30.1.12

O casal e as dificuldades financeiras

À luz da psicologia

Na primeira reflexão do ano não podia fugir ao assunto dominante: crise/economia! Mas numa perspectiva diferente...
Nos dias de hoje falasse muito no impacto das dificuldades financeiras sobre o funcionamento do casal até porque vivemos num processo de crise internacional (é o que dizem...). Para agravar, o governo em vez de mostrar capacidade para propor estratégias inteligentes apenas corta cada vez mais. Assim sendo, a única maneira que sabe usar para governar é sobrecarregar os contribuintes.
Neste cenário, ouve-se que as dificuldades financeiras levam a uma tensão maior entre o casal e pode levar à ruptura. Tal raciocínio é falso! É uma ilusão! Sem dúvida que não podemos negar a influência deste momento económico na vida dos casais, mas não no sentido da ruptura.
As dificuldades financeiras, bem como qualquer outro problema que um dos elementos do casal ou mesmo os dois, ao mesmo tempo, tenham que enfrentar leva a que o amor se fortaleça e cada um dos elementos do casal se junte muito mais. Isto, porque no meio das dificuldades procuramos e queremos estar mais perto de quem é importante para nós e nos faz sentir bem.
Portanto, o que acontece e confunde o nosso entendimento, fazendo-nos pensar que a crise económica é a responsável pela destruição dos casamentos, é que uma percentagem muito elevada de casais não está ligada por um vínculo de amor mas sim ligada por um conformismo, uma apatia, um estar acomodado. Por sinal, aparentemente, mais conveniente. E, no fundo, como estão ali acomodados quando vem um tremor de terra (por exemplo, a tão proclamada crise) aquilo quebra tudo e é aí que a relação termina.
Dá demasiado trabalho enfrentar o que não está bem e às vezes enfrentar o que não está bem não significa romper ou afastarem-se. Significa ser adulto e mostrar a capacidade de dizer vamos lá conversar porque temos aqui algumas arestas que precisam de ser limadas, as quais depois de resolvidas vão tornar a relação muito mais saborosa e melhor para ambos.
Resumindo e concluindo, nestas aflições que a vida nos vai trazendo a imaturidade emocional facilita a precipitação mas quando de facto existe amor e as pessoas são capazes de dizer o que lhes está a assustar, a atormentar, dizer o que não gostam um no outro para edificar a relação amorosa, então, os problemas financeiros não levam a rupturas, pelo contrário, levam a uma maior e mais gratificante união entre os elementos do casal.

http://www.mauropaulino.com/

Imagem do fim do fim-de-semana.

29.1.12

Maria Ninguém:

"Na verdade os bailes são lindos: encantam, estonteiam, deslumbram. Mas a vida tem muitas outras coisas boas e, se a olharmos com boa vontade, encontramos nela tanto que nos prenda e nos encante que ficamos sem pena de lá não ir."

Bem ensinado!

Este é um gurda-redes que gosta especialmente de ganhar ao Benfica. Hoje não conseguiu, ficou o esforço e a intenção.


D. Dinis um Rei ímpar.


Quanto mais leio, quanto mais estudo, quanto mais pessoas oiço e mais oiço falar sobre o reinado de D. Dinis, ainda ontem voltou a acontecer, mais me convenço da enorme importância que teve na História de Portugal.
D. Dinis foi um homem culto e com valores, bom e justo, um visionário, um estratega, um negociador e um enorme empreendedor.
Passados que são 750 anos do seu nascimento, ainda hoje, em vários pontos do País e do Mundo, estão presentes as marcas  importantes do seu reinado.

Concordo!

Nem mais!

26.1.12

Isabel Jonet eleita 'Europeia do Ano'

A Isabel-Jonet foi eleita 'Europeia do Ano'.
Merece inteiramente: a presidente do Banco Alimentar Contra a Fome é uma figura querida entre as instituições de solidariedade e os mais desprotegidos. Também é uma mulher com uma visão muito singular sobre o momento da humanidade e, em particular da sociedade portuguesa. Vive distante da secretária, no caminho da pobreza, dos que mais precisam. Um aplauso para a Isabel.

Eurodeputado surpreende estudantes de Odivelas


Mais de vinte jovens com idades a rondar os 15 anos e que estudam na escola António Gedeão, em Odivelas, vão voar até Bruxelas. Tudo por obra de um Eurodeputado que entendeu não desperdiçar dinheiros públicos e premiar jovens de famílias com menores recursos financeiros.


A solidariedade acontece a vários níveis. Pode fazer-se de diversas maneiras e dirigida a um vasto leque de cidadãos. E ela é tanto mais nobre quando se faz sob o total anonimato, de tal forma que nem a mais aturada investigação permite para já descortinar o seu autor, mesmo sabendo-se que se trata de um Eurodeputado português. Mas seja quem for o eleito, merece um louvor: certamente encontra-se entre os que entendem a causa pública que reconhecem que os dinheiros que recebem e alguns privilégios são pagos pelos contribuintes, neste caso dos países membros da União Europeia.


Parabéns a quem se lembrou de oferecer, ao que se sabe, viagens pagas que não se consomem e, porventura arranjar algumas mais para poder proporcionar a mais de 20 jovens, com menores recursos, viagens a Bruxelas, para uma estadia de três dias. Os contemplados estudam em Odivelas.

Um som de outros tempos!



OdivelasViva custa 1,6 milhões por ano

OdivelasViva custa pelo menos 408 mil euros trimestrais à Câmara de Odivelas. E ainda falta conhecer se esta verba inclui os montantes relativos à quota que o Município detém naquela empresa para pagar a prestação mensal do empréstimo de 22,5 milhões de euros contraídos para a construção do pavilhão Multiusos e a escola dos Apréstimos na freguesia da Ramada.


O Vereador Paulo Aido voltou a questionar a Presidente da Câmara Municipal de Odivelas sobre as despesas da autarquia com a empresa publico-privada OdivelasViva, precisando: “Se os 408.212 euros pagos trimestralmente são os únicos encargos resultantes da posição accionista do Município na empresa. E se este valor que traduz 1,6 milhões de euros anuais, inclui o pagamento da percentagem devida à Câmara relativamente aos encargos decorrentes do empréstimo de 22,6 milhões de euros, a vigorar pelo prazo de 24 anos”.


Na reunião do Executivo da Câmara, realizada ontem, o autarca perguntou ainda pelo número de anos a que haverá lugar ao pagamento das prestações trimestrais e pela previsão do valor destas quotas a pagar até ao final de 2013, relembrando que importa conhecer a relação das receitas e das despesas decorrentes da actividade do pavilhão Multiusos e da Escola dos Apréstimos.


Também pretendo conhecer – adiantou Paulo Aidoa relação de outros encargos directos, além da prestação trimestral, para a Câmara Municipal de Odivelas inerentes ao funcionamento dos dois equipamentos construídos pela OdivelasViva que tenham sido feitos ou que se prevejam realizar”.



Testemunhas de Jeová pagam mais que Xutos & Pontapés


O Vereador Independente voltou a manifestar-se contra a gestão avulsa do pavilhão Multiusos porque “não encerra nenhuma regra e isso, agora, fica mais uma vez demonstrado com a cedência do equipamento às Testemunhas de Jeová que terão de pagar 3.500 euros para a sua reunião que durará dois dias, enquanto que para o concerto dos Xutos & Pontapés o pavilhão foi cedido por 2.600 euros”.


Paulo Aido explicou: ”As Testemunhas de Jeová são uma instituição sem fins lucrativos que desenvolvem uma importante actividade de apoio social e pagam mais que os promotores de um concerto que teve receita de bilheteira, certamente, acima dos 120 mil euros e dispuseram das instalações por 4 dias. Este é um critério naturalmente injusto, tanto mais que, se é certo que os Xutos & Pontapés são mediáticos, também não será menos verdade que este encontro religioso será notícia em todos os Órgão de Comunicação Social”.

É preciso sonhar!

O Barça - Real de ontem.

25.1.12

Concurso de Fotografia do IPJ



O Instituto Português da Juventude promoveu um concurso de fotografia e a Escola Secundária da Ramada respondeu.


Quiz a sorte bafejar o aluno João Alcobia do 11º ano com o merecido 1º Lugar. PARABÉNS JOÃO!


Só lamento que a imagem seja a prova do esquecimento a que estão deixados os irmãos que integram esta fotografia, os moradores, comerciantes e quem por lá passa, que por inércia de quem de direito deixa que seja este o "cartão de visita" em Odivelas.




Até quando?






“Há vida para além do deficit”

Estas foram palavras proferidas por Jorge Sampaio quando era Presidente da República e Manuel Ferreira Leite era Ministra das Finanças.

Na altura foi muito comentada e também foi música que suou bem aos ouvidos de muita boa gente. Estava aberta a guerra a uma política de contenção, a qual poderia ter evitado que chegássemos a este ponto. Com esta afirmação Jorge Sampaio começou a abrir alas, não para o Noddy, mas para que mais tarde Sócrates se tornasse Primeiro-Ministro.

O que sua eminência não disse e o que muitos não quiseram ver, foi qual era vida que havia para além do deficit, mas começa a estar à vista.

Tontice aguda.

A campanha em torno das afirmações proferidas por Cavaco Silva, as quais foram estapafúrdias, está a tornar-se tão ou mais estapafúrdia que a própria intervenção do Presidente da República.

È que para além de estapafúrdias, estas atitudes estão a cair no ridículo e a tornarem-se numa tontice. Se condeno e lamento as infelizes afirmações, não posso também deixar de lamentar que todo o vigor, toda a criatividade e toda determinação que tenho visto nestes últimos dias empregue no ataque a Cavaco Silva, não seja utilizado em prol do desenvolvimento do País.

No dia em que portugueses conseguirem empregar toda esta dinâmica em atitudes positivas, certamente que transformarão para melhor o nosso País.

24.1.12

Tudo é feito de mudança...

Por muito boa ou má que seja uma situação, ela vai mudar.

A não perder!

Largas à imaginação... e muita precisão

A criatividade não tem limites.
Imaginem um esforço quase épico para levar com um jacto de tinta.
Tudo num processo que demora quase 4 minutos
Que foram necessárias dezenas de horas de testes, cálculos matemáticos e físicos quase inacreditáveis.
Que se precisou de um espaço alargado, de muitas peças perdidas, de reciclar algum lixo.
E acima de tudo uma tonelada de imaginação e uma organização rigorosa.
Tudo para apresentar uma desorganização espectacular.
Naturalmente que não estamos apenas perante um acto criativo. Antes diante de um conjunto de pequenos gestos, centenas que nos atiram para muitos milésimos de segundo que afinal podem alterar profundamente a nossa forma de estar neste maravilhoso planeta. A não perder!
http://www.youtube.com/watch_popup?v=qybUFnY7Y8w

Se a um a reforma não chega, a outro parece que o dinheiro sobra.



Philippe Starck- Porquê Design?

O fantástico mundo da criatividade

O fantástico mundo da publicidade une, muitas vezes, a tecnologia à criatividade.
Pode fazê-lo sem ferir qualquer susceptibilidade, sem entrar no mundo das comparações, sem gerar conflitualidades, receios e dúvidas.
Ela pode ser admirável, fascinante.
Em Berlim, na Alemanha, os Sul-coreanos da LG apresentaram um novo produto - uma espécie de algo que cria imagens virtuais que se podem observar sobre qualquer plano, mesmo de grandes dimensões - utilizando uma fachada da cidade ao ar livre... E misturaram a ficção com a realidade: os balões que caiem sobre as pessoas, esses são mesmo verdadeiros. Ora veja no 'link' em baixo.
http://youtu.be/LTVCQdhDU-o

Paulo Aido, um dos 7 escritores portugueses convidados.

23.1.12

"Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol"


Para onde caminhamos?

Já tenho abordado por diversas vezes a problemática da velocidade a que o conhecimento evolui, o ritmo que por causa disso nos é imposto e as consequências que provoca na sociedade. O vídeo que aqui coloco, embora infelizmente não esteja legendado em português, dá-nos conta daquilo que poderá ser o fim de muitas lojas (pequenas e grandes) tal e qual as conhecemos.

A Tesco, uma grande cadeia de distribuição Sul Coreana, está a fazer uma experiência inovadora nos corredores do Metro, ora veja:

Prevaricação.




CGTP - Será que vira o disco e toca o mesmo?



Segundo notícias vindas a público a CGTP está prestes a trocar, ao fim de 35 anos e por uma questão do limite de idade o seu líder histórico, Carvalho da Silva. Esse mesmo que sempre ouvimos a solicitar demissões e substituições, mas que nunca entendeu estar a mais.

Sabendo-se da influência que tem a CGTP na vida política portuguesa e até na vida social do País, porque quando promovem greves em algum sector estratégico, provocam vários transtornos a muitos portugueses, era bom que fossem tornadas públicas e debatidas as várias propostas para a liderança deste sindicato, até porque esse debate deverá interessar também a muitos filiados desta central sindical.

Se a generalidade dos partidos abre as portas dos seus congressos à comunicação social, a qual até chega a promover debates entre candidatos, se com os clubes e federações desportivas se passa o mesmo e para dar só mais um exemplo, se com representantes de classes profissionais, como Advogados, Médicos e Engenheiros também, porque é que neste caso não há-de acontecer?

Em nome da transparência que uns tanto defendem e apregoam era bom que assim fosse, como seria bom que aparecessem várias propostas credíveis, tal como defende o sindicalista António Chora, para que todos percebêssemos melhor o mundo da CGTP.

22.1.12

Guimarães Capital Europeia da Cultura.

Imagem da semana.

Das duas, uma.

Sinceramente não me ocorre nenhuma palavra ou termo para adjetivar ou qualificar o que disse o Presidente da República a propósito da sua reforma e das dificuldades que está a encontrar para gerir o seu orçamento familiar, mas das duas, uma: ou está doente e precisa urgentemente de se tratar; ou este episódio vem comprovar algo que digo há muito - em Portugal temos um grave problema de elites - e isso a confirmar-se no mais alto cargo da Nação, provavelmente é bem pior.

e vão 5 anos!

Eternas Saudades do Futuro, blogue do meu amigo João Marchante, o qual visito com bastante assiduidade devido à amizade que nos une e à imensa  qualidade dos posts que publica, completa hoje o 5º aniversário.

O João Marchate está de parabéns!

Olha que 3!



Hoje no aniversário do MOC, instituição a quem aqui saúdo por mais um aniversário, encontrei dois colegas da blogosfera odivelense, os meus amigos Joaquim Lourenço que tem o blogue Por Causas em Odivelas (à esquerda) e Barão das Neves que tem o Tu-Barão (ao meio). 

21.1.12

Correio da Manhã rectifica parte da informação.

O Correio da Manhã que ontem deu a notícia que algumas Câmaras tinham sido visitadas pela Judiciária, entre elas a de Odivelas, conforme dei conta aqui no blogue, vem hoje dizer que efectivamente foram feitas várias buscas, mas que embora em Odivelas haja contratos sob suspeita, não foi feita qualquer busca na Câmara de Odivelas.

Informalidades

Após período de Natal e do Ano Novo o Informalidades regressou, o último programa, o qual foi gravado na passada quarta-feira, já está disponível. O tema principal foi as Actividades Económicas com especial evidencia para as feiras e mercados.

Para ver esta tertúlia clique aqui.





20.1.12

Odivelas: Judiciária visitou a Câmara Municipal.

Depois da Inspecção do IGAL, cujo as consequências da mesma ainda todos estamos para conhecer, pois pelo que consta e tal como eu previa foram detectadas algumas irregularidades relevantes, agora foi a vez da Polícia Judiciária entrar em acção.

Segundo consta na notícia que hoje vem a público, esta visita está relacionada com obras fantasmas e Parcerias Público Privadas, pelo que deduzo que a “curiosidade” em Odivelas poderá dizer respeito ao Pavilhão Multiusos e ao Odivelas Viva.

19.1.12

Impressoras rosas - B-Naile vs S Cusca.

O mercado informático tem tido uma evolução fantástica ao longo dos últimos anos, tanto assim é que qualquer máquina que compremos hoje, muito provavelmente, porque fica ultrapassada num ápice, não tem qualquer valor dentro de muito pouco tempo. É assim com computadores, telemóveis, etc., etc. e imagine-se, até com uma simples impressora.
Este modelo que o filme nos apresenta, uma impressora rosa, muito rosa, mais conhecida pela Barbie B-Nails, foi segundo consta um sucesso em 2009, mas provavelmente com o passar dos anos, embora ainda possa dar jeito a algumas meninas mias vaidosas que por aí andam, objectivamente já não faz o serviço completo. Por isso diz-se que já anda por aí um novo modelo, segundo consta também muito cor-de-rosa, mas que tem uma função ligeiramente diferente, mais virado para a codrilhice. Falta porém encontrar um nome adequado, por isso se a impressora que pinta a unhas é a B-Nails, esta talvez possa ser a S Cusca, digo eu!.

Curioso!





Há menos de dois meses andaram, CGTP e UGT, de braço dado a fazer uma greve em conjunto, a terceira na história. Agora que um, segundo parece, resolveu colocar as prioridades dos País e daqueles que representa em primeiro lugar, o outro, com o seu habitual sentido democrático com quem não pensa como ele, começou a disparatar. Parece a questão já vai para os tribunais.

"Da Políltica" João Marchante, diz e muito bem:

In: Eternas Saudades do Futuro.

Hospital de Loures abre hoje a sua primeira porta.

18.1.12

75.000 é marca do dia.



Nem mais nem memos, este é o número de entradas que o sitemeter contabilizou neste espaço, sendo que 71.500 são desde Junho de 2009.


Agradeço a todos os que com posts, comentários, visitas e partilhas têm contribuído para criar esta dinâmica, a qual permitiu que este blogue, para além de se ter tornado uma referência local, tenha passado já as fronteiras do concelho de Odivelas.

Continuemos …

Costa Concordia - Conversa Comandate vs Capitania

“Velhos do Restelo” engolem "natas" em seco.




Com a criação da figura do Velho do Restelo, Camões conseguiu de forma exímia e com grande mestria retratar o estado de alma de alguns portugueses daquela época, o que por ventura não previa, é que passados mais de 500 anos eles continuassem a existir, senão em maior percentagem, pelo menos em muito maior número.

Refiro-me aos ataques constantes, muitos deles sem qualquer sentido e quase sempre com intuito único de destruir, que têm sido proferidos acerca do trabalho do actual Ministro da Economia e do Emprego e até à sua pessoa.

Não sei a quem dá jeito enfraquecer o Ministro da Economia, se é que isso dá jeito a alguém, ou se é o espírito português do Velho do Restelo a emergir, ou se é algum problema de cotovelo mal resolvido, mas ao fim de seis meses e sem que tivesse respondido a milhares de provocações menores, como a que o Prof. Marcelo ainda no passado fim-de-semana proferiu na TV, calou muito boa gente ao conseguir a obtenção do Acordo de Concertação Social.

Acredito que desde ontem haja muito boa gente, incluindo próprio Prof. Marcelo, a engolir muitos “natas” em seco.

17.1.12

D. Dinis mais uma vez.

No próximo dia 28 vamos voltar a falar de D. Dinis, Rei Sábio e Justo. Desta vez será no Vale Grande (Pontinha) e comigo, a partilhar os seus imensos conhecimentos sobre a a vida e o reinado deste grande monarca, estará a inevitável Prof. Maria Máxima Vaz.

Quem nos vai albergar é a Associação de Moradores do Vale Grande que convida todos os interessados neste tema a estarem presentes.




Eu apoio a candidatura do Padre Arsénio.

Conheci o Padre Arsénio em 2004 ou 2005 quando chegou a Odivelas, mais concretamente a Famões e desde esse momento tenho mantido com ele uma excelente relação.

Pese o facto de não nos encontrarmos com a assiduidade de que gostaria (vamo-nos encontrando apenas de quando em vez), tenho acompanhado com grande interesse a sua enorme obra, tanto na vertente pastoral, onde destaco a relação junto dos jovens, como na vertente social, no sentido de minimizar o sofrimento dos mais carenciados.

Para além da sua competência, a facilidade de comunicação que possui, a humildade no trato, o seu inesgotável dinamismo, a alegria e o entusiasmo que coloca nos desígnios em que se envolve, até a saudável irreverência que tem, estas caractristicas estão na base do sucesso que têm os diversos os projectos a que se dedica.

Foi e agora continua a ser (regressou) em Famões, é assim na Igreja e no Centro Paroquial Ramada, na Sãozinha em Alenquer, na Casa do Gaiato, tudo instituições que dirige e até na Ilha do Príncipe onde “dá uma mão”.

Ora, precisamente porque sabe bem como funcionam as instituições de solidariedade, porque tem um conhecimento profundo das suas necessidades e porque entende que pode fazer algo de muito importante para que todas se unam e consigam dar um apoio social mais eficaz, o qual neste momento é de capital importância, o Padre Arsénio resolveu candidatar-se à Presidência da CNIS (Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade).

Como facilmente entendem, pelas razões que acima mencionei e provavelmente por algumas outras que me possa ter esquecido de mencionar, por ventura até mais relevantes, darei o meu incondicional apoio à candidatura do Padre Arsénio à Presidência da CNIS.  

Para quem não conheça o Padre Arsénio, ou para quem o queira conhecer melhor, fica aqui uma entrevista que deu à Rádio Renascença em 2010.


16.1.12

O valor dos homens

O dinheiro faz os homens ricos; o conhecimento faz os homens sábios ; a humildade, faz os GRANDES HOMENS !

E já agora, também as GRANDES MULHERES!

Procura de trabalho - Seja criativo e empreendedor.

Educação: Um exemplo simples e eficaz.

Só mais uma.

No imaginário português não está tão presente como as que há pouco mencionei, até porque é mais antiga, mas porque é uma nota de 50 escudos com a imagem da Rainha Santa Isabel, aqui fica.



 

Um olhar ao passado!

De facto, ao olhar para trás, ver o que que com elas se comprava e a forma como as valorizávamos dá que pensar. Se por um Stº António todos tinham um carinho especial, uma D.ª Maria era venerada e respeitada. Hoje a maioria (eu incluído) nem sabe quem lá figura.




Nota de 20 Escudos com imagem do Stº António

Nota de 1.000 Escudos com imagem de D. Maria 

Carvalho da Silva e as "pontes".

Ouvi agora Carvalho da Silva dizer na RTP que não há nenhum empresário em Portugal que dê "pontes" sem que com isso se descontem dias de férias aos funcionário.
Mentiu e mentiu à força toda, eu que sou empresário há vários anos nunca descontei um dia de férias ou de salário referentes às "pontes" que concedi e muitas foram as pontes que já promovi.

Não há paciência para estes sindicalista, os quais colocam tudo em causa, tudo, menos o seu próprio lugar.

15.1.12

Uma tarde de avental.

Bolinhas de Paõ Mistura, umas recheadas com sapateira, outras com farinheira.

Hoje, para não me sujar, passei parte da tarde de avental, não ao som de Mozart, simplesmente acompanhado por uma minis bem fresquinhas.

Inventei um pouco mas safei-me bem, não sobrou nada!

Viva o avental!

Odivelas: Boys & Girls, os de lá e os de cá.




Tenho visto por aí muito boa gente a falar de boys e de  nomeações. Compreendo-os: em primeiro lugar porque não são os deles e isso enerva-os e de que maneira; em segundo, porque algumas das nomeações até podem ser questionáveis, mas no final, perante os resultados veremos. O que não compreendo, não entendo e não aceito é o ar de virgens ofendidas com que falam, escrevem e comentam. Será que aqui no burgo, sim aqui no Concelho, aqui na Câmara Municipal de Odivelas, não  há, distribuídos por pessoas sem competência (boys & girls), tachos e tachinhos, avenças e avençonas?

Costa Concordia

UM RUMO

Na semana que hoje começa vamos ultrapassar mais um bela fasquia.

14.1.12

Barrigas de aluguer.

Entre as questões maçónicas e a polémica relacionada com algumas nomeações, passou quase desapercebida a questão das barrigas de aluguer. Entendo que este não é um assunto prioritário, contudo, até porque tenho conhecimento que há vários projectos na AR sobre este tema,  não gostaria de ver nada disto ser tratado/aprovado sem que haja um amplo debate na sociedade portuguesa.
 

Vulcão adormecido?

Adormecido foi uma palavra que foi utilizada com alguma regularidade nos últimos dias. Ouvi-a várias vezes contextualizada em questões maçónicas, mas tenho a ideia que há por aí alguns "vulcões adormecidos", vamos ver se os há e por quanto tempo. 

Será que dará o exemplo?

Depois de ter sido pressionada pelos vários partidos (PS, PSD e CDS) parece que o Banco de Portugal está agora a recuar na questão do pagamento dos subsídios de férias e do décimo terceiro mês. Segundo as informações de há momentos estes dois subsídios ou montantes equivalentes deixarão de ser liquidados aos administradores e aos funcionários.

Falta ainda saber o que vai acontecer aos pensionistas, mas sabendo nós que Cavaco é um deles, não espero outra atitude, caso os venha a receber, que não seja a devolução ou a entrega dessa quantia a alguma ou algumas instituições de Solidariedade Social.

13.1.12

e arquivou-se!

Metodologia e Concentração.

Sexta 13 - Hoje há grande festança!

É já uma grande tradição, em Montalegre, cada sexta-feira 13 é dia de grande festa, hoje não fugirá à regra. E como é nesta altura do ano, a este evento associa-se a promoção do fumeiro da região, algo também de muito importante para a economia local.

Bom exemplo que nos chega das boas gentes transmontanas, de "para lá do Marão"! 


Instituto de Odivelas - 112º Aniversário é já amanhã.

D. Maria Pia e Infante D. Afonso


O Instituto de Odivelas no âmbito das comemorações do 112º aniversário, em 14 de Janeiro de 2012, pelas 15h30m, vai organizar um desfile, nas ruas de Odivelas, tendo como finalidade dar a conhecer as suas alunas à população de Odivelas e a comunidade em geral.

Para mais informações sobre o desfile clique aqui e para ver parte da história desta instituição tem que clicar aqui.

Depois de ter aberto as portas do Mosteiro de Odivelas para as comemorações do 750º aniversário do nascimento do Rei D. Dinis e de se terem retomado as visitas mais que condicionadas (apenas nas tardes do primeiro e terceiro Domingo de cada mês), este é mais um sinal de abertura que esta instituição dá à sociedade.

Esta luta, a da abertura do Mosteiro ao Público, tem dado resultados.


10.1.12

9.1.12

Por vezes são uma praga.

Portos: E vai mais uma greve.



Porto de Lisboa


Mais uma daquelas greves, na qual apenas umas centenas de pessoas podem provocar o prejuízo a milhões e ajudar a colocar em causa os esforço de todo uma nação.

Pelo que conheço da actividade portuária sei bem que estes senhores estão longe de ser os que mais sofrem e os que pior passam em Portugal, mas como escreveu este fim-de-semana o Miguel Sousa Tavares no Expresso,”como sabem da importância estratégica do seu sector, em vez de utilizarem a greve como último recuso, utilizam-na logo como base de partida para as suas reivindicações”.

Enigmas das descolonizações.




Várias foram as vezes que ouvi e ainda oiço dizer que nós os europeus tínhamos invadido e ocupado o continente africano, que mesmo algumas zonas, tal como por exemplo Cabo Verde, não nos pertenciam. Entendo a base desse raciocínio e reconheço aos povos indígenas a legitimidade desse pensamento, mas já não percebo porque é que essa mesma questão não se coloca no continente americano, o qual como todos sabemos também têm comunidades indígenas.

Assim ficam no ar duas questões:
1 -  Será que os negros têm mais direitos que os peles vermelhas?
2 - Será que os brancos que ocuparam o continente americano são diferentes daqueles que ocuparam o continente africano?

Sporting - Porto (2012)

7.1.12

Imagens de outros tempos:


Primeira excursão de uma claque organizada às Antas

Allez Sporting!

Hoje há mais um clássico, um Sportig - Porto, com ele João Moutinho regressa mais uma vez a Alvalade com a camisola do Porto, em anos que já lá vão outros grandes jogadores vestiram a camisola de ambos os clubes, recordo com saudade Gabriel, Romeu, Paulo Futre, Jaime Pacheco, Mário Jardel e António Oliveira.

Coloco aqui imagens de algumas jogadas de um dos grandes génios do futebol português, António Oliveira , sobretudo para que os mais novos o possam conhecer e para que os mais antigos o possam recordar.

Já agora: QUE O SPORTING VENÇA!

6.1.12

Monty Python - Como identificar um Maçom

MEC no seu melhor!


"Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele.

Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá-los, lambê-los e recolher os respectivos prémios.

Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia.

Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alunos engraxavam os professores, os jornalistas engraxavam os ministros, as donas de casa engraxavam os médicos da caixa, etc... Mesmo assim, eram raros os portugueses com feitio para passar graxa. Havia poucos engraxadores. Diga-se porém, em abono da verdade, que os poucos que havia engraxavam imenso.

Nesse tempo, «engraxar» era uma actividade socialmente menosprezada. O menino que engraxasse a professora tinha de enfrentar depois o escárnio da turma. O colunista que tecesse um grande elogio ao Presidente do Conselho era ostracizado pelos colegas. Ninguém

gostava de um engraxador.Hoje tudo isso mudou. O engraxanço evoluiu ao ponto de tornar-se irreconhecível. Foi-se subindo na escala de subserviência, dos sapatos até ao cu. O engraxador foi promovido a lambe-botas e o lambe-botas a lambe-cu.

Não é preciso realçar a diferença, em termos de subordinação hierárquica e flexibilidade de movimentos, entre engraxar uns sapatos e lamber um cu.

Para fazer face à crescente popularidade do desporto, importaram-se dos Estados Unidos, campeão do mundo na modalidade, as regras e os estatutos da American Federation of Ass-licking and Brown-nosing. Os praticantes portugueses puderam assim esquecer os tempos amadores do engraxanço e aperfeiçoarem-se no desenvolvimento profissional do Culambismo.

(...) Tudo isto teria graça se os culambistas portugueses fossem tão mal tratados e sucedidos como os engraxadores de outrora. O pior é que a nossa sociedade não só aceita o culambismo como forma prática de subir na vida, como começa a exigi-lo como habilitação profissional. O culambismo compensa. Sobreviver sem um mínimo de conhecimentos de culambismo é hoje tão difícil como vencer na vida sem saber falar inglês."


Miguel Esteves Cardoso, in "Último Volume"

12 - Todos Convocados.



Infelizmente, resultante de vários anos de governação prejudicial à actividade socioeconómica do País, onde se desbaratou dinheiro público e se promoveu o facilitismo, Portugal mergulhou numa situação de extraordinária complexidade, o que faz prever que 2012 seja um ano de inúmeras dificuldades.

Os mais pessimistas prevêem o caos. Poderá acontecer. Mas acredito que tudo tem uma solução e creio que fazer com que este ano seja mais ou menos difícil, está em grande medida nas mãos de cada um de nós.

Sei que os políticos e os actuais governantes em particular têm uma maior responsabilidade. Mas em minha opinião, a resolução deste problema não passa só por eles. Antes pelo contrário, passa pela vontade e disponibilidade de todos nós, pela nossa maior capacidade de entrega, tanto a nível pessoal e familiar, como profissional. O nível da participação cívica é também muito relevante.

Ao longo dos anos, por múltiplas razões, os portugueses têm-se afastado de participar activamente na vida política e sobretudo na actividade interna dos partidos. Um erro tremendo, porque nos regimes democráticos é aí que se encontra o principal centro de decisão e com este absentismo, os partidos não só perderam massa crítica como também viram diminuídos, no que se refere a pessoas, os seus leques de opção.

Estou convicto que ao lerem isto, muitos pensarão que nada os seduz a participarem e/ou a filiarem-se num qualquer partido. Percebo que assim seja, mas a grande verdade é que para além das ideias que cada força política defende, qualquer partido tem os defeitos e as virtudes que são comuns a qualquer grupo de pessoas.

Para que os partidos sejam melhores e mais fortes, para que tenham mais e melhores propostas, mais e melhores quadros, e para que com isso Portugal possa ganhar, torna-se absolutamente necessário que haja uma maior participação de todos.

Não basta “refilar” ou criticar cá fora, isso é fácil e confortável, ou ir votar quando há eleições. Hoje, é absolutamente necessária uma intervenção e uma participação mais activa e mais efectiva de cada um de nós. Encontrar pretextos para não o fazer - eu fiz isso durante muitos anos - muitas vezes mais não é que encontrar desculpas para não o fazermos.

Neste momento tão decisivo para o futuro do País, para todos nós e para as gerações mais novas, importa um esforço suplementar que todos devem fazer ao nível familiar e profissional, e uma participação social mais efectiva onde ninguém se demita de o fazer, também na vida política e dentro dos partidos.

Estamos todos convocados, até porque quanto mais distantes do centro da decisão permanecermos ou quanto menos participarmos, mais perto estamos de serem outros a decidir por nós.

BOM ANO!


4.1.12

Produto Português do Ano - Maria Barroso destaca livro de Paulo Aido.

Não é que a opinião de Maria Barroso para mim conte muito, mas é interessante notar que quando questionada pelo Diário Notícias sobre um produto português que se tenha destacado este ano, tenha sido clara ao destacar o livro de Paulo Aido, ora veja:

3.1.12

Dia Munidial da Paz - Entrevista a Adriano Moreira

Há noites do arco-da-velha!


"Corona Arch"


A propósito da questão de Soares dos Santos.

Para além de todos nós como um todo, sobretudo a classe média, há 3 sub-grupos que na minha opinião são os grandes clientes/contribuidores do estado português, os quais por incrível que pareça são sempre mal tratados e até "perseguidos": os fumadores, os condutores e os pequenos e médios empresários.

Deixando para lá a questão dos fumadores, porque já sei que é polémica, e deixando para outra altura a dos carros/condutores, espero que com o exemplo dado hoje por Alexandre Soares dos Santos, o Estado e este governo comecem de uma vez por todas a valorizar e a apoiar mais as PME's.

Para além de serem elas o maior empregador do país e o maior gerador de riqueza, são também elas as que têm mais dificuldades de entrar nestes esquemas e mesmo que uma ou outra o consiga fazer, ou mesmo várias, a verdade é que não se corre o risco de ao mesmo tempo levar um rombo destes.

2.1.12

Contemporâneo, 75 anos depois

Se o mundo não conhece um longo período de idealismo, de espiritualismo, de virtudes cívicas e morais, não me parece que seja possível ultrapassar as dificuldades do nosso tempo.”

In página 63 do livro ‘Como se levanta um Estado’, da Golden Books, publicado em Portugal em 1977. Este livro foi apresentado em 1937, em Paris, e é da autoria de António Oliveira Salazar. À data do seu lançamento, Salazar já era presidente do Conselho de Ministros há quatro anos e liderava a frente nacionalista suportada pela União Nacional.

Não deixa de ser preocupante a actualidade da expressão quase 75 anos depois.

Sinais do tempo e das crises cíclicas demasiadas no nosso País.

Diário de Notícias destaca livro de Paulo Aido

Maria Barroso, ex-primeira dama portuguesa, e o Diário de Notícias distinguem o último livro de Paulo Aido, “A primeira derrota de Salazar”. A obra mereceu honras de destaque na última edição do Diário de Notícias do Ano de 2011. Maria Barroso, citada por aquele matutino, considera o livro como “um marco na literatura portuguesa”. E afirmou: "Gostei muito do romance e acho que é um livro com o maior interesse. Acho que vale a pena ler e reler”.
Maria Barroso considera ainda “A primeira derrota de Salazar”, um livro muito interessante, “um romance muito bem escrito que retrata uma época muito especial da nossa história, que foi muito importante para nós, portugueses, mas de uma maneira excepcional".
“A Primeira Derrota de Salazar” – já no ‘top 10’ das livrarias Bulhosa - recua 50 anos na história para acompanhar os acontecimentos e as peripécias dos últimos dias antes da queda da Índia portuguesa às mãos de Pandit Nehru, líder da União Indiana, num momento em que o então presidente do Conselho de Ministros português, Oliveira Salazar ficou isolado internacionalmente muito por força da eleição de J F Kennedy a presidente dos Estados Unidos, um fervoroso adepto das descolonizações. A obra de Paulo Aido também nos permite perceber a abismal diferença entre as forças no terreno: os pouco mais de 3500 portugueses com fraco equipamento militar, contra quase 50 mil indianos excepcionalmente armados.

Relação Assimétrica

À luz da psicologia


As relações que vamos desenvolvendo com quem nos rodeia constituem o que de mais saboroso a vida nos proporciona mas também o que de mais complexo existe.
É, igualmente, verdade que as relações são um espaço de realização pessoal e desenvolvimento da personalidade. Porém, tal só acontece numa relação sã, ou por outras palavras, numa relação funcional em que cada um dos intervenientes está num patamar, sobretudo emocional, relativamente próximo ou equivalente. Neste contexto a realização pessoal e o desenvolvimento da personalidade é possível.
Contudo, é frequente as pessoas envolverem-se em relações assimétricas/desiguais em que um dos intervenientes é mais "infantil", incapaz de verbalizar os sentimentos, nada participativo nas tarefas conjuntas, inábil na resolução de problemas quotidianos, entre outras possibilidades, que conduzem única e exclusivamente a uma frustração continua e desgastante. Para piorar a situação, a pessoa com mais recursos emocionais e leitura para os eventos da vida tende a envolver-se numa batalha inglória: querer fazer crescer a outra pessoa.
Desta forma, é necessário que fique claro que numa relação amorosa não pertence fazermos crescer quem está ao nosso lado. Para isso, é uma psicoterapia. Quando iniciamos uma relação amorosa (e não só...) é com alguém que já deve ser crescido, ou em jeito de metáfora alusiva à economia (assunto tão badalado), uma relação em que ambos têm o mesmo ou aproximado valor de mercado de modo a estabelecer uma relação realizadora.
Não pertence mudarmos quem está ao nosso lado, apenas termos consciência de quem é o outro e em função disso decidir ficar ou não na relação. Tentar fazer crescer com quem nos relacionamos só nos vai fazer sofrer porque se conseguirmos que essa pessoa cresça, assim que ela crescer o mais provável é ela virar as costas e ir-se embora.
Por isso, nesta época festiva, em que o novo ano está à porta, mime-se: pense, escolha e aja com vista ao estabelecimento de relações simétricas, propiciadoras da realização e desenvolvimento.
A todos os leitores votos de uma excelente época festiva.

http://www.mauropaulino.com/

a arder!


Marquês de Pombal - 1930