18.12.12

Neste Natal, sejamos dignos, sejamos humanos








Estar uns dias de férias permite maiores reflexões.
Depois de sabermos como muitos dos que dirigem os sectores financeiros, produtivos e as políticas dos países, regionais e mesmo globais – sempre muito preocupados com o ‘politicamente correcto’ - agem sem quaisquer escrúpulos, como podemos defender os sistemas? Pagar impostos? Aceitar a "educação", a "justiça", a "saúde", que se degradam na maioria dos países, em nome de cortes alegadamente destinados a um equilíbrio de contas e de um futuro sustentável?
As imagens que publico são cruéis, mas de forma insidiosa, também a nós, habitantes de países do "primeiro mundo", impõem uma sujeição quase abjecta em nome da prosperidade que chegará, sempre, no dia, mês ou ano que virá a seguir. Raramente sucede, a não ser em meia dúzia de países que se habituaram, há muito, a respeitar os seus concidadãos. Que transformaram dificuldades em oportunidades. Que transformaram desertos em hortas (Negev). Que não se cansam de redistribuir a riqueza e conceberam criar um tecto para a mesma, para a reciprocidade dos regimes contributivos dos vários sistemas ou subsistemas de apoio social e segurança social. Que continuam a fomentar, ainda que controladamente, a taxa de natalidade para criar efectivamente a sustentabilidade do futuro.
Neste Natal, sejamos dignos! Sejamos humanos!
A todos apenas se pede cinco minutos de reflexão... E um gesto de carinho para quem estiver ao nosso lado.

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