Quando o fantasma da fome ataca a classe média, os que nunca perceberam o que significa não ter euros para colocar à mesa alimento para a família, os que têm obrigações sociais contraídas, os que vão trabalhar mais por menos dinheiro ou simplesmente ficar no desemprego ou mesmo os pensionistas que vão ver os seus proventos reduzidos, não aceitam austeridade brutal a troco de benefícios grandiosos às instituições financeiras com o argumento estafado de salvar a economia... como se a economia se salvasse com financiamentos à banca que se intoxicou por via de investimentos em produtos financeiros especulativos e sobretudo quando falamos em países com enormes problemas estruturais como a Grécia, alguns países do Leste europeu (da ex-“cortina de ferro”, entenda-se) ou mesmo nós, o Portugal que pretende vender a ideia de possuir algumas grandes empresas sólidas nos sectores bancário, energético e de inovação tecnológica. Só não se percebe é porque é ninguem pegou nas acções da EDP.
Ontem, em Atenas recordámos verdadeiro ambiente de guerra civil com os cidadãos a pretender fazer justiça pelas próprias mãos porque lá como cá, exceptuando os autarcas, os políticos são praticamente inimputáveis.
Foi o sétimo dia que a Grécia parou simplesmente. Também foi mais uma jornada de protesto violento onde a autoridade foi derrotada pelos civis. Os cidadãos tomam o pulso ao poder das polícias, agigantam-se, conseguem armar-se e já se organizam na caça ao homem político que querem responsabilizar pela situação.
Mais grave será quando a autoridade perceber que está a combater o vizinho, o amigo ou um familiar... Aí poderá baixar os braços e muitos voltarem as costas.
Certo é que estes sindromas pegam-se, principalmente na Europa e no Extremo Oriente, onde sempre começaram os maiores conflitos planetários.
Ontem, em Atenas recordámos verdadeiro ambiente de guerra civil com os cidadãos a pretender fazer justiça pelas próprias mãos porque lá como cá, exceptuando os autarcas, os políticos são praticamente inimputáveis.
Foi o sétimo dia que a Grécia parou simplesmente. Também foi mais uma jornada de protesto violento onde a autoridade foi derrotada pelos civis. Os cidadãos tomam o pulso ao poder das polícias, agigantam-se, conseguem armar-se e já se organizam na caça ao homem político que querem responsabilizar pela situação.
Mais grave será quando a autoridade perceber que está a combater o vizinho, o amigo ou um familiar... Aí poderá baixar os braços e muitos voltarem as costas.
Certo é que estes sindromas pegam-se, principalmente na Europa e no Extremo Oriente, onde sempre começaram os maiores conflitos planetários.
José Maria Pignatelli
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