
Num dos posts anteriores já abordei esse aspecto. É verdade que isso ajudou, é verdade que as quebras de protocolo para isso muito contribuíram (pela primeira vez um Papa abandonou a cátedra para cumprimentar alguém, Bento XVI fê-lo para saudar Manuel Oliveira), também é certo que se criou uma grande empatia entre o Papa e os portugueses e/ou entre estes e o Papa. Mas, para além de tudo, houve uma viagem muito bem preparada, onde cada mensagem foi transmitida no momento certo, sempre pela positiva e de forma clara, não se escusando em apontar o dedo para o interior da própria Igreja.
O Papa que inicou esta visita a Portugal com a história dos abusos sexuais a pairar sobre a Igreja e ainda no avião que o trouxe a Portugal, para além de um elogio nação portuguesa, “arrumou” logo essa questão e fez com que durante toda a sua estada esse assunto não voltasse a ser mencionado.
Como puderam e poderão constatar caso pretendam ler na íntegra os discurso de Bento XVI, todos eles são claros e feitos pela positiva, em lado algum é feito qualquer ataque a quem quer que seja.
Primeiro, assume com frontalidade os pecados da Igreja e diz que os mesmos poderão merecer o perdão, mas isso não impede que a justiça seja feita. Afirma mesmo, "os grandes ataques à Igreja não vêm do exterior, mas sim, do seu interior."
Não teve qualquer dúvida, na sua primeira intervenção, logo à chegada e ainda no Aeroporto, em mencionar o 100º aniversário da República e afirmar que esse facto, o qual separou a Igreja do Estado, deu à Igreja uma maior liberdade de acção e de pensamento. Com este ponto afastou alguns pseudo-intelectuais republicanos de saírem a terreiro para o atacarem.
Bento XVI teve sempre presente o lado humanitário da Igreja e teve uma grande intervenção aquando da audiência com a Pastoral Social e da Saúde.
Aí alertou para a necessidade de haver uma responsabilidade social, uma noção de justiça social e grande sensibilidade humanista por parte de que tem a responsabilidade de liderar equipas e de lidar com problemas sociaias. Também alertou os religiosos portugueses para a necessidade de formarem consciências, com o intuito de no futuro termos lideres com estas preocupações.
Defendeu a família, o casamento entre homens e mulheres, e o valor da vida, solidarizando-se com todos os que lutam por estas causas.
Humildemente, com personagens ligadas à cultura disse: “há toda uma aprendizagem a fazer quanto à forma de a Igreja estar no mundo actual”
Assumiu que visitou Portugal como peregrino de Fátima e no Santuário afirmou que a mensagem de Fátima não está ultrapassada, pelo contrário, está viva e é actual.
Deixou uma mensagem de esperança:
- “A Igreja tem filhos insubmissos e até rebeldes, mas nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja.”
- “A nossa Fé tem fundamento, mas é preciso que ela se torne vida em cada um de nós”.
Aos jovens, que tanto o sensibilizou, não só pelo elevado número, mas pela alegria que manifestaram ao longo de toda a sua estadia, disse-lhes:
“É belo ser amigo de Jesus, vale sempre a vida segui-lo. Com o vosso entusiasmo, mostrai que entre tantos modos de viver que hoje o mundo parece oferecer-nos, todos aparentemente do mesmo nível, só seguindo Jesus é que se encontra o verdadeiro sentido da vida.”
No final (Porto), em jeito de conclusão diz: “A Igreja não impõe, propõe, tal como nos recomendou Pedro numa das suas cartas.”
Defendeu a família, o casamento entre homens e mulheres, e o valor da vida, solidarizando-se com todos os que lutam por estas causas.
Humildemente, com personagens ligadas à cultura disse: “há toda uma aprendizagem a fazer quanto à forma de a Igreja estar no mundo actual”
Assumiu que visitou Portugal como peregrino de Fátima e no Santuário afirmou que a mensagem de Fátima não está ultrapassada, pelo contrário, está viva e é actual.
Deixou uma mensagem de esperança:
- “A Igreja tem filhos insubmissos e até rebeldes, mas nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja.”
- “A nossa Fé tem fundamento, mas é preciso que ela se torne vida em cada um de nós”.
Aos jovens, que tanto o sensibilizou, não só pelo elevado número, mas pela alegria que manifestaram ao longo de toda a sua estadia, disse-lhes:
“É belo ser amigo de Jesus, vale sempre a vida segui-lo. Com o vosso entusiasmo, mostrai que entre tantos modos de viver que hoje o mundo parece oferecer-nos, todos aparentemente do mesmo nível, só seguindo Jesus é que se encontra o verdadeiro sentido da vida.”
No final (Porto), em jeito de conclusão diz: “A Igreja não impõe, propõe, tal como nos recomendou Pedro numa das suas cartas.”
Sem comentários:
Enviar um comentário