A propósito do descarregamento de toneladas de terra que se realizam há mais de
duas semanas na urbanização da Ribeirada e na rotunda Arnaldo Dias, Paulo Aido
recordou que “na última reunião deste
Executivo, há quinze dias, o Sr. Vereador Carlos Bodião, que tem o pelouro do
ambiente, entre outras afirmações, disse tratar-se de aterros que permitem o
acerto do nível dos solos com o do Jardim da Ribeirada e respectiva compactação.
E mais disse – esclareceu – que
também se tratava de um trabalho de limpeza do espaço que tinha, por exemplo,
demasiados caniços e outra vegetação alta, bem como se tratava de um trabalho
sem custos para a Câmara Municipal, porque tinha havido uma empresa privada que
se mostrou disponível em ajudar o município”.
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O autarca independente esclareceu: “Ora muito bem, em primeiro lugar, registo
que os trabalhos de limpeza não devem estar totalmente concluídos ou então
encontram-se mal executados, como a imagem anexa demonstra, junto a uma das
vias rodoviárias, os responsáveis pelo trabalho de limpeza deixaram ficar varas
de ferro cravadas no pavimento, o que constitui inequivocamente um perigo para
quem ali passa, ou mesmo para as crianças que ali jogam à bola, tanto mais que
naquela artéria não existem passeios, por inacreditável que pareça. Em segundo
lugar, devo referir que o responsável por estes trabalhos está a ajudar-se a si próprio, antes de colaborar
com o Município, porque evita assim pagar pelo vazamento da terra, em local
apropriado o que tem custos elevados”.
Paulo Aido precisou: “Vejamos os valores inscritos em tabelas de
preços que se praticam. Os vazadouros cobram €5 acrescido de IVA por tonelada,
e por cada “banheira” (nome habitualmente utilizado para a caixa de carga em
aço dos veículos pesados utilizados neste transporte) facturam €148 por cada
unidade. Imagine-se os milhares de euros que o promotor poupou!”
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