O momento difícil que o País atravessa e também no particular instante da campanha eleitoral surpreendem milhares de portugueses.
Na recente manifestação da “Geração à Rasca” empunhou-se um cartaz sugerindo que os políticos recebam os salários a troco de recibo verde porque assim poderiam ser despedidos quando nós quiséssemos.
Ora não deixa de ser uma sugestão interessante, tão-só porque se corria o risco de deixarmos de ter políticos, pelo menos os mais mal habituados.
Também curioso foi o apontamento de reportagem feito por Fátima Campos Ferreira, do canal de televisão do Estado, ao lado do ainda primeiro-ministro dentro de um Audi a caminho da terra Natal dele, do nosso chefe de governo. O País ficou a saber que José Sócrates não conduz há seis anos e pudemos confirmar isso mesmo: é que o líder do Partido Socialista arrancou com o “travão de mão” actuado e nem a campainha interior do carro o fez parar.
E imagine-se que José Sócrates até confidenciou que gosta de conduzir.
Pois claro, começou a treinar não vá o diabo tecê-las e o resultado eleitoral atirá-lo para fora do governo e passar a ter o enorme aborrecimento de se conduzir a si próprio… Mas já agora de preferência num carrinho sem grandes sofisticações porque percebemos perfeitamente quanto o nosso primeiro-ministro se dá mal com o “choque tecnológico”.
Não deixou de ser extraordinário momento televisivo porque todos vimos a limitação do nosso chefe e o estigma servilista que graça em alguns dos profissionais da RTP. Impõe-se a todo o custo arranjar o maior tempo de antena possível.
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