Terminou há dois dias a viagem de Sua Santidade, Papa Bento XVI, a Portugal.Como tive oportunidade de escrever, por razões profissionais, tive que acompanhar a toda a sua estadia em Portugal. Acompanhei-o desde que chegou ao Aeroporto do Figo Maduro em Lisboa, até que saiu da Av. dos Aliados.
Pelo motivo a que se deveu a minha presença, infelizmente não pude acompanhar esta visita com a atenção e com a espiritualidade que desejava, mas também por força da missão que me estava incutida, tive a oportunidade e o privilégio de estar em contacto directo com as multidões que o receberam e aclamaram em Lisboa, Fátima e Porto. E também tive o privilégio de me cruzar com Bento XVI várias vezes ao longo destes dias e em locais distintos.
Sou por isso testemunha muito privilegiada do entusiasmo crescente que se gerou à volta da imagem de Bento XVI e à forma como muitas centenas de milhares, para não dizeres milhões de portugueses o passaram a admirar, a amar e a inclui-lo nas suas orações.
Os gestos de agradecimento, acenos, saudações e bênçãos, os sorrisos e o olhar cativante foram uma constante e criaram um elo de ligação com as pessoas, as quais, ficaram surpreendidas, pois na sua esmagadora maioria, tinham deste Papa uma imagem bem diferente.
Contudo, o brilho nos olhos de Bento XVI foi aumentando de hora para hora e de dia para dia. À medida que a sua estadia em Portugal ia avançando, o brilho nos seus olhos ia aumentado, reflectia em forma crescente, sinais de felicidade, de esperança e de amor.
Os portugueses perceberam isso e entregaram-se a Bento XVI.
O inverso também é verdade, Bento XVI partiu para esta viagem envolto em problemas e sob fogo cruzado. Ainda no avião que o trouxe a Portugal teve afirmações arrojadas e corajosas, “os piores ataques à Igreja vinham do seu seio” e “a Igreja tinha ervas daninhas”. Por tudo isso, talvez tenha chegado a Lisboa tenso e expectante.
Contudo, à medida que se foi apercebendo do bom ambiente que o esperava e da multidão que em todos os locais o aguardava, foi-se descontraindo, começou a sorrir e a libertar-se da tensão em que estava, ao ponto de começar a quebrar as mais variadas regras de segurança e de protocolo. A hospitalidade portuguesa a isso o obrigou.
Em Fátima atingiu-se talvez o ponto mais alto desta visita, a Fé dos portugueses, sempre presente neste Santuário Mariano, reflectiu-se e contagiou Bento XVI, havendo mesmo um jornalista da BBC que afirmou, “ Bento XVI floresceu em Fátima”.
Para mim é evidente, os portugueses entregaram-se a Bento XVI, mas também é claro que o Papa alemão, frio e sisudo que aqui chegou transformou-se. Saiu de Portugal um Papa com alma lusa, com um sorriso quente, amistoso, meigo, a reflectir ternura e compaixão e revitalizado por ter testemunhado um “banho” de Fé.
O pontificado de Bento XVI ficará profundamente marcado por esta visita e mais tarde, esta viagem será considerada um dos pontos mais importantes da história deste papado.
Pelo motivo a que se deveu a minha presença, infelizmente não pude acompanhar esta visita com a atenção e com a espiritualidade que desejava, mas também por força da missão que me estava incutida, tive a oportunidade e o privilégio de estar em contacto directo com as multidões que o receberam e aclamaram em Lisboa, Fátima e Porto. E também tive o privilégio de me cruzar com Bento XVI várias vezes ao longo destes dias e em locais distintos.
Sou por isso testemunha muito privilegiada do entusiasmo crescente que se gerou à volta da imagem de Bento XVI e à forma como muitas centenas de milhares, para não dizeres milhões de portugueses o passaram a admirar, a amar e a inclui-lo nas suas orações.
Os gestos de agradecimento, acenos, saudações e bênçãos, os sorrisos e o olhar cativante foram uma constante e criaram um elo de ligação com as pessoas, as quais, ficaram surpreendidas, pois na sua esmagadora maioria, tinham deste Papa uma imagem bem diferente.
Contudo, o brilho nos olhos de Bento XVI foi aumentando de hora para hora e de dia para dia. À medida que a sua estadia em Portugal ia avançando, o brilho nos seus olhos ia aumentado, reflectia em forma crescente, sinais de felicidade, de esperança e de amor.
Os portugueses perceberam isso e entregaram-se a Bento XVI.
O inverso também é verdade, Bento XVI partiu para esta viagem envolto em problemas e sob fogo cruzado. Ainda no avião que o trouxe a Portugal teve afirmações arrojadas e corajosas, “os piores ataques à Igreja vinham do seu seio” e “a Igreja tinha ervas daninhas”. Por tudo isso, talvez tenha chegado a Lisboa tenso e expectante.
Contudo, à medida que se foi apercebendo do bom ambiente que o esperava e da multidão que em todos os locais o aguardava, foi-se descontraindo, começou a sorrir e a libertar-se da tensão em que estava, ao ponto de começar a quebrar as mais variadas regras de segurança e de protocolo. A hospitalidade portuguesa a isso o obrigou.
Em Fátima atingiu-se talvez o ponto mais alto desta visita, a Fé dos portugueses, sempre presente neste Santuário Mariano, reflectiu-se e contagiou Bento XVI, havendo mesmo um jornalista da BBC que afirmou, “ Bento XVI floresceu em Fátima”.
Para mim é evidente, os portugueses entregaram-se a Bento XVI, mas também é claro que o Papa alemão, frio e sisudo que aqui chegou transformou-se. Saiu de Portugal um Papa com alma lusa, com um sorriso quente, amistoso, meigo, a reflectir ternura e compaixão e revitalizado por ter testemunhado um “banho” de Fé.
O pontificado de Bento XVI ficará profundamente marcado por esta visita e mais tarde, esta viagem será considerada um dos pontos mais importantes da história deste papado.
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