Livrança - O documento que sempre detestei. |
Tenho presente, as “guerras” que tive (longe de ter sido o único) com alguns bancos e financeiras devido às exigências que faziam sempre que em nome de alguma empresa solicitei crédito. Independentemente da situação financeira e económica da empresa em questão e do facto de ser uma negociação entre duas entidades empresariais, havia sempre ou quase sempre por parte deles a exigência do aval dos sócios e muitas vezes até dos conjugues, algo que na minha opinião era inadmissível e abusivo.
A conversa, embora na maioria dos casos não a entendesse, porque para além de tudo o resto os números falavam por si, era sempre a mesma, o risco, o risco, o risco.
Se já na altura muitas vezes contra-argumentei dizendo que o risco de emprestarem dinheiro a alguma dessas empresas era o mesmo que essas empresas tinham ao fazerem depósitos nessas instituições, hoje com os números que são conhecidos do sector financeiro, milhões de euros de prejuízo em 2011, o nosso risco é consideravelmente maior. É por essa razão, que sempre que me telefonam de algum banco a oferecer os serviços eu pergunto sempre: os vossos accionistas ou administradores avalizam em nome pessoal os depósitos?
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