Há muito tempo, desde que "rebentou" a dita crise financeira, que venho afirmando que o maior problema na área social estava para vir.
Quando toda esta gente, centenas de milhares, começou a ficar desempregada no final de 2008/inicio de 2009 teve acesso ao subsidio de desemprego e pese o facto de não ser a mesma coisa, o certo, é que a verba daí recebida deu e ainda está a dar para atenuar as dificuldades. O problema maior, como sempre o afirmei, seria quando chegasse ao fim o período durante o qual (depende das idades) as pessoas têm direito ao subsidio.
Pela evolução do desemprego de longa duração, o qual acabou de bater no segundo trimestre deste ano um novo record (326 mil há mais de um ano) e pelo facto de não haver a curto prazo a prespectiva de recuperar grande parte destes postos de trabalho, o período a que me refiro está perigosamente a aproximar-se.
Daqui advém duas questões:
1º) Como vão viver estas pessoas sem o subsidio de desemprego?
2º) Como vão reagir as empresas quando chegar alguém, com as mesmas qualificações/características de um funcionário que lá esteja a trabalhar, a oferecerem-se para exercer a mesma função por um valor muito inferior?
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