12.4.11

Ilusões

Mais do que de desilusões a vida é feita de ilusões.
E não vale a pena atirar pedras e culpar os outros. Os únicos culpados das nossas ilusões somos somente nós próprios. Muitas vezes por uma boa razão: iludimo-nos porque ainda queremos acreditar que há gente boa, que faz mesmo a diferença. E ainda bem, porque há mesmo gente desta.
Pelo caminho apanhamos algumas desilusões com as ilusões que criamos.
Fernando Nobre foi para mim isso mesmo... uma ilusão que me desiludiu.
No entanto não podemos esquecer-nos de duas coisas:
- o passado de cidadania e solidariedade de Fernando Nobre não pode ser apagado ou sequer esquecido.
- todos temos o direito a mudar de opinião, a inverter caminhos e até mesmo a sermos incoerentes de vez em quando (quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra... hummm... bem me parecia que não iam voar pedras).
Resta a quem acreditou nele como político independente e apartidário dois caminhos: inverter também o seu próprio sentido ou manter a sua linha e deixar de acreditar no Fernando Nobre que se candidatou às últimas presidenciais.

1 comentário:

Maria Máxima Vaz disse...

Ninguém é dono da verdade, nem a verdade está toda do mesmo lado.
E não é um equívoco, ou mesmo um erro, ou mesmo uma incoerência, que retiram o mérito a toda uma vida ao serviço dos que mais precisam. Obras são obras, palavras são palavras. Concordo - as ilusões são criações nossas. Mas é assim, quem se mete na política, arrisca-se a levar com lama, mereça ou não.