Os números são preocupantes. O desemprego não pára de aumentar.
Em Novembro perderam o trabalho mais de 57.000 portugueses, menos 0,4% que em Outubro, mas mais de 4,5% que em igual período do ano passado.
As medidas apresentadas para conter o desemprego e consequente reanimação da economia dificilmente solucionam este surto que não parece dar sinais de abrandamento.
Ainda hoje o País foi confrontado com a hipotética falência do Banco Português de Negócios que colocará em causa directamente aproximadamente 1800 postos de trabalho. Mais estranho é misturar-se a questão do encerramento da instituição com uma derradeira tentativa de o manter vivo que obrigaria a um investimento por parte do sector público de mais 500 milhões de euros.
Notícias baralhadas que deverão clarificar-se dentro de dias e pouco abonatórias da credibilidade do sector bancário português que mostra vulnerabilidades perante as grandes opções dos seus líderes e maiores accionistas.
José Maria Pignatelli
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