Hoje, depois de muitos, anos, milhares de dias e de dezenas de milhares de horas; depois de ter percorrido o País, grande parte de Europa e alguns pontos de outros continentes, ou seja, milhares e milhares de kilometeros, milhares e milhares de horas. E perante o agonia de uma morte lenta, por estar mais fragilizada a cada dia que passava, que resolvi, que a minha pasta tinha direito ao seu eterno descanso.
Disponível (sempre disposta a aguentar com mais qualquer “coisinha”), fiel (nunca foi com outro), pudica (nunca deixou que lhe pusessem a mão) e resistente (nunca rebentou), era assim a minha pasta.
Vou ter muitas saudades.
Disponível (sempre disposta a aguentar com mais qualquer “coisinha”), fiel (nunca foi com outro), pudica (nunca deixou que lhe pusessem a mão) e resistente (nunca rebentou), era assim a minha pasta.
Vou ter muitas saudades.
4 comentários:
Só quem trata bem, se pode gabar de ser o sujeito de tanta fidelidade. Só quem está sempre vigilante pode dizer que ninguém ali pos a mão. Só quem sabe escolher tem do seu lado a resistência. Por isso, se teve uma companheira com tanto valor, também é seu o mérito. Espero que tenha sabido escolher uma digna substituta.
Rei Morto, Rei Posto!
Embora a escolha desta minha nova companheira não tenha sido feita por mim, ao contrário da outra, estou confiante que terá um futuro promissor.
A mudança é sempre algo que não temo e que encaro com grande optimismo. Está fará um caminho diferente, andará maioritáriamente por outros trilhos e provavelmente chegará a outras paragens.
Aguardemos!
Ah!
Os primeiros papeis que lá entraram foram folhas para recolher mais assinaturas para a Petição.
Então faço votos que essa nova pasta se mantenha sempre aberta contendo os indicadores necessários às boas práticas, ao bom desempenho! E que seja objecto da preservação adequada que lhe dê uma boa vida útil e longa! Tal como se pretende para o Mosteiro de Odivelas!
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