O constitucionalista Jorge Miranda entende que o corte dos salários no sector público não é inconstitucional, porque está em causa o "interesse público"...
As declarações do distinto professor fizeram eco nos mais diversos sectores, deixando admirados alguns outros entendidos na matéria.
Confesso que não me debrucei sobre a temática. Apenas constato que vingou pelo menos uma das providências cautelares. E ainda estranho que seja possível diminuir remunerações contratualizadas, pelo menos do ponto de vista ético. Mais surpreendido fico quando se procura amealhar dinheiros apenas à custa dos trabalhadores, ou seja do lado mais fácil onde não se necessita beliscar interesses instalados e reduzir a despesa pública, eliminando erros da responsabilidade dos gestores do aparelho do Estado e renegociando os seus salários milionários incomportáveis para as empresas e completamente fora da realidade do País.
Mas o professor Jorge Miranda sente-se comprometido com o actual poder, o mesmo que têm apadrinhado a carreira do filho André.
“Não há bela sem senão”, um velho ditado que se ajusta às declarações do constitucionalista porque é difícil separar as coisas... Bem se pode afirmar que o pai não é o filho, e que André Miranda não tenha mérito, mas convínhamos que o lugar de Director da Política de Justiça é de elevada grandeza e exige experiência só possível com alguns anos de exercício da actividade dentro da estrutura da Justiça portuguesa difíceis de obter aos 32 anos e quando se teve outros desempenhos que não enquadrados na Justiça.
Naturalmente que falamos num cargo de nomeação.
Nos links abaixo podem perceber sobre o curriculum de André Miranda:
http://economico.sapo.pt/noticias/chefe-de-gabinete-de-lacao-nomeado-director-na-justica_103650.html
http://oscafeinicos.wordpress.com/2011/01/05/3939/
As declarações do distinto professor fizeram eco nos mais diversos sectores, deixando admirados alguns outros entendidos na matéria.
Confesso que não me debrucei sobre a temática. Apenas constato que vingou pelo menos uma das providências cautelares. E ainda estranho que seja possível diminuir remunerações contratualizadas, pelo menos do ponto de vista ético. Mais surpreendido fico quando se procura amealhar dinheiros apenas à custa dos trabalhadores, ou seja do lado mais fácil onde não se necessita beliscar interesses instalados e reduzir a despesa pública, eliminando erros da responsabilidade dos gestores do aparelho do Estado e renegociando os seus salários milionários incomportáveis para as empresas e completamente fora da realidade do País.
Mas o professor Jorge Miranda sente-se comprometido com o actual poder, o mesmo que têm apadrinhado a carreira do filho André.
“Não há bela sem senão”, um velho ditado que se ajusta às declarações do constitucionalista porque é difícil separar as coisas... Bem se pode afirmar que o pai não é o filho, e que André Miranda não tenha mérito, mas convínhamos que o lugar de Director da Política de Justiça é de elevada grandeza e exige experiência só possível com alguns anos de exercício da actividade dentro da estrutura da Justiça portuguesa difíceis de obter aos 32 anos e quando se teve outros desempenhos que não enquadrados na Justiça.
Naturalmente que falamos num cargo de nomeação.
Nos links abaixo podem perceber sobre o curriculum de André Miranda:
http://economico.sapo.pt/noticias/chefe-de-gabinete-de-lacao-nomeado-director-na-justica_103650.html
http://oscafeinicos.wordpress.com/2011/01/05/3939/
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