Millennium BCP lidera as percas
A semana terminou com a notícia menos esperada e pouco animadora para a economia portuguesa, sobretudo para as empresas que necessitam de crédito para conseguir aumentar a produção e obter novos canais de exportação. A banca portuguesa perdeu mais de mil e cem milhões de euros, precisamente 1,1 mil milhões, no exercício do ano passado.
O líder das percas foi o BCP com um recorde de 786 milhões de euros. Segue-se o BPI com 206 milhões de euros, e o Banco Espírito Santo com pouco mais de 160 milhões.
Mas o mais preocupante é que mais de 65% das percas do BCP – qualquer coisa como 584 milhões de euros – se ficam a dever à compra de títulos de divida pública grega, realizada no primeiro trimestre de 2011.
Aliás, uma operação que se diz ter acontecido por influência do então primeiro-ministro José Sócrates, e que poderá ter sido determinante na saída já anunciada de Santos Ferreira, actual presidente da instituição. Naturalmente que a administração do banco sabia das enormes dificuldades em que se encontrava a Grécia e que se preparava para entrar em período de incumprimento, um cenário do domínio público ainda em Março do ano passado.
De qualquer modo devemos recordar que no início do ano, muitos especialistas garantiam que banca portuguesa se encontrava sólida e resistia à crise sem grandes percas. Era mesmo um bom exemplo ao nível europeu e o seu prestígio inabalável.
É claro que agora perante os números, o discurso altera ligeiramente: contrapõem-se as percas com o aumento de capitais próprios. Cada um de nós fará a sua avaliação.
A semana terminou com a notícia menos esperada e pouco animadora para a economia portuguesa, sobretudo para as empresas que necessitam de crédito para conseguir aumentar a produção e obter novos canais de exportação. A banca portuguesa perdeu mais de mil e cem milhões de euros, precisamente 1,1 mil milhões, no exercício do ano passado.
O líder das percas foi o BCP com um recorde de 786 milhões de euros. Segue-se o BPI com 206 milhões de euros, e o Banco Espírito Santo com pouco mais de 160 milhões.
Mas o mais preocupante é que mais de 65% das percas do BCP – qualquer coisa como 584 milhões de euros – se ficam a dever à compra de títulos de divida pública grega, realizada no primeiro trimestre de 2011.
Aliás, uma operação que se diz ter acontecido por influência do então primeiro-ministro José Sócrates, e que poderá ter sido determinante na saída já anunciada de Santos Ferreira, actual presidente da instituição. Naturalmente que a administração do banco sabia das enormes dificuldades em que se encontrava a Grécia e que se preparava para entrar em período de incumprimento, um cenário do domínio público ainda em Março do ano passado.
De qualquer modo devemos recordar que no início do ano, muitos especialistas garantiam que banca portuguesa se encontrava sólida e resistia à crise sem grandes percas. Era mesmo um bom exemplo ao nível europeu e o seu prestígio inabalável.
É claro que agora perante os números, o discurso altera ligeiramente: contrapõem-se as percas com o aumento de capitais próprios. Cada um de nós fará a sua avaliação.
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