A propósito do meu artigo publicado esta semana sobre os serviços gratificados dos agentes da PSP e uma diligência ao início da tarde desse mesmo dia – e porque ouvi alguns comentários completamente desajustados – esclareço que o Pingo Doce não tem por norma pagar três gratificados em simultâneo para as suas instalações das Patameiras, nem tão pouco a PSP de Odivelas tem recursos humanos para disponibilizar agentes dessa forma.
Garantiram-me que eram dois agentes gratificados e que o terceiro estava no local porque tinha feito o transporte dos colegas. Cabe esclarecer que habitualmente os agentes em cumprimento de serviços gratificados se deslocam pelos seus meios próprios. Aliás, eu como qualquer habitual cliente daquela superfície comercial, até conheço as viaturas privadas de alguns dos agentes que nem sequer se “escondem” em dar a perceber quais são os seus veículos particulares.
Quanto à diligência efectuada no Largo da República em Odivelas prefiro reservar-me ao silêncio... para evitar questionar sobre a nobre causa do serviço público que infelizmente muitos agentes da PSP não fazem a mais pequena ideia do que isso significa. Continuamos a viver no tempo do “tenho uma farda, quero, posso e mando”, fatalmente hoje muito mais que em tempos idos. Esquecem os que mandam de prescrever formação contínua e apreço pelo desempenho de funções só possíveis pela utilização dos dinheiros públicos.
Na dúvida existe o manual de procedimentos e regulamentos para cumprir... E a pior circunstância da autoridade - por perca dela mesma - é procurar a coima fácil e interpretações diversas da legislação.
José Maria Pignatelli
Garantiram-me que eram dois agentes gratificados e que o terceiro estava no local porque tinha feito o transporte dos colegas. Cabe esclarecer que habitualmente os agentes em cumprimento de serviços gratificados se deslocam pelos seus meios próprios. Aliás, eu como qualquer habitual cliente daquela superfície comercial, até conheço as viaturas privadas de alguns dos agentes que nem sequer se “escondem” em dar a perceber quais são os seus veículos particulares.
Quanto à diligência efectuada no Largo da República em Odivelas prefiro reservar-me ao silêncio... para evitar questionar sobre a nobre causa do serviço público que infelizmente muitos agentes da PSP não fazem a mais pequena ideia do que isso significa. Continuamos a viver no tempo do “tenho uma farda, quero, posso e mando”, fatalmente hoje muito mais que em tempos idos. Esquecem os que mandam de prescrever formação contínua e apreço pelo desempenho de funções só possíveis pela utilização dos dinheiros públicos.
Na dúvida existe o manual de procedimentos e regulamentos para cumprir... E a pior circunstância da autoridade - por perca dela mesma - é procurar a coima fácil e interpretações diversas da legislação.
José Maria Pignatelli
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