Governo em campanha oferece um 'mar de rosas'
Devemos estar preocupados com o que se passa no País. Estamos a uma semana das eleições e os partidos, particularmente o Partido Socialista insiste numa campanha eleitoral onde a palavra de ordem é atacar a concorrência e anunciar medidas genéricas completamente desajustadas à realidade, nem sequer se enquadram nas “janelas” deixadas abertas no acordo assinado com a Troika de contrapartidas à ajuda financeira externa. Fica bem defender o Serviço Nacional de saúde, a Segurança Social, a manutenção das pensões, a qualidade do ensino público, as reformas na Justiça. Mas será muito mais honesto comunicar que os congelamentos das reformas são mesmo para continuar e que todos nós, com raras excepções, vamos pagar mais por todos os serviços públicos.
Vivemos um momento delicado que não pode amparar demagogias, tanto mais que temos o exemplo da Grécia que se encontra completamente falida quase um ano depois da execução de reformas semelhantes às que vamos fazer. Muitos fogem de abordar a nossa realidade, incluindo a comunicação social.
Vejamos o que nos escondem:
- A Unidade Técnica de Apoio Orçamental, da Assembleia da República “descobriu” que a melhoria de Execução orçamental do 1º trimestre deste ano – tão propalada pelo governo – se fica a dever ao facto do baixo pagamento dos juros da dívida pública que se encontram concentrados no 2º trimestre. O sucesso também aconteceu porque se registaram atrasos na entrega de descontos de IRS ás Finanças, feitos aos trabalhadores da GNR e da PSP.
- O tremendo absurdo em o governo confirmar que utilizou verbas do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social para comprar dívida pública em mais de 9,5 mil milhões de euros, episódio que tinha sido negado há duas semanas pela Ministra do Trabalho.
- O facto do Tribunal de Contas considerar ilegais os pagamentos extras às concessionárias de algumas Auto-estradas pela empresa pública Estradas de Portugal.
Por esclarecer continua o acidente que vitimou uma jovem num exercício do Dia da Defesa. As autoridades afirmam que tudo leva a crer que a tragédia aconteceu por cedência do material.
Mas o que os portugueses precisam de saber é o que encerra este Dia da Defesa e para que serve concretamente.
Vivemos um momento delicado que não pode amparar demagogias, tanto mais que temos o exemplo da Grécia que se encontra completamente falida quase um ano depois da execução de reformas semelhantes às que vamos fazer. Muitos fogem de abordar a nossa realidade, incluindo a comunicação social.
Vejamos o que nos escondem:
- A Unidade Técnica de Apoio Orçamental, da Assembleia da República “descobriu” que a melhoria de Execução orçamental do 1º trimestre deste ano – tão propalada pelo governo – se fica a dever ao facto do baixo pagamento dos juros da dívida pública que se encontram concentrados no 2º trimestre. O sucesso também aconteceu porque se registaram atrasos na entrega de descontos de IRS ás Finanças, feitos aos trabalhadores da GNR e da PSP.
- O tremendo absurdo em o governo confirmar que utilizou verbas do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social para comprar dívida pública em mais de 9,5 mil milhões de euros, episódio que tinha sido negado há duas semanas pela Ministra do Trabalho.
- O facto do Tribunal de Contas considerar ilegais os pagamentos extras às concessionárias de algumas Auto-estradas pela empresa pública Estradas de Portugal.
Por esclarecer continua o acidente que vitimou uma jovem num exercício do Dia da Defesa. As autoridades afirmam que tudo leva a crer que a tragédia aconteceu por cedência do material.
Mas o que os portugueses precisam de saber é o que encerra este Dia da Defesa e para que serve concretamente.
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