantenho lealdade para com a Câmara Municipal”. E acentuou: “Ainda agora acabo de o fazer na TVI24 perante comentários de telespectadores sobre o meu trabalho enquanto autarca porque a questão não é ter mais 5, 10 ou 15 minutos nos órgãos de comunicação social, mas antes cumprir com o meu dever perante os meus eleitores, de alertar, recomendar e requerer sobre factos e acontecimentos e disso não abdicarei”.
Paulo Aido concluiu: ”Não fui eleito para fazer parte do coro dos vereadores do Partido Socialista”.
É preciso saber o custo da obra e das comparticipações
Ainda relativamente à Escola Barbosa du Bocage, o Vereador Paulo Aido pediu informações relativas à execução da remodelação do edifício antigo e construção do novo imóvel, nomeadamente o valor base da adjudicação, valor de eventuais trabalhos a mais e a menos, erros e omissões, de eventuais trabalhos a mais não previstos no caderno de encargos inicial, e valor das comparticipações comunitárias – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional – bem como de outras eventuais comparticipações ou subsídios.
A minha reflexão de NATAL.
O facto de participar com regularidade na blogosfera e com isso ter que postar com alguma regularidade obriga-me a reflectir sobre certos temas e a deixar escritos alguns pensamentos e “estados de alma”.
Vem isto a propósito da quadra em que nos encontramos, a qual aproveito sempre para fazer um balanço sobre o ano que está a acabar, perspectivar o ano seguinte e para desejar a todos os amigos um Santo Natal.
Ao começar a escrever o meu já tradicional texto desta época tive a sensação que me sentia diferente, fui ver o que em anos transactos tinha escrito e no mais antigo texto que aqui tenho sobre o Natal, datado de Dezembro de 2005, já fazia uma reflexão sobre a crise. Pior, afirmava que a dita já se vinha fazendo sentir há seis ou sete anos, ou seja desde 1998/99, e que havia a necessidade imperiosa de se acender uma luz ao fundo do túnel.
Nesse post e na necessidade que na altura sentia de se descobrir uma “luz ao fundo do túnel”, descobri a diferença do meu estado de alma dos anos anteriores para este.
Ao longo destes anos senti que esta crise, a qual é financeira, económica e social, mas que tem origem numa profunda crise de valores (não se esqueçam), estava a intensificar-se a cada ano e não tinha fim à vista. Não há dúvidas, ao longo de todo este período estivemos a descer progressivamente para o fundo deste túnel.
Não sei se já chegámos ao fundo dos fundos (espero que sim!) ou se estamos quase a chegar, mas parece-me e isso é que importa, mesmo que obrigados, já estamos todos à procura da saída.
Essa procura implica/implicará mudanças muito significativas e muito radicais, as quais serão de atitude e de comportamento; implicará abandonar aquilo a que estávamos habituados e que tínhamos como certo ou adquirido; enfim, implica uma alteração radical de rumo.
Todas essas alterações, às quais chamo MUDANÇA, invadem-nos de dúvidas, incertezas e angústias, tanto mais que não há um mapa que nos indique um caminho certo e seguro, o que obviamente nos deixa mais intranquilos. Por isso há e vai haver muita resistência, aliás esse é o maior adversário que teremos que enfrentar, mas a MUDANÇA, esta atitude para a qual penso que a grande maioria dos portugueses já está mentalizada, é a única saída para a situação em que nos encontramos.
Esta quadra, na qual nos encontramos, é sempre adequada e propícia a estas reflexões, por um lado porque o Natal significa ESPERANÇA e SALVAÇÃO, bem precisamos, e por outro indica-nos uma linha imaginária, a Passagem de Ano, que nos pode indicar o PONTO de VIRAGEM.
Desejo a todos um SANTO NATAL e que 2012, o qual sem dúvida será difícil (ninguém se iluda), seja efectivamente o ano final da passagem deste Cabo das Tormentas.
Bacalhau vs Inquérito
Que há mil uma maneiras de fazer bacalhau já não é novidade para ninguém, o que talvez nem todos saibam, é que a Câmara Municipal de Odivelas, hipoteticamente inspirada pelas receitas de tão nobre peixe, está a tentar encontrar as 1001 formas de fazer inquéritos.
Hernâni Carvalho faz balanço de 2 anos de mandato de Susana Amador.
Na última Reunião de Câmara M. de Odivelas o Vereador Hernâni Carvalho fez um balanço da primeira metade deste mandato de Susana Amador, pode ver aqui.
22.12.11
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Passos Coelho e a emigração.
Depois de ter colocado um texto aqui no blogue sobre este tema, encontrei esta entrevista de Pedro Passos Coelho ao CM, nada melhor que ouvi-la:
Coreia do Norte - Democráticamente num instante.
Kim Jong-un declarado novo líder da Coreia do Norte. |
Há democracias que funcionam melhor, outras em que funciona pior, a eficácia e os resultados dos regimes democráticos também variam muito de país para país, mas na Coreia do Norte ela funciona sobretudo a uma velocidade vertiginante. Sou tentado a afirmar que a esta velocidade ficaria sem carta em qualquer estado civilizado.
21.12.11
Querem a verdade ou a mentira?
Quem segue este blogue e a vida a política sabe bem que não foi o PSD, nem Passos Coelho que apoiei nas últimas eleições. Na altura, disse e escrevi que não me parecia que Passos Coelho fosse o melhor candidato para ocupar o cargo de Primeiro-Ministro, mas mesmo não tendo mudado de opinião, a verdade é que estou agradavelmente surpreendido com a forma que tem exercido esta difícil tarefa.
Não estou cem por cento seguro que as medidas que estão a ser aplicadas, as quais são bem duras para todos nós, terão os resultados pretendidos, abrir o caminho para salvar Portugal. Isso em consciência só mais tarde o saberemos, mas uma coisa é certa, este governo e o Primeiro-Ministro têm tido uma postura de seriedade e transparência que me apraz registar. Não é fácil, não é simpático e custa vir a público anunciar o corte nos salários, aumentos nos custos e nos impostos, a recessão que aí vem e a perspectiva que há quanto ao aumento do número de desempregados, etc.,etc..
Cientes os Portugueses (peso eu), das dificuldades em que o País se encontra, parece que às vezes que alguns gostam que não lhes seja dita a verdade ou inclusivamente que lhes mintam. Vem isto a propósito da questão que tem sido muito falada, "a imigração que foi sugerida aos professores por Passos Coelho ", vejamos:
- Muitos foram aqueles que tiraram um curso superior e que ao não encontrarem trabalho nas profissões que desejavam, tiveram, como recurso e não por vocação, de se candidatar à profissão de professor;
- O aumento do desemprego em todas as áreas, provocou uma ainda maior procura de pessoas licenciadas por uma vaga como professor;
- A diminuição gradual a que temos assistido da taxa de natalidade e o consequente envelhecimento da população, diminui o número de alunos e consequentemente a quantidade de professores que são necessários;
- O fenómeno do envelhecimento ainda mais acentuado da população do interior, adicionado aos fenómenos da imigração, fizeram com que haja uma maior concentração do alunos das zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, os quais tem escolas com elevado número de alunos, o que permite rentabilizar melhor os professores;
- As dificuldades financeiras com que o País se depara obrigam o Governo a acelerar com a rentabilização dos recursos e com o corte das “gorduras”;
- A evolução que tem havido ao nível do conhecimento e daquilo que são as necessidades do mesmo no futuro, obriga a que as matérias leccionadas sejam alteradas, sendo assim necessário fazer reajustamentos. Fruto disso, serão necessários mais professores em determinadas disciplinas e dispensados outros, noutras disciplinas;
Tudo estes factores contribuem objectivamente para que haja um excesso enorme de professores, ao qual o Governo não tem, nem terá a curto prazo, como é fácil de compreender, capacidade para resolver. E não nos podemos esquecer que cada professor que é colocado numa escola é pago por todos nós e estar a colocar professores que não são necessários, só para lhes garantir um ordenado, é algo que não é aceitável e que não pode acontecer.
Portanto, se Passos Coelho tivesse dito que este problema ser resolvido e que os professores iriam ser todos colocados a dar aulas, tinha mentido. E mentiras como essas, ou como a tal da criação de 150.000 novos postos de trabalho, são inaceitáveis e já estamos todos fartos (eu pelo menos estou).
Se alguém encontrar solução para este problema, demonstrando a forma de colocar os professores todos a dar aulas em Portugal, sem que se criem custos desnecessários para o erário público, faça o favor de dizer, que eu encarregar-me-ei de a fazer chegar a quem de direito. Até lá, a razão está com o Governo e com Passos Coelho.
Odivelas: A propósito da Escola Barbosa du Bocage
Por agora apenas uma palavra para classificar o comportamento da Câmara Municipal de Odivelas e da sua Presidente neste assunto.
20.12.11
Giro, giro, era ....
João Vacas, no 31 da Armada, diz que gostava de ser esclarecido sobre «fenómenos e práticas da realidade política coreana com as quais não se identifica». Eu para além dessas, gostava também de saber com quais é que se identificica.
Que tal o PCP fazer uma folha excel com duas colunas, uma com a listagem das práticas utilizadas na Coreia do Norte com que se identifica e outra com as que não se identifica.
Este era um bom contributo para esclarecermos o conceito de democracia.
Que tal o PCP fazer uma folha excel com duas colunas, uma com a listagem das práticas utilizadas na Coreia do Norte com que se identifica e outra com as que não se identifica.
Este era um bom contributo para esclarecermos o conceito de democracia.
Odivelas: Paulo Aido também não deixou escapar.
No seguimento do post anterior, o Vereador Paulo Aido, ainda acrescenta:
“estamos ainda a meio do mandato e já se ultrapassaram 724 mil euros em contratações de prestação de serviços e, em contrapartida reduziram-se recentemente, de forma drástica, os apoios ao associativismo que desenvolve actividades nas áreas sociais, da cultura e desporto, tão importantes em momento de crise”.
ODIVELAS: 41 e um Juristas e tantas avenças!
Na última reunião da C. Municipal de Odivelas foi contratado, através de adjudicação directa, mais um serviço técnico-jurídico, desta vez no montante de 148.000,00. Sabendo nós que a Câmara tem nos seus quadros 41 juristas, não posso deixar de dizer que fico um pouco baralhado com tantas avenças.
E segundo vi na nota de imprensa de Hernâni Carvalho, não sou o único.
E segundo vi na nota de imprensa de Hernâni Carvalho, não sou o único.
19.12.11
Comunicação social dá relevo a livro de Paulo Aido
O novo livro de Paulo Aido lançado sobre o cinquentenário da queda da Índia portuguesa e consequente anexação na União Indiana tem gerado grande interesse dos média nacionais, desde a imprensa à rádio, passando pelos canais de televisão e a agência noticiosa portuguesa, Lusa.
No fim-de-semana que passou foi a vez de um directo na RTP Informação com mais de dez minutos e a publicação de uma entrevista na revista Nova Gente.
O artigo daquela revista generalista saiu precisamente no dia em que fez 50 anos que Portugal deixou de ter a soberania em Goa, Damão e Diu. A entrevista andou em torno das peripécias da investigação que Paulo Aido realizou para escrever o seu último livro, "A primeira derrota de Salazar". Trata-se de uma história muito bem contada sobre um momento da nossa história contemporânea quase desconhecido ou que convém manter esquecido, porventura por vergonha que não temos de ter.
No fim-de-semana que passou foi a vez de um directo na RTP Informação com mais de dez minutos e a publicação de uma entrevista na revista Nova Gente.
O artigo daquela revista generalista saiu precisamente no dia em que fez 50 anos que Portugal deixou de ter a soberania em Goa, Damão e Diu. A entrevista andou em torno das peripécias da investigação que Paulo Aido realizou para escrever o seu último livro, "A primeira derrota de Salazar". Trata-se de uma história muito bem contada sobre um momento da nossa história contemporânea quase desconhecido ou que convém manter esquecido, porventura por vergonha que não temos de ter.
18.12.11
Chocante, mas verdadeiro
Há filmes publicitários capazes de chocar meio mundo, capazes de nos despertar para realidades que muitas vezes deixamos passar ao lado.
Na Austrália, a Comissão para os Acidentes em transportes Rodoviários criou um filme com cerca de 5 minutos de arrepiar, tão-só com o objectivo de reduzir a taxa de sinistralidade motivada pelo excesso de consumo de álcool e drogas várias nos períodos de férias e de festejos tradicionais como o Natal e a passagem de ano.
Naquele País estes exageros são transversais a toda a sociedade independentemente das idades.
O filme, quase todo produzido com imagens reais foi transmitido massivamente e teve um efeito positivo: cerca de 40% dos australianos deixaram de consumir bebidas alcoólicas e tomar drogas nestas épocas do ano.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8&vq=medium
Na Austrália, a Comissão para os Acidentes em transportes Rodoviários criou um filme com cerca de 5 minutos de arrepiar, tão-só com o objectivo de reduzir a taxa de sinistralidade motivada pelo excesso de consumo de álcool e drogas várias nos períodos de férias e de festejos tradicionais como o Natal e a passagem de ano.
Naquele País estes exageros são transversais a toda a sociedade independentemente das idades.
O filme, quase todo produzido com imagens reais foi transmitido massivamente e teve um efeito positivo: cerca de 40% dos australianos deixaram de consumir bebidas alcoólicas e tomar drogas nestas épocas do ano.
http://www.youtube.com/watch_popup?v=Z2mf8DtWWd8&vq=medium
Impressionante....
Um destes dias ao final do dia, ia eu a entrar no Forno da Cidade para felicitar um amigo por mais um sucesso e, fiquei de boca aberta!
Esfreguei os olhos, não estivesse eu a ter alguma alucinação, mas não rápidamente me apercebi que estava a ver bem, bem demais diga-se de passagem.
Pois é amigos, não é que dei de caras com um "disciplo" do nosso tão afamado Padre Vitor Melicias? Parece que também temos um em Odivelas, mesmos gostos por máquinas e afins.
E esta heim? Bem continuemos a apreguar a moral e boas atitudes porque até estamos no Advento e Deus Menino está a dias de chegar.
Festas Felizes a todos
Esfreguei os olhos, não estivesse eu a ter alguma alucinação, mas não rápidamente me apercebi que estava a ver bem, bem demais diga-se de passagem.
Pois é amigos, não é que dei de caras com um "disciplo" do nosso tão afamado Padre Vitor Melicias? Parece que também temos um em Odivelas, mesmos gostos por máquinas e afins.
E esta heim? Bem continuemos a apreguar a moral e boas atitudes porque até estamos no Advento e Deus Menino está a dias de chegar.
Festas Felizes a todos
17.12.11
Não há dois, sem três!
A Concelhia do CDS/PP de Odivelas está a participar na recolha de roupas, calçado, cobertores e brinquedos para entregar a IPSS, já carregámos duas camionetes e gostávamos de encher uma terceira, se quiser participar envie um email para cdsodivelas@gmail.com.
Obrigado.
Obrigado.
15.12.11
Pedro Mota Soares: "O Estado não tem vocação para gerir instituições sociais"
Pedro Mota Soares, cuja nomeação causou enorme estranheza em alguns meios políticos, sobretudo entre os que deixaram de ser poder, tão-só porque era novo demais para tão alto cargo – o de ministro da Solidariedade e Segurança Social - revela-se como um dos melhores membros do actual governo. Percebe-se que faz ‘das tripas coração’: demonstra qualidade e rigor na distribuição dos dinheiros que possui na tentativa de ser eficaz no socorro social imediato porque tem a lucidez de perceber as dificuldades que cada vez mais portugueses encontram neste momento de crise aguda.
A entrevista ao ‘i’ online sob o título «O Estado não tem vocação para gerir instituições sociais» é reveladora disto mesmo: http://http//www.ionline.pt/portugal/pedro-mota-soares-estado-nao-tem-vocacao-gerir-instituicoes-sociais
A entrevista ao ‘i’ online sob o título «O Estado não tem vocação para gerir instituições sociais» é reveladora disto mesmo: http://http//www.ionline.pt/portugal/pedro-mota-soares-estado-nao-tem-vocacao-gerir-instituicoes-sociais
14.12.11
Chineses, alemães e brasileiros na corrida pela EDP
A TV Record publicou um artigo online sobre as eventuais ofertas feitas para aquisição da EDP até a um montante total de quase 43% do capital da electrica portuguesa.
As companhias interessadas numa participação de 21,35 por cento na empresa portuguesa fizeram propostas que variam entre 2,3 biliões e 2,7 biliões de euros.
A TV Record refere “O Jornal de Negócios, que não nomeou suas fontes, relatou nesta segunda-feira que a chinesa Três Gargantas fez a maior oferta pela participação na EDP e que o Banco de Desenvolvimento da China, que está financiando a oferta, estava pronto para fornecer empréstimos a Portugal no valor de 7,5 bilhões de euros, que concretiza uma aquisição total de 42,9% do capital”.
No artigo publicado pode ler-se ainda: “Na sexta-feira, todas as quatro companhias selecionadas como potenciais compradoras pelo governo português fizeram propostas pela participação da EDP, incluindo a alemã E.ON, e as brasileiras Eletrobras e Cemig, além de Três Gargantas. O jornal disse que a E.ON fez a proposta mais baixa, mas o tamanho da oferta compõe apenas uma parte do processo de compra, que envolve, além de avaliações feitas pela agência governamental Parpublica e pela EDP sobre o preço de oferta, uma análise sobre projectos industriais conjuntos e benefícios para a economia”.
Ainda segundo a TV Record “A EDP não quis comentar a reportagem do jornal. A participação de 21,35 por cento na maior companhia de Portugal vale cerca de 1,9 biliões de euros, segundo preços atuais. Portugal tem prometido vender participações na EDP e na operadora da rede eléctrica REN para cumprir os termos de um resgate ao país feito pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O vencedor deve ser anunciado até ao final do mês de Dezembro”.
De recordar que os outros acionistas da EDP são a espanhola Iberdrola, que tem 6,8 por cento, a CajAstur (5 por cento) e o grupo português Jose de Mello (com 4,82 por cento). A companhia argelina de petróleo e gás Sonatrach tem 2 por cento cada.
As companhias interessadas numa participação de 21,35 por cento na empresa portuguesa fizeram propostas que variam entre 2,3 biliões e 2,7 biliões de euros.
A TV Record refere “O Jornal de Negócios, que não nomeou suas fontes, relatou nesta segunda-feira que a chinesa Três Gargantas fez a maior oferta pela participação na EDP e que o Banco de Desenvolvimento da China, que está financiando a oferta, estava pronto para fornecer empréstimos a Portugal no valor de 7,5 bilhões de euros, que concretiza uma aquisição total de 42,9% do capital”.
No artigo publicado pode ler-se ainda: “Na sexta-feira, todas as quatro companhias selecionadas como potenciais compradoras pelo governo português fizeram propostas pela participação da EDP, incluindo a alemã E.ON, e as brasileiras Eletrobras e Cemig, além de Três Gargantas. O jornal disse que a E.ON fez a proposta mais baixa, mas o tamanho da oferta compõe apenas uma parte do processo de compra, que envolve, além de avaliações feitas pela agência governamental Parpublica e pela EDP sobre o preço de oferta, uma análise sobre projectos industriais conjuntos e benefícios para a economia”.
Ainda segundo a TV Record “A EDP não quis comentar a reportagem do jornal. A participação de 21,35 por cento na maior companhia de Portugal vale cerca de 1,9 biliões de euros, segundo preços atuais. Portugal tem prometido vender participações na EDP e na operadora da rede eléctrica REN para cumprir os termos de um resgate ao país feito pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O vencedor deve ser anunciado até ao final do mês de Dezembro”.
De recordar que os outros acionistas da EDP são a espanhola Iberdrola, que tem 6,8 por cento, a CajAstur (5 por cento) e o grupo português Jose de Mello (com 4,82 por cento). A companhia argelina de petróleo e gás Sonatrach tem 2 por cento cada.
13.12.11
Numa escola nova de Odivelas: Alunos almoçam no ginásio
Paulo Aido tem sido o vereador da Câmara de Odivelas mais interventivo a propósito das anomalias estruturais nas escolas do ensino básico inauguradas no concelho nos dois últimos anos. Já o fez através de variadas recomendações desde Março de 2010, em resultado das inúmeras queixas que recebe dos pais das crianças.
Mas as irregularidades são muitas e algumas tão caricatas que a comunicação social despertou para esta realidade. A agência Lusa visitou a Escola Barbosa do Bocage, na Póvoa de Santo Adrião, para filmar e fotografar um refeitório que é todos os dias montado e desmontado num ginásio para que mais de 250 crianças possam almoçar, casas de banho com equipamentos sanitários desajustados à idade das crianças e falta de condições de segurança no espaço dedicado ao recreio.
A reportagem encontrou eco. ‘Correio da Manhã’, o ‘Diário de Notícias’, ‘Destak’ foram meios de comunicação que publicaram o caso.
Passamos a transcrever a peça do Correio da Manhã:
“Os pais das crianças da escola Barbosa do Bocage, em Odivelas, criticam as condições do estabelecimento onde todos os dias o refeitório é montado e desmontado no ginásio, e os alunos comem no mesmo sítio onde a seguir fazem ginástica.
O ritual diário repete-se desde que a escola foi inaugurada, há dois anos, após obras de reabilitação que custaram quase dois milhões de euros. Na escola Barbosa do Bocage estudam actualmente 363 alunos, sendo que 293 frequentam o ensino básico e os restantes 70 o jardim-de-infância.
O refeitório improvisado no ginásio funciona só durante o período do almoço, sendo em seguida desmontando pelas auxiliares e o seu chão lavado para que possa receber as aulas de ginástica da tarde, disseram os encarregados de educação.
Esta situação gera consternação junto dos pais que acusam a Câmara Municipal de Odivelas de ter projectado mal este equipamento escolar. "Já na altura em que a escola foi inaugurada manifestámos a nossa insatisfação pela falta de condições que a escola oferecia aos nossos filhos. Desde então promovemos várias reuniões com a Câmara Municipal e visitas à escola, mas até agora não obtivemos resposta", explicou a vice-presidente da Associação de Pais, Maria Ferreira.
Além da falta de um refeitório os pais queixam-se também de outras deficiências da escola, nomeadamente as casas de banho terem equipamentos sanitários para adultos, sendo só acessíveis às crianças através de um degrau, assim como da ocorrência de infiltrações. "Devido às últimas chuvas numa das salas caiu um bocado do teto e estamos à espera que a Câmara venha solucionar o problema. Também é comum chover cá dentro", contou. A Associação de Pais critica igualmente a falta de espaços exteriores com protecções para o sol e chuva e a existência de várias situações de risco no recreio. "Os pais estão muito preocupados porque sabem que todos os dias as crianças correm perigo. É raro o dia em que não há braços e pernas partidas e que tenham de vir os bombeiros à escola", alertou.
O descontentamento dos pais é partilhado pelo vereador independente da Câmara de Odivelas Paulo Aido que acusa o executivo municipal (PS e PSD) de ignorar os avisos dos vereadores da oposição. "Sempre alertamos a Câmara para corrigir os erros mais graves. O problema é que esta escola foi edificada há apenas dois anos com graves problemas estruturais. São compreensíveis as queixas que recebemos dos pais, dos professores e das auxiliares", sublinhou Paulo Aido”.
Mas as irregularidades são muitas e algumas tão caricatas que a comunicação social despertou para esta realidade. A agência Lusa visitou a Escola Barbosa do Bocage, na Póvoa de Santo Adrião, para filmar e fotografar um refeitório que é todos os dias montado e desmontado num ginásio para que mais de 250 crianças possam almoçar, casas de banho com equipamentos sanitários desajustados à idade das crianças e falta de condições de segurança no espaço dedicado ao recreio.
A reportagem encontrou eco. ‘Correio da Manhã’, o ‘Diário de Notícias’, ‘Destak’ foram meios de comunicação que publicaram o caso.
Passamos a transcrever a peça do Correio da Manhã:
“Os pais das crianças da escola Barbosa do Bocage, em Odivelas, criticam as condições do estabelecimento onde todos os dias o refeitório é montado e desmontado no ginásio, e os alunos comem no mesmo sítio onde a seguir fazem ginástica.
O ritual diário repete-se desde que a escola foi inaugurada, há dois anos, após obras de reabilitação que custaram quase dois milhões de euros. Na escola Barbosa do Bocage estudam actualmente 363 alunos, sendo que 293 frequentam o ensino básico e os restantes 70 o jardim-de-infância.
O refeitório improvisado no ginásio funciona só durante o período do almoço, sendo em seguida desmontando pelas auxiliares e o seu chão lavado para que possa receber as aulas de ginástica da tarde, disseram os encarregados de educação.
Esta situação gera consternação junto dos pais que acusam a Câmara Municipal de Odivelas de ter projectado mal este equipamento escolar. "Já na altura em que a escola foi inaugurada manifestámos a nossa insatisfação pela falta de condições que a escola oferecia aos nossos filhos. Desde então promovemos várias reuniões com a Câmara Municipal e visitas à escola, mas até agora não obtivemos resposta", explicou a vice-presidente da Associação de Pais, Maria Ferreira.
Além da falta de um refeitório os pais queixam-se também de outras deficiências da escola, nomeadamente as casas de banho terem equipamentos sanitários para adultos, sendo só acessíveis às crianças através de um degrau, assim como da ocorrência de infiltrações. "Devido às últimas chuvas numa das salas caiu um bocado do teto e estamos à espera que a Câmara venha solucionar o problema. Também é comum chover cá dentro", contou. A Associação de Pais critica igualmente a falta de espaços exteriores com protecções para o sol e chuva e a existência de várias situações de risco no recreio. "Os pais estão muito preocupados porque sabem que todos os dias as crianças correm perigo. É raro o dia em que não há braços e pernas partidas e que tenham de vir os bombeiros à escola", alertou.
O descontentamento dos pais é partilhado pelo vereador independente da Câmara de Odivelas Paulo Aido que acusa o executivo municipal (PS e PSD) de ignorar os avisos dos vereadores da oposição. "Sempre alertamos a Câmara para corrigir os erros mais graves. O problema é que esta escola foi edificada há apenas dois anos com graves problemas estruturais. São compreensíveis as queixas que recebemos dos pais, dos professores e das auxiliares", sublinhou Paulo Aido”.
Póvoa/Odivelas: Alunos correm perigo.
"Os pais estão muito preocupados porque sabem que todos os dias as crianças correm perigo. É raro o dia em que não há braços e pernas partidas e que tenham de vir os bombeiros à escola".
Estas são as declarações de Maria Ferreira ao Correio da Manhã, as quais a mim não me surpreendem, pois desde Março de 2010 que venho alertando, mas vamos ver se agora que este tema é notícia na imprensa nacional, a Câmara resolve de vez esta questão. As crianças e os pais bem merecem.
Estas são as declarações de Maria Ferreira ao Correio da Manhã, as quais a mim não me surpreendem, pois desde Março de 2010 que venho alertando, mas vamos ver se agora que este tema é notícia na imprensa nacional, a Câmara resolve de vez esta questão. As crianças e os pais bem merecem.
Paulo Aido encheu a FNAC.
A conhecida loja da FNAC no Centro Comercial Colombo esteve completamente cheia no final da tarde de ontem para assistir a mais uma apresentação, a terceira em dez dias, do livro de Paulo Aido, um romance no qual o autor pretendeu assinalar os 50 anos da anexação de Goa pela União Indiana.
A qualidade deste livro, a qual têm motivado os mais rasgados elogios, tem sido a razão de ser de todo este sucesso e a justificação, não só para que a primeira edição já tenha esgotado (a segunda já aí está), como também para as sucessivas enchentes que se têm registado nas salas onde são feitas estas apresentações.
A qualidade deste livro, a qual têm motivado os mais rasgados elogios, tem sido a razão de ser de todo este sucesso e a justificação, não só para que a primeira edição já tenha esgotado (a segunda já aí está), como também para as sucessivas enchentes que se têm registado nas salas onde são feitas estas apresentações.
12.12.11
Sarah Pompom continua a inovar.
Há algum tempo que não visitava a Sarah Pompom, fui lá agora e vi que tem novidades para este Natal, clique aqui e veja.
Mais um grade trabalho.
A Conferência da Sagrada Família da Pontinha continua a fazer um trabalho notavel, agora foi a vez de uma reportagem fotográfica "Retratos de ... Bairro Olival do Pancas".
Lembro que esta instituição tem há disposição alguns produtos confeccionados pelos próprios que podem ser uma boa alternativa para as suas lembranças de Natal e ao oferecer estes produtos está simultaneamente a ajudar quem precisa. Como se costuma dizer,´"é dois em um".
Soma e segue!
Para além dos 75.000,00 euros em croquetes, estes 13,5 milhões de euros em automóveis também não são para menosprezar.
Brincadeira de crianças?
11.12.11
75.000 Euros em Croquetes.
Há coisas realmente fantásticas, as duas apresentações que já forma feitas do novo Museu dos Coches em Lisboa, o qual como sabem ainda não está pronto, custaram 75.000,00 Euros.
Brincadeira de crianças?
10.12.11
A união faz mesmo a força
Mais uma vez o povo português mostrou ao mundo que é, acima de tudo, solidário.
Mais uma campanha de angariação de bens alimentares do Banco Alimentar Contra a Fome e mais alguns recordes batidos.
No total, entre 26 e 27 de Novembro, foram recolhidas mais de 2 950 toneladas de géneros alimentares, em 1 615 superfícies comerciais. Entre 24 de Novembro e 4 de Dezembro foram doadas online 90 toneladas de alimentos, por 3 135 doadores, num total de 105 292,77 euros.
Mais de 36 mil voluntários participaram na campanha de recolha de alimentos, que serão distribuídos pelas mais de 2 047 Instituições de Solidariedade Social, que por sua vez os entregam a cerca de 329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.
Mais uma vez os portugueses mostraram que a união faz mesmo a força, que conseguem unir-se em torno de uma causa que é nobre, que sabem como marcar a diferença.
Mas, há aqui um número alarmante: 329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. A estas somam-se os números da pobreza envergonhada e serão com toda a certeza muitos mais.
E como será em Maio na próxima campanha do Banco Alimentar? Onde irão parar estes números por essa altura?
Gostava de ter a certeza que os nossos eleitos vêem estes números com olhos de ver. Os analisam, os estudam, fazem e refazem as contas para que em Maio este número de pessoas com carências básicas diminua drasticamente.
Mas não tenho de todo esta certeza que isso aconteça. Aliás, não tenho sequer esse optimismo.
Acho mesmo que em Maio os números serão maiores, mais escandalosos, mais preocupantes.
E na realidade temos parte de um povo que vive da solidariedade e da caridade da outra parte do povo que ainda vai podendo ajudar.
E pergunto eu. Onde fica o nosso orgulho? Não como indivíduos, mas o nosso orgulho enquanto povo e país soberano? Que imagem têm os outros povos de nós? E que imagem temos nós de nós mesmos?
Não. Não se trata de uma questão de aparências. Porque de aparências vivemos nós durante muitos anos. Viveram os portugueses, que se endividaram até não poderem mais para poder conjugar o ver Ter. Viveu Portugal, que escondeu a sua falta de liquidez debaixo do tapete por demasiado tempo e conjugou o verbo Parecer.
E como a história se faz ao longo de muitos anos eu pergunto: o que têm a dizer agora, a números como “329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas”, os Freitas do Amaral, os Pintos Balsemões, os Mários Soares, os Cavacos Silvas, os Antónios Guterres, os Durões Barrosos, os Santanas Lopes, os Josés Sócrates e os Pedros Passos Coelhos desta vida?
Faça-se como nos países do norte da Europa e ponha-se a justiça a funcionar. Talvez os imensos silêncios de uns e a verborreia politiqueira de outros leve outro rumo. Um rumo mais justo.
Teresa Salvado
Nota: Texto escrito para o jornal Nova Odivelas de 9 de Dezembro, 2011.
Mais uma campanha de angariação de bens alimentares do Banco Alimentar Contra a Fome e mais alguns recordes batidos.
No total, entre 26 e 27 de Novembro, foram recolhidas mais de 2 950 toneladas de géneros alimentares, em 1 615 superfícies comerciais. Entre 24 de Novembro e 4 de Dezembro foram doadas online 90 toneladas de alimentos, por 3 135 doadores, num total de 105 292,77 euros.
Mais de 36 mil voluntários participaram na campanha de recolha de alimentos, que serão distribuídos pelas mais de 2 047 Instituições de Solidariedade Social, que por sua vez os entregam a cerca de 329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.
Mais uma vez os portugueses mostraram que a união faz mesmo a força, que conseguem unir-se em torno de uma causa que é nobre, que sabem como marcar a diferença.
Mas, há aqui um número alarmante: 329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas. A estas somam-se os números da pobreza envergonhada e serão com toda a certeza muitos mais.
E como será em Maio na próxima campanha do Banco Alimentar? Onde irão parar estes números por essa altura?
Gostava de ter a certeza que os nossos eleitos vêem estes números com olhos de ver. Os analisam, os estudam, fazem e refazem as contas para que em Maio este número de pessoas com carências básicas diminua drasticamente.
Mas não tenho de todo esta certeza que isso aconteça. Aliás, não tenho sequer esse optimismo.
Acho mesmo que em Maio os números serão maiores, mais escandalosos, mais preocupantes.
E na realidade temos parte de um povo que vive da solidariedade e da caridade da outra parte do povo que ainda vai podendo ajudar.
E pergunto eu. Onde fica o nosso orgulho? Não como indivíduos, mas o nosso orgulho enquanto povo e país soberano? Que imagem têm os outros povos de nós? E que imagem temos nós de nós mesmos?
Não. Não se trata de uma questão de aparências. Porque de aparências vivemos nós durante muitos anos. Viveram os portugueses, que se endividaram até não poderem mais para poder conjugar o ver Ter. Viveu Portugal, que escondeu a sua falta de liquidez debaixo do tapete por demasiado tempo e conjugou o verbo Parecer.
E como a história se faz ao longo de muitos anos eu pergunto: o que têm a dizer agora, a números como “329 mil pessoas com carências alimentares comprovadas”, os Freitas do Amaral, os Pintos Balsemões, os Mários Soares, os Cavacos Silvas, os Antónios Guterres, os Durões Barrosos, os Santanas Lopes, os Josés Sócrates e os Pedros Passos Coelhos desta vida?
Faça-se como nos países do norte da Europa e ponha-se a justiça a funcionar. Talvez os imensos silêncios de uns e a verborreia politiqueira de outros leve outro rumo. Um rumo mais justo.
Teresa Salvado
Nota: Texto escrito para o jornal Nova Odivelas de 9 de Dezembro, 2011.
Muitos Parabéns!!!
Um dos blogues vizinhos, com o qual me tenho linkado muitas vezes e trocado muitos post, está de parabéns, é que faz hoje 4 anos e todos este tempo a blogar, ... não é para todos.
Aqui fica o meu grande abraço ao Barão e o votos para que ele e o seu Tu-Barão por aqui nadem por muito e bons anos.
Aqui fica o meu grande abraço ao Barão e o votos para que ele e o seu Tu-Barão por aqui nadem por muito e bons anos.
Nota: Sei que estou em falta, mas ainda não tive a inspiração necessária.
9.12.11
Mudam-se os tempos, ...
A propósito da grande prelecção de José Sócrates lembrei-me de um texto que tinha lido em 2010. De facto Salazar teve defeitos e cometeu alguns erros que foram vitais, mas em termos de Finanças Públicas (não só), deu lições, ora veja!
Pena é, que muitos não as tenham aprendido, talvez hoje Portugal não estivesse neste estado.
Pena é, que muitos não as tenham aprendido, talvez hoje Portugal não estivesse neste estado.
Ponto & Virgula
"Quem achava que o Ponto e Virgula tinha levado um Ponto Final desengane-se. O Ponto e Virgula esteve de férias, fez uma pausa para acentar ideias, observar e observar o que o rodeia, mas está de volta.
E está de folga no rescaldo da Greve Geral e antes da semana de luta convocada pelas centrais sindicais para o início de Dezembro.
O Ponto e Virgula, na realidade a pessoa que o escreve, concorda com o direito à greve.
Considera até a greve uma ferramenta de luta produtiva. É um direito adquirido, uma forma dos trabalhadores se fazerem ouvir mais alto.
No entanto, admito que no momento que o país atravessa uma Greve Geral que paralisou a produtividade do país só nos faz mal a nós, trabalhadores.
Porquê? Foi um dia em que não se produziu para que o país saia da crise (sim, só com produção o Portugal pode avançar num sentido ascendente) e foi um dia em que os trabalhadores em greve perderam o seu salário. Já os patrões perderam na produção, mas ganharam em salários, água e luz. O Metro, por exemplo, pura e simplesmente encerrou todas as suas estações.
Depois há que assinalar os sinais pidescos, a lembrar os tempos “da outra senhora”, que se foram registando um pouco por todo o país. Refiro-me por um lado aos famosos piquetes de greve que impediam quem queria trabalhar de o fazer, por outro os “capangas” enviados pelo patronado para dissuadir os que queriam fazer greve. Atitudes que nos envergonham a todos.
Para já não falar que já não acredito no discurso oportunista das centrais sindicais e que desprezo o discurso miserabilista do Governo.
Na realidade, não temos para onde nos virar. Estamos rodeados de mal feitores.
Solução? Ou arregaçamos as mãos e trabalhamos, ou somos nós a levantar Portugal com a nossa capacidade de luta, ou este país vai mesmo ao fundo".
Teresa Salvado
Nota: Texto de Opinião escrito para o jornal Nova Odivelas de 2 de Dezembro, 2011
E está de folga no rescaldo da Greve Geral e antes da semana de luta convocada pelas centrais sindicais para o início de Dezembro.
O Ponto e Virgula, na realidade a pessoa que o escreve, concorda com o direito à greve.
Considera até a greve uma ferramenta de luta produtiva. É um direito adquirido, uma forma dos trabalhadores se fazerem ouvir mais alto.
No entanto, admito que no momento que o país atravessa uma Greve Geral que paralisou a produtividade do país só nos faz mal a nós, trabalhadores.
Porquê? Foi um dia em que não se produziu para que o país saia da crise (sim, só com produção o Portugal pode avançar num sentido ascendente) e foi um dia em que os trabalhadores em greve perderam o seu salário. Já os patrões perderam na produção, mas ganharam em salários, água e luz. O Metro, por exemplo, pura e simplesmente encerrou todas as suas estações.
Depois há que assinalar os sinais pidescos, a lembrar os tempos “da outra senhora”, que se foram registando um pouco por todo o país. Refiro-me por um lado aos famosos piquetes de greve que impediam quem queria trabalhar de o fazer, por outro os “capangas” enviados pelo patronado para dissuadir os que queriam fazer greve. Atitudes que nos envergonham a todos.
Para já não falar que já não acredito no discurso oportunista das centrais sindicais e que desprezo o discurso miserabilista do Governo.
Na realidade, não temos para onde nos virar. Estamos rodeados de mal feitores.
Solução? Ou arregaçamos as mãos e trabalhamos, ou somos nós a levantar Portugal com a nossa capacidade de luta, ou este país vai mesmo ao fundo".
Teresa Salvado
Nota: Texto de Opinião escrito para o jornal Nova Odivelas de 2 de Dezembro, 2011
11 - Separar o trigo do joio.
Se há coisa que não gosto nada, mesmo nada e cada vez menos é de generalizações, sobretudo quando nos referimos a pessoas.
Não podemos afirmar que todos os médicos, advogados, pedreiros, dentistas, políticos, empresários, jornalistas, electricistas, polícias, ou indivíduos pertencentes a qualquer outra classe profissional são bons ou maus. É igualmente verdade se falarmos de qualquer outro grupo, para dar só mais um exemplo, ninguém pode afirmar que todos os portistas, benfiquistas ou sportinguistas são bons ou maus. Definitivamente em todos os grupos, classes e organizações há de tudo.
Nos últimos tempos tem-se verificado uma cada vez maior tendência para a generalização na classificação de grupos e consequentemente para uma etiquetagem condizente para cada um dos indivíduos que os compõe. Quanto mais se generaliza, mais nocivo se torna, pois isso impede a identificação e a personalização.
Para que possamos saber com o que é que contamos urge identificar quem tem valor e quem não o tem, quem é sério e quem não o é. Isolar torna-se essencial, pois só assim poderão ser seleccionados os melhores e os que interessam, caso contrário continuaremos à mercê de medíocres que se escondem habilmente, os mesmos que possivelmente são os mais interessados nas generalizações ou na sua promoção.
É necessário cada vez mais deixarmo-nos de generalizações e sabermos separar bem o trigo do joio, só assim poderemos evoluir positivamente.
In: Nova Odivelas - Pode Haver Luz (Pag. 25).
O que Sócrates não soube explicar
As polémicas declarações de José Sócrates numa recente palestra dada numa universidade francesa sobre o pagamento das dívidas dos Estados está errada na forma como foi dita, porventura porque não foi capaz de explicar o que lhe ensinaram.
Nas suas declarações existe um fundo de verdade e que é exactamente o que quase todos os países fazem presentemente.
Utilizo a explicação dada pelo jurista Tiago Sousa Dias que o faz de forma simplista e a todos, ou quase todos perceptível.
Basta fazer contas:
As possibilidades das Nações em promoverem circulação de moeda já não dependem, como no passado longínquo do ouro, da prata, do sal, do açúcar, do café ou das especiarias, mas de produtos financeiros… Simplificando, de empréstimos compostos de capital acrescidos de juros;
Ora, a disponibilidade monetária é capital, que simultaneamente é dívida e assim os juros da dívida são dívidas acima dos capitais disponíveis.
Assim, podemos perguntar: como é que se pagam os juros?
Não se pagam, gerem-se. Emite-se nova moeda - no caso da Zona Euro, novos empréstimos - de dinheiro que não existe para se cobrar capital (dívida) que servirá para pagar juros anteriores, acrescidos de novos juros.
Esta é uma verdade que subsiste desde o ‘crash’ dos Anos 30 do século passado e particularmente do pós Segunda Grande Guerra.
Nas suas declarações existe um fundo de verdade e que é exactamente o que quase todos os países fazem presentemente.
Utilizo a explicação dada pelo jurista Tiago Sousa Dias que o faz de forma simplista e a todos, ou quase todos perceptível.
Basta fazer contas:
As possibilidades das Nações em promoverem circulação de moeda já não dependem, como no passado longínquo do ouro, da prata, do sal, do açúcar, do café ou das especiarias, mas de produtos financeiros… Simplificando, de empréstimos compostos de capital acrescidos de juros;
Ora, a disponibilidade monetária é capital, que simultaneamente é dívida e assim os juros da dívida são dívidas acima dos capitais disponíveis.
Assim, podemos perguntar: como é que se pagam os juros?
Não se pagam, gerem-se. Emite-se nova moeda - no caso da Zona Euro, novos empréstimos - de dinheiro que não existe para se cobrar capital (dívida) que servirá para pagar juros anteriores, acrescidos de novos juros.
Esta é uma verdade que subsiste desde o ‘crash’ dos Anos 30 do século passado e particularmente do pós Segunda Grande Guerra.
Pensamento do Dia.
Ver o meu número associado, directa ou indirectamente, seja no que for, a pessoas por quem não tenho a mínima consideração, as quais na minha óptica, através da sua acção, contribuiram activamente para destruir o País e destroçar a vida a muitas pessoas, é algo que me entristece profundamente.
Ai Zé!
Depois da tua fantástica conferência, na qual em apenas um minuto explicaste o rumo da tua governação e a forma como pensas, num ápice apareceste de novo na TV, agora na RTP, a dizer que até sabias que os mercados necessitam de confiança. Então como é que podes dar confiança aos mercados, se entendes que pensar pagar uma dívida é uma brincadeira de criança?
8.12.11
Joaquim Letria em Odivelas
Mais uma apresentação do livro de Paulo Aido
Joaquim Letria considerou o novo livro de Paulo Aido “A primeira derrota de Salazar” de leitura obrigatória por retratar um momento da história recente de Portugal, importante, porventura não tanto por ser ou não uma derrota de Salazar, mas por nos permitir perceber os enredos diplomáticos dos anos 60, o isolamento internacional de Salazar, os bastidores da política que se fazia em Lisboa e, acima de tudo, o retrato fiel de Goa que se manteve pelo menos nos anos 70 e 80. Joaquim Letria recordou as suas viagens a Goa todas feitas depois de 1974 e obviamente com a ex-colónia portuguesa no domínio da União Indiana.
Recorde-se que este livro de Paulo Aido narra os acontecimentos nos últimos meses antes da anexação da Índia portuguesa pela União Indiana que aconteceu faz dia 18 de Dezembro, precisamente 50 anos.
Esta segunda apresentação deste romance histórico aconteceu em Odivelas, no Forno da Cidade.
Recorde-se que este livro de Paulo Aido narra os acontecimentos nos últimos meses antes da anexação da Índia portuguesa pela União Indiana que aconteceu faz dia 18 de Dezembro, precisamente 50 anos.
Esta segunda apresentação deste romance histórico aconteceu em Odivelas, no Forno da Cidade.
7.12.11
À grande e à chinesa
A evolução da economia chinesa nos últimos anos não tem passado despapercebida a ninguém, contudo os números revelados por um estudo sobre comércio externo chinêz, divulgado pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado, são impercionates.
Desde 1978, ano em que este país adoptou fez "Reforma Económica e Abertura ao Exterior", o valor total das transacções internacionais (importações e exportações) aumentou 144 vezes. Só na última decada duplicou.
Desde 1978, ano em que este país adoptou fez "Reforma Económica e Abertura ao Exterior", o valor total das transacções internacionais (importações e exportações) aumentou 144 vezes. Só na última decada duplicou.
Reflectindo.
Será que o facto do estado pagar às empresas parte das sua enorme divida, algumas com cerca de três anos de atraso, e com isso permitir que essas empresas paguem a outras empresas, o que permitirá pagar inúmeros ordenados e manter postos de trabalho, é um ataque às pessoas?
Estes socialistas ...
Estes socialistas ...
6.12.11
As Lavadeiras (nova versão)
Não há dúvida que este é mesmo o concelho a que pertenciam as célebres lavadeiras. Na altura estas simpáticas pessoas ganhavam a vida a lavar roupa, lavavam tão bem que ficava branca como nenhuma outra, a ponto de Caneças te sido conhecida como a Aldeia da Roupa Branca.
Com o evoluir do tempo esta profissão, tal como a conhecíamos, tem sofrido algumas mutações, não sei se em Caneças as há na nova versão, mas em Odivelas não tenho dúvidas e segundo me chegou aos ouvidos nestes últimos tempos têm estado muito atarefadas.
Hoje, da parte da tarde, num local conhecido por nada se esquecer, é a altura de as colocar ao sol a branqueá-las, mas como o céu está cinzento, estes trapos são capazes de não terem ficado suficientemente branqueados.
Com o evoluir do tempo esta profissão, tal como a conhecíamos, tem sofrido algumas mutações, não sei se em Caneças as há na nova versão, mas em Odivelas não tenho dúvidas e segundo me chegou aos ouvidos nestes últimos tempos têm estado muito atarefadas.
Hoje, da parte da tarde, num local conhecido por nada se esquecer, é a altura de as colocar ao sol a branqueá-las, mas como o céu está cinzento, estes trapos são capazes de não terem ficado suficientemente branqueados.
Vamos aguardar para ver!
5.12.11
Joaquim Letria apresenta livro de Paulo Aido
Em Odivelas, no Forno da Cidade, na próxima quinta-feira
Joaquim Letria, o jornalista, o professor universitário, apresentará "A primeira derrota de Salazar", de Paulo Aido, na próxima quinta-feira, pelas 17 horas, no Forno da Cidade, em Odivelas.
Depois de sala cheia, na Casa de Goa, para ouvir o Prof. Narana Coissoró, é a vez de um olhar jornalístico para um romance histórico que conta um pedaço da nossa história contemporânea que aconteceu há 50 anos: a queda da Índia Portuguesa, às mãos de 'Pandit ' Nehru e a sua anexação na União Indiana.
Depois de sala cheia, na Casa de Goa, para ouvir o Prof. Narana Coissoró, é a vez de um olhar jornalístico para um romance histórico que conta um pedaço da nossa história contemporânea que aconteceu há 50 anos: a queda da Índia Portuguesa, às mãos de 'Pandit ' Nehru e a sua anexação na União Indiana.
A não perder esta apresentação que promete ser invulgar e que se realiza na terra natal do autor, também ele vereador independente na Cãmara de Odivelas.
Nem mais!
Mota Soares - Ministro da Solidariedade e Seg. Social |
A propósito do reforço de dez milhões de euros no Fundo de Socorro Social, Pedro Mota Soares, o Ministro da Solidariedade e Segurança Social, preferiu no passado Sábado em Famões uma frase que reflecte bem o seu bom-senso e determinação no auxilio as pessoas e às famílias mais vulneráveis:
"este não é o momento de se pode gastar dinheiro em conferências, seminários ou congressos, ainda que sejam iniciativas que podem ser louváveis pela sua importância pedagógica, o que importa e se torna prioritário nesta altura de grande carência, é canalizar todo o esforço para apoiar as pessoas e a famílias mais vulneráveis"
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