Estar uns dias de férias permite
maiores reflexões.
Depois de sabermos como muitos dos
que dirigem os sectores financeiros, produtivos e as políticas dos países,
regionais e mesmo globais – sempre muito preocupados com o ‘politicamente
correcto’ - agem sem quaisquer escrúpulos, como podemos defender os sistemas?
Pagar impostos? Aceitar a "educação", a "justiça", a
"saúde", que se degradam na maioria dos países, em nome de cortes
alegadamente destinados a um equilíbrio de contas e de um futuro sustentável?
As imagens que publico são cruéis, mas
de forma insidiosa, também a nós, habitantes de países do "primeiro mundo", impõem uma sujeição
quase abjecta em nome da prosperidade que chegará, sempre, no dia, mês ou ano
que virá a seguir. Raramente sucede, a não ser em meia dúzia de países que se
habituaram, há muito, a respeitar os seus concidadãos. Que transformaram dificuldades
em oportunidades. Que transformaram desertos em hortas (Negev). Que não se
cansam de redistribuir a riqueza e conceberam criar um tecto para a mesma, para
a reciprocidade dos regimes contributivos dos vários sistemas ou subsistemas de
apoio social e segurança social. Que continuam a fomentar, ainda que controladamente,
a taxa de natalidade para criar efectivamente a sustentabilidade do futuro.
Neste Natal, sejamos dignos! Sejamos
humanos!
A todos apenas se pede cinco minutos
de reflexão... E um gesto de carinho para quem estiver ao nosso lado.
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