31.8.12
Volume II - De D. Dinis à Conquista de Ceuta (1248-1415)
História Essencial de Portugal - Vol. 2 (2/7).
Volume II - De D. Dinis à Conquista de Ceuta (1248-1415)
História Essencial de Portugal - Vol. 2 (1/7)
Serviço Público de TV.
Após ter colocado em vários locais do Facebook e aqui também a solicitação para que me explicassem o que é serviço público de televisão e por até agora não ter tido qualquer resposta, aqui fica a insitência.
Resta-me informar que concordo com o Paulo, só não sei se o Cemitério dos Prazeres, mesmo sem ajuda, não dá lucro.
Esta agora!
Que comparem Messi a Ronaldo ou Ronaldo a Messi, é compreensivel, aceitavel, lógico, natural, etc., etc., agora Iniesta ser considerado melhor que qualquer um dos dois, só mesmo na UEFA.
Dizem alguns, eu compreendo, que Iniesta "constroi muito jogo", mas os outros para além de também o fazerem, marcam que se fartam e muitas vezes (dezenas por ano) fazem ambas as coisas num só momento.
30.8.12
A Oposição independente
Hernâni Carvalho e Paulo Aido foram os independentes que integraram uma coligação que concorreu à Câmara de Odivelas. Com eles estavam PSD, CDS, PPM, e MPT. Perderam as eleições por pouco mais de mil votos. Os socialistas chamaram os dois candidatos do PSD e formaram o executivo que governa o concelho, desde Novembro de 2009.
Os propósitos da coligação foram traídos. A partir de então, por acordo de poder, os Vereadores do PSD limitam-se a concordar com tudo, mesmo com decisões que comprometem milhões de euros, para as próximas duas décadas. Não se compreende.
Os dois Vereadores Independentes tornaram-se na quase única oposição ao Executivo PS e PSD. Os Vereadores da CDU ‘dão uma no cravo e outra na ferradura’. Sabe bem disporem de algumas mordomias e, também porque é preciso deixar tapadas algumas asneiras do passado recente.
Mais, a terminar o terceiro ano de mandato só os dois Independentes parecem ser o único alvo dos socialistas. Chovem as críticas á sua actuação, às contestações que fazem, ora porque não lhes respondem aos esclarecimentos a que têm direito por Lei, ora porque exigem que as leis se cumpram perante indiscutíveis faltas de rigor.
O poder instituído não gostou da intervenção de Paulo Aido na última reunião do Executivo porque foi pública, a propósito de mais um reforço das despesas de representação em 35.000 euros, o que totaliza cerca de 161.000 euros só para este tipo de gastos em 2012. Curiosamente, os Vereadores sem pelouro não auferem qualquer salário e são os únicos que chegam a horas às reuniões do Executivo, independentemente de terem de sair mais cedo por imperativos profissionais. São também os que demonstram conhecer bem a realidade do concelho e as lacunas da gestão da autarquia.
Até Sempre José Guerreiro!
Embora tivesse estado algumas vezes com José Guerreiro, não tive a possibilidade de o conhecer bem, mas confesso que nutria uma simpatia especial pela forma emotiva como vivia a vida e também pelo um espirito de humor muito próprio e por vezes requintado.
Independentemente de concordar ou não com algumas das suas posições, de entender que podia ter feito mais ou melhor, a grande verdade é que José Guerreiro foi sem dúvida um homem que dedicou grande parte da sua vida à causa pública e era uma das pessoas que melhor conhecia a Pontinha e o Concelho.
Não esqueço a cordialidade e a simpatia como sempre me tratou.
Até Sempre!
29.8.12
Instituto de Odivelas: 3 simples questões.
Como têm conhecimento sou um apaixonado do Mosteiro de Odivelas e por isso mesmo tenho um grande interesse por tudo o que ali se passa.
Este é um Monumento Nacional, mandado construir por D. Dinis, à sua conta, em terras que lhe pertenciam e no qual, por sua vontade, está sepultado.
Para além de uma série de factos históricos ligados a este reinado, este foi um espaço onde se desenrolaram muitos episódios da História de Portugal. Só para dar mais alguns exemplos, foi ali que faleceu D. Filipa de Lencastre, por ali passou o cortejo fúnebre de D. João I, ali esteve vezes sem conta D. João V e ali actou pela primeira vez fora da corte Gil Vicente.
Mas não é só, ali funciona há mais de 100 anos um Estabelecimento de Ensino vocacionado para o sexo feminino, o qual foi fundado pelo Infante D. Afonso, com objectivo de dar uma boa educação às filhas do Militares Portugueses que estiveram na I Guerra Mundial e posteriormente na Guerra de Ultramar.
Com a evolução dos tempos, mantendo a qualidade do ensino, e devido à inexistência de guerras em que Portugal está envolvido, houve a necessidade de abrir este estabelecimento à sociedade civil e hoje e o Instituto de Odivelas funciona como se de uma Escola Privada se tratasse, o que lhe dá receitas próprias. Para que não sabe tem dois regimes: internato e externato.
Conheço bem a forma como funciona. A qualidade do ensino é exemplar e os valores que são transmitidos às alunas são irrepreensíveis, para além disso é dada grande relevância ao desporto e à cultura e incute-se em todas elas um espírito de liderança, de entreajuda, de disciplina e de respeito. Este ano por várias vezes visitei o I.O. e para além de ter tido a oportunidade de testemunhar tudo isto, constatei uma enorme felicidade em cada rapariga com que me cruzei e falei. A titulo ilustrativo posso afirmar que só por questões logísticas não coloquie lá a minha filha.
Pelo que acima expus sou favorável que este espaço seja aberto ao publico aos Sábados, Domingos e Feriados, para que não interfira com o funcionamento do ensino e para que todos o possam conhecer e viver.
Foi por isso que fui o primeiro subscritor e um dos impulsionadores de uma Petição Pública para que o Mosteiro abrisse ao público aos dias de feriado e fins-de-semana, a qual teve cerca de 6.500 subscritores (maior parte presencialmente), e hoje sou um acérrimo defensor que o Instituto de Odivelas continue a funcionar no mesmo edifício.
Com esta vontade de fundir as 3 escolas militares numa só instituição, sem que tivessem sido devidamente explicadas as razões, levantam-se as seguintes questões:
1- Será que há uma vontade secreta de alienar os edifícios do I.O. e dos Pupilos do Exército?
2- Será que há uma vontade secreta de acabar com um ensino que tem bons resultados em termos curriculares e que promove a capacidade de pensar e de liderar?
3- Uma vez que só há 3 estabelecimentos com estas características, será que se pretende limitar a possibilidade escolha, a qual é própria de regimes livres e democráticos?
Outros posts relacionados:
- Instituto deOdivelas: A campanha de intoxicação já começou! - Instituto de Odivelas: Sou contra o encerramento.
Subscreva e divulgue SFF:
- INSTITUTODE ODIVELAS: PETIÇÃO
28.8.12
Pode estar-se bem com P.S.’s.
Este definitivamente, por várias razões, não foi ano para grandes férias, uma semanita e dois fins-de-semana perlongados foi o que se "arranjou".
Se a dita semanita, tal como é tradição, foi em casa de família, o que para além de agradável é económico, os outros dois fins-de-semana, por sinal fantásticos, foram junto, imagine-se, de vários PS’s.
Bem recebidos, bem acolhidos, bons petiscos, muito sol, uns belos copos, umas asneiradas, muitas risadas e até uns pezinhos de dança, fizeram parte do cardápio e por isso aqui fica expresso um agradecimento muito especial à família P.S..
Nota Muito Importante: Esta família, cujas iniciais, por coincidência, são “P.S.”, é o oposto e nada tem em comum com a outra, cujas mesmas letras servem para abreviar o nome de Partido Socialista. Se os primeiros foram determinantes para que eu tenha tido uns belos dias (é bem verdade!), os outros foram determinantes (também é bem verdade) para que a grande maioria dos Portugueses estejam a passar um mau bocado.
Instituto de Odivelas: A campanha de intoxicação já começou!
Já aqui referi e também justifiquei que sou completamente contrário à ideia de se encerrar o Instituto de Odivelas. Fi-lo de forma objectiva e clara, mas vejo que está a começar, à má fila, uma campanha de intoxicação pública com vista a manipular a opinião a favor desta ideia, o que me faz começar questionar sobre a verdadeira razão que estará por detrás desta medida.
Diz a primeira página do Diário de Notícias que as três instituições (Colégio Militar, Pupilos do Exército e Instituto de Odivelas) não estão a cumprir o seu papel primordial, fornecer alunos às Escolas Superiores de Ensino Militar, apontando mesmo alguns números desse alegado objectivo. Das duas uma, ou até aqui andaram a esconder a todos os Portugueses o verdadeiro objectivo destes estabelecimentos de ensino, o que sinceramente não acredito, pois coloca em causa toda a credibilidade militar ao longo de centenas de anos, ou é uma falsidade tremenda.
Vejamos, os Pupilos do Exercito é um estabelecimento essencialmente vocacionado para o ensino técnico (formação profissional), não para fornecer alunos ao ensino superior. Quanto aos outros, Colégio Militar e Instituto de Odivelas, não têm mencionado no seu Projecto de Ensino o alegado objectivo. (poderá ver nas notas que abaixo publico).
Acrescento ainda que embora estes estabelecimentos tivessem tido uma função educativa destinada a filhos e filha de militares, o que não é a mesma coisa que formar futuros militares, estão hoje abertos a toda a sociedade e são há muitos anos uma referência nacional em termos de ensino curricular.
Sendo assim só me resta entender o conteúdo da primeira página do D.N. de hoje como sendo uma manobra de diversão, com vista a manipular a oponião pública a favor da fusão destes 3 estabelecimentos de ensino.
Objectivos dos Projectos Educativos
Colégio Militar e Instituto de Odivelas
Colégio Militar e Instituto de Odivelas
Colégio Militar.
• Facultar orientação moral, defendendo o respeito pela diversidade cultural e religiosa de cada um;
Ai Sporting, Sporting!!!
Que pena tenho que os sócios do Sporting vão há tantos anos em tangas. Este é um problema antigo, qualquer idiota que aparece com um jogador na cartola vai a Presidente, os que dizem a verdade não chegam lá.
Presidente, após Presidente, o Sporting está cada vez mais no fundo.
O problema do Sporting não é de treinadores, nem de jogadores, o problema do Sporting é estrutural e de um ciclo vicioso que está instalado.
Começa com uma diferença injustificada no número de votos por anos de sócios (estou há vontade para falar, tenho quase 40 anos de sócio), passa pelos cinquentenários, C.L., e muitas pessoas que por lá andam há anos sem que os resultados financeiros e desportivos apareçam.
O problema já era grande e grave, mas o projecto (?) Roquete (fui dos poucos que votei contra) foi a gota de água que fez cair sobre o clube todo este caos.
Para dar a volta agora vai ser dificil, mas qualquer troca de treinador neste momento, por muito que se justifique, não passará de mais um número de circo, para ilibar a actual direcção.
27.8.12
P.S. - Muda o disco e toca o mesmo.
Ouvi um líder partidário (AJS) dizer hoje que quando o seu partido for governo voltará tornar a RTP num serviço público administrado pelo Estado. A mim só me surpreendia se tivesse dito o contrário: primeiro, porque a vontade que este partido costuma ter em controlar a comunicação é do conhecimento geral (tanto a nível local, como nacional); segundo, porque o respeito que têm pelo dinheiro dos contribuintes também o conhecemos; terceiro, porque também sabemos que para eles dívidas são brincadeiras de crianças.
Que não voltem a ser governo é o que desejo.
Que não voltem a ser governo é o que desejo.
Serrviço público: debate precisa-se
Efectivamente o Serviço Público de Televisão merece debate sério. Actualmente ultrapassa a mera questão ideológica. Num mundo globalizado, mal ou bem, e onde qualquer acontecimento pode estar à distância de um ‘clique’ na internet, importa transmiti-la com a maior isenção e rigor possível, saber distanciar a notícia do comentário e relatar o que se vê. Devemos, também, permitir a todos os cidadãos o acesso a conteúdos que sejam relevantes do ponto de vista educacional, sejam eles de carácter cultural, cientifico, social, económico ou meramente político e que, em primeiro destaquem o que se relaciona com o nosso País, as nossas comunidades e a própria comunidade internacional que se encontra mais perto dos interesses de Portugal a cada momento. E isto deve suceder com competência e produzido por profissionais capazes de assimilar essas aptidões precisas ao desempenho da actividade quer em meio audiovisual ou simplesmente áudio.
Na missão da RTP publicada na internet sobressaem dois pontos:
Proporcionar uma informação isenta, rigorosa, plural e contextualizada, que garanta a cobertura noticiosa dos principais acontecimentos nacionais e internacionais;
Assegurar uma informação precisa, completa e contextualizada, imparcial e independente perante poderes públicos e interesses privados.
Proporcionar uma informação isenta, rigorosa, plural e contextualizada, que garanta a cobertura noticiosa dos principais acontecimentos nacionais e internacionais;
Assegurar uma informação precisa, completa e contextualizada, imparcial e independente perante poderes públicos e interesses privados.
Ora, todos sabemos quanto isto dificilmente passa do papel à prática: os diversos poderes, em Portugal, antes e depois da revolução de Abril de 1974, sempre se entusiasmaram por controlar o meio audiovisual público, por forma a garantir melhor publicitação dos seus actos e dos conteúdos ideológicos ou políticos que os determinam.
É indiscutível que a televisão, em canal aberto, é o melhor meio de massificar a comunicação e de fazê-la chegar mais depressa aos vários públicos. Só por isso, é tentador controlar o serviço público de televisão, mesmo que isso tenha custos avultados, sobretudo em recursos humanos dos ‘sectores chave’ que mudam ao sabor de cada um dos governos. E os que são substituídos ficam quase sempre emprateleirados.
Claro está que se torna difícil encontrar chefias que não sejam pressionáveis, líderes que promovam a isenção que sejam capazes de não misturar a notícia com opinião, e de passar tudo, mesmo o que não convém à corrente do poder. E é ainda mais difícil encontrar quem seja capaz de denunciar este estado de coisas, este novo formato de ‘riscar com o lápis azul’ sem ter que andar com ele no bolso ou mandar os censores à redacção.
Em Portugal, a democracia ainda não é sinónimo de liberdade, de exigência, de correcção, de clareza, de mentes clarividentes. Se antes do 25 de Abril, meio País se queixava disto, agora assistimos impávidos e serenos à insensatez desses tempos, optando por assobiarmos para o lado, como se estivéssemos no estrangeiro.
Portanto, para já pede-se juízo na avaliação do serviço público de televisão e rádio… E, só depois, poderemos discutir os modelos para estas empresas, partindo da premissa que os cidadãos devem pagar taxas para aquilo que lhes é oferecido pelo Estado, enquanto benefício, e não a uma qualquer entidade privada que venha arrogar-se ao dever em substituir o Estado, nos serviços que só este deve prestar. Não é expectável ter um serviço público de televisão e rádio proporcionado por um privado, particularmente se este pertencer a um universo multinacional com origens e interesses distantes das nossas comunidades.
É claro que não podemos defender intransigentemente empresas públicas deficitárias que registam, ao longo dos tempos, gastos inexplicáveis, mas também não será menos importante diagnosticar, em rigor, as razões desses prejuízos e os seus verdadeiros responsáveis. Porventura, chegamos à trágica conclusão que são os diversos poderes políticos que tem comandado os destinos do País.
José Maria Pignatelli
4 questões.
Alguém me sabe explicar:
1) o que é um serviço público de televisão;
2) porque é que precisamos de ter um serviço público de televisão;
3) porque é que podendo visionar a SIC e/ou TVI sem pagar taxa, tenho que pagar para ver um canal em tudo idêntico a estes?
4) Porque é que não querendo visionar um determinado canal, o tenho que pagar na mesma?
24.8.12
Hernâni Carvalho impedido de ler processo de alvará
O Vereador Independente Hernâni Carvalho recusou participar na última reunião de Câmara como forma de protesto, por lhe ter sido vedado o acesso a um processo incluído na Ordem de Trabalhos. A informação patrimonial que Hernâni Carvalho solicitou para avaliar a Proposta 3.01, inscrita na Ordem de Trabalhos da dita reunião, não chegou em tempo útil para poder ser estudada, avaliada e votada.
"Como começa a ser repetitiva a chegada de pontos para aprovar sem tempo útil para os estudar, recuso participar e votar aquilo que desconheço!", afirma o Vereador Independente.
"Não tem, nem eleito, nem funcionário algum, o direito de me inibir o acesso à documentação!", escreveu o Vereador em carta enviada à Presidente da Câmara.
Concessão da RTP começa mal
António Borges, conselheiro do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho revelou a intenção do Governo relativamente ao futuro da RTP: encerrar o canal 2 e dar a concessão da RTP 1, RTP África, RTP Internacional e RTP Informação a um grupo privado.
Ou seja, concessionar o serviço público: ao que se revela, o Estado vai entregar a contribuição audiovisual que todos pagamos e atribuir um apoio económico (não elucidado) ao grupo que ganhar o concurso.
Decididamente, os 'conselheiros' dos sucessivos governos não têm subtileza política, denotam uma enorme falta de visão, perspectivando o futuro, e de preocupação com a coisa pública. Tratam os dinheiros dos contribuintes como se fossem receitas quaisquer e assumem a legitimidade de as utilizarem sem critérios que salvaguardem o interesse nacional.
E se o futuro projectar isso mesmo, pagar a taxa para o concessionário privado só teremos 2 alternativas: Apelar à constitucionalidade do acto e pressionar os outros dois canais privados em regime aberto, SIC e TVI, a exigirem que as verbas arrecadadas oriundas da taxa audiovisual sejam divididas em 3 partes iguais. É claro que os dois canais privados poderão abstrair-se deste critério da justiça, por poderem obter como contrapartida a legalização de maior tempo de antena contínuo e por hora destinado à publicidade.
De qualquer modo, ainda não ouvimos a opinião oficial dos dois partidos que compõe o governo e fica-se na expectativa de haja gente de bom senso que entenda que as receitas por via de impostos ao Estado pertencem e devem servir a investimentos de caracter público ou quanto mais não seja ajudar a pagar as dívidas da Nação a terceiros. Segundo as notícias mais recentes, os únicos interessados nesta concessão são apenas angolanos.
João Almeida do CDS critica
intervenção de António Borges
Entretanto, o deputado do CDS-PP João Almeida defendeu que o processo de privatização da RTP não começou da melhor maneira e criticou que tenha sido o economista e consultor do governo para as privatizações, António Borges, a admitir publicamente que a RTP1 possa ser concessionada a investidores privados e que a RTP2 possa ser encerrada.
Na noite passada, em entrevista à SIC Notícias, João Almeida afirmou que “qualquer solução para a RTP deve ser discutida de uma forma serena e deve ser apresentada por quem tem responsabilidade para apresentar essa solução”.
Ver entrevista com o deputado do CDS, no link em baixo
23.8.12
Contra subida das despesas de representação em 35 mil euros
• Câmara de Odivelas não cumpre a Lei do Orçamento de Estado
“Não posso votar favoravelmente um acréscimo de 35.000 euros em despesas de representação, neste particular momento de crise que o País atravessa e onde se pede contenção na despesa pública”, afirmou Paulo Aido a propósito da proposta da 13ª modificação orçamental.
O Vereador Independente na Câmara de Odivelas levantou esta questão por o documento apontar nesse sentido. Apesar da Presidente da autarquia ter contestado esta posição não apresentou provas em contrário, ficando de o fazer por escrito posteriormente. Ainda assim o documento foi aprovado, sendo que o único voto contra foi do Vereador Paulo Aido.
O autarca adiantou: ”O orçamento municipal na sua versão inicial previa uma redução deste tipo de gastos em 24,3% e, agora, esta alteração pretende que a dotação total destas despesas suba para 161.000 euros, mais 27% de uma só vez. Isto significa uma redução de 3,3% relativamente ao ano anterior, o que viola claramente a Lei do Orçamento de Estado que impõe uma redução de 6% nas despesas de representação”.
Para o autarca esta verba “é como que um verdadeiro subsídio de Natal se dividida pelos eleitos com pelouro”.
Afinal, cumprem-se os objectivos
em reduzir a divida a fornecedores e à banca?
Paulo Aido aproveitou para questionar o Executivo camarário sobre os montantes globais da dívida da Câmara Municipal a fornecedores e à banca, pedindo mesmo o detalhe das dívidas a curto e médio prazo, sublinhando que “é preciso conhecer a Importância da divida paga a fornecedores e à banca no 2º trimestre do corrente ano e a demonstração comparativa em período homólogo do ano de 2011, bem como as Importâncias previstas liquidar até ao final do ano referentes à dívida mencionada, tanto mais que uma das principais prioridades dos Objectivos Estratégicos do Município de Odivelas para 2012, no capítulo ‘Equilíbrio Económico-Financeiro’, é precisamente o compromisso em reduzir a dívida global e o rigor orçamental de modo a garantir a sustentabilidade do município”.
Ordem de demolição provoca perguntas sobre tratamento de casos iguais
O autarca referiu que “é essencial fazer cumprir a legislação, mas se utilizem os mesmos critérios para acontecimentos idênticos, a bem do princípio da igualdade entre os cidadãos e, por isso, pretendo conhecer o alvará de loteamento respectivo, o seu conteúdo e eventuais aditamentos onde se inscrevam o número de pisos previstos”.
“De igual modo – prosseguiu – quais foram ou são os procedimentos que os serviços da Câmara vão adoptar, por exemplo para a construção de um verdadeiro piso acima do telhado no edifício nº 4 da praceta da Rua Júlio Dinis, ou que critério presidiu à aprovação da construção de um piso duplo no imóvel, nº 27 da Avenida D. Dinis, ambos na cidade de Odivelas e em total desarmonia com a arquitectura do restante edificado”.
Paulo Aido perguntou ainda pelos procedimentos relativos à colocação de contentores das empresas de telecomunicações sobre as coberturas dos edifícios ao fecho de varandas com estruturas fixas do ‘tipo marquises’, raramente harmonizadas nas urbanizações novas, caso das Colinas do Cruzeiro que desvirtuam claramente a arquitectura dos edifícios.
Para o Vereador Independente, “é fundamental que a Câmara Municipal de Odivelas tenha atenção às questões arquitectónicas, sobretudo nas novas urbanizações e imóveis mais recentes que evitem alterações que depreciam os projectos e motivam iniquidades em alguns dos casos, pelo claro aumento das áreas cobertas e fechadas de determinados condomínios não contempladas para efeitos de valorização das respectivas fracções em sede de IMI”.
INSTITUTO DE ODIVELAS: PETIÇÃO
Já assinei, convido todos a assinarem e a divulgarem esta petição: Petição Petição em Defesa da Continuidade do Instituto de Odivelas como uma Escola de Excelência.
Instituto de Odivelas: Sou contra o encerramento.
Como muitos de vós têm conhecimento sou apologista que o Mosteiro de Odivelas (Património Nacional) tenha uma relação de maior proximidade com o Concelho, que abra as suas portas ao público aos Sábados, Domingos e Feriados e que dê um muito maior contributo para a vida cultural de Odivelas, o que aos poucos, depois da petição promovida pelo Pensar Odivelas, se tem vindo a verificar, mas sou completamente contrário à ideia que o Instituto de Odivelas, como estabelecimento de ensino, deixe de funcionar.
Sou contrário a essa ideia por várias razões:
1º) Promove um ensino de excelência (não é exclusivo para filhas de militares);
2º) A excelência do ensino é reconhecida a nível nacional;
3º) O edifício tem condições óptimas para o ensino;
4º) Contribui para a preservação daquele Monumento;
5º) É uma referência local e já faz parte da identidade da Cidade e do Concelho;
6º) Divulga o nome de Odivelas a nível nacional e internacional.
Acrescento que tudo farei para que esta ideia não se venha a concretizar.
17.8.12
Leonor Martins de Carvalho
Coloco aqui um link para o post que Leonor Martins de Carvalho publicou no Eternas Saudades do Futuro, muito bom.
16.8.12
Ar condicionado – uma história antiga.
Um dos três. |
Há uns anos, cerca de 7, quando a empresa onde trabalho se transferiu para as actuais instalações, veio à conversa a história do ar-condicionado e a necessidade de os colocar.
Farto de ter assistido a discussões por causa dos ditos (ora por que fazia calor de mais, ora porque fazia muito frio) e por questões de custos, não permiti a sua compra. Porém chegou o Verão, por sinal bem quente nesse ano e rendi-me. Comprámos não um, mas três fantásticos e ultramodernos aparelhos de ar-condicionado, cada um por 10,00 Euros e surpresa das surpresas, todos continuam a dar conta do serviço.
14.8.12
Açores: Prescrevo o Rodrigo.
Embora não tenha estado na página do candidato do PS à Presidência dos Açores, mas uma vez que estão lá os apoios de Maria de Belém e de António Costa, tal como o Rodrigo Moita de Deus, também fico a aguardar que apareça o de José Sócrates e já agora o de ... Armado Vara.
A propósito de Castelo Melhor.
Gastaram-se tantos milhões em M _ _ _ _ S (desculpem o termo) que hoje só dão prejuízo e deixámos deteriorar grande parte do nosso património histórico e cultural, o qual, se tivesse sido preservado e se paralelamente tivesse sido divulgado, seria hoje, por via do turismo, uma enorme fonte de riqueza e teríamos também, a vários níveis, um país muito mais homogéneo.
Relacionado com este post.
13.8.12
Castelo Melhor: Mais uma vez D.Dinis.
Castelo Melhor |
Por um daqueles acasos, no meio de vales e montanhas, na zona onde o Douro se cruza com o Côa, encontrei uma sinalética que dizia: "Castelo Melhor". Pela curiosidade que me despertou o nome e porque o nome me "dizia algo", resolvi ir visitar.
Entrei numa pequena povoação que parecia abandonada, na qual, casas de diferentes épocas e em diferentes estados de conservação se cruzam com ruas, quelhas e becos quase desertos, numa infeliz realidade que caracteriza várias regiões do interior do País.
Em 2 ou 3 minutos, o tempo que em marcha muito lenta chegou para atravessar toda a aldeia, cheguei à base de um monte, da qual se podia avistar a muralha de um castelo. Não era uma daquelas muralhas que normalmente caracterizam os castelos portugueses, pelo contrário era bem diferente, não só pela pedra utilizada, como também pela arquitectura.
Subi na direcção do Castelo, até que sem qualquer sinalização, já junto à muralha, o acesso acabou. Saí do carro, olhei em todas as direcções, não havia ninguém, nem tão pouco qualquer informação. Junto à fortaleza, a qual servia para segurar uma vedação, apenas havia meia dúzia de cabritos e algumas galinhas que pareciam olhar com ar desconfiado. Continuei a subir e cada vez mais surpreendido com a tipologia da construção procurava alguma informação, a qual infelizmente teimava e não aparecer. Os sinais de degradação e de abandono, a cada metro que passava era cada vez mais evidente, até que cheguei ao topo, o qual tinha uma vista fantástica, mas tudo (degradação, abandono e informação) continuava na mesma.
Depois de contemplar o que me rodeava iniciei o percurso em sentido contrário. Com enorme dificuldade consegui tirar o carro, dei mais duas voltas à aldeia na tentativa de encontrar alguma informação, até que encontrei uma placa que dizia: "Cento de Informação", ao qual me dirigi de imediato.
Era uma casa feita em pedra, bonita e exteriormente muito bem conservada. Parei o carro, saí e aí apareceu um homem que me disse: ò amigo, aí está tudo fechado, isso é uma mais uma vergonha nacional! Se quiser venha aqui tomar um café, eu conto-lhe tudo.
Fiquei renitente, mas perante a insistência, em boa hora lá entrei. Falou-me da economia da região, deu-me a provar vários produtos da zona (acabei por comprar alguns) e contou-me parte da História do Castelo Melhor e daquela zona.
Para além de Castelo Melhor (Freguesia) ser a acessibilidade ao maior núcleo de arte rupestre de Vale do Côa e aquele centro de informação, que está quase sempre encerrado, ter supostamente a função de prestar informações sobre a zona, este monumento, segundo o interlocutor, foi erguido pelo Reino Aragão, no SEC. VIII, após os árabes terem sido expulsos daquela região e tinha como função substituir um que tinha existido um pouco mais à frente, que os mesmos árabes haviam destruído e que fazia parte da Cantábria.
Depois de me falar sobre a origem do Castelo Melhor e deste nome derivar do facto deste castelo ser melhor que o anterior, o meu interlocutor conclui dizendo "e após várias lutas, porque estava na linha fronteiriça, Castelo Melhor só ficou definitivamente português porque, D. Dinis, na altura da negociação do Tratado de Alacanizes, assim o quis".
Nota: Aqui pode ver um filme sobre Castelo Melhor.
Depois de me falar sobre a origem do Castelo Melhor e deste nome derivar do facto deste castelo ser melhor que o anterior, o meu interlocutor conclui dizendo "e após várias lutas, porque estava na linha fronteiriça, Castelo Melhor só ficou definitivamente português porque, D. Dinis, na altura da negociação do Tratado de Alacanizes, assim o quis".
Nota: Aqui pode ver um filme sobre Castelo Melhor.
Nave da Mestra: Uma construção enigmática.
A Nave da Mestra fica situada bem no interior da Serra da Estrela, entre a Barragem do Rossim /Penhas Douradas e o Vale do Zêzere. É um covão glaciar onde se encontra um imponente rochedo de granito, no sopé do qual podemos ver uma enigmática construção. Enigmática pelo local isolado onde se encontra e pela forma como se desenvolve toda a construção, na qual para além dos túneis e do enorme muro de pedra em volta do terreno, destaco a pedra (uma única) que serve de tecto à casa.
Por diversas vezes e de várias formas tentei descobrir a origem e as razões desta construção, várias são as versões, a que me parece mais credivel, porque o nome do Juiz Matos, segundo consta quem a mandou edificar, é sempre referido, é esta: "Casa da Família de Matos Cunha. Segundo Vieira J.M. (1997) em “Caminhos da Serra”, “o Dr. José Pereira de Matos, Juiz de Direito, natural de Manteigas, parece ter sofrido de tuberculose e nesse local da Serra encontrou a cura para o seu sofrimento. Daí a razão que o levou a construir a casa pastoril, onde passava regularmente as suas férias de Verão.”
Nota: Embora se possa lá chegar através de vários percursos pedestres (única forma), o mais próximo, cerca de 2 horas a pé e mais fisicamente mais suave é partindo das Penhas Douradas
Nave da Mestra - Serra da Estrela |
Bloco de Pedra a cobrir toda a extensão da casa. |
10.8.12
Mini ‘Mini’ é estrela no Estádio Olímpico
Engenho da BMW para contornar a proibição de publicidade
O marketing da BMW está de parabéns: com uma ideia simples e engenhosa encontrou a forma de contornar a proibição da publicidade dos produtos dos patrocinadores, nos Jogos Olímpicos.Um modelo do Mini em miniatura, comandado remotamente, serve de transporte dos pesos, discos e martelos dos lançadores nas Olimpíadas de Londres.
Esta foi a forma da BMW, detentora da marca Mini e patrocinadora do evento, contornar a proibição da publicidade nos Jogos. Se de facto o veículo não tem qualquer distintivo, não deixa de se deduzir o modelo em causa.
Este é mais um caso a levantar polémica nas Olimpíadas, tanto mais que a realização das transmissões televisivas têm dado grande visibilidade àquela miniatura e ao seu desempenho. De salientar que a BMW investiu 50 milhões de euros na competição e fornece os veículos oficiais.
9.8.12
Reflexão olímpica.
Não obstante o esforço heroico que os atletas, técnicos e outros agentes desportivos fazem ao longo de vários anos para conseguirem uma participação nos Jogos Olímpicos, o que é de louvar e não é isso que está em causa, penso que devemos questionar a política desportiva que tem sido seguida ao longo dos últimos anos em Portugal e quem é que ela realmente serve.
Renegociação com duas PPP rodoviárias fazem poupar 566 milhões
Duas renegociações dos acordos com Parcerias Público Privadas rodoviárias já permitiram uma poupança de 566 milhões nos próximos 30 anos. Tratam-se das concessões das autoestradas, a Transmontana (parte pós-túnel do Marão até Bragança) com uma redução em 81 milhões de euros, e do Pinhal Interior onde se irá poupar 485 milhões de euros.
As Estradas de Portugal ainda vão renegociar com mais cinco destas concessões, com vista a economizar um total de dois mil milhões de euros.
8.8.12
Telmo Correia contra fusão das polícias
“No CDS continuamos a ser contra a fusão das polícias e não teremos dúvidas em utilizar o nosso direito de veto, neste governo, numa matéria tão sensível como esta, a qualquer intenção apresentada pelo PSD, nesse sentido”, afirmou Telmo Correia na reunião com os representantes da Associação sindical dos funcionários de investigação criminal da Polícia Judiciária, no passado dia 25 de Julho. A declaração de Telmo Correia foi reiterada pelo presidente do grupo parlamentar, Nuno Magalhães.
É um bom sinal manter uma polícia de investigação criminal especializada, independente e credível no plano internacional.
Medalha de prata para a canoagem portuguesa
Os canoístas Emanuel Silva e Fernando Pimenta conquistaram a medalha de prata na prova de K2, mil metros. É o primeiro título olímpico para a canoagem portuguesa. Os dois atletas, que remaram no lago de Eton, concluíram a prova com o tempo de 3 m, 09s, 699.
Emanuel Silva e Fernando Pimenta já tinham conquistado a medalha de bronze no Campeonato do Mundo que se disputou em Poznan.
Há uns anos.
Imagem 1 Glaciar Serrano - Chile |
C.M. Mealhada - Um bom exemplo.
Por vezes acusam-me de só referir o bom exemplo de gestão do município de ponte de Lima, ora aqui fica um outro exemplo, desta feita da Mealhada.
Contas em dia, impostos a baixar!
7.8.12
Pode Haver Luz (21) - Um ano de caminhada.
Que estamos em crise há muitos e muitos anos, já todos sabemos. Que o País os Portugueses estão a atravessar inúmeras dificuldades e que elas se têm acentuado nos últimos tempos, para além de também o sabermos, sentimos. Que não há meio de vermos o fim a este cenário, essa é outra realidade.
Por vezes, o sofrimento e ansia quebram-nos o discernimento e o tempo, essa coisa tão abstrata, torna-se um inimigo, ora corre mais depressa, ora corre mais devagar, quase sempre em sentido contrário ao que desejamos.
Vem isto a propósito do primeiro ano da actual governação. Independentemente de haver aspectos, sobre os quais todos podemos pensar que se podia ter feito mais, outros que podemos ser levados a pensar que foram medidas erradas e até alguns casos que poderemos pensar serem inadmissíveis, a grande verdade é que neste período algo evoluiu.
Em primeiro lugar, destaco que há um ano, devido ao facto do País ter estado à beira da Bancarrota, esteve instalado o pânico. Hoje, passado um ano, é certo que com enormes sacrifícios dos portugueses e embora o cenário não esteja totalmente afastado, essa hipótese parece bem mais longe.
Em segundo lugar, Portugal parece ter recuperado parte da sua credibilidade, já não é notícia permanente por maus motivos na imprensa internacional e inclusivamente os juros da divida baixaram e os juros de quem tinha empréstimos à habitação também.
Em terceiro lugar, as exportações portuguesas têm vindo a aumentar a níveis nunca antes verificados e pela primeira vez, desde o longínquo ano de 1943 (ano da Segunda Guerra Mundial), o volume das exportações é superior ao das importações.
Não quero com isto dizer que a nossa situação está resolvida, nem tão pouco que está à beira da solução, nem que não há ou que ignoro os problemas gravíssimos com que nos confrontamos diariamente, nomeadamente ao nível do desemprego, com as enormes consequências sociais que isso representa. O que quero dizer, é que ao final de um ano, houve, ao contrário do que muitos pretendem fazer passar, uma evolução que no meu entender é positiva.
Acrescento, que embora possa haver mais ou menos talento do governo, o grande mérito tem sido dos Portugueses, perceberam a situação que o País atravessa, não quiseram ser uma nova Grécia e têm, com enormes sacrifícios e em muitos casos com elevado grau de sofrimento, dado o seu melhor.
Este é sem dúvida um caminho logo, difícil e doloroso, mas é o único que poderá fazer com que recuperemos.
Cântaro Magro - 18 ou 19 anos depois.
É certo que foi a pedido e que costou mais, mas este ano voltei lá acima.
Serra da Estrela Cântaro Magro |
A camisola foi merecida. |
6.8.12
Atletas dourados
As Olimpíadas são fascinantes por revelarem personalidades verdadeiramente extraordinárias, cheias de talento, empenho, sentido de conquista e, em alguns casos um patriotismo exclusivo. Nas Olimpíadas de Londres já houve quem se notabilizasse por isso mesmo, ainda mais quando subsistiram algumas dúvidas sobre o desempenho destes atletas meses antes.
Para já, o mundo do desporto deverá eleger três atletas que competem em modalidades individuais e conseguiram desempenhos ímpares: os norte-americanos Michael Phelps e Serena Williams e o jamaicano Usain Bolt.
Phelps, 22 medalhas e 32 recordes do mundo
O nadador Michael Phelps tornou-se o supercampeão dos Jogos de Londres: juntou quatro medalhas de ouro a duas de prata. Com esta proeza, Phelps - já com 27 anos e cuja participação chegou a estar em dúvida – tornou-se no atleta mais medalhado (22 galardões) na história das Olimpíadas, ultrapassando a ginasta russa Larisa Latynina que detinha o recorde com 18 medalhas.
A recordar ainda que o nadador já tinha conquistado oito medalhas de ouro nos Jogos de Pequim em 2008, tende então superado as 7 medalhas de ouro conseguidas pelo também norte-americano Mark Sptiz, em Munique 72’ e outros tantos recordes mundiais. Phelps revelou-se sempre um quebra-cabeças para os seus adversários: bastava atirar-se para a água que levava longo avanço de meio corpo. As suas características invulgares permitiram-lhe bater 32 recordes mundias na sua carreira.
Serena Williams, um ‘Ás’ vertiginoso, a 200 km/h
Serena Williams foi a Londres passear talento e uma capacidade física inigualável. Arrasou todas as adversárias e, na final individual, ‘esmagou’ a russa Maria Sharapova, por 2-0, numa partida que durou apenas uma hora, com os estrondosos parciais 6-0 e 6-1. A tenista russa, que perdeu a possibilidade de subir à liderança do ranking mundial, foi humilhada: sofreu 10 ases, ou seja não conseguiu parar 10 serviços da norte-americana que lhes imprime uma velocidade entre os 180 e os 200 quilómetros por hora.
Nestas Olimpíadas Serena Williams foi demasiado forte: tornou-se a primeira tenista, entre as mulheres, a alcançar o Golden Slam individual e em duplas. Poucas horas depois do triunfo sobre Sharapova, a americana voltou a conquistar o ouro em pares, ao lado da sua irmã Venus Williams. Aliás, é a terceira vez que acontece: primeiro, em Sidney 2000 (precisamente nos Jogos onde Venus Williams triunfou em singulares) e depois nos Jogos de Pequim, em 2008.
Assim, as duas irmãs tornaram-se as primeiras tenistas na história, entre homens e mulheres, a ganhar quatro medalhas de ouro em quatro Jogos Olímpicos.
Estas vitórias de Serena Williams - que assim triunfa em todas as competições do Grand Slam – sucedem depois de uma lesão no ombro que obrigou a uma cirurgia e a quase dois anos de recuperação: a norte-americana esteve parada um ano, caiu para baixo do centésimo lugar no ranking e já recuperou até à 4ª posição.
Jamaicano Bolt já tem 4 medalhas de ouro
Usain Bolt voltou a calar uma multidão dentro de um estádio Olímpico. Repetiu a proeza de Pequim: 100 metros em 9,63 segundos, e mais uma medalha de ouro.
O jamaicano tornou-se bicampeão olímpico dos 100 metros e junta já 4 medalhas de ouro em Olimpíadas: em Pequim, acrescentou a medalha nos 200 metros e na estafeta de 4x100. Bolt também já foi campeão mundial nas 3 provas, em 2009, e repetiu o feito nos 100 e 200 metros no Mundial do ano passado.
O velocista tornou-se conhecido em 2007 quando conquistou as medalhas de prata no ‘Mundial’ de Osaka e também por uma forma peculiar de correr os 100 metros que ainda hoje mantém: cumprir o percurso numa espécie de 2 tempos, sendo que os derradeiros 50 metros são avassaladores, deixando a concorrência para trás sem qualquer possibilidade de recuperação.
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