o médico e investigador Jorge Ferreira
e o osteopata Pedro Choy
Odivelas vai ter umas primeiras Jornadas de Naturologia onde se vão debater as terapêuticas não convencionais actualmente reconhecidas como fundamentais para a recuperação e manutenção da saúde. Do programa ressalta entre outros assuntos o tema Osteopatia das cervicais, mas não se entende se ao debate serão chamados os meios e a ciência que encerram o diagnóstico.
Estranha-se é que neste capítulo falte um dos maiores clínicos portugueses desta área, intimamente ligado à cidade de Odivelas – Jorge Morgado Ferreira, o médico português que colocou a área da densitometria num standard mundial e que é um dos responsáveis pela Clínica de Radiologia e Imagiologia de Odivelas e também no Instituto Português de Oncologia de Lisboa. Também não se prevê nenhuma intervenção de Pedro Choy, Osteopata e mestre de acupunctura, com consultório também na cidade de Odivelas.
O Dr. Jorge Ferreira, de 45 anos, é o investigador co-autor do único estudo europeu dos primeiros 3 que foram apresentados em Orlando, nos Estados Unidos, em Março de 2009, sobre a densiometria, precisamente um ano depois da OMS - Organização Mundial de Saúde – ter lançado um novo algoritmo de cálculo de risco de fractura. Este facto ansiado há muitos anos por todos os que se dedicam ao estudo e actividade clínica desta especialidade levou o consultório de Odivelas a ser o primeiro a adaptar esta metodologia e a recolher dados.
Em 2009, com uma base de dados mais alargada, a perspectiva critica do Dr. Jorge Ferreira tornou-se mais sólida e proporcionou analisar novas vertentes da densitometria. Esta actividade científica foi (e continua a ser) um ganho colateral de um relacionamento de várias décadas com a população de Odivelas.
É relativamente fácil acompanharmos muito do progresso médico. As fontes de informação e de formação são acessíveis (desde que se pague) e a actualização é permanente.
Mas é imperioso fazer o trabalho de casa, conhecermos o que existe realmente de excelência na cidade de Odivelas e no concelho. Não basta afirmar em tempo de campanhas eleitorais que se corre em defesa do tecido produtivo que existe em casa para depois o ignorarmos por completo.
Inacreditável é que se trata de um dos mais antigos consultórios de diagnóstico de Odivelas que tem quase tantos anos quantos a urbanização da Quinta do Mendes:
- Falamos de um estudo que até há bem poucos dias continuava afixado na sala de espera daquela unidade;
- Falamos de uma instituição que em 2009 - aquando do dia Internacional da Osteoporose - realizou exames grátis a pacientes frequentemente afastados dos consultórios mas que são a população alvo, os idosos internados em lares, quando a ocorrência de uma fractura osteoporótica do colo do fémur pode significar a perda definitiva da autonomia;
- Falamos de alguém que durante muitos anos mediu massa óssea, diagnosticou osteoporose, esperando que as medidas terapêuticas tenham sido tomadas e que consequentemente se tenham evitado fracturas osteoporóticas da coluna e do fémur com consequentes deformações da coluna, dores e perda da mobilidade;
- Falamos de quem nos últimos dias de 2010 investiu na substituição do aparelho de densitometria pelo modelo mais recente do mercado, utilizado pela NASA em astronautas e pelos atletas de alta competição que militam nos melhores clubes do mundo do futebol, do râguebi (…) e de modalidades de ponta que se incluem nas Olimpíadas;
- Falamos de um dos raros consultórios no País que encontrou apoio oficial do fabricante para constituir um dos centros piloto portugueses de densitometria… que oxalá fique em Odivelas;
- Falamos ainda de quem depois de analisar os ossos pretende começar a analisar a "carne" (percentagens regionais de músculos e gordura) acompanhando essa nova área de investigação.
Qualquer iniciativa é sempre bem vinda, mas mais uma vez os autarcas responsáveis não se podem pôr em bicos dos pés, tão-só porque ignoram os bons que têm dentro de casa que infelizmente só encontram reconhecimento no exterior, entre os melhores do planeta. Na verdade Jorge Ferreira e a sua equipa de Odivelas estão na crista da onda nos métodos auxiliares de diagnóstico.
José Maria Pignatelli
Estranha-se é que neste capítulo falte um dos maiores clínicos portugueses desta área, intimamente ligado à cidade de Odivelas – Jorge Morgado Ferreira, o médico português que colocou a área da densitometria num standard mundial e que é um dos responsáveis pela Clínica de Radiologia e Imagiologia de Odivelas e também no Instituto Português de Oncologia de Lisboa. Também não se prevê nenhuma intervenção de Pedro Choy, Osteopata e mestre de acupunctura, com consultório também na cidade de Odivelas.
O Dr. Jorge Ferreira, de 45 anos, é o investigador co-autor do único estudo europeu dos primeiros 3 que foram apresentados em Orlando, nos Estados Unidos, em Março de 2009, sobre a densiometria, precisamente um ano depois da OMS - Organização Mundial de Saúde – ter lançado um novo algoritmo de cálculo de risco de fractura. Este facto ansiado há muitos anos por todos os que se dedicam ao estudo e actividade clínica desta especialidade levou o consultório de Odivelas a ser o primeiro a adaptar esta metodologia e a recolher dados.
Em 2009, com uma base de dados mais alargada, a perspectiva critica do Dr. Jorge Ferreira tornou-se mais sólida e proporcionou analisar novas vertentes da densitometria. Esta actividade científica foi (e continua a ser) um ganho colateral de um relacionamento de várias décadas com a população de Odivelas.
É relativamente fácil acompanharmos muito do progresso médico. As fontes de informação e de formação são acessíveis (desde que se pague) e a actualização é permanente.
Mas é imperioso fazer o trabalho de casa, conhecermos o que existe realmente de excelência na cidade de Odivelas e no concelho. Não basta afirmar em tempo de campanhas eleitorais que se corre em defesa do tecido produtivo que existe em casa para depois o ignorarmos por completo.
Inacreditável é que se trata de um dos mais antigos consultórios de diagnóstico de Odivelas que tem quase tantos anos quantos a urbanização da Quinta do Mendes:
- Falamos de um estudo que até há bem poucos dias continuava afixado na sala de espera daquela unidade;
- Falamos de uma instituição que em 2009 - aquando do dia Internacional da Osteoporose - realizou exames grátis a pacientes frequentemente afastados dos consultórios mas que são a população alvo, os idosos internados em lares, quando a ocorrência de uma fractura osteoporótica do colo do fémur pode significar a perda definitiva da autonomia;
- Falamos de alguém que durante muitos anos mediu massa óssea, diagnosticou osteoporose, esperando que as medidas terapêuticas tenham sido tomadas e que consequentemente se tenham evitado fracturas osteoporóticas da coluna e do fémur com consequentes deformações da coluna, dores e perda da mobilidade;
- Falamos de quem nos últimos dias de 2010 investiu na substituição do aparelho de densitometria pelo modelo mais recente do mercado, utilizado pela NASA em astronautas e pelos atletas de alta competição que militam nos melhores clubes do mundo do futebol, do râguebi (…) e de modalidades de ponta que se incluem nas Olimpíadas;
- Falamos de um dos raros consultórios no País que encontrou apoio oficial do fabricante para constituir um dos centros piloto portugueses de densitometria… que oxalá fique em Odivelas;
- Falamos ainda de quem depois de analisar os ossos pretende começar a analisar a "carne" (percentagens regionais de músculos e gordura) acompanhando essa nova área de investigação.
Qualquer iniciativa é sempre bem vinda, mas mais uma vez os autarcas responsáveis não se podem pôr em bicos dos pés, tão-só porque ignoram os bons que têm dentro de casa que infelizmente só encontram reconhecimento no exterior, entre os melhores do planeta. Na verdade Jorge Ferreira e a sua equipa de Odivelas estão na crista da onda nos métodos auxiliares de diagnóstico.
José Maria Pignatelli
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