Vem hoje notificiado que os "patrões do comércio vão solicitar (FMI) que seja travado o aumento do salário minimo", para que fique claro para todos, é uma posição que não subscrevo e com a qual não concordo.
Não concordo porque:
1) Entendo que quem trabalha não pode viver no linear da pobreza e um rendimento, mesmo que seja de 500,00 por mês, que é onde se pretende chegar, não dá hoje em dia para cobrir as despesas que permitam a um ser humano viver com o mínimo de dignidade.
2) Uma pessoa que tem um rendimento tão reduzido dificilmente será produtiva, naturalmente andará permanentemente preocupado, angustiado e focalizado nos inúmeros problemas e dificuldades que daí advém.
3) Não fomenta a economia, o crescimento económico, nem promove o aumento de natalidade, outro dos grandes problemas com que nos deparamos;
4) Entendo que outras medidas menos honrosas podem ser tomadas no sentido de evitar este aumento dos salários mínimos, como por exemplo, a obrigação da higiene e medicina no trabalho (na maior parte dos casos não faz qualquer sentido), as inúmeras inspecções a que estão sujeitos os veículos automóveis, a obrigatoriedade de, sem critério, se dar 35 horas anuais de formação a todos os funcionários, a eliminação de inúmeros procedimentos administrativos que não têm qualquer utilidade e que têm para todos (estado e eempresas) custos elevadíssimos, a retirada dos três dias de férias suplementares a quem cumpra com os horários de trabalho.
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