1.2.12

O sr. Jesus foi desagradável

Não é admissível que um funcionário do Benfica, ao serviço do clube, num espaço público, assuma atitudes de desrespeito para com terceiros. Menos aceitável é que o protagonista seja o treinador da equipa de futebol profissional e o faça em plena conferência de Imprensa. Jorge Jesus esteve mal e foi de uma arrogância extrema diante dos jornalistas, no final do jogo em Vila da Feira:
- Primeiro, ao não reconhecer os erros da arbitragem e a anulação de um golo completamente regular, legal, ao Feirense;
- Segundo, desmentir categoricamente que o Benfica estava a horas de contratar Yannic Djaló, afirmando que a comunicação social contratava para o Benfica jogadores novos quase todos os dias.

Ficamos sem perceber como vai agora 'descalçar a bota' perante os jornalistas que ofendeu. Como é que em menos de 24 horas, Djaló que não servia ao Benfica passou a fazer parte dos planos da equipa. Afinal de contas, também no futebol o momento é sobretudo político e de muito 'jogo de cintura'.
O Sr. Jorge de Jesus esquece que representa o Sport Lisboa e Benfica que é uma instituição de prestígio, respeitável e de dimensão internacional. Esquece que não é mais benfiquista que os outros e que deve consideração aos associados e simpatizantes do clube que colaboram activamente no pagamento da sua milionária remuneração mensal. Escapa-lhe o facto de que muitos benfiquistas não são necessariamente facciosos ao ponto de não verem os erros dos árbitros que prejudicam os adversários. Também não percebe que existem centenas de milhar de benfiquistas que não toleram pessoas mal-educadas a falar em nome da instituição, tanto mais que possuem a ‘chancela’ de utilidade pública.
Jorge Jesus tem sorte em não viver à época de presidentes como Dr. Borges Coutinho, Ferreira Queimado, Adolfo de Brito ou o Dr. António Catarino Duarte porque seria despedido à chegada a Lisboa... O treinador do Benfica bem que podia regressar à escola primária, aprender português e tomar umas chávenas de chá.

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