Esta semana, fica-me na memória pela
quantidade de inverdades e discursos demagógicos que ouvi. Conforme a crise se
agudiza, ouvem-se mais histórias sem conteúdos que nos encaminhem para a
restauração da dignidade nacional.
Os discursos variam consoante a
doutrina de cada um.
Simplesmente, lamentável.
Em extremo, ouvimos o primeiro-ministro
Pedro Passos Coelho acabar por confessar a Judite de Sousa, diante das câmaras
da TVI, que Paulo Portas era a terceira figura do governo.
Todos sabem que Vítor Gaspar é o
número dois.
Já se percebeu que o tempo afasta os
dois partidos.
O debate do Orçamento Geral do Estado
aclarou as divergências que se adivinhavam desde o início do mandato, mas
sobretudo desde o passado mês de Setembro aquando do episódio da TSU, a
famigerada Taxa Social Única que se propôs aumentar aos trabalhadores por conta
de outrem e baixar às empresas. Então, Paulo Portas encontrava-se no Brasil.
Pedro Passos Coelho sucede a José
Sócrates.
Parafraseando uma afirmação que o meu
amigo Paulo Aido utilizou para definir o ex-primeiro ministro socialista, eu
diria que o líder social-democrata «tem uma relação incerta com a verdade e
intermitente com a realidade».
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